segunda-feira, 6 de novembro
de 2017
“Visto que as forças têm de descer a fim de continuar fazendo, fazendo e
fazendo o trabalho alquímico, temos de elevar a serpente do corpo físico, do
corpo vital, do corpo astral, do corpo mental e do corpo causal a fim de
realizarmos a estrela microcósmica: os cinco corpos, as cinco serpentes, as cinco
iniciações dos mistérios maiores”.
O pentagrama representa o
Salvador do Mundo, o Verbo de Deus feito carne. Isso nos lembra do Evangelho de
João, quando ele se referia ao mundo de
Deus, dizendo: “No
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que
foi feito se fez. A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens.
A luz resplandece nas trevas e as trevas não prevalecem contra ela.”
– João 1:1-5
Sempre falamos sobre esses
belos versos de João, uma vez que estamos seguidamente pontuando que o Senhor
Cristo, no Livro da Revelação disse:
“Eu (Eheieh – Kether – o Yod) Sou o Alfa e o Ômega (IAO) o início e o
fim”.
O Pentagrama é um símbolo que nós, gnósticos,
usamos a fim de nos protegermos das forças negativas.
Existem diversos símbolos que hoje
explicaremos em resumo por que implica em muitas coisas.
Figura 1
Tetragrammaton
E
uma vez que o Pentagrama, a Estrela Microcósmica, é a Palavra de Deus feito
carne, as palavras escritas nele estão relacionadas com diferentes alfabetos.
Comecemos
com a palavra escrita ao seu redor que diz “Tetragrammaton”
Conforme
vemos, Tetragrammaton está escrita com letras latinas; de nenhuma forma é uma palavra grega,
que significa “as quatro letras nominativas
de Deus”, que na cabala, em hebraico, é soletrada Iod-Hei-Vav-Hei (יהוה).
Estas
quatro letras estão escritas no braço direito do pentagrama.
No braço
esquerdo está escrito “Adam” com as letras hebraicas Aleph-Daleth-Mem-final.
Figura 2
No alfabeto hebraico há dois Mems: um Mem aberto que é escrito no início ou meio de uma palavra, e um Mem
fechado para o final da palavra.
Mem-final é fechado simbolizando um útero fechado.
Um Mem aberto simboliza um útero aberto;
Figura 3
O Mem-final de “Adam” tem sido escrito de diferentes formas; por
exemplo, observemos o pentagrama de Eliphas Levi, que mostra
em detalhes sobre isso:
Figura 4
Quando
vemos a imagem do pentagrama neste livro, observamos que a letra Mem-final é um
tipo de “mão fechada”.
Após ter
sido recopiado inúmeras vezes, o símbolo ficou distorcido.
Assim,
algumas pessoas agora pensam que o Mem-final é uma letra Nun seguida pela letra
Iod, que em vez de Adam significaria Adonai (Aleph-Daleth-Nun-Iod).
Porém, isso
é um engano causado pela pouca legibilidade do Mem-final no pentagrama
desenhado por Eliphas Levi.
Assim,
a palavra hebraica no braço esquerdo não é Adonai, mas Adam, por que o
pentagrama representa o homem andrógino feito à imagem de Deus,
chamado o Adam Solus ou Adam-Iod-Havah, que é o Microcosmos representado pelos cabalistas do Livro de Zohar com
o termo Microprosopus, que está escrito com duas palavras hebraicas, Adam
Iod-Havah, ou Adam Chavah (Adam Eve), respectivamente, em cada braço.
Adam
Chavah (Adam Eve) formam o
Tetragrammaton, uma vez que Adam (após a
separação dos sexos) simboliza o falo, o lingam, como a mulher
representa a vagina, a yoni. Adam (Adão) está relacionado com a letra Iod. Desse modo, quando escrevemos a letra
Iod sozinha, ela representa Adam, por que Iod simboliza o falo e porque a letra
Iod tem o valor numérico de dez, que representa as dez sephiroth.
Na
Árvore da Vida, as dez sephiroth as encontramos atrás da sagrada imagem de
Zohar.
Os
cabalistas do livro de Zohar colocam o grande homem Adam Kadmon, também chamado
Arik Anpin – a vasta face ou semblante – atrás da Árvore da Vida.
A cabeça de
Adam Kadmon está no infinito, que na cabala é chamado a Árvore da Vida. Seu
tronco está em Briah, o mundo da criação.
Sua cintura
está em Yetzirah, o mundo da formação e dos anjos.
E em Assiah
ele representa o mundo da ação com um pé na água e o outro pé na terra.
Esse é o
símbolo daquele homem gigante, ou daquele Adam gigante, chamado Macrocosmos.
Nesse
sentido, macro significa gigantesco.
Figura 5
O pentagrama é um símbolo do microcosmos.
Eis porque Adam é chamado a estrela microcósmica.
Lembremos-nos estar escrito que Adam, o homem, é o Microcosmos do Macrocosmos.
Eis porque sustentamos que a palavra escrita no braço esquerdo é Adam e no direito é Iod-Hei-Vav-Hei.
Desse modo, a estrela microcósmica é feita à imagem de Arik Anpin, a estrela gigante.
Quando dizemos Iod, dizemos Adam.
Iod relaciona-se com as dez sephiroth que sintetizam os quatro mundos da cabala.
O restante das letras do Tetragrammaton (יהוה) forma a palavra (הוה) Havah,
cujo nome é Eve.
Figura 6
“Criou Deus (Elohim), pois, o homem (Adam) à sua
imagem, à imagem de Deus (Elohim) o criou; homem (Adam) e mulher (Havah) os criou”
– Genesis 1:27
Assim,
na cabala, Iod-Havah (יהוה) significam
Adam (י) Eve (הוה).
Assim é
porque na Conjuração dos Sete do sábio Salomão, está
escrito:
“Em nome de
Adam e Eve, que são Iod-Havah (יהוה) despareceu Lilith!
Deixem-nos descansar em paz Nahemah.
Assim, as
letras hebraicas יהוה no braço direito formam o Tetragramaton, que é
a palavra escrita com letras latina em redor da estrela microcósmica.
Entretanto,
no meio da face da estrela microcósmica, encontramos a letra grega Alpha, que
pode também ser a letra “A”, Aleph, ou a grega Alpha.
Alpha e “A”, em latim,
tem o mesmo formato.
Em
hebraico, o símbolo antigo de Aleph descrição
: ancientaleph tem também três linhas; contudo, a presente letra Aleph (א) é diferente; é formada por uma linha transversa,
desenhada
do topo esquerdo para baixo, para a direita; e acima, à direita, tem um ponto e
outro ponto na linha de baixo, à esquerda; então Aleph é formada por três
linhas, que são as mesmas três linhas da letra Alpha (A).
Aleph
é a respiração soprada por Deus dentro do nariz de Adam.
Eis porque
a letra Aleph se encontra no começo da palavra Adam; podemos ver a forma de
Aleph (א) no braço
esquerdo do pentagrama.
Então, seja
Aleph, Alpha, ou o “A” do alfabeto latino, está representando a trindade, as três forças primárias: Kether, Chokmah e Binah.
Aleph é o
que chamamos na cabala o símbolo do vento, o ar.
“A” Aleph, a
respiração, o som do vento, está simbolizado no México antigo pela língua
triangular da face, no meio da runa Olin (vontade e
movimento), que é o perfeito centro do calendário asteca.
Figura 7
A
runa Olin, entre os nórdicos, é um triângulo aberto com duas linhas em “X”
sobressaindo em cada lado; é chamada a runa thorn, que simboliza a força de
vontade.
A runa
thorn é sempre colocada na cabeça de Adam Solus, conforme mostrada na cabeça do
Ollin Tonatiuh “Movimento do Sol”.
Thorn está
relacionada com a coroa de espinhos de Cristo, que simboliza a força de vontade
que deveríamos usar a fim de controlar o vento, a mente, a cabeça.
Eis porque
ensinamos a todos os gnósticos seguidores desta doutrina a começarem os
movimentos do signo mágico do pentagrama, pelo desempenho do formato da runa
thorn.
Se
não tivermos o alfabeto rúnico em mão é melhor ter o livro Runas Mágicas,
escrito por Samael Aun Weor.
Agora,
a runa thorn é feita desse modo: abrimos as pernas e tocamos as pontas das mãos
em nossa cabeça.
É assim
como a runa olin, que significa movimento, vento, ar, é formada no primeiro
formato de movimentos que estejamos desempenhando – assim como podemos ver no
vídeo chamado Estrela Microcósmica.
Veja
em vídeos:
Figura 8
O
primeiro movimento é a abertura de nossas pernas, colocando as pontas de nossas
mãos no topo de nossa cabeça.
Isso é
thorn, que representa o salvador do mundo, a vontade cósmica, o terceiro
aspecto da Sagrada Trindade em Briah, que é Pai-Mãe-Filho.
É isso,
precisamente, que temos de compreender quando começarmos desempenhar o signo do
pentagrama.
Figura 9
O Dois e o Três
Por que temos
os números um e dois no lado direito?
Por que temos os números
um, dois e três no lado esquerdo?
Porque nos números um e dois estamos vendo a dualidade uma vez que o
pentagrama é dual, como podemos ver: esquerda e direita.
Figura 10
O
signo de Marte está em seus braços, representando a força de vontade.
No braço
direito está o signo de Marte, que é um círculo com uma seta.
É uma força
masculina que também se expressa, ela mesma, no lado feminino,
pois se
disessemos que somente homens tem força de vontade, seria um absurdo.
Mulheres
também têm força de vontade.
E,
naturalmente, a força de vontade feminina está representada pelo mesmo símbolo,
com a exceção de que tem uma linha vertical cruzando a seta que se encontra no
braço esquerdo.
Do
mesmo modo, com os pés: um é feminino e o outro é masculino.
Aquele da
direita é masculino, o da esquerda é feminino.
Vejamos
também o centro: o Sol é masculino e a Lua é feminina.
Então, essas são as duas polaridades:
Adam-Eve,
que são também representadas na recitação das palavras Iod-Hei-Vav-Hei.
O
tetragramaton Iod-Hei-Vav-Hei, significa falo-útero, homem-mulher.
Essa é a
dualidade.
Porém, essa
dualidade está relacionada com a trindade que está representada na parte
superior do triângulo da Árvore da Vida, formada pelos dois braços juntos sobre
a cabeça.
Como
podemos ver o triângulo Kether, Chokmah, Binah é formado por ombros e braços
quando tocamos as palmas das mãos sobre a cabeça.
O
nome sagrado de Deus יהוה tem de
fato três letras, por que a letra“ה”
(Hei) em יהוה está escrita duas vezes.
A dica para
a pronúncia esotérica própria de יהוה, jaz oculta no nome hebraico אליהו (Elijah), que os
hebreus pronunciam EI-IAO (Deus-IAO).
Eis porque
o sacerdócio iniciado pronunciava יהוה como IAO, que representa Kether,
Chokmah, Binah.
Esse
é o motivo porque os números um-dois e um-dois-três estão acima dos ombros da
estrela, uma vez que essa é a indicação de que a dualidade (Pai-Mãe) emerge da Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo).
Agora,
outra trindade aparece daquela dualidade que emerge da trindade superior.
Essa
segunda trindade é: Pai, Mãe e Filho.
Precisamos
compreender que há duas trindades ocultas em יהוה.
A primeira
é Pai, Filho e Espírito Santo "יהו" em Atziluth, que emerge do imanifesto "ה", o Ain Soph, o Absoluto.
Agora,
através do Espírito Santo Binah, em Atziluth, emerge o manifestado "ה" em Daath, em Briah, a fim de forma "יהוה" a dualidade, Falus-Útero-Pai-Mãe. Daí que, de "יהוה" Falus-Útero-Pai-Mãe em Briah (criação) emerge o Pentagrama, a estrela microcósmica que é o Filho, representado
nas palavras Zeir Anpin, que no Livro de Zohar é chamado Microprosopus, o
homem, Adam.
Figura 11
Adam,
o homem, tem sete corpos.
Adam, o
homem, é Chesed, Geburah, Tiphereth, Netzach, Hod,
Yesod e Malkuth: as sete sephiroth; é por isso que o
pentagrama tem de ter os sete metais, uma vez que em seu interior estão
guardados os sete corpos.
Todos estão
entre Adam e Eve: Iod-Havah, Iod-Hei-Vav-Hei, o Adam
Andrógino.
Então,
a segunda trindade de que estamos tratando (Pai-Mão-Filho), um, dois,
três, está
simbolizada nos números acima do pentagrama.
No antigo
Egito, essa Trindade – Pai, Mãe, Filho – era chamada Osiris, Isis, Horus,
Osiris, o “Yod” em Briah, representa a trindade"יהו" de Atziluth; Isis o “Hei” em Briah,
representa o imanifesto e manifestado "ה"; e Horus, o “Vav”
“I” em Briah representa o Carneiro (o cordeiro) com sete chifres, o Filho, a palavra de Deus
feito carne nas sete colunas espinhais. O Filho é o Salvador do decaído "ה" (Malkuth
– Assiah).
Salvador em
hebreu é Yeshua, que é Jesus em inglês (e em
outros idiomas).
Horus,
Yeshua e Jesus representam o mesmo símbolo.
Então,
como vemos, o Tetragrammaton e as dez sephiroth da Árvore da Vida estão
representados no pentagrama.
Eis porque
quando falamos da Árvore da Vida, sempre dizemos do lado direito,
do esquerdo
e do pilar central.
Esses são
símbolos que precisamos aprender como usá-los através de nossa intuição, visto
que, é por nosso coração que compreendemos os símbolos e é como os estudamos.
Isso é algo que temos de nos habituar em como fazer.
O seguinte
destaque explica isso:
“Devemos mergulhar na ciência
básica da interpretação de Sonhos, na Lei das Analogias Filosóficas, na Lei das
Analogias dos Contrários e na Lei das Correspondências e Numerologia”
Samael Aun Weor.
A Doutrina Secreta de Anahuac
Quando
entramos nesses estudos precisamos entender que temos de aprender uma nova
linguagem.
Essa nova
linguagem está relacionada com nosso Deus, nosso Espírito.
Não é
alguma coisa que tenhamos de aprender para, exatamente, precisarmos
impressionar alguém. Isso é algo bastante comum com qualquer gnóstico, qualquer
iniciado, uma vez que ao entrarmos no mundo dos sonhos, as imagens astrais
refletem-se no espelho mágico da imaginação e precisamos jamais traduzir
aquelas imagens literalmente, devido a elas serem unicamente representações
simbólicas de ideias arquetípicas.
Devem ser
manobradas do mesmo modo com que manobramos os símbolos algébricos.
Não é
irrelevante afirmarmos que tais tipos de ideias descem do puro mundo do
espírito.
O que seria aquele mundo do espírito de
que aquelas formas arquétipas são provenientes?
Aquele é o
mundo de Atziluth.
Runas
Invocamos
aquelas forças quando começamos a desempenhar aquele signo chamado runa thorn
sobre nossa cabeça, que é o filho do Cristo Cósmico, o Filho do Homem. Eis
porque todos os simples movimentos ao desempenho da estrela microcósmica trazem
um significado.
Por
exemplo, quando começamos o primeiro movimento, conforme mostrado no vídeo da
estrela microcósmica, normalmente começamos com nossos braços esticados junto
ao corpo.
Então, o
primeiro movimento começa pela abertura de pernas para a direita.
E por que estaremos fazendo aquele movimento?
Se
soubermos do alfabeto da natureza – que está por trás dos alfabetos hebraico,
latim e grego, mostrados em redor e por dentro do pentagrama – veremos que
estamos fazendo a letra A com nosso corpo, chamado
runa Ar.
Figura 12
É assim que formamos a runa A do alfabeto rúnico, quando desempenhamos o
primeiro movimento da estrela microcósmica.
Esse A ou Ar é o alfa na cabeça do pentagrama.
O pentagrama, nele mesmo, é formado por cinco alfas.
Motivo pelo qual é também chamado Pentalfa: cinco alfas.
Se observarmos nosso corpo, quando
movemos nossa perna direita para formar um ângulo aberto, e daquela posição,
abrindo nossos braços para a direita e esquerda, vamos notar que teremos
formado um alfa (runa Ar) entre
nossas pernas, um alfa (runa Ar) entre cada
um de nossos braços e pernas;
então teremos formado três alfas, e dois outros alfas (duas runas Ar) formados pelos dois outros espaços entre o
vértice e nossos braços, a significar braços e cabeça: assim, no total de cinco
alfas (cinco Ars).
Essas cinco runas, alfas, formam o Pentalfa.
Figura 13
“Eis porque a estrela microcósmica começa com a letra A,
Aleph, a respiração de Kether.
As três linhas da letra Aleph representam a trindade, porque Kether é a
cabeça da trindade: Pai, Filho e Espírito
Santo. Aleph simboliza a força de vontade do Ancião dos Dias em ação:
O Grande Vento (Aleph) é a terrível Lei do Ancião dos Dias”.
– Samael Aun Weor.
Novamente: um alfa (runa Ar) abaixo entre as pernas, outros dois alfas em cada lado abaixo dos braços
estendidos.
Outros dois acima dos braços, cinco no total, formando o Pentalfa (cinco Ars).
Isso é o que estamos descrevendo com relação ao corpo.
Agora, quando abrimos nossos braços como em
cruz e começamos os movimentos, então estaremos desempenhando com o corpo o que
no alfabeto rúnico é chamado a runa Hagal.
Figura 14
O
“H”, Hagal é feito por um X cruzado pela linha horizontal ou vertical; sendo
um “H” ou um “X” cruzado por uma linha horizontal ou vertical, simbolizando a runa Hagal.
“Um padre católico
perguntou a um magista azteca:
“Como você dá
um nome a Deus?”, e o
magista asteca respondeu-lhe com um profundo suspiro.
Esse suspiro é a vogal “H”; por isso que a palavra “breath” (suspiro) tem a vogal “H”.
A letra “H” é uma vogal apesar de os gramáticos não
afirmarem assim.
O “H” é a
respiração da vida, a ígnea respiração”
.– Samael Aun Weor – Os Sete
Mundos.
Desse
modo, se observarmos o movimento que fazemos quando desempenhamos a estrela
microcósmica, iremos notar que estamos formando a runa Hagal. Segundo o nórdico
ou alfabeto rúnico, todas as letras rúnicas estão ocultas dentro da runa Hagal,
o “H”, ou o hebraico “Hei”, a respiração ígnea de Deus.
Essa runa é
poderosamente mágica; oculta o mistério da palavra.
É por isso
que repetimos:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o
Verbo era Deus”
Assim,
o pentagrama trás o alfabeto rúnico de muitas maneiras, uma vez que ele provém
das runas.
Ou seja, as
runas são a origem do pentagrama.
Figura 15
Por
exemplo: se observarmos o pentagrama cuidadosamente,
veremos que está relacionado com a runa Sig, que tem a forma de relâmpago com três linhas
ou a forma do raio de Júpiter (IO-Piter), que vem do céu.
A runa Sig
está relacionada com a Mãe Divina, o poder do kundalini.
O nome, no
alfabeto rúnico, da Mãe Kundalini é Sulu-Sig-Sig, que é o sol central, a força de Cristo.
Por
exemplo: se traçarmos a forma do pentagrama, veremos a runa Sig, que é feita de
três linhas na forma de raio; a runa Sig está oculta no formato do pentagrama.
É como um
raio em cada lado do pentagrama; abaixo, esquerda, direita e acima.
Ouvimos
raios que silvam como serpentes quando fazemos a runa Sig, que é a Mãe Divina,
símbolo do kundalini, então todo o poder da Mãe Divina Kundalini está no
pentagrama.
A
runa Sig está inclusa no interior da runa Hagal, uma vez que o X cruza por uma
linha horizontal ou vertical, simbolizando a força completa da Mãe Natureza.
Samael Aun Weor explica que quando traçamos o signo Hagal no papel e nos concentramos
nele, então podemos invocar qualquer anjo dos elementos seja um elemental ou um
anjo do fogo, água, terra ou ar – criaturas dos quatro elementos.
Os quatro
elementos estão relacionados com Iod-Hei-Vav-Hei, o Tetragrammaton.
A
runa Hagal é feita de seis pontas, que em hebreu e em símbolos tibetanos está
relacionada com a estrela de seis pontas.
Quando
trabalhamos com as forças da natureza, trabalhamos com a runa Hagal, que é a
mesma Estrela de Davi, a estrela de seis pontas, que também está oculta nos
movimentos do corpo do pentagrama.
Eis porque
debaixo do braço direito do pentagrama, onde está escrito Iod-Hei-Vav-Hei,
encontramos a Estrela de Davi, que é o signo mágico que controla os quatro
elementos.
Não podemos então ver o quão belo é estar tudo
incluído?
Figura 16
Desse modo,
se estivermos desempenhando os movimentos do corpo relacionados com a estrela
microcósmica, através deles estaremos unificando o macro com o micro, o grande
com o menor, pois o alfabeto rúnico está relacionado com os movimentos do
corpo.
Precisamos
ressaltar que o alfabeto rúnico é a origem dos alfabetos latino, hebraico e grego.
Sim, o
alfabeto rúnico é mais velho que o alfabeto hebraico.
Eis porque
quando vemos o pentagrama podemos somente ver nele as letras rúnicas, por meio
de nossa imaginação.
O alfabeto
rúnico está relacionado com as forças do cosmos, do universo. Essas forças
cristalizam através dos movimentos do corpo e são mostradas nas letras
hebraicas, no Alfa grego, letras Omega e letras latinas da palavra Tetragrammaton.
O Tetragrammaton está
relacionado com os quatro exorcismos dos elementos: os exorcismos do ar, do
fogo, da terra, e da água.
Quando
estivermos desempenhando os movimentos do corpo da estrela microcósmica,
estaremos invocando a força dos elementos.
Então, ao
sermos conscientes disso, naturalmente estaremos fazendo isso também
conscientemente.
Assim
sendo, quando desempenhamos o selo, permanecemos protegidos das forças
negativas, uma vez que estaremos invocando e transmutando as forças dos
elementos, na medida em que desempenhamos os movimentos da estrela microcósmica
mostrados no vídeo.
Repetimos:
esses movimentos do corpo, se observarmos claramente, estão relacionados com a
runa hagal, que inclui todas as demais runas.
Contudo,
cada movimento relaciona-se com diferentes forças rúnicas, que é o alfabeto da
natureza, o alfabeto nórdico muito antigo.
Os Olhos de Deus
Figura 17
Há dois olhos abertos
na cabeça do pentagrama; esses olhos representam Júpiter / Zeus, o pai de todos
os deuses, representado pelo signo do metal estanho, acima de seus olhos.
Acima do símbolo de estanho há um
círculo simbolizando as glândulas pineal e pituitária, nos dando os olhos abertos
de Deus.
Eles estão abertos porque Deus
nunca dorme. Ele, IO-Piter, Júpiter, que é Deus, está sempre acordado.
Quando em meditação podemos experienciar
Kether, a cabeça da Árvore da Vida, e quando o vermos, Ele pode apresentar-se
com olhos de peixe, a significar que estão sempre abertos.
Seus olhos estão sempre se movendo para a esquerda e
para a direita; para a esquerda e para a direita, a significar que além de
sempre acordado está consciente de todas as coisas à esquerda, e de todas as
coisas à direita, de todo o mal e de todo o bem, pois Ele é Deus, Júpiter, o
Pai de todos os deuses.
Mas
quem é Júpiter?
Ele é IO-Piter.
IO é o dualismo do um-dois, o número um e o número
dois; IO: falo-útero, Iod-Hei, ou Iod-Havah
como é dito na cabala.
Sim, dentro do IO-Piter está o andrógino.
Piter é Peter, Patar, Pater em latim, o Pai de todas
as Luzes.
Assim, IO-Piter é: Pater Noster que estás no céu
santificado seja o teu nome.
Júpiter é IO-Patar ou Pater, como se diz
em latim.
De Patar vem Peter o apóstolo (Pedro), que se
assenta na glândula pineal, porque Peter é aquele que, através da glândula
pineal, controla as forças sexuais, embaixo, em nossas glândulas sexuais.
Então, Peter, IO-Peter encontra-se em nossa glândula
pineal.
É por isso que os olhos abertos estão ali.
Precisamos despertar a consciência como em Deus.
Quando desempenhamos
o movimento da runa Thorn sobre a cabeça – após termos formado a runa Ar, com
pernas abertas e após termos formado o “A” ao abrirmos nossos braços para a direita e para a esquerda, formando a
estrela microcósmica, começamos então evocar as forças do Pai, uma vez que o
Pai está acima: seja Pai, Filho e Espírito Santo, ou seja, Pai-Mãe, ou Pai,
Mãe, Filho – o Pai será sempre o primeiro, o número um.
A Garganta
Na glândula pineal, o
Pai é o Espírito Santo, Binah, mas quando Ele se desdobra em Ela (o fogo criativo), então é formado o primeiro par divino inefável, o criador Elohim ou
Ruach Elohim que, de acordo com Moisés, cultivou as águas sexuais no começo do mundo.
É assim que entendemos o que está escrito em Latim:
Exorcismo do Ar
“Spiritus
Dei ferebatur super aquas, et inspiravit in faciem hominis, spiraculum vitae,
sit Michael dux meus, et Sabtabiel servus meus, in luce et per lucem.
Fiat
verbum halitus meus, et imperabo spiritibus aeris hujus, et refrenabo equos
solis voluntate cordis mei, et cogitatione mentis meae et nutu oculi dextri.
Exorciso
igitur te, creatura aeris per Pentagrammaton et in nomine Tetragrammaton, in
quibus sunt voluntas firma et fides recta. Amen, Selah (hebreu), Fiat (Latin), So be
it (English)”.
Essa recitação latina tem de ser
memorizada porque, conforme dissemos em outras palestras, o latim é uma
linguagem mântrica do
Espanhol, Inglês, Francês, Italiano, Português, etc.
Desse modo, devemos pronuncia-la com força. Agora,
vamos compreender o que a tradução latina significa:
“O
Espírito de Deus se moveu através das águas e soprou na face do homem a
respiração da vida. (Essa respiração é Aleph, símbolo do
ar.
Por conseguinte, invocamos os anjos).
Seja
Miguel, meu condutor, e Sabtabiel meu servo na luz e pela luz.
Possa
minha respiração tornar-se uma palavra e comandarei os espíritos dessa criatura
do ar, freiarei os corcéis do sol pela vontade de meu coração, pelo pensamento
de minha mente e pela visão de meu olho direito.
Desse
modo, eu te exorciso, criatura do ar, pelo Pentagrama e em nome do
Tetragrammaton onde estão minha firme vontade e verdadeira fé”.
Este exorcismo acha-se impresso em muitos
livros de Samael Aun Weor.
O Mestre Samael sempre deu este Exorcismo do Ar a
fim de invocar as forças do ar, que estão relacionadas com a cabeça.
Conforme vemos, Aleph (símbolo do ar) forma o nariz e a boca.
O exorcismo explica muito bem que temos de respirar
o Verbo de Deus.
Lembremos-nos que no princípio era o Verbo e o Verbo
estava com Deus e o verbo era Deus.
Aleph simboliza o Espírito de Deus, que pairava
sobre “a face” das águas.
Aleph é Kether, Chokmah e Binah.
Em hebraico essas águas do céu são chamadas
Schamayim – as águas ardentes do paraíso carregadas com a energia Crística.
Agora, se observarmos quando – da posição da estrela microcósmica –com pés,
braços e mãos abertos na esquerda e na direita,
começarmos estendendo nossos braços e mãos acima de cada lado de nossa cabeça,
estaremos desempenhando outra runa, que é a runa Man.
Em outras palavras: a runa M.
Figura 18
Figura 19
Então,
daí em diante, ao desempenharmos a runa Thorn, entenderemos que quando descemos nossos
braços até nossos ombros, estaremos invocando as forças da vontade do Espírito
de Deus na glândula pineal, a fim de descer e fecundar nossa garganta (o útero do Verbo) através do desempenho de uma variante da runa
“M”, Mãe.
É dessa
maneira como o exorcismo do ar está relacionado com a cabeça, com o Tetragrammaton.
Daí, quando
estivermos fazendo aqueles movimentos, compreenderemos que é aquilo o que o
exorcismo explica.
Isso não
significa que devemos recitar o Exorcismo do Ar quando desempenhamos aqueles
movimentos.
A
compreensão de que se mencionamos isso aqui é somente para ensinar que quando
realmente nos desempenharmos disso, estaremos de fato invocando as forças de
Deus – a trindade e a dualidade – em nossa garganta, que é simbolizada pela sefira Daath, onde o Verbo é
feito carne.
Essas
são as duas variantes da runa M no alfabeto rúnico.
M está
relacionada com as águas superiores ou inferiores.
