EQUITUMANS
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
Há cerca de trinta mil anos
antes de Cristo, chegou à Terra um grupo de espíritos missionários com corpos
físicos diferentes dos nossos, com estatura entre três e quatro metros, tendo
uma fisiologia que os tornava quase indestrutíveis neste planeta.
Estavam plenos de Deus e da
Eternidade, pois sua constituição era de pura luz e sua individualidade era
conhecida apenas de Deus e dos Grandes Mestres.
Para poderem cumprir sua missão,
passaram a habitar corpos densos e, para operá-los, tiveram a necessidade de
criar corpos intermediários,
as almas. Até então vivendo sem
cuidados pessoais, começaram sua odisséia individual neste planeta, em que o
meio físico já estava sedimentado, porém sujeito às variações de busca de
equilíbrio em sua órbita ao redor do Sol.
Da nebulosa inicial já se haviam
passado bilhões de anos, e a energia telúrica, concentrada na pirosfera, emitia
poderosos feixes magnéticos e ondas de força que iam plasmando mares e terras,
elevando montanhas, formando vales, distribuindo as águas e formando sistemas
atmosféricos onde proliferavam as formas de vida vegetal e animal.
Os Equitumans vieram em grandes naves, desembarcando em sete pontos do nosso planeta,
trazendo uma alma singela, obedecendo às normas espirituais e sabendo utilizar
as forças cósmicas, especialmente as do Sol e da Lua.
Foram padronizando a exploração
das energias vitais com vistas à energização da Terra, enquanto utilizavam
energias das fontes solares contrabalançadas pelas geradas por fontes
lunares.
Cada uma das regiões ocupadas
tinha seus planos evolutivos, sendo controladas suas alterações na crosta
terrestre e dispondo de aparelhos específicos para os seus trabalhos.
Sendo de constituição diferente
dos terranos e portando grandes poderes, são lembrados por vestígios desse
início civilizatório,
principalmente, pela mitologia
desses povos, pois eram verdadeiros deuses, portadores de forças prodigiosas e
de conhecimentos fantásticos.
Para a colonização da região andina,
desde o sul da América do Sul até o centro do México, foi enviado um grupo
destes que chamamos de Equitumans.
Eles ocuparam aquela região,
mesclando-se com os indígenas e de certa forma distanciando-se de suas origens
essenciais, alterando assim, sua fisiologia e reduzindo seus poderes.
Como simples mortais, após dois
mil anos de quedas e provações,
foram liquidados por cataclismos
que atingiram a Terra, desencadeados por uma nave espacial - a Estrela Candente - que sepultou o núcleo central da civilização
dos Equitumans num lago entre o Peru e a Bolívia - o Titicaca.
O lago Titicaca é uma “lágrima da Estrela Candente”, nave que, sob o comando do espírito que
chamamos de Pai Seta Branca,
(Seta Branca é uma das
roupagens do ser que em outros momentos também foi São Francisco de Assis,
Kuthumi, Tutankhamon, João Evagelista, etc.), transformou a Terra.
Um grande tesouro da civilização
Equituman está oculto na região do rio Araguaia, na
serra do Roncador.
Em “2000 - A Conjunção de Dois
Planos”, Amanto ensina a Tia Neiva sobre os Equitumans.
Mostra-lhe o lago Titicaca e
pede que ela force sua visão para ver o que estava sob as águas.
Ela começou a perceber formas
estranhas de casas, máquinas e corpos físicos desencarnados, de grande
estatura, mal se distinguindo do lodo sedimentar
Amanto explicou: “O que você está vendo é o testemunho físico de um drama sideral, da
falência de uma civilização que foi promissora na evolução da Terra.
O que você está vendo é o túmulo
dos Equitumans, construído com água e terra pela Estrela Candente!
Esses espíritos foram preparados
em Capela durante muito tempo.
Neles foi destilado, dia a dia,
o anseio evolutivo, o desejo de realização e despertado o desejo de colaboração
na obra de Deus.
Eles aprenderam a história da
Terra, seu papel no conjunto planetário,
e se prepararam para o
estabelecimento de uma nova civilização deste planeta.
A idade física da Terra se
contava em termos de bilhões de anos e muita coisa já havia acontecido antes.
Isso, porém, não era de seu domínio mental, pois assim o exigia a didática
divina.
Só é dado ao Homem saber aquilo
que é necessário a cada etapa de sua trajetória.
O impulso criativo e realizador
reside exatamente no terreno entre o conhecido e o desconhecido de cada ser.
Assim estavam estes espíritos
quando vieram à Terra.
Isto aconteceu 30 mil anos antes
da vinda do Cristo Jesus.
Os Mestres haviam preparado o
terreno em várias partes do globo.
Mediante ações impossíveis de
lhe serem descritas, foram lançadas na superfície certas espécies de animais e
outras foram criadas.
Os climas e os regimes
atmosféricos foram contrabalançados e o cenário estava preparado.
Eles foram trazidos em frotas de
naves e distribuídos pelo planeta em sete pontos diferentes.
Esta região foi um dos pontos de
desembarque.
Os outros foram onde hoje é o
Iraque, o Alasca, a Mongólia, o Egito e a África.
Esses locais servem apenas como
referência, pois, na verdade, eles tinham o domínio de grandes áreas.
Tinham enorme poder de locomoção
e de domínio sobre os habitantes de cada região.
Seu principal poder residia na
sua imortalidade, nas suas máquinas e na sua tecnologia.
Eram quase imortais.
Não tinham a mesma organização
molecular dos seres que aqui já se encontravam. Seus corpos tinham sido
preparados em Capela e traziam em si dispositivos naturais de sobrevivência.
Eles só corriam o perigo de
afogamentos ou de danos físicos.
Seus maiores inimigos eram os
grandes animais ferozes e os acidentes.
Pois nesse sentido, eram
similares aos terranos locais.
Sua língua, a princípio, manteve-se,
mas, aos poucos, ela foi se diferenciando, conforme a convivência com outros
grupos.
Em algumas regiões da Terra
ainda se fala a língua original dos Equitumans, inclusive em algumas tribos de
índios brasileiros.
Mas, além da linguagem
articulada, eles usavam a telepatia entre si.
Isso, aliás, foi o que causou a
degeneração da língua inicial.
Para se entender com os outros
eles adaptavam sua linguagem ao meio.
Eles se tornavam mais velhos
pela passagem do tempo, mas sem as limitações e degradações físicas.
Suas células traziam em si
princípios diferentes das células dos seres comuns.
Na verdade, os mais velhos eram
apenas mais experientes, mais adaptados nas tarefas.
Eles amadureciam na sua alma,
mas não no seu corpo.
Eles contavam ainda, para a
conservação de seus corpos, com a assistência dos Mestres, com quem mantinham
contatos permanentes.
Às vezes acontecia de um Equituman não evoluir de acordo com a tarefa e ceder seu corpo a outro que sofrera
um acidente.
Neste caso, o espírito do
cedente simplesmente era recolhido ao planeta de origem.
Em Capela, eles eram organizados
em casais afins, almas gêmeas, e não havia reprodução como aqui na Terra.
No entanto, aqui eles foram
submetidos ao processo sexual dos terranos e tiveram filhos.
Seus filhos nasciam com um
organismo comum, igual ao dos mortais.
Assim, foram nascendo outros Equitumans mais preparados para a Terra, a medida que iam se desenvolvendo.
Suas mentes ágeis permitiam a
constituição de organismos adaptados às regiões onde nasciam.
Daí os tipos diferenciados que
deram origem às raças modernas, como contam precariamente os historiadores e
antropólogos.
O principal estímulo dos Equitumans era seu livre arbítrio.
Eles eram pequenos deuses a quem
estava entregue a tarefa de civilizar um planeta e dispunham de ampla liberdade
para isso.
Seu único compromisso era o de
observar os propósitos civilizatórios apreendidos nas escolas de Capela.
A idéia fundamental era o
estabelecimento de condições ecológicas que permitissem a vinda de novos
imigrantes.
Famílias espirituais inteiras
sonhavam com a oportunidade de colonizar, colaborar com a obra de Deus na
Terra.
Mas, se dispunham das grandes
vantagens de seres extraterrenos, eles tinham as desvantagens do terráqueo na
sua animalidade física.
Cedo manifestou-se a velha luta
entre suas almas e os seus espíritos.
Não havia religião.
Tinham um conjunto doutrinário,
cujas coordenadas eram formadas pela hierarquia planetária, cujo centro era o
Sol.
Com isso, não tinham a
preocupação com a busca de Deus, pois tinham um Universo amplo e objetivo,
suficientemente dimensionados para não necessitar a busca de uma finalidade.
Mais tarde, no declínio de sua
sintonia com os planos iniciais, essa doutrina derivou na religião do Sol.
Durante mil anos os planos seguiram
sua trajetória prevista.
Os núcleos foram se expandindo e
muitas maravilhas foram se concretizando na Terra.
Basta que se observem alguns
resíduos monumentais na sua superfície para se ter idéia.
Verdade é que essas ruínas são
de difícil interpretação pelo Homem atual. Uma coisa, porém, elas evidenciam:
as ciências e as artes que permitiram sua elaboração estão fora do alcance do
Homem de hoje.
Até hoje os cientistas não
conseguiram explicar, por exemplo, o porquê e como foram feitas as estátuas da
Ilha da Páscoa ou as pirâmides.
A partir de agora, uma parte
destes mistérios será desvendada.
Dois fatos contribuirão para
isso: a curiosidade científica despertada para fatos estranhos e as convulsões
que a Terra irá sofrer.
Os Equitumans se comunicavam de várias maneiras.
Dispunham de forças psíquicas e
de aparelhos que lhes permitiam a troca de experiências.
Isso explica, em parte, as
semelhanças arqueológicas que estão sendo encontradas em lugares distantes e
aparentemente sem possibilidades,
naquele tempo, de comunicação
entre si.
Também viajaram entre planetas e
chegaram não só à Lua, como a Marte e a outros lugares do nosso sistema.
Essas viagens, porém, só foram
feitas no segundo milênio, com o começo da hipertrofia de seus egos, à
semelhança do que está acontecendo agora.
A partir do segundo milênio,
eles começaram a se distanciar de seus Mestres e dos planos originais.
Seguros na sua imortalidade e
intoxicados pela volúpia de encarnados,
eles começaram a ser dominados
pela sede de poder.
Depois de muitas advertências,
seus Mestres tiveram que agir.
Ao findar o segundo milênio de
suas vidas, eles foram eliminados da face da Terra.
A Estrela Candente foi uma nave
gigantesca que percorreu os céus da Terra, executando a sentença divina.
Em cada um dos núcleos Equitumans, a Terra abriu-se e eles foram absorvidos por ela.
Agora, com o próximo degelo dos
pólos, muita coisa virá à tona!
O plano não falhou: só não se
cumpriu em toda a plenitude.
Muita coisa foi feita que
permitiu a evolução da Terra.
Já os grandes animais haviam
sido afastados, tornando habitáveis as principais porções de terra.
Os princípios da tecnologia e as
sementes da vida social formavam um lastro imperecível na mente de muitos
habitantes.
O padrão espiritual então
existente foi permitindo a materialização da natureza e tudo foi se
modificando.
Os imortais Equitumans foram se transformando em lendas e deuses e o Homem foi construindo
suas cidades e suas religiões.
A partir daí, os grandes
missionários começaram a vir à Terra e os Equitumans, recolhidos no Planeta
Mãe, começaram a reencarnar nos descendentes de seus antigos corpos.
Aí então teve início outro tipo
de luta: alguns desses espíritos, