O SUPRAMENTAL A LIBERDADE
AutresDimensions
12/08/2017
"O
domínio da crença pertence à
personalidade".
"O
domínio do Si, da Unidade, do Coração, não tem o que fazer de qualquer crença".
Meu nome é IRMÃO K.
QUESTÕES DESTA MENSAGEM.
1-Pergunta: qual é a diferença entre interrogar-se e se questionar?
2
-Pergunta: quando uma pessoa atinge o Si, quanto ao
seu ambiente, pode reagir?
3
-Pergunta: poderia desenvolver sobre a humildade?
4
-Pergunta: qual é a relação entre Ilimitado e
Humildade?
5
- Pergunta: quando vivemos com alguém que recusa a
Luz, qual a atitude que devemos adotar?
6
- Pergunta: enquanto homem, não mais sentir desejo
sexual pela mulher, mas ver a mulher mais como uma mãe, como uma irmã, seria um
indicador de que vamos para o Si?
Irmãos e Irmãs, eu rendo Graças à sua Presença,
neste espaço.
Tenho a oportunidade, neste dia, para dar
continuidade a uma série de elementos que eu comuniquei, girando,
todos, ao redor da Liberdade e do Espírito.
Eu lhes expressei certo número de elementos
referindo-se,
primeiramente, ao Eixo ATRAÇÃO/VISÃO e, em seguida, elementos importantes para viver e compreender os problemas que ocorrem, atualmente, sobre esta Terra,
nesta
Dimensão.
Essas palavras que eu empreguei e explicitei são a
Liberdade, a Autonomia, o Conhecido e o Desconhecido.
Eu gostaria, hoje, não de
acrescentar elementos diferentes, mas, sobretudo de dialogar com vocês com
relação, justamente, ao que eu pude dizer sobre
essas palavras e situando-as
de novo, em
relação ao que lhes foi comunicado, aí também, desde pouco tempo, ou seja,
ontem, referindo-se à Unidade, ao Amor, à Luz, a fim de permitir-lhes, por
todos os enfoques possíveis, viver o que é para viver, para vocês e para cada
um, nesse momento, sobre esta Terra.
A penetração do Espírito ou do Supramental, sobre este mundo, está, como vocês o vivem, talvez, em sua fase final,
possibilitando, além de palavras e de conceitos, descobrir e viver a Liberdade,
a Autonomia.
Tornar-se
Livre, tornar-se Autônomo, viver o Si, a Unidade, o Amor e a
Luz, levando-os, pela Consciência e por suas vivências, a reposicionar-se (de maneira, por vezes, inédita) no desenrolar de sua vida
e da vida, de maneira geral.
Deste modo, então, em relação a essas palavras que
eu pronunciei e ao que eu expressei, nós iremos, então,
trocar, juntos, com relação a isso.
Isso será, para mim, a oportunidade de ajustar,
talvez,
alguns elementos que eu já dei referentes a tudo
isso.
Então, na Paz e na quietude, nós iremos, juntos,
avançar nesta troca que, eu espero, será, para vocês, proveitosa.
E, além das palavras que vocês irão pronunciar e que
eu irei pronunciar, poderá inscrever-se em um espaço comum de Comunhão,
permitindo-lhes, efetivamente, viver o que eu poderia denominar a Vibração da
Liberdade, a Vibração da Autonomia.
Fazendo-os sair do confinamento do Eixo ATRAÇÃO/VISÃO.
Permitindo-lhes, de algum modo, revelar a Luz na
Consciência, no corpo, a
fim de interrogar,
mais do que
questionar, vocês mesmos, sobre o sentido do que está prestes a se viver e
sobre o sentido e a finalidade do que está prestes a ser transformado na Consciência, em seus
corpos, em suas vidas e sobre este mundo.
Dessa maneira, todos juntos, nós devemos prestar
atenção ao que nós temos a nos dizer, uns e outros, sobre esse plano, através
do plano em que vocês estão e o nosso plano.
Possibilitando, certamente, a um número crescente de
Irmãos e de Irmãs encarnados, dar-se conta do que se vive,
a partir do momento em que a consciência dá
simplesmente um passo para sair do
seu condicionamento, dos seus limites.
Então, Irmãos e Irmãs, eu os convido a esta troca e
eu os escuto.
Pergunta:
qual
é a diferença entre interrogar-se e se questionar?
A
interrogação, interrogar-se a si mesmo, corresponde diretamente a
um elemento que é introduzido na Consciência ou no corpo, que é diferente do
que eu chamaria de costumeiro. Há, então, uma forma de novidade, um elemento
inédito, que virá modificar o equilíbrio da consciência habitual. Esta
interrogação abre as portas, não
do mental, mas, sim, da própria Consciência, porque a Consciência vai se interrogar, literalmente,
não para encontrar uma explicação,
mas para
viver, de maneira mais conveniente, com mais Intenção e Atenção, o que foi
proposto pela Luz.
Tomemos um exemplo simples (e eu recorro, no que me concerne, ao corpo): nós lhes falamos
(e, em particular, desde a intervenção de METATRON) da Porta posterior de CRISTO
Há, entre vocês, alguns tendo percepções físicas
correspondentes a essa Porta, sem,
no entanto, saber que
isso podia se chamar a “Porta posterior de CRISTO”,
ligada à Transparência.
Entretanto, sem mesmo ter a explicação (já que isso foi uma explicação),eles não tinham a percepção e podiam se interrogar
sobre o sentido do que era vivenciado, não no sentido tradicional, ação/reação,
mas, bem
mais, pelo que era trazido por esta sensação corporal e pelas modificações
inerentes do comportamento, ou da Consciência, daí resultantes.
Para a interrogação referente a um ponto percebido
ou a uma zona percebida, ao
nível do corpo,
a
consciência humana apercebe-se de que, antes mesmo de ter a explicação, e desde
que ela se interrogue sobre o sentido do que é vivenciado, isso não remete, necessariamente,
a
uma perturbação do corpo, mas está correlacionado, a essa facilmente, a certo
número de modificações da própria consciência.
O
questionamento remete ao mental e à ação/reação e,
portanto, a uma
causalidade inscrevendo-se no conhecido.
Ao passo que a interrogação vai bem além da resposta
apresentável ou apresentada, no conhecido, mas faz interrogar sobre um sentido
ligado, justamente, ao Desconhecido, tal como eu abordei.
Dessa maneira, questionar-se sobre
uma dor nas costas,
entre as omoplatas, irá remetê-los à possibilidade
de uma perturbação desse corpo
(artrose, má posição na cama,
má
movimentação, alteração pulmonar ou cardíaca)
Enquanto que a interrogação os faz considerar, quer vocês queiram ou não, uma origem não conhecida e não física, para, no entanto, uma
manifestação dita física.
A interrogação os remete a um sentido que está além do conhecido e que corresponde, muito exatamente,
à ação do
Supramental:
a ação,
como dizia UM AMIGO, do plano de la Città, na energia comum ou na energia vital
O sentido da
‘interrogação’ é profundamente diferente
do sentido do‘questionamento’, porque o questionamento recorre a uma resposta pela razão, pela lógica cartesiana.
A interrogação recorre a uma resposta ou, em todo caso,
a uma busca
de sentido,
escapando à
razão e escapando a um aspecto
lógico, cartesiano, mas tomando
sua origem, justamente, no Supramental.
Eis o que eu quero dizer com isto.
A
interrogação os remete ao Desconhecido.
O questionamento
os remete ao Conhecido
É por esse princípio mesmo que a Consciência se
transforma e que, como dizia e expressava UM AMIGO,
vocês poderão passar do eu ao Si.
Desde, digamos, um pouco mais de uma geração, a
passagem do ego ao Si ocorria de maneira
extremamente brutal,
por uma experiência particular que culminava em
uma reversão, súbita e abrupta,
da Consciência,
em um
momento perfeitamente reparável, denominado “abertura
do Coração” (qualquer que fosse o elemento causal), mas que resultava, em
última análise, em uma
revolução e em uma mudança da
Consciência, totalmente fulgurante.
Para vocês todos, e para a maioria de vocês que
estão aqui e que irão ler minhas palavras e que vivem processos de Consciência, vocês sabem, pertinentemente,
que, para
vivê-lo, a Consciência procede por toques sucessivos, e que esses toques
sucessivos realizam, de alguma forma, um mecanismo de Reversão
final de
Passagem da Porta Estreita, como isso foi dito, de maneira, muitas vezes,
progressiva e não brutal.
Isso está ligado ao modo de penetração da Luz.
No que se refere, por exemplo, aos Anciãos, tendo,
todos,
vivenciado a Unidade durante sua vida, o processo
foi abrupto.
Havia um antes e um depois.
E, para vocês todos que vivem, hoje, nesse tempo,
essas transformações,
vocês
sabem, pertinentemente, que, talvez, houve, em sua vida, um antes e um depois.
Mas que cada dia foi constituído de um antes e de um
depois, porque a penetração do Desconhecido se faz, em vocês, de maneira progressiva.
Isso realizou as Núpcias Celestes, isso realizou o
que foi denominado, ontem, a Fusão dos Éteres, ao nível do corpo, com uma
espécie de limiar de saturação permitindo o basculamento, se o podemos dizer,
final, da humanidade.
A diferença principal se situa, também, no próprio
sentido da Vibração e da própria energia.
Assim, no século passado, desde mais de uma geração (que isso tenha me referido, que isso se refira a UM AMIGO ou ao Mestre RAM, por exemplo),houve uma espécie de fulgurância que estava ligada a um movimento da energia, que eu
qualificaria de ‘ascendente’, ligada ao despertar da Kundalini que, de algum modo,
vem abrasar o Coração e realizar oDespertar do Coração.
As coisas são profundamente diferentes nos últimos trinta anos,
já que a
polaridade da energia não é mais uma energia ascendente (mesmo se ela se torna agora), mas é a Luz que, realmente, chegou até vocês.
Não havia, como dizer, brutalidade, nesta ação, já que ela foi cumulativa, progressiva, saturante, mas se estendendo, como vocês o veem, em um tempo
que, em última análise,
será
inferior a
30 anos, já que se estende, como isso foi dito, entre o mês de agosto de 1984 e o mês de julho de 2012 desse calendário.
Deste modo, então, este período de tempo permite
realizar uma descida da Luz, do
Supramental, por uma abordagem progressiva.
Fazendo com que o processo de iniciação da Luz, em
meio à consciência humana, ocorra em uma série de etapas e não mais de maneira fulgurante.
Como durante o Despertar da Kundalini, como isso foi
descrito por alguns mestres, ao longo dos séculos, tanto no Oriente como no
Ocidente (mesmo se a fraseologia não era a
mesma), mas reenviando ao mesmo
processo, brutal e instantâneo, do Despertar da
Kundalini.
Há, então, dois movimentos energéticos e
Vibratórios: um que é um movimento de
ascese pessoal, purificando
suficientemente o que é chamado de
ego e
permitindo o abrasamento da Kundalini.
Isso se referia a um número extremamente limitado de consciências humanas encarnadas.
Enquanto que hoje o processo, como vocês sabem, é
por vezes individual e coletivo.
E
é, então, progressivo: uma progressividade
estendendo-se até quase uma geração.
Eis o sentido, se vocês quiserem, da diferença que
pode existir entre o que era possível, desde mais de 30 anos, e o que se tornou possível, doravante, de maneira cada vez mais patente, de maneira cada
vez mais evidente (em todo caso, para aqueles de vocês que vivem
esses processos)
Obviamente, aquele que não é referido por esses
processos de transformação (mesmo
progressivos, no momento) pode
ser considerado como adormecido ou prisioneiro de um sistema de crenças,
de condicionamentos.
E nós não
temos que nos colocar a questão da liberdade de cada um de se liberar de suas
próprias crenças, de seus próprios condicionamentos.
Simplesmente, há, no
tempo antigo (se o podemos nomear assim), uma noção de rapidez,
alguma coisa que fulminava.
Enquanto que, muitas vezes, vocês lembram que
a
imersão da sua Consciência, hoje, na Luz,
ocorre por
um movimento ‘descendente’ e, agora, subindo.
Mas a iniciação não é passada por uma purificação do ego, depois por um acesso ao Coração, mas, bem mais,
por uma descida do que foi chamado de Supramental,
ou Espírito Santo, ou a Skakti que, pouco
a pouco,
perfurou a
bainha dos chakras e modificou, pouco
a pouco, progressivamente, a Consciência.
O objetivo é criar um mecanismo de aclimatação.
O mecanismo de aclimatação é essencial, a partir do
momento em que o processo não é mais individual, mas se refere, quer queiramos
ou não, a certo número de indivíduos e, então, ao que podemos chamar de
fenômeno coletivo ou global permitindo, de algum modo, como isso foi dito,
realizar uma propagação da Luz, passo a passo, de Consciência a Consciência,
pela própria Inteligência da Luz e porque, também, o número de seres humanos que ancoraram a Luz e que revelaram
a Luz e que desvendaram a Luz, possibilitou isso, de
maneira muito mais fácil,
e
permitindo limitar as consequências da irrupção total da Luz, em meio à consciência limitada,
e
em meio a um mundo que não conhece a Luz.
Eis o que eu posso dizer.
Pergunta:
quando
uma pessoa atinge o Si, quanto ao seu ambiente, pode reagir?
Meu Irmão, ela não pode apreendê-lo.
A circunvizinhança que não vive isso vai considerar
isso como uma pura loucura, como uma saída da realidade ordinária.
A comunicação irá se tornar,
necessariamente,
cada vez mais difícil, cada vez mais
tensa, entre aquele cuja consciência está centrada neste mundo e aquele cuja Consciência,
enquanto estando neste mundo, já não
é mais deste mundo.
Isso se traduz pelo que foi chamado (e que irá se traduzir de maneira cada vez mais
fulgurante e violenta) pelo que o bem amado SRI AUROBINDO chamou de
‘choque da humanidade’
O
choque da humanidade está,
naturalmente, ligado à revelação da Luz e à diferença de vivência de Luz entre
aqueles que integram a Luz (e
que aceitam os efeitos, que eu denominaria, hoje, de mutagênicos) e aqueles que recusam, na totalidade (porque é sua liberdade), a Luz
Tanto que, desde mais de uma geração, quando o
processo de Despertar do Coração se referia a um ser que se isolava do mundo ou que se tornava adepto ou discípulo, ele não estava incomodando,
porque esta pessoa não podia
transformar o mundo, de qualquer
maneira.
Hoje, não são vocês que transformam o mundo por qualquer vontade,mas, sim, pela propagação e pelo enxamear da Luz e pela ancoragem da Luz, em um número de Irmãos e de Irmãs cada vez mais
considerável (que causam dificuldade, para esses
seres)
Porque a
negação da Luz é possível até certo nível.
Mas chegará um momento em que a intensidade da presença da Luz (que isso seja em cada um, como no conjunto da
Terra) irá
provocar, de maneira formal, uma
separação total de duas humanidades.
Não é a Luz que cria a transformação e a separação,
obviamente,
mas o comportamento de
cada ser humano em relação à Luz:
em sua
aceitação ou em sua recusa da Luz.
Dessa maneira, então, o ambiente (que ele seja familiar,
profissional,
afetivo, social) vai
implicar, de qualquer modo, um
medo ou uma recusa,porque há, efetivamente,
uma
ameaça
A irrupção do Desconhecido é sempre um
perigo para aqueles que recusam o Desconhecido, para aqueles que recusam sair dos esquemas estabelecidos, do
conjunto de crenças.
Ora, vocês sabem
(por vivê-lo), para alguns de vocês, que
o desdobramento da Luz se traduz pelo desaparecimento
total de todas as crenças.
O ser humano se transforma de um ser de crenças e de submissões, em um ser de Liberdade, de Autonomia e que não tem
mais qualquer crença.
E, naturalmente, mais nenhuma crença, para aquele
que vive na crença,
representa
a ausência de ortodoxia e a ausência de
segurança.
E não há nada mais insuportável, para o ser humano, do que se sentir inseguro,
em todo
caso, enquanto ele não vivenciou a Luz.
Deste modo, então, nenhum ser humano pode apreender
o que acontece para aqueles que vivem o processo Vibratório, enquanto eles
mesmos não fizerem a experiência.
Então, é claro, eles vão usar uma linguagem que lhes é conhecida, em meio às suas
crenças.
Que eles chamem isso de posse e que a negação passe por uma forma de denúncia, que a
negação passe por uma
separação.
Mas
não é a Luz que separa.
Pelo contrário, é o conjunto de seres humanos que se desvia,
de qualquer
forma, no momento, da
Luz, porque isso representa, efetivamente (para
as diversas esferas de vida do ser humano), um
imenso perigo, já que o
ser humano que vive a Luz está totalmente
liberado de qualquer
condicionamento, de qualquer crença,
de qualquer passado e de qualquer futuro.
Assim, então, ele escapa à lógica da personalidade, ele escapa à lógica do conjunto de crenças da humanidade, quaisquer
que sejam.
O domínio da
crença pertence à personalidade.
O domínio do Si, da Unidade, do Coração, não tem o que fazer de qualquer crença.
Aliás, a Abertura do Coração se traduz pelo
desaparecimento, mais ou menos
brutal, mais ou menos progressivo, do conjunto das crenças, enquanto isso não é experimentado.
Porque o Coração dá acesso à Verdade, além de
qualquer questionamento (mesmo na
interrogação), já que
o
Espírito que é tocado compreende perfeitamente e vê,
mesmo se ele não pode exprimir a trama lógica, que o conjunto do que é confinante,
neste
mundo, representa,
em
última análise, um conjunto de medos que foram domesticados.
Dessa maneira, então, vocês não podem modificar o ambiente.
A partir do momento, aliás, em que vocês procuram modificar o ambiente,
vocês saem, instantaneamente, da Luz.
Porque a Luz é um estado de Ser.
Ela não
é a vontade de mudar o mundo, porque
uma vontade de mudar o mundo se inscreve, de maneira definitiva, em um sentido de melhoria do que quer que seja.
Ao passo que aquele que vive o Coração sabe, pertinentemente, que a Luz e o Coração não
são deste mundo e que nada há a melhorar na perfeição da
Consciência do Coração.
Não
pode mais existir projeção da Consciência, melhoria
ou busca, mesmo no sentido espiritual, já que o Espírito é encontrado.
Não
há, então, que aplicar qualquer receita ou qualquer Luz, sobre algo que rejeita
a Luz.
Pergunta:
poderia
desenvolver sobre a humildade?
Resumidamente, nós podemos dizer que existem duas
formas de humildade.
Uma
humildade mental (que está ligada a
princípios religiosos adotados) onde a humildade vai considerar,
por
um esforço de vontade,
tornar-se
humilde, silenciar, constrangendo a
vontade, o conjunto das manifestações ligadas às regras deste mundo (que elas se denominem, como vocês sabem, predação,
competição), para entrar em um modelo religioso ou em um modelo de crenças,
qualquer que seja.
E existe uma Humildade natural da Consciência que
descobre a Luz e vive a Luz e que, pouco a pouco,
por esta
efusão de Luz e esta realização de Luz, por toques sucessivos, vai fazer compreender as palavras de CRISTO para fazê-las viver diretamente: “vocês
não podem servir dois mestres ao mesmo tempo”, “vocês
não podem estar sobre este mundo, neste mundo e estar fora deste mundo”.
Vocês não
podem, ao mesmo tempo, reivindicar o eu e viver o Si.
Há, então, muito naturalmente (pela efusão do Supramental e pela transformação,
mais ou menos progressiva, da consciência), um desaparecimento total da noção do eu.
Não
como uma imposição, mas, sim,
como uma
evidência da Luz, onde enquanto existe uma apropriação (de
um corpo, de uma família, de um papel, de uma crença), e
bem, tão simplesmente, o ser não é Livre.
Abrir o Coração é tornar-se Livre, é não rejeitar quem quer que seja ou o que quer que seja, mas aceitar que cada um viva sua liberdade, mesmo se sua liberdade for oriunda,
diretamente, de suas
crenças e de seus confinamentos.
Assim, viver o Coração não é a vontade de transformar o mundo, ainda menos
a vontade de agir na ‘vontade
de bem’, como isso foi transmitido por alguns ensinamentos espirituais, que apenas são
ensinamentos espirituais da alma opondo-se,
na totalidade, à concretização do
Espírito, ou seja, à transformação deste mundo pela Luz.
Existe, em meio à personalidade, um desejo de aperfeiçoamento, mas que irá se exprimir
sempre através deste mundo e sempre através
da personalidade.
A
personalidade jamais irá permitir, por um conhecimento exterior, viver o Coração.
Apenas a partir do momento em que a personalidade se apaga,
realmente e
em consciência, a partir do momento em que vocês não jogam o jogo da predação, dos apegos, das
crenças e dos confinamentos, quaisquer
que sejam,
é que a Luz
do Coração, a Luz Vibral, pode, realmente, instalar-se.
E isso apenas se faz, efetivamente, por esta
Humildade que é a
compreensão de que vocês não
podem ser Luz,
neste
mundo, enquanto
estando sobre este mundo.
E que a Luz não
é deste mundo e que ela visa,
justamente,
fazê-los
sair deste mundo, por uma transmutação
deste mundo, por completo.
Não desejando transformá-lo,
mas se transformando,
vocês
mesmos,
pela ação
da Luz, ou seja, pela Porta da Humildade ou da UNIDADE (o que é a mesma coisa),
conduzindo à Simplicidade e à Passagem da Porta
Estreita
Deste modo, então, a verdadeira Humildade é, de algum modo,
a
conscientização de que a Verdade
não é deste mundo e de que vocês não podem encontrar qualquer verdade, mesmo
oculta, em
meio a este mundo, que lhes
permita encontrar a solução, de alguma forma, do que vocês são, neste mundo.
Por
mais que vocês conheçam todos
os mistérios deste mundo,
por mais que vocês conheçam o conjunto de suas vidas passadas,
por mais que vocês conheçam a verdadeira história deste mundo,
por mais que vocês conheçam o conjunto dos mecanismos e das engrenagens de todas as crenças e de todos os
condicionamentos, isso jamais irá
torná-los Livres.
A única coisa que os torna Livre é a Liberdade do
Espírito e, portanto, deixar
se estabelecer, em
si, o Si, ou seja,
o
Espírito.
Mas isso não
pode ocorrer, de forma alguma, por
uma busca exterior, e enquanto vocês estão submissos à crença de que explorando tal
domínio ou tal outro domínio, mesmo
oculto, mesmo esotérico, mesmo mágico, vocês jamais
poderão sair da Ilusão.
Enquanto vocês creem ser dependentes de um ser, vocês
não podem ser Livres, qualquer que seja este
ser
Enquanto vocês estão apegados,
vocês não
podem ser Livres.
Então, é claro, existem pilhas e inumeráveis ensinamentos que, de algum modo, procuraram dar-lhes os
mecanismos de funcionamentos psicológicos,
psico-espirituais, se o podemos chamá-los assim, de compreensão dos
mecanismos invisíveis.
Mas
a compreensão jamais irá lhes dar acesso ao Espírito, enquanto não houver Humildade.
E a Humildade é, justamente, como isso foi dito em
várias ocasiões, Abandonar-se à Luz.
Mas enquanto o
eu, a personalidade, quiser se apropriar da
Luz para obter uma vantagem
qualquer, ela não poderá viver a Luz.
É isso que vocês estão prestes a viver, por pequenos toques, mais ou menos pronunciados, que os coloca frente às
suas escolhas e que os coloca frente à compreensão dos
mecanismos, por sua vivência direta, do que é o Coração e do que ele não é.
O ser humano sempre teve tendência,
quando ele
está confinado, a recriar regras, ainda mais
confinantes,
para ele próprio se sentir seguro já que a personalidade,
é claro, é construída sobre a falta, sobre o medo, sobre o efêmero.
Esta personalidade vai sempre buscar elementos de segurança, que isso seja em um casal, em um
trabalho, no dinheiro, em tudo o que faz a vida, sobre este mundo de predação e de competição.
Mas o CRISTO lhes
disse: “meu Reino não é deste mundo”
E vocês não
podem descobrir o Reino do
Espírito, de qualquer maneira e de qualquer
modo, enquanto vocês aderem a este mundo.
O que não quer dizer sair deste mundo,
mas, sim,
mudar a própria Vibração da Consciência, não por um desejo,
mas, bem mais, por um Abandono e uma Renúncia.
Isso corresponde, também, ao que disse o CRISTO (a
Passagem da Porta Estreita):
“ninguém poderá penetrar o Reino dos
Céus se não se tornar de novo
como uma criança”
E uma criança, a priori,
no caso
ideal, não tem qualquer crença senão aquela do instante
presente.
4
- Pergunta: qual é a relação entre Ilimitado e Humildade?
O Ilimitado não
pode ser apreendido enquanto
não existe Humildade
Enquanto há a necessidade de explicar, de questionar,
enquanto há
uma necessidade de
apropriação ou de compreensão,
é apenas
a personalidade que se exprime
A
personalidade é condicionada e limitada.
Ela
não pode, então, de qualquer modo e de qualquer maneira, conhecer e viver o Ilimitado.
Apenas
no fim do limitado que o Ilimitado pode ser
vivido.
O Ilimitado corresponde, do mesmo modo, à Unidade e,
do
mesmo modo,
à
Humildade.
O Ilimitado é
não mais ser tributário de um corpo.
Como lhes disseram muitos Seres despertos (ao nível do Coração): eles
não são esse corpo e, no
entanto, eles habitam esse corpo.
Esse corpo é um Templo.
Mas o Templo nada
é se ele
estiver vazio.
Enquanto vocês
se identificam a este corpo, enquanto vocês
se identificam a esta pessoa, a este papel, qualquer que seja, vocês estão na limitação e no limitado.
O Ilimitado é o Coração.
E vocês não podem viver o Coração sem passar pela
Porta Estreita.
A
personalidade, através
dos seus jogos, denominados mental e emocional, vai muito exatamente fazê-los
crer o inverso.
E é aí que reside o conjunto dos ensinamentos que vocês chamam de espirituais.
Durante minha última encarnação, eu me elevei braviamente,
porque não existe qualquer mestre, qualquer que seja, que seja capaz de abrir-lhes o Coração.
Há, então, nesse nível, mesmo se isso jamais foi
dito, uma necessidade de controlar e de
submeter, por aquele
que exerceria esta autoridade, dita espiritual, outro ser humano.
Vocês não
podem dar a Liberdade
a alguém.
A Liberdade se cria, em si, justamente, pelo acesso ao Ilimitado.
Mas, para isso, é preciso renunciar ao limitado.
Isso de que falo é bem um mecanismo de Consciência,
de onde vão resultar uma série de
comportamentos, uma série de observações, uma série
de interrogações, levando a viver o Ilimitado.
O Ilimitado não depende de qualquer condicionamento,
nem de qualquer
localização, espacial ou temporal.
O próprio do limitado é estar localizado em um corpo, em uma vida, em uma memória.
O Ilimitado não
pode ser de forma alguma limitado,
justamente,
pelo que limita a encarnação.
O Espírito, o Si, não tem que ser criado,
já que ele
existe de toda eternidade.
Ele
é independente de todo tempo e de toda localização.
Jamais
a personalidade, quaisquer que sejam seus esforços, pode realizar o Si.
É apenas, justamente, no momento específico em que o Si se revela, que o eu vai se apagar.
Mas,
em nenhum momento, o
eu pode pressionar a Luz,
mesmo se, para isso, vocês falem a língua dos Anjos.
Como
diria, eu creio, São Paulo:
vocês podem conhecer todos os mistérios
do Universo,
isso não significa, no entanto,
que vocês viverão o Coração.
Porque as leis do Espírito, eu repito, não são as leis deste mundo.
O
abuso de confiança, se o podemos dizer, foi
crer que as leis do Espírito eram as leis do corpo ou as leis da alma.
Não
há qualquer sobreposição possível entre as duas.
Nenhuma analogia é possível entre as duas.
5
- Pergunta: quando vivemos com alguém que recusa a Luz, qual a atitude que devemos
adotar?
Querido Irmão, isso poderia dizer que faz parte do
seu desafio.
Não
há resposta uniforme.
Não
há resposta global a esse processo, porque cada situação e
cada relação são diferentes.
Mas é evidente, como eu disse,
que, cada
vez mais, a oposição irá se tornar total e cada vez mais frontal, com
aquele que recusa a Luz.
O paradoxo sendo que aquele que vive a Luz não
pode se opor, porque, senão, ele
recai na Dualidade.
Ele apenas pode Irradiar e Ser.
Então, é claro, isso irá se traduzir, inevitavelmente,
por algumas transformações das
relações
Mas isso se fará, não por uma vontade pessoal, mas, sim,
pela própria Inteligência da Luz.
Dessa maneira, então, se a antinomia e a oposição forem bastante
importantes, a Luz, na condição de que vocês deixem-na agir, virá
transformar, de maneira por vezes considerável, uma determinada relação.
Não
são vocês que agem, não são vocês que decidem, mas é a evidência da própria Luz que vai criar o que deve ser
criado, para que cada um possa
viver sua Liberdade.
Sua liberdade limitada ou sua Liberdade Ilimitada.
É
preciso, naquele momento, colocar-se as questões corretas: por que vocês estão nesta situação?
Mas esta questão não deve girar constantemente no mental como um problema de decisão quanto ao que vocês têm que fazer nesta relação, mas, bem mais, aí também, aquiescer à Luz, não reagir,
mas se
fortalecer no Ser.
Se vocês se fortalecem no Ser, pelo Abandono e pela Renúncia, vocês irão constatar
que o que era difícil tornar-se cada vez mais fácil, para um como para o
outro.
Lembrem-se: quando
vocês morrem, vocês não levam seus filhos, vocês não levam seu dinheiro, vocês
não levam seu cônjuge.
Vocês
nada levam.
Por que isso deveria ser de outra forma no desdobramento coletivo da
Luz?
Cabe
a vocês colocar a questão, a única questão:
o
que, em vocês, os impede, devido ao que vocês vivem, não de pôr fim, mas, sim, de deixar a Luz
agir para trabalhar no sentido de sua própria Inteligência, mais do que decidir
como se comportar?
Aí está, para vocês, o que eu nomeei o desafio a
conscientizar.
Porque a Inteligência da Luz (que
isso seja não importa qual situação, não importa qual relação) tem apenas um objetivo:
simplificar a Consciência e a vida para vocês,
mesmo se isso lhes pareça árduo, complicado, difícil.
Isso apenas parece
árduo, difícil e complicado para o olho da consciência limitada e fragmentada, ou seja, para a
consciência da personalidade.
Desde que vocês aceitam remeter-se à Inteligência da Luz,
vocês irão
constatar, por
vocês mesmos, que as coisas vão ao
sentido do Abandono à Luz, da facilidade,
da Fluidez e da lei da Graça, da lei da Atração (e não mais segundo o princípio da Dualidade, isto é, da ação
/reação)
Na realidade, as situações, os seres,
mesmo nas
relações as mais próximas, apenas estão aí para fazê-los, de algum modo, compreender e viver o que é a ação/reação, a fim de não
mais ser submetido à ação/reação e entrar na ação da Graça,
ou seja,
Abandonar os jogos da personalidade (seja em uma relação afetiva, social,
profissional,
ou em qualquer tipo de relação ou de interação)
Lembrem-se: independentemente do que vocês vivem,
passar do limitado ao Ilimitado,
passar do
eu ao Si, da consciência fragmentada à Consciência Ilimitada, não pode se realizar, plenamente, enquanto vocês têm a impressão, ou a vontade, de
agir contra alguma coisa.
Como isso foi dito, vocês estão, nesse momento, muito exatamente no lugar que deve ser o seu para viver o fim de todo lugar, isto é, o fim de toda fragmentação.
Alguns são crianças, outros são idosos.
Alguns são aposentados, outros estão à procura de
emprego.
Alguns dentre vocês estão sozinhos, outro vivem em
casal.
O conjunto das circunstâncias da sua vida,
e, então,
da sua personalidade, está aí apenas para interrogarem-se sobre o que vocês estão prestes a viver.
Não
para ali se voltar, incansavelmente, na ação / reação,
mas, sim,
como eu disse, como um desafio a solucionar.
Esse desafio não exigindo uma razão, mas, sim, um Abandono à Luz.
Porque a Luz, como isso foi dito,
será
sempre, e de muito longe, superior
à personalidade, superior em Inteligência, superior em Evidência e
superior em Alegria.
6
- Pergunta: enquanto homem, não mais sentir desejo sexual pela mulher, mas ver a
mulher mais como uma mãe, como uma irmã, seria um indicador de que vamos para o
Si?
É evidente, qualquer que seja a idade, que a partir
do momento em que os princípios
de Atração e de Visão são transcendidos, não
pode existir a menor busca de complementariedade no exterior de si.
Isso não contradiz a noção de casal.
Mas a relação de casal se torna profundamente diferente
porque ela
não tem mais como base uma busca de segurança, ela não
mais necessita exprimir-se de modo sexual, ela não
mais necessita exprimir-se através dos jogos de sedução ou através de suposições arriscadas,
como isso foi chamado, ao nível das leis da alma, de ‘chamas
gêmeas’ ou de ‘almas
irmãs’ (que apenas existem no fantasmagórico de alguns
seres que são viciados em concepções que eu chamaria de Luciferianas)
Já que o Espírito é totalmente por si só,
já que ele
contém todos os outros, por que haveria necessidade de esperar uma complementariedade
ligada a um sexo oposto?
Obviamente, vocês
não podem forçar o corpo de desejo.
E, como eu o expressei, a um dado momento, gradualmente e à medida da penetração da Luz (bem além das Coroas Radiantes, como é o caso
atualmente,
pela
Fusão dos Éteres), é evidente que o homem, no
sentido o mais nobre, não terá absolutamente mais necessidade de buscar o
que quer que seja no exterior de si.
Será o mesmo para a mulher.
Nas Dimensões
Unificadas (e mesmo no que é chamado de 3ª Dimensão Unificada, que não é
mais falsificada), a sexualidade não
existe, a família não existe, a necessidade de comer não existe.
As circunstâncias de vida, mesmo nos Mundos em
carbono, ditos Unificados,
não têm estritamente nada a ver com
este mundo.
Este mundo é um mundo falsificado pelo Eixo ATRAÇÃO/VISÃO, onde o conjunto
desta matriz apenas se mantém pela existência do que é chamado
de corpo de desejo.
Deste modo, a relação homem-mulher, com base em um sentimento de ausência de completitude (mesmo a mais harmoniosa), apenas traduz a ação da personalidade.
Não
há, no entanto, absolutamente que buscar uma solidão,
qualquer
que seja.
Mas, simplesmente, o homem ou a mulher que vive a Unidade não pode exprimir as mesmas necessidades,
nem os
mesmos desejos, daquele que vive
na
personalidade.
Não
há mais casal, no sentido em que vocês
vivenciaram neste mundo.
Há
uma amizade, há um
companheirismo, há uma relação de reciprocidade na Liberdade total
de um e de outro.
Isso é especialmente verdadeiro nos casais.
Enquanto vocês quiserem forçar o outro a fazer alguma coisa,
vocês retiram a Liberdade dele e, portanto, vocês não podem viver a Unidade.
Isso não
é algo, aí também,
para adotar como regra,
mas algo que deve se estabelecer na evidência da Vibração e na evidência do Coração e na evidência
da Unidade.
Evidentemente, há interrogação porque, para
a
personalidade, desde que o
desejo desaparece (que ele seja de
comer porque alguns não têm mais necessidade de comer, que ele seja ligado às
necessidades sexuais),
é claro, a ausência de desejo remete ao medo: medo
do abandono, medo da falta, em relação ao outro.
Como é que o Espírito (que
é perfeito) e o Coração (que está
Aberto) poderiam
conceber uma falta do que quer que seja?
Isso não
é uma privação e não deve resultar de uma privação, ligada
à vontade, mas, sim,
estabelecer-se como um estado de fato, em ressonância com a instalação da Luz.
Todos vocês vivem coisas semelhantes, sem, no
entanto, falar exclusivamente da esfera sexual
O conjunto dos desejos ligado
ao Eixo ATRAÇÃO/
VISÃO
(que mantém este mundo e esta Ilusão)
desaparece, necessariamente, desde
que a Porta Estreita começa a ser atravessada,
desde o momento em que a Transparência começa a aparecer em sua vida.
Como poderia ser de outra forma?
Vocês não podem ter
frenesi e viver a
Unidade.
Isso
desaparece, muito
naturalmente, do campo da sua Consciência.
Vocês não
podem ter uma avidez, qualquer que seja, e
manifestar a Unidade.
Eu os lembro de que a Unidade, o Coração, o Si, é doação total, Transparência total e restituição.
Dessa maneira, então, é perfeitamente lógico e usual que o
conjunto dos afetos, ligado ao corpo de desejo, modifica-se, de maneira
extremamente importante, quanto mais o tempo que lhes é disponível sobre esta
Terra transcorrer.
Para dar um exemplo: imaginemos um casal em que os
dois vivem o Fogo do Coração e que persistiria em estabelecer, ou a querer
estabelecer, um desejo sexual.
Eles teriam que constatar, rapidamente,
que há uma
forma de incompatibilidade,
pelo
aquecimento Interior extremo,
porque
não se pode mais,
vivendo o
Fogo do Coração,
fazer
nascer o fogo do desejo.
Porque, naquele momento, há uma dissimulação da Luz
e o Fogo do Espírito é muito mais aquecedor, eu diria, do que o fogo da personalidade.
Resultaria, então, em um mecanismo chamado de inflamação,
tanto ao
nível dos centros inferiores, como (isso
seria ainda mais perigoso) ao nível do chakra do Coração, podendo levar a
processos extremamente lamentáveis.
Agora, mais uma vez, vocês nada têm a restringir e nada a forçar.
Aí aonde vai se colocar o problema é quando um dos dois está
mais adiantado em relação ao outro.
Mas isso é lógico, isso corresponde à ação direta, não
de sua vontade, mas da Luz.
Eu os lembro de que ao nível das leis matriciais do confinamento, o principal obstáculo ao
Espírito foi chamado de lei
de karma.
Já que vocês estabelecem laços, através das ações e das reações que existem desde
uma eternidade, fazendo-os crer que
vocês irão reparar alguma coisa (através do estabelecimento de uma relação) ou pagar alguma coisa (em relação a uma ação cometida em um tempo remoto
ou antigo).
Acontece que os seres que vocês estimam, hoje (marido,
mulher,
filho, pai), são,
muito
exatamente, os seres com quem vocês tiveram os
piores problemas, nas vidas passadas, mesmo se, hoje, a relação lhes pareça a mais
harmoniosa.
Mesmo se isso
lhes pareça inconcebível, nos Reinos Unificados, nos Mundos Unificados, a noção de família (tal
como ela é compreendida e vivenciada neste mundo),
os
laços de sangue, não podem existir.
É o mesmo para os
laços da carne, já que o
Ilimitado não pode ser constrangido pelo que quer que seja
pertencente a este mundo e a este corpo de
desejo.
Tudo
é em função do seu ponto de vista:
aquele da personalidade ou aquele do Coração.
Assim mesmo, as noções que foram aceitas pela
totalidade dos seres humanos (quaisquer
que sejam sua religião e sua consciência), como a noção de
sobrevivência ou de perpetuação da
espécie, é apenas a
habilidade de algumas consciências,
que os confinaram, para perpetuar o próprio confinamento.
E isso é chamado de vida,
de procriação,
que não tem
absolutamente qualquer existência nos Mundos Unificados.
O problema da consciência humana confinada é que ela é persuadida de que ela vai recriar as mesmas regras e as mesmas vidas, nos Mundos Unificados: o
que é impossível.
Isso participa do que nós abordamos entre o
conhecido e o Desconhecido.
Enquanto
suas convicções, espirituais,
do Espírito,
resultam simplesmente da sua experiência, em meio a este mundo, vocês não podem viver a Unidade.
Nós
não temos mais perguntas, nós lhes agradecemos.
Irmãos e Irmãs humanos encarnados nesse corpo, eu rendo Graças à nossa troca e eu peço para honrar
a presença de nossa Graça conjunta.
Eu lhes digo, então, até uma próxima troca.
... Efusão Vibratória ...
Tradução e Divulgação: Zulma Peixinho
Mensagem
do Venerável IRMÃO K no site francês:
27
de novembro de 2011
(Publicado
em 28 de novembro de 2011)
http://semeadorestrelas.blogspot.com/2011/12/irmao-k.html
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