M é Man,
manas, mente, a cabeça e a matriz latina, mãe, matrix [o M invertido, de woman (mulher), womb
(útero) e Word (palavra,
verbo)] e também mano em espanhol.
Mano é mão.
Todos os
simples movimentos que estejamos fazendo estão com nossas mãos,
com nossa
vontade, com as duas polaridades, masculina e feminina de Marte em ambos os
lados do pentagrama.
O feminino
W, à esquerda, está relacionado com as Walküre (Valquirias),
mulheres
com força de vontade, que também representam os elementais da natureza: gnomos,
pigmeus, salamadras e ondinas – todos os elementos da natureza que estaremos
invocando quando estivermos desempenhando a estrela.
A
runa Man é uma súplica, de tal forma que as forças do
céu “Man”: a “Mulher”, o Útero do Mundo, o Filho, descerão em nossa garganta.
Em
consequência, quando elevamos nossos braços ao paraíso, o que estamos fazendo é
uma súplica: às três forças primárias, ao nosso Pai-Mãe em nosso íntimo, aos
nossos números um e dois e aos números um, dois e três.
Por
conseguinte, desempenhamos o triângulo, a runa Thorn, acima de nossa cabeça, a
fim de que a súplica seja inteiramente atendida, uma vez que todas as coisas
que vêm de cima descem através do Verbo, o Filho do Homem, simbolizado em
Thorn, a coroa de espinhos em nossa cabeça.
Assim, ecce
homo, contempla o Homem e autorealiza aquele Homem.
Tendo
desempenhado aquela súplica, trazemos os braços abaixo dos ombros, formando
assim o W ou o M invertido (conforme já explicado).
Então,
desempenhamos novamente a posição da estrela microcósmica, o Pentalpha – aqui,
temos a dualidade (o M e o W) em nossas mãos – as duas vontades.
Agora,
trazemos os braços em baixo, para a esquerda e para a direita, por conseguinte,
desempenhando outra runa: Tyr.
A runa Tyr é o T do alfabeto, e também é a Tav do alfabeto
hebraico.
Aleph é a
primeira letra, e Tav, a última do alfabeto hebraico. Tav, relacionada com a
runa Tyr, é como uma seta apontando para o céu. Formamos a seta com nosso corpo
e braços.
Essa é Tyr,
Tav.
Figura 20
União
Lembremos o que disse o Senhor: ”Eu Sou Alfa e Ômega”.
A letra ômega está, precisamente, na região sexual do misterioso
pentagrama. Ômega é a última letra do alfabeto grego, que coincide com a letra Z, ou Zeta, semelhante à runa Sig.
Lembremos que falamos sobre a runa Sig.
Figura 21
A runa Sig está relacionada com a Zeta, Z, e também com o S.
Figura 22
Eis
porque o símbolo do fogo do kundalini, o som da serpente, é SSSSSSSSS, seja em S
ou mesmo em Z, ZZZZZZZZZ, que é bem no final do alfabeto latino.
É por isso
que está escrito que o Grande Arcano é A.Z.F.
A
é Aleph e Alfa, que está relacionado com todos esses, conforme estamos
explanando aqui, em síntese: o Pentalpha, o vento, o ar, a respiração, a
palavra, é Aleph que também é A.
Z, a última letra do alfabeto latino, está
relacionada com a runa Sig, o fogo do kundalini, que se inclui dentro do
chackra Muladhara (chakra coccígeo).
Assim é
porque na posição com as mãos abaixo, as cruzamos sobre a região sexual para
fazermos o signo da runa Gilbur.
Figura 23
Ao
cruzarmos as mãos sobre os órgãos sexuais, estamos cruzando a vontade masculina
e a vontade feminina, a direita sobre a esquerda.
Isso
representa a união sexual do homem com a mulher, Magia Sexual, Maithuna. As
mãos estando sobre o Ômega do alfabeto grego, onde encontramos o Sig, o Z do
alfabeto latino, o fogo cruzado da runa Gibur.
A.Z.F.
É isso o
que estabelecemos; A (a respiração, o Pai) e Z (a Mãe, o Ômega ou Tav, a cruz, o fogo cruzado
da runa Gibur através das águas do sexo), sendo
iguais ao (F) a runa Fa,
fogo (F) do
coração, o fogo do kundalini.
É assim
porque através do amor estamos unindo as duas forças, o Alfa e o Ômega. A.Z.F: A e Z são iguais a F, a
runa FA, a maravilhosa força do amor.
Há
outra runa do alfabeto rúnico que explica isso: Laf. A
runa Laf é a letra L.
Laf está
representada de uma forma simples, como uma linha vertical e uma linha
transversal.
Figura 24
Assim,
como podemos ver, diante de nós cruzamos nossas mãos sobre os órgãos sexuais e
nosso corpo forma dois Lafs.
Em outras
palavras, a runa Tyr é formada por dois Lafs: o da
direita é “El” e o da esquerda é “Elah”.
El e Elah
em hebraico são Deus e Deusa.
Em latim ou
espanhol, el e ela significam “ele e ela”.
Então, os
dois L’s, dois Lafs, formam o M de matrimônio.
Do mesmo
modo, “ele e ela” estão unidos quando sexualmente os cruzamos, unindo simbolicamente
nossas mãos sobre nossos órgãos sexuais, daí formando a runa Gibur.
Como
podemos ver, tudo nos movimentos da estrela microcósmica está relacionado com o
alfabeto de Deus, que é o alfabeto rúnico, as runas relacionadas com as forças
da natureza.
Estamos
movendo as forças do Macrocosmos dentro do Microcosmos.
Eis porque
todas as coisas têm uma explicação.
Não
devemos fazer nossas práticas espirituais mecanicamente.
Os
estudantes gnósticos desempenham o signo da estrela microcósmica a fim de se
proteger, porém fazem isso inconscientemente, mecanicamente, e meramente
imitando outros.
Não sabem o
significado do que estão fazendo, o porquê daqueles movimentos.
Estamos
explicando aqui em síntese porque não podemos abordar longamente, entretanto
estamos dando exatas dicas.
Obtenham o
livro “Runas Mágicas” a fim de compreenderem sobre o alfabeto rúnico que está oculto atrás do
Pentalpha, visto que, na superfície da misteriosa estrela, somente é possível
vermos as letras dos alfabetos hebraico,
latino e
grego.
Ainda, o
alfabeto rúnico está abstratamente atrás disso.
Temos de
ver isso com olhos do espírito, com os olhos abertos do pentagrama, uma vez que
a estrela microcósmica está relacionada com as forças da natureza
Eis porque
ela é tão poderosa.
É o mais
poderoso símbolo de Cristo.
Agora,
quando estivermos desempenhando todos aqueles movimentos, com nosso corpo,
todas aquelas runas, lembremos que em nossas mãos e em todos os plexos de nosso
corpo temos chakras.
Estaremos
invocando e atraindo forças de dentro de nosso corpo, de nossa alma e de nosso
espírito.
O alfabeto
rúnico inteiro se encontra sintetizado na runa Hagal, que está relacionada com
as forças da natureza dentro de nós, em nosso íntimo.
Ao
desempenharmos o signo de Zeta ou runa Gibur ou
Swastika, sobre nossos órgãos sexuais, e permanecermos
com as mãos cruzadas sobre nossos órgãos sexuais, não significa o final da
estrela microcósmica, mesmo que algumas pessoas confusas acreditem nisso.
Não.
Devemos
continuar uma vez que, com esse movimento, já evocamos as forças superiores e
elas desceram se interiorizando em todas as partes de nosso espírito, alma e
corpo físico, para finalmente se alojarem em nossas glândulas sexuais.
Entretanto, o que devemos fazer com todas essas
forças cósmicas?
Temos de
transmuta-las porque temos de desempenhar, criar a estrela microcósmica dentro
de nós, uma vez que sendo nós o micro, precisamos nos tornar a estrela
microcósmica que é o reflexo, ou a imagem da estrela macrocósmica.
E o único
caminho para fazermos isso é através do desempenho da runa Hagal dentro de nós.
É por isso
que quando estamos com as mãos cruzadas sobre nossos órgãos sexuais, fechamos
as pernas a fim de formarmos uma linha vertical com nosso corpo.
Então,
elevamos nossas mãos em direção de nosso peito (Tiphereth)
e por esse movimento, estaremos colocando a
runa “X”, o Gibur, conforme vemos os braços cruzados, sobre nosso peito. Isso
significa transmutação sexual.
Daí,
estarmos formando a runa Dagaz, o D (Deus,
Daath).
A runa
Dagaz dos Faraós.
Figura 25
Por
que achamos que os faraós tinham os braços cruzados, o chicote e o cetro sobre
o peito?
O corpo é a
linha vertical, e os braços formam o X no meio daquela linha vertical; daí a
formarem a runa Hagal que é o resultado de duas vontades
(o chicote
e o cetro), Dagaz, que é a runa da transmutação.
Então, todo
o poder do Verbo (Hagal) está
desenvolvido através da transmutação (Dagaz).
Faraós são
Mestres auto-realizados do Day (Dagaz), porque Hagal oculta dentro deles o alfa e o ômega, o A e o Z, o Aleph e
o Tav.
Por isso, o
alfabeto inteiro, o Verbo, está dentro deles.
Por que isto?
Porque eles
auto-realizaram tudo dos arquétipos do Verbo através de Dagaz, a transmutação
da energia sexual, visto que os poderes de Deus que descem das alturas
cristalizam-se na energia sexual
Esse é o poder do Logos
É
verdade, não é mentira, é certo, pois, estarem mutuamente dependentes; o
superior a ajustar-se com o inferior e o inferior com o superior, a fim de
realizarem aquele verdadeiramente maravilhoso trabalho.
Todas
as coisas devem as suas existências à vontade de um Único; então todas as
coisas devem suas origens a Uma Única Coisa, a mais oculta, pelos arranjos do
Único Deus.
O
Pai dessa Uma Única Coisa é o Sol, a Mãe é a Lua, o Vento carrega aquilo em sua
barriga; mas sua ama é uma Terra Espiritual.
Essa Uma
Única Coisa é o Pai de todas as coisas no Universo, seu poder é perfeito após
se ter unido à Terra Espiritual.
Separemos
aquela Terra Espiritual da densa ou bruta por meio de [a runa Dagaz] um calor suave, com muita atenção.
Em grande
medida, eleva a Terra até o Paraíso, e o superior e o inferior estarão
aumentados em poderes.
Por
meio disso, participaremos das honras do mundo inteiro.
E as trevas sairão de nós.
Esta
[runa Hagal] está na
força de todos os poderes.
Com isso,
seremos capazes de superar todas as coisas e transmutar tudo o que seja sutil e
o que seja rude.
Foi desse
modo que o mundo foi criado; os arranjos que seguem essa via estão ocultos (no Pentalpha).
Nesse (Pentagrama) encontra-se oculta a Sabedoria do mundo
inteiro.
Assim,
por meio de todos aqueles movimentos do corpo, estaremos dizendo: “Estou
invocando as forças do Elohim ao alto para meu corpo abaixo, e assim todas as
forças descem em meus órgãos sexuais como num final de jornada”.
Ao
invocarmos essas forças temos de colocá-las dentro de nossa alma,
coração e
Nous, o que significa desempenharmos a runa Hagal através da runa Dagaz.
Desse modo,
ao estarmos exatamente fechando nossas pernas e elevando as mãos cruzadas ao
peito, formamos a runa Hagal, conforme mostrada no verdadeiro calendário
asteca, o Olin.
Esses
movimentos significam todos os poderes criativos e assim o universo estará
dentro de nós, graças a Dagaz (transmutação).
Esse é o
significado do movimento final do corpo da estrela microcósmica, o pentagrama.
Figura 26
Pechad: Medo
Em
cada lado do pentagrama, ao nível da cintura, estão escritas duas palavras
hebraicas.
À esquerda
está escrito pechad (פחד), que significa medo.
Pechad está
relacionada com a coluna esquerda da Árvore da Vida, com Geburah, justiça.
Pechad
significa que temos medo das leis, ou seja, tememos Geburah, a justiça de Deus.
Não
significa que temos de ter medo de Deus.
Significa
que temos de compreender aquelas leis, porque se não as seguirmos não nos
autorealizamos, não adquirimos aquela estrela microcósmica dentro de nós.
Assim,
pechad é esse tipo de medo
Figura 27
Eis
porque pechad (פחד) está junto aos órgãos sexuais, em ômega.
Ao estarmos
desempenhando a transmutação, ficamos temerosos, cuidadosos de não desperdiçar
a força sexual que evocamos e colocamos em nossos órgãos sexuais.
Normalmente,
as pessoas desperdiçam essa força e por isso não estão interessadas em (Dagaz) transformação da psique ou em adquirir uma
realização interior de seu Ser.
Somente
aqueles que queiram a auto-realização estarão interessados na transmutação
daquele fogo que desce para os órgãos sexuais.
O Caduceu de Mercúrio
Figura 28
Por que encontramos o Caduceu de
Mercúrio no centro do pentagrama?
É porque o
Caduceu de Mercúrio é o símbolo da Árvore do Bem e do Mal.
As duas
serpentes entrelaçadas são Ida e Pingala.
Temos de
controlar essas duas forças, a direita e a esquerda, Ida e Pingala, bem e mal.
Temos de
abrir as asas do Espírito.
Do
mesmo modo, temos de entender que em cabala as mãos simbolizam as asas que
estamos utilizando quando atraímos as forças do alto para as forças de baixo,
e, novamente, estaremos agitando, usando nossas asas (mãos) a fim de elevar as forças de baixo para o
coração acima. Nossa vontade são as mãos.
“Eles te sustentarão nas suas mãos, para
não tropeçares nalguma pedra”
–Salmo 91:12
Quando
cruzamos nossos braços sobre nosso peito, nossas mãos simbolizam as asas de
nosso Espírito, as duas asas do Caduceu de Mercúrio ante nosso coração, que é o
nível onde as asas se abrem.
Quando o
fogo do Espírito Santo alcança o nível do Anahata – o chakra cardíaco – então
as asas ígneas são abertas.
As duas
mãos são as duas vontades.
Eis porque,
falando simbolicamente, quando alguém toca suas mãos sobre o peito, como
pássaros, ela está simbolizando as asas do Espírito.
Ainda que,
em cada um, sejam diferentes as asas (mãos) sobre os órgãos sexuais, os temos ali.
É
necessário força de vontade para elevá-los até o coração.
O
vento, o ar (Aleph), é precisamente o que invocamos quando dizemos:
“Spiritus Dei ferebatur super aquas…etc”.
O Espírito
de Deus que está acima, agora virá pairar sobre nosso sexo. Contudo, temos de
transmuta-lo.
O Espírito
de Deus é Ruach Elohim que está acima, no paraíso.
Agora,
aquele Ruach Elohim ou Espírito de Deus, aquele vento, desce sobre nosso sexo.
Assim,
ascendemos o fogo do Espírito ao nosso coração com as mãos (asas),
que são o
símbolo da força de vontade.
Kaphar: Expiação
No
lado direito do pentagrama, abaixo do signo do sol, encontramos outra palavra
hebraica, kaphar (כפר), que significa expiação, também usada para misericórdia.
No capítulo
21 do livro do Deuteronomio da Bíblia, está
escrito:
“Sê misericordioso, Ó Jehovah, junto ao teu povo”.
Aqui, a
palavra para misericordioso é kaphar, que é soletrada Kaf, Peh e Reish. Kaphar significa expiação, ainda que a palavra para misericordioso seja kaphar
em “Sê misericordioso, Ó Jeovah,
junto ao teu povo”.
Bem,
é entendido pelas pessoas que a fim de recebermos misericórdia de Deus, é
necessário expiar, arrepender-se, resgatar, pagar um débito.
Em outras
palavras, precisamos lutar para isso.
Não é unicamente
quando se diz: “Deus, por favor, perdoe-me” e
continuar-se cometendo o mesmo pecado.
Precisamos
meditar, temos de aniquilar o ego, e quando o ego esteja aniquilado e a fonte
do mal dentro de nós eliminada, então elevamos os nossos olhos a Deus e dizemos: “Deus perdoe-me, tenha
piedade de mim”.
Deus, então diz:”Eu tenho piedade de você
porque você não tem ego. Eu o perdoo”
Entretanto,
quando alguém esteja pedindo pelo perdão com o ego muito vivo isso não é
possível.
Misericórdia
somente nos vem quando fazemos algo nesse sentido: em outras palavras, quando
merecermos.
Assim
é porque estas duas palavras estão junto ao sexo – kaphar e pechad – devido a que desempenhamos esse trabalho através da castidade.
Primeiro de
tudo, nos tornamos castos por temermos a lei, então quando estivermos
purificados mereceremos kaphar, misericórdia.
Dessa
maneira, o que vemos em kaphar e pechad são as duas
colunas da Árvore da Vida: misericórdia e justiça.
Pechad,
temor, é justiça, à esquerda. Kaphar, misericórdia, está à direita.
Eis porque
na Árvore da Vida, Chesed, que está no lado direito é misericórdia e Geburah é
justiça, o oposto.
Precisamos
trabalhar com os dois pilares da Árvore da Vida: misericórdia e justiça,
representados aqui nas pernas do pentagrama.
Agora,
quando cruzamos nossas mãos sobre nossos órgãos sexuais, estamos nos
direcionando para pechad e kaphar.
Contudo,
precisamos eleva-las até o coração.
Ao
elevarmos essas forças ao coração estaremos trabalhando com aqueles dois
pilares, misericórdia e justiça (Jachim e
Boaz), dentro de nós
Isso é
trabalho alquímico.
Quando
desempenhamos isso, então entendemos porque o Exorcismo da Água, que
encontramos em muitos livros do Mestre, está escrito nesse sentido:
O Exorcismo da Água
“Fiat firmamentum in medio aquarum et separet
aquas ab aquis, quae superius sicut quae inferius, et quae inferius sicut quae
superius ad perpetranda miracula rei unius.
Sol ejus pater est, luna mater et ventus hanc
gestavit in utero suo, ascendit a terra ad coelum et rursus a chelo in terram
descendit.
Exorciso te, creatura aquae, ut sis mihi
speculum del vivi in operibus ejus, et fons vitae, et ablution peccatorum.
Amen”.
Esse
exorcismo tem também de ser memorizado a fim de controlarmos as forças da água.
A tradução
é:
“Haja firmamento [Tiphereth] no
meio das águas [o coração] e separação [Daath] entre
águas e águas [de Yesod] debaixo do firmamento [em Eve] e as
águas sobre o firmamento [em Adam] para o desempenho do
milagre da unidade [o ato sexual]”.
O sol (in Tiphereth é o Pai, a lua [em Yesod] a mãe, o vento [Aleph], Mercúrio] foi
gestadi em seu útero [a medula espinhal].
E ascendeu da terra [a fêmea] ao paraíso [o macho] e de
novo desceu do paraíso [o macho] para a terra [a fêmea].
Eu te exorciso, criatura da [o sexual] água
para que se tornem junto aos homens um espelho [imagem] do
Deus vivo [Shaddai-El-Chai] em Seus [alquímicos]
trabalhos, uma fonte de [eterna] vida e ablução [expiação] dos [compreendidos] pecados”.
Como interpretar isso?
No
pentagrama, as águas acima, Schamayim, estão na garganta, Alfa.
As águas
abaixo, Mayim estão em nossos órgãos sexuais, Ômega.
Então
dizemos; “Haja firmamento no meio das
águas” – que é o que o Exorcismo da Água diz – é
precisamente quando estamos elevando nossos braços, nossas mãos cruzadas de
nosso sexo, para o alto em direção ao peito.
Esse
firmamento é o coração, porque Tiphereth é o centro da Árvore da Vida.
Tiphereth é a alma, e a fim de realizar o
firmamento no meio das águas precisamos criar o corpo astral, o corpo mental e
o corpo causal, uma vez que finalizamos os movimentos do corpo do pentagrama
pela aposição de nossos braços e mãos cruzados sobre nosso peito, que é
Tiphereth.
Daí, quando chegamos a Tiphereth finalmente dizemos:
“Eu finalmente criei a estrela microcósmica, que é o homem à imagem
de Deus, uma vez que já criei o corpo astral, o corpo mental e o corpo causal”
Este é o
significado da elevação das mãos do sexo ao coração, que é o trabalho alquímico
com o Caduceu de Mercúrio.
Através
disso, estaremos fazendo o que Hermes-Mercúrio disse:
“O que está em cima é como o que está em baixo, e o que
está embaixo é como o que está em cima para realizar-se o milagre de uma coisa”.
– A Tábua das Esmeraldas
E o que é essa uma coisa?
É a estrela
microcósmica, que é precisamente o que Deus fez quando Ele estava fazendo Adam,
o homem andrógino.
Quando Deus
começou a fazer Adam, o homem andrógino, Ele
disse:
“Haja firmamento”
Esse
firmamento (que em outras palestras explanei) é Israel, as estrelas, os doze signos zodiacais
Lembremos o
gráfico do homem de Zohar; o zodíaco está relacionado com o peito do homem
gigantesco.
Então, o
coração é o centro daquelas doze tribos de Israel.
Em outras
palavras: nosso particular e individual Israel é nosso Tiphereth, o coração, e
as doze tribos estão em volta do cinturão zodiacal, os doze signos zodiacais.
Esse
zodíaco é o firmamento que estaremos evocando, porque o corpo causal está
relacionado como as seis leis da galáxia.
Ainda, a
fim de chegar ao corpo causal, nosso coração, precisamos, primeiramente, criar
nossos corpos astral e mental.
Desse modo,
é assim que se faz o firmamento no meio das águas, visto que estaremos usando
as águas de cima e as águas de baixo de dentro de nós.
Tudo
isso está relacionado com a runa Hagal, com as forças dos elementos e a runa
Dagaz sobre nosso peito, através do que estará realizada a nossa completa
transmutação para o homem microcósmico.
Eis porque
está escrito: ‘O sol é o pai”.
Podemos ver
o sol no lado direito do pentagrama.
A lua é a
mãe, que está à esquerda.“O vento a carregou em sua barriga”
O vento
começou em Aleph lá de cima e desceu em Ômega, nosso sexo.
Daí, quando
transmutamos nossa força sexual, o vento emerge e se eleva como vapor através
de nosso coluna espinhal pelos dois cordões, Ida e Pingala, entrelaçados por
nossa coluna espinhal.
Ele ascende
da terra ao paraíso.
Tudo porque
esse trabalho alquímico que ao todo desempenhamos com nossas águas estão vindo
da terra.
E o que é essa água?
É nosso
corpo físico.
Essa é que
é a terra – nossa fisicalidade. “E se eleva até o paraíso”– até
Kether, até a Mônada, uma vez que ela é a única que recebe todos esses poderes.
E de novo
desce do paraíso para a terra.
Visto que
as forças têm de descer a fim de continuar fazendo, fazendo e fazendo o
trabalho alquímico.
Temos de
elevar a serpente do corpo físico, do corpo vital, do corpo astral, do corpo
mental e do corpo causal a fim de realizarmos a estrela microcósmica, os cinco
corpos, as cinco serpentes, as cinco iniciações dos mistérios maiores.
Por
conseguinte, sequencialmente é dito: “Eu te exorciso, criatura da
água”.
Compreendemos isso?
Se
quisermos comandar as ondinas da água e formos fornicadores, como pensar que as
ondinas da água irão nos obedecer quando seremos escravos do desejo?
Temos de
controlar essa água, eleva-la a fim de fazermos o firmamento dentro de nós, o
que é um longo processo.
Tudo desse
processo está simbolizado nos movimentos da estrela microcósmica na qual
estaremos trabalhando com as letras do alfabeto, e no interior da qual está o
mistério do A.Z.F., o fogo, Alfa e Ômega.
Foi assim
como disse o Mestre: “Eu Sou Alfa e Ômega”.
Disse do
mesmo modo: “Eu sou A e Z”, o mesmo
que quer dizer “Eu sou Aleph e Tav”, porque, conforme vemos, o Verbo contém todas as letras mostradas através
de todos os movimentos que desempenhamos.
Do mesmo
modo, a runa Thorn que em símbolos poderia ser a letra O ou A no sentido
alquímico.
Cristo diz: “Eu Sou Alfa e Ômega”, significando que Ele é o Verbo oculto dentro de cada letra.
Letras Sagradas
Em
tempos de antanho, as pessoas somente usavam letras para escrever coisas
relacionadas com o Espírito.
Assim, em
tempos antigos, eles nunca ousavam utilizar o alfabeto a fim de escrever, por
exemplo, obscenidade, visto que isso teria sido usar – de modo errado – as letras do Verbo, que é a geometria de Deus cristalizada na matéria.
Nos dias de
hoje, encontramos todos os alfabetos na internet, dentro de websites e livros,
usados para escrever pornografias.
Todos estão
usando as letras de modo errado.
Os povos
antigos nunca ousaria tal coisa.
Qualquer
coisa que escrevessem seria realmente correta, poética, a fim de não criar
carma.
Eis porque
temos de ser cuidadosos com tudo o que escrevermos e dissermos,
porque a
palavra é geométrica, é a expressão daquelas letras, aqueles arquétipos ocultos
por trás do alfabeto rúnico, ou letras hebraicas.
Lembro-me,
por exemplo, quando estive em Israel, andando pelas ruas da cidade santa, de
ter encontrado pornografia escrita com letras hebraicas.
Não
respeitaram as letras, mesmo sabendo tratar-se de um alfabeto sagrado.
Atualmente, o único alfabeto que não foi infectado é o alfabeto rúnico; ele
ainda permanece com o poder da natureza.
O
alfabeto latino é de fato mais degenerado.
Ainda, se
traçarmos a runa Hagal e observá-la, veremos como todas as letras do alfabeto
latino emergem dele.
Verdadeiramente,
o alfabeto latino encontra-se oculto dentro da runa Hagal que está relacionada
com as forças da natureza, pois a runa Hagal se relaciona com os quatro
elementos.
Assim,
eis porque o pentagrama é um poderoso símbolo.
Quando
estivermos desempenhando seus movimentos, será preciso compreender que
estaremos evocando todas as forças do íntimo da natureza e de nosso íntimo.
Bem ao pé
do pentagrama encontramos o signo de Saturno, que também é o símbolo de
liderança.
No gráfico
do gigantesco homem de Zohar, encontramos que o pé esquerdo está no chão e o
direito submergido nas águas
Certo?
Isso
significa que as forças de Saturno descem da terra. Saturno é Binah, na
esquerda.
Elas descem
para a terra.
Eis porque
quando trabalhamos os exorcismos da terra, quando queremos controlar o elemento
terra, voltamos a face em direção do norte, que está à esquerda da Árvore da
Vida; ainda que à sua direita esteja o fogo, que está relacionado com o sul.
Tudo isso
está relacionado com o pentagrama.
Sul é fogo;
terra é norte.
O leste
está acima em Tiphereth, que é o ar; e oeste é Yesod-Malkuth, a água. Quando
desempenhamos esses exorcismos, precisamos saber como utilizar os quatro pontos
cardeais.
Não
obstante, a fim de controlar essas forças precisamos ser um alquimista.
Eu
não recitei os exorcismos da terra e do fogo porque são fáceis.
Estão
escritos em Inglês em muitos livros.
Os únicos
dois exorcismos que estão escritos em latim são aqueles da água e do ar, porque
estão em relação com as águas superiores e inferiores, o Éden superior e o
inferior, Schamayim e Mayim na cabala.
Pela
manipulação dessas duas forças eis como nós (terra) controlamos o fogo, uma vez que o fogo está dentro do ar, da água e de
nós próprios, a terra.
A terra,
naturalmente, é o sal; está relacionada com todas as forças que temos
intimamente.
“Vós sois o sal da terra; ora,
se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta
senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens”
– Mateus 5:13
Então,
temos de memorizar os exorcismos.
É por isso
que Samael Aun Weor nos deu os quatro exorcismos: dois deles em latim e os outros em
espanhol, inglês, português ou francês ou em qualquer outra língua que
estejamos lendo.
Temos de
saber os quatro de memória.
Fogo e
terra não são difíceis de memorizar, porém latim sim.
Lembremos-nos,
no entanto, que são pronunciados em latim porque esta é uma língua mântrica.
É bela.
Assim,
quando soubermos o significado do latim, então saberemos o que estaremos
pronunciando.
Os quatro
exorcismos estão relacionados com o Tetragrammaton, o Nome Sagrado de Deus.
Outros Símbolos
Observando
os símbolos à volta da estrela microcósmica encontramos que acima do braço
esquerdo há uma taça, que obviamente simboliza água. Também simboliza a yoni, o
sexo feminino.
E também
simboliza a mente.
Eis porque
está relacionada com a cabeça.
Abaixo
do braço esquerdo encontramos o grupamento de sete nós com três esferas que representam
o Pai, o Filho e o Espírito Santo, as forças da Trindade.
Também
podem ser simbolizados pela chave mágica, que representa o ar.
Debaixo
do pentagrama encontramos a espada, que simboliza o fogo. Simboliza a energia
que se eleva pela coluna espinhal de nosso corpo físico.
Ao
despertarmos o kundalini e interiormente elevarmos pouco a pouco a energia
sexual, recebemos inicialmente uma adaga; porém, quando o kundalini se eleva
até nosso cérebro, então será transformado em uma grande espada,
uma espada
flamígera, que é a primeira arma que a Mônada recebe interiormente – a espada
flamígera.
É um
símbolo que está debaixo do pentagrama, uma vez que se quisermos aquela espada
teremos de toma-la da pedra, a pedra cúbica de Yesod – o sexo.
É através
da alquimia como podemos fazê-lo.
È na pedra
como realizar isso, porque é ali que somos temperados.
A pedra é
Yesod, o sexo, e quando estivermos tomando dele a espada não será num único
golpe, conforme mostrado por símbolos em Excalibur. Arthur,
que é
Ar-Tyr-Man, o rei dos doze cavaleiros, as doze forças, tira então, da pedra, a
espada.
Vemos
que isso está relacionado com o mesmo símbolo dos 12.
Arthur, que
é o AR, o ARA, chega ao altar.
O que é o altar de Deus?
É a força
sexual, o órgão sexual.
Esse é o altar.
Daí,
Arthur, o Rei dos cavaleiros, toma a espada da pedra, que é a pedra cúbica de
Yesod.
Arthur faz
isso pouco a pouco até que finalmente tira a espada da pedra.
Essa lenda
está relacionada com a primeira iniciação inteira dos Grandes Mistérios.
Dissemos
que a espada é Iod-Hei-Vav-Hei.
O tipo
perfeito de espada é Iod.
O corpo
todo da espada é Vav.
E os dois
lados de espada é Hei-Hei.
Então a
espada é o poder de Iod-Hei-Vav-Hei se elevando em nossa coluna espinhal.
Eis porque
os samurais quando desembainham a espada, eles fazem por trás. Eles
desembainham a espada de suas espinhas, do osso detrás porque dentro da medula
espinhal está a espada, no interior de nossa coluna.
A bainha
dessa espada está em nossa coluna espinhal.
É dali que
temos de tira-la a fim de lutar contra os nossos inimigos, sejam eles inimigos
internos ou externos.
Debaixo
do Tetragrammaton ou Iod-Hei-Vav-Hei no braço direito do pentagrama,
encontramos o signo da Estrela de Davi, símbolo das forças da terra que temos
de conquistar, os quatro elementos.
A estrela
de Davi é igual à runa hagal.
Temos de
adquirir seu poder.
A
runa Hagal é precisamente a mesma Nahui-Ollin o centro do calendário azteca.
Figura 29
A
linha horizontal – cruzando o X – são duas patas de um tigre esmagando dois
corações humanos.
Essas patas
são um símbolo maçônico chamado Aperto Forte do mestre maçon ou da pata do
leão.
O X é
formado por quatro sóis: o sol do fogo, o sol do ar, o sol da água e o
sol da terra.
Isso é o
famoso Nahui-Ollin, ou a runa Ollin Tonatiuh, o quinto sol com sua língua
triângular que descreve os quatro movimentos do sol, os quatro elementos em
movimento por meio de Dagaz (transmutação), e Gibur (a cruz),
a swastica,
a fim de adquirir tal poder interior do coração.
Está
muito claro que o signo de Mercúrio está no centro do pentagrama, uma vez que Mercúrio é o signo do ar, e ao mesmo tempo, da água: água acima, em nossa cabeça; água abaixo em nosso sexo.
Schmayim acima
são as águas ardentes do paraíso; Mercúrio pairando sobre as águas; enquanto
que as águas do sexo abaixo são o Mercúrio bruto.
Contudo,
Mercúrio está acima e abaixo.
O Mercúrio
bruto é nossa matéria sexual.
A alma do
Mercúrio é quando elevamos a energia através de nossas asas até o coração.
O kundalini
é o Mercúrio fecundado. Porém, para tanto, a fim de adquirir perfeição,
precisamos aniquilar o Mercúrio seco, que é nosso ego – cristalização de nossa
fornicação, cristalização de nossos pecados, defeitos, vícios.
Precisamos
aniquilar todas essas coisas; é por isso que Mercúrio está no centro – visto o
inteiro trabalho que desempenhamos estar com Mercúrio.
Entretanto,
Mercúrio sem Vênus não pode fazer nada.
Vênus está
relacionada com a força sexual, com a união sexual.
Marte tem
de estar unida com Vênus a fim que o herói ou a heroína venham nascer entre
eles.
O signo de
Vênus é uma cruz sob uma esfera; o signo de
Vênus está escondido dentro do símbolo do chamado Caduceu de Mercúrio: a linha horizontal da cruz é formada pelas asas, que estão sempre abaixo
do topo da esfera do grupo que forma a linha vertical da cruz.
E isso vem
a ser uma síntese do que o símbolo inteiro do Pentagrama é portador e que
precisamos entender e compreender através da meditação.
Obviamente,
quando o pentagrama estiver invertido, significa que o micro, o homem, não está
fazendo nada daquilo que estamos aqui explanando.
É uma
pessoa que não é boa em nada, é zero.
Esta pessoa
somos todos nós. Todos os milhões de pessoas na terra não estão fazendo isso.
Elas
ignoram o profundo significado do pentagrama; então todas elas são o pentagrama
invertido, uma vez que estão direcionando aquelas forças para o abismo.
Estão
decaindo.
Eis porque
o pentagrama invertido simboliza um demônio, alguém que está caindo com todas
as forças cósmicas.
Alguém que
é exatamente um inútil, que não se importa nenhum pouco com o que estamos aqui
esplanando; que pensa que ao estar justificando a degeneração irá para o
paraíso.
Entretanto,
a estrela invertida está apontando que ela irá para o abismo; uma vez que para
subir ao paraíso precisamos ver o pentagrama na sua posição em pé.
Através
desses três fatores da revolução da consciência é como iremos pouco a pouco,
para cima, para cima e para cima. Daí, que, terminamos os movimentos do corpo
do pentagrama em cima, e não em baixo.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1. P. – Quando e como devem os estudantes desempenhar os movimentos? Quando devem
fazer isso?
R. – Os
movimentos da estrela microcósmica estabelecem um selo de proteção.
Devemos saber como fazê-los a fim de estarmos
protegidos, a fim de selarmos a nós próprios.
Devemos fazer isso, por exemplo, antes de
irmos dormir, para nossa proteção física ou antes de sairmos para as ruas.
Quando estivermos face ao mundo e quisermos
nos selar, então pela compreensão de todos esses movimentos que desempenharmos,
imaginamos todas essas forças superiores descendo sobre e interiormente em nós,
nos selando naquele dia diante de tudo.
Ou se, por exemplo, estivermos no plano astral
e tivermos um forte pesadelo ou experiência, então desempenhamos os movimentos
do corpo da estrela microcósmica, imaginando tudo o que foi explicado aqui, ou
seja, das forças do macro vindo em nós e nos protegendo; então, imediatamente
todos os pesadelos cessarão, uma vez que teremos nos selado contra as forças
negativas que vieram para nos prejudicar ou que nos estejam prejudicando.
Eis porque devemos memorizar aqueles
movimentos.
Ao lermos no livro do Mestre, “Desempenhe o selo da estrela microcósmica”, saberemos o que seja e o
que devamos fazer.
Começamos fazendo todos os movimentos, uma vez
que já os entendemos e já saibamos o que aqui foi explicado.
Entendemos que todas as forças estão dentro de nós.
O selo dos movimentos do corpo é
usualmente feito na Segunda Câmara.
Todos os discípulos da Segunda Câmara aprendem
como desempenhá-lo.
O mestre Samael explica o selo de maneira simples
em alguns de seus livros.
Antes de deitarmos, devemos desempenhar a
estrela microcósmica.
Para seu efeito, os braços são elevados até
que as palmas das mãos toquem uma na outra sobre nossa cabeça.
Em seguida, estendemos os braços lateralmente
de modo que permaneçam na posição horizontal, formando a cruz com o restante do
corpo.
Finalmente, cruzamos os antebraços (o direito sobre o esquerdo) no peito, tocando-o com as palmas enquanto as
pontas dos dedos alcançam as partes da frente dos ombros.
Nenhum outro detalhe, por quê?
Porque é algo que todos nós devemos investigar
e sabermos praticamente pela intuição.
Há um monte de pentagramas
mostrados em muitos websites; sim, quando entramos na internet vemos que há
muita gente que nem mesmo sabe o que seja um pentagrama, e não obstante,
mostram muitos em seus websites.
Elas se orgulham de saber sobre isso, ainda
que não saibam que não sabem; assim, estão unicamente brincando com isso.
Outras pessoas gostam de portar um pentagrama
a fim de mostrarem que são “más”, mostrarem que estão
praticando satanismo, mas na verdade não estão fazendo nada disso.
Estão somente perdendo o seu tempo.
Na verdade temos de saber o significado disso.
Trata-se de um símbolo protetor de muito
poder, cujos movimentos em nossos corpos aprendemos como fazer a fim de
rejeitar qualquer força negativa, seja intimamente ou fora de nós.
Dessa maneira, desempenhemos os
movimentos da estrela microcósmica por nós mesmo antes de irmos para as ruas ou
antes de irmos para a cama, a fim de nos selarmos.
Isso nos ajudará.
Não façamos isso nas ruas diante das pessoas,
porque pensarão que somos insanos.
Se quisermos faze-lo diante delas, façamos
mentalmente.
Porque se fizermos abertamente no centro da
cidade, elas olharão e dirão: “esse individuo é realmente desequilibrado”.
Não pensamos que queiram dar-lhes essa
impressão.
Então, façamos o selo ao estarmos a sós, ou
diante de outros gnósticos; assim não haverá problemas.
2. P. –Haverá uma postura apropriada para desempenharmos as Conjurações dos
Quatro e dos Sete?
Figura 30
R. – Ao recitarmos qualquer conjuração, coloquemos
nossa mão esquerda sobre nosso plexo solar, devido a que em nossso plexo solar
existe uma fonte de energia.
Quando estivermos transmutando nossa energia
sexual acumularemos força solar ali em nosso plexo solar.
Assim, ao fazermos a conjuração, coloquemos a
mão esquerda ali, porque a esquerda toma, recebe.
Por conseguinte, recitemos a conjuração,
mostrando o pentagrama que temos em nossa mão direita, ou como dizemos “pelo pentagrama que seguro
em minha mão direita”.
O que é o pentagrama que seguramos em nossa mão
direita?
Bem, esse
pentagrama está relacionado com nossos cinco dedos.
Temos cinco
dedos na mão direita, A menos que haja alguém que tenha seis dedos, bem, isso é
incomum, porque normalmente temos cinco.
Ao
dobrarmos o dedo mínimo e o anular isso simboliza as duas pernas do pentagrama,
e os outros três dedos são os braços e cabeça acima.
Esse é o
signo do pentagrama na via positiva – os dois dedos dobrados e os três
levantados.
É assim
como desempenhamos a Conjuração dos Quatro e a Conjuração dos Sete, essa é a
via, porque estaremos mostrando o poder do pentagrama, que seguramos na nossa
mão direita.
De outra
forma, se dobrarmos o polegar juntamente com o dedo mínimo e deixarmos o dedo
indicador e o médio esticados, bem esse símbolo que todos estão pensando é o
símbolo hippie de paz – como todos dizem, “Paz, paz”, com a mão desta maneira, ainda que este não seja um símbolo de paz – não, este é o pentagrama invertido: a cabeça e
os braços embaixo e as duas perna em cima.
Isso é o
contrário.
Assim, esse
não é um signo positivo ou símbolo.
Então,
temos de colocar três em cima e dois embaixo.
Compreenderam?
É assim que
temos de fazer.
3. P. –Qual é o significado de “Ishim, assiste-me em nome de Shaddai?”
R. –
Ishim significa o iniciado, ou o homem perfeito de Malkuth.
É esse o sagrado nome do Malkuth em Yetzirah –
Ishim.
Significa “Aqueles que trabalham com o fogo”, porque Ish é fogo.
Ishim é plural – em outras palavras, as
crianças do fogo – o que em hebraico está traduzido como homens, plural.
E realmente assim é, “Crianças do fogo assistam-me em nome do poder
do Deus do sexo”, que é
Shaddai.
Há uma letra Shin na palavra Shaddai. Shin é
fogo.
Desse modo, Ishim são aqueles que trabalham
com alquimia, com transmutação sexual, eles estão trabalhando em nome de
Shaddai.
“Ishim, assiste-me em nome de Shaddai” significa que estamos
invocando as forças dos iniciados deste planeta Terra que estão trabalhando com
alquimia, em nome de Shaddai.
4. P. –Você mencionou
que a espada é a primeira arma que a Mônada recebe.
Quais são as
outras armas que a Mônada recebe?
R. – Há
muitas armas que a Mônada recebe através das iniciações.
Quantas outras?
Bem, os símbolos das armas que a Mônada recebe
estão em relação com o fogo, água, ar e terra, com todos aqueles elementos que
estão relacionados com as quatro criaturas de Ezekiel, com os quatro corpos que
temos construído interiormente, após o corpo físico; o vital, o astral, o
mental e o causal.
A fim de recebê-los precisamos nascer de novo.
O primeiro é o fogo, a espada flamígera.
O restante das armas e de poderes são
adquiridos através das outras iniciações.
5. P. –A runa Hagal –
pode nos dar uma explicação de como é desempenhada?
R. – A fim
de trabalhar com a runa Hagal, devemos traça-la no papel e então fixarmos nossa
visão naquela runa.
Depois disso, quando retirarmos os olhos
daquela fixação, perceberemos que aquela runa se move.
Isso é algo que qualquer um pode provar ou
verificar. Isso significa que ela está em relação com as forças da natureza.
Após traçar a runa e fazer o que temos
indicado, podemos invocar qualquer elemental da natureza.
Podemos desempenhar os exorcismos.
Se quisermos trabalhar com os elementais do
ar, então temos de pronunciar: “Spiritus Dei ferebatur super aquas,”, etc.
Se quisermos trabalhar com os elementais da água?
Então temos
de começar com: “Fiat firmamentum in medio aquarum,”, etc. Lembremos-nos que
precisamos fazer isso de memória
No
exorcismo do fogo, pronunciamos os nomes dos reis do fogo. Michael, rei do
raio; Samael, rei dos vulcões e Anael, príncipe da luz astral, etc.
6. P. –Haverá um caminho físico para desempenharmos a runa Hagal? Vemos isso na
estrela microcósmica.
Haverá uma
prática dedicada simplesmente a uma runa que possamos fazê-la fisicamente?
R. – Os
movimentos da runa Hagal são desempenhados de maneira rotativa ou circular.
Enquanto rodamos no sentido horário e enquanto
giramos como um dervish, de uma posição reta, braços abaixo juntos ao corpo,
começamos levantar os braços lentamente em direção ao alto da cabeça; e
enquanto giramos para a direita descemos os braços abertos para uma posição de
seta, para novamente permanecermos em posição reta, braços junto ao corpo.
Esses movimentos demonstram como a runa Hagal
inclui o alfabeto rúnico inteiro.
Desse modo, giramos exatamente em
torno e movemos os braços conforme indicado no símbolo de Hagal.
Isso está explicado no livro Runas Mágicas.
P. 7. –Você mencionou
que os alfabetos foram profanados, mas não o alfabeto rúnico.
Isso me faz
lembrar os nazistas usando as runas de maneira errada.
R. – Sim,
conforme dissemos o alfabeto rúnico não foi profanado, mas obviamente há
exceções.
Hitler estava usando de modo errado a runa
Gibur, que é a suástica.
Esse é um ponto importante.
Encontramos também o alfabeto
rúnico e o pentagrama em muitas e diferentes bandeiras de diversos países, como
um símbolo.
Por exemplo: uma variante de Gibur está na
antiga bandeira germânica, e dois Gibur ou Hagals estão na bandeira inglesa.
Então, o alfabeto rúnico é realmente usado de
muitas maneiras.
Hitler usou a runa Gibur (Swastika) de
maneira errada. Isso, achamos, é a única exceção, mas uma enorme exceção,
verdadeiramente.
8.P –Se uma pessoa é capaz de
ver espíritos jinas, que estágio você diria que ela está na relação de vir a
tornar-se um homem verdadeiro ou de obter seu corpo astral?
R. – Bem, realmente não
sabemos em qual estágio, porém um feiticeiro ou uma feiticeira pode ver essas
coisas.
Feiticeiros ou feiticeiras podem entrar na
quarta dimensão em estado de jinas, o nível mais baixo, naturalmente.
Um feiticeiro ou uma feiticeira podem ver
pessoas da quarta e quinta dimensões, relacionadas com as infradimensões.
Desse modo, ver alguém da quarta dimensão
através de poderes psíquicos não é grande negócio.
Tais pessoas podem ser ou não bruxos.
Podem estar despertando para cima ou decaindo.
Daí que qualquer pessoa consegue despertar
sentidos, poderes, a fim de ver pessoas de outras dimensões.
É fácil e de fato não significa que essa
pessoa seja um ser elevado do paraíso, apesar de que Mestres da Loja Branca,
naturalmente, tenham clarividência. Eles veem pessoas da quarta, quinta, sexta
e sétima dimensões da Árvore da Vida.
Porém, se você está perguntando uma vez que
não sabe, obviamente é porque você está adormecido e se você tem somente certos
poderes despertos, um desses despertos sabe muito bem porque está desperto e
porque está vendo coisas.
9. P. –Para tornar-se um verdadeiro homem, o aspirante deve edificar seus
corpos solares e desintegrar seu ego completamente. Correto?
R. – Sim, a
fim de ser uma estrela microcósmica, um homem verdadeiro, essa pessoa tem de
edificar os corpos solares e aniquilar com o ego inteiro, completamente.
Então, ele se torna um símbolo de Cristo.
Por exemplo: o símbolo de Samael Aun Weor é um pentagrama, uma vez
que ele é do raio de Marte.
Marte é o quinto raio.
Daí, que o símbolo de Samael é um pentagrama.
Mesmo que ele não fosse Autorealizado, o
pentagrama será sempre um símbolo de Samael Marte.
Contudo, ele é Autorealizado.
O pentagrama é o símbolo que usamos para nos
protegermos, uma vez que esse é o seu símbolo.
Em alguns livros, o Mestre anotou seu símbolo,
que foi, precisamente, um pentagrama com uma espada colocada no meio do
pentagrama, com letras hebraicas escritas em redor, e outros símbolos.
Esse é seu símbolo: o pentalpha, símbolo de
Geburah.
Amém.
POR UM INSTRUTOR GNÓSTICO
Fonte:
https://gnosticteachings.org/courses/defense-for-spiritual-warfare/839-the-pentagram-the-microcosmic-star.html
Tradução Inglês/Português: Rayom
Ra
http://arcadeouro.blogspot.com.br
https://arcadeouro.blogspot.com.br/2017/11/o-pentagrama-estrela-microcosmica.html
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