terça-feira, 3 de outubro de 2017

AS 10 VERDADES QUE DESCOBRI SOBRE AUTO-ESTIMA terça-feira, 26 de setembro de 2017

AS 10 VERDADES QUE DESCOBRI SOBRE AUTO-ESTIMA
terça-feira, 26 de setembro de 2017
Um dia, conversando com uma amiga em um bar, ela me fez a seguinte pergunta:
"como você consegue ser tão confiante?"
Eu ri, pois até aquele momento não me achava nenhum pouco confiante.
E ela continuou: - "olha, faz tempo que tenho reparado.
Em todo lugar que vamos a maioria das mulheres é muito mais nova que você. E muitos homens nem olham para elas.
Olham para você."
E então veio aquela famosa pergunta: -
"Você tem mel?"
E novamente eu ri da situação, pois isto jamais ocorreria há uns anos atrás,
quando eu estava casada.
Você deve estar se perguntando agora: - será que ela vai falar que o problema da auto-estima é o relacionamento?
Não, bem longe disso.
Conheço mulheres lindas e bem resolvidas, casadas, com a auto-estima lá em cima.
Vou contar o que aconteceu comigo:
Não foi meu ex-marido, não foi o casamento, fui eu.
Eu que me entreguei à rotina, à preguiça, ao descaso comigo e posso apostar que estava em depressão e nem sabia.
Aos poucos fui deixando de fazer o que eu gostava, me entregando à cansativa rotina de um relacionamento de mais de uma década.
E ele também.
Não nos reinventamos, não nos desafiamos, simplesmente aceitamos e fomos nos adaptando um ao outro.
Ele era mais caseiro.
Eu sempre gostei de sair, viajar, dançar, tomar minha cervejinha e conversar com os amigos.
Faltava dinheiro para sair, dançar se restringia ao espaço da minha casa, eu sozinha com minhas músicas.
A cerveja rolava de vez em quando também em casa e os amigos que não iam a nossa casa quando a gente convidava acabaram se afastando.
Por outro lado, ele também tinha suas preferências antes do casamento.
Mas tornou-se mais fechado, mais caseiro, parou de fazer exercícios, também deixou de fazer o que gostava.
Uma jogada de poker aqui ou ali o relaxavam.
Eu reclamava pelo fato de termos um bebê e ele usar os sábados para jogar.
Pedi que mudasse o dia para nos adaptarmos.
Ele não me impedia de sair jantar fora com minhas amigas casadas, mas sinalizava reprovação.
Para evitar brigas desnecessárias, fomos nos fechando para o mundo.
Ficamos no nosso mundinho medíocre em que nem o lar era doce.
Cada um em um canto, fazendo o que gostava em casa, isolados do mundo e um do outro.
Eu sentia que tinha um mundo lá fora me chamando, que eu precisava descobrir, conhecer, mas não o via me acompanhando nisso.
Meu caminho teria que ser sozinha.
Ele não queria o mesmo que eu.
Na verdade nem sabia o que ele queria.
Não perguntei.
Ele também não me contou.
Fui espiar o mundo.
Fim do relacionamento.
Agora vamos voltar ao início de tudo isso aqui.
À pergunta da minha amiga.
Depois de muitos tropeços, algumas experiências na bagagem, pude aprender algumas coisas sobre mim que podem ajudar outras mulheres a aumentar sua auto-estima ou evitar que deixem de lado sua essência para viverem uma rotina sem sentido e cansativa.
Aqui estão minhas descobertas:
1 – Evite comparações
Para mim, o que define auto-estima é a diferença do tempo em que você passa prestando atenção nos outros e o tempo que você passa prestando atenção em você.
Se você presta mais atenção em você, no que você quer, em quem você é, nos seus desejos, seus objetivos, suas necessidades, no que você precisa melhorar, com certeza você já está com uma auto-estima maior do que outras mulheres que comparam seus relacionamentos, suas roupas, sua beleza, seus bens materiais ou o sucesso na profissão.
O momento do bar do qual minha amiga falou explica exatamente esta questão.
Decidi parar de me comparar.
Desenvolvi uma técnica própria em que não conseguia nem enxergar as mulheres de um bar.
Só os homens.
Não que eu quisesse nada com eles.
Mas não perdia meu tempo dizendo que eu estava gorda, falando das meninas bonitas que estavam ali, das roupas que eu queria poder usar...eu simplesmente aproveitava a boa música, me permitia conversar com as pessoas, mulheres ou homens, e não me comparava com ninguém.
2 – Sorria com verdade
Quando sorrimos, nos tornamos, além de simpáticas, pessoas magnéticas.
Quem não quer estar perto de alguém que sorri, que parece feliz apesar do mundo estar desabando?
Eu tenho uma cara carrancuda por natureza e posso passar de sem graça a linda em 1 minuto só por causa do meu sorriso.
É claro que seus dentes precisam estar bonitos e saudáveis, mas o sorriso espontâneo é o que nos torna mais bonitas e confiantes.
Mas sorrir somente para o self não vale.
Experimente conversar sorrindo, caminhar sorrindo, cumprimentar sorrindo.
Você vai notar a diferença.
Isto passa uma imagem de alguém seguro de si, alguém agradável de se estar perto.
3 – Faça mais do que te faz bem (tenha reservas)
Para sorrir você precisa ter motivos não é mesmo?
Pare e pense em quantas vezes você já se pegou falando uma dessas frases:
“um dia eu quero fazer isso”, “tenho vontade de fazer aquilo”, “queria fazer esta ou aquela outra coisa”, “quando eu fazia isso eu era feliz”... 
O que te impede de fazer agora coisas que você tem vontade ou de voltar a fazer coisas que te faziam bem?
Tenha sempre mais do que você gosta.
Se eu tenho de sobra, se eu tenho abundância, eu gero uma reserva positiva de energia.
Se você for casada, não confunda aquela velha frase:
“num relacionamento, ambos devem ceder..”
Isto é, em parte, verdade.
Mas não na totalidade.
Você não pode ceder parando de fazer coisas que te fazem bem.
Desde que elas não estejam desrespeitando o seu relacionamento, tudo bem você fazer o que você gosta.
Para descobrir isso, faça a seguinte reflexão: “se eu fizer isso, vou prejudicar alguém?”
Se a resposta for sim, pense se de fato vai prejudicar a outra pessoa ou se apenas vai causar ciúmes ou desconforto.
O ciúmes ou a insegurança do outro não é um problema seu.
Desde que você não seja uma pessoa infiel ou de falsa moral, o problema é dele e não seu.
4 – Desafie-se
Diariamente, proponha-se a cumprir pequenas metas.
E cumpra!
A cada passo dado, você vai aumentando a confiança em si e acreditando na sua capacidade de realizar.
5 – Identifique suas qualidades
Não espere reconhecimento.
Se ele vier, ótimo, é um plus.
Mas não dependa dos outros para perceber suas vitórias.
Aprenda a se enxergar, a reconhecer os seus sucessos, suas qualidades,
melhore o que precisa e use as suas qualidades a seu favor.
6 – Evite a auto-crítica
Permita-se errar.
Entenda que o erro faz parte e reconheça que foi importante para te ensinar novos caminhos ou novas ferramentas.
Grandes sucessos antecedem várias tentativas de fracasso.
A culpa, o sentimento de impotência, de negatividade em relação a algo que você fez de errado, só te paralisam.
Se você reconhecer que o erro faz parte e que acontece para que você aprenda onde deve melhorar, você vai aumentar a sua tolerância à frustração.
7 – Não tenha medo da mudança
A melhor sensação do mundo é mudar e ver que o resultado foi positivo.
A mudança sempre dá um pouquinho de frio na barriga, pois faz você sair da zona de conforto e ir para uma zona incerta.
Mas encare esta zona incerta como um desafio e perceba que a mudança sempre aparece para transformar o que não está bom.
8 – Doe-se
Por mais que pareça o contrário, a sensação de doar seus talentos ou de ajudar quem precisa é uma sensação de dever cumprido, de realização.
Não cobre de volta, simplesmente ajude, divida o que você tem de bom,
multiplique conhecimento, ensine a pescar.
Martin Seligman, um dos idealizadores da Psicologia Positiva, fala sobre pesquisas que confirmam que a filantropia traz mais felicidade que momentos de diversão.
9 – Identifique Os Pensamentos ou Crenças Irracionais
Nossa mente é especializada em buscar todas as situações em que geramos resultados negativos ou fizemos algo de forma errada.
Quanto mais pensamos nestes fatores, mais contribuímos para a construção de crenças do tipo: “eu não posso”, “não consigo”, não sou capaz”.
Um evento ou outro ocorrido em nossas vidas que não deu certo, uma palavra que nos foi dita reforçando nosso fracasso, criam em nossa mente inconsciente, afirmações equivocadas sobre nós mesmos.
Por pior que tenha sido uma situação, você não é aquilo.
Não se rotule.
Identifique tudo o que te paralisa.
Daí reconhecerá seus medos. Procure transformar as crenças negativas em positivas para que sua mente entenda que aquilo não diz a verdade sobre você.
10 – Aprenda a Dizer Não
Não deixe que outra pessoa invada seu espaço.
Aprenda a identificar se o que está fazendo não é somente para agradar o outro.
Não faça coisas que não quer simplesmente porque acha que aquilo vai te tornar uma pessoa melhor aos olhos dos outros, faça porque quer se tornar alguém melhor pra você mesmo.
Parti da minha experiência pessoal para mostrar a vocês um dos vários caminhos que existem para você melhorar a sua autoestima e se tornar uma mulher segura de si.
O recado que quero deixar pra vocês é que não importa como, cada uma tem um caminho.
Existem várias soluções para um mesmo problema.
Mas as minhas descobertas funcionaram comigo.
Podem funcionar com você também.
E se você utilizar uma ou duas delas já estarei feliz por ter te ajudado.
Você pode, assim como eu fiz, mudar o rumo das coisas!
Espero que minhas descobertas possam te ajudar de alguma forma a aumentar a sua autoestima e a sua confiança em si mesma.
Neste mês escreverei artigos aprofundando cada tópico citado no texto.
Se tem algum tópico que gostaria de saber um pouco mais, deixe seu comentário no final do artigo.
Se gostou, curta e compartilhe para ajudar outras mulheres que você conhece!
http://terceiromilenioxplanetaterra.blogspot.com.br/2017/09/as-10-verdades-que-descobri-sobre-auto.html

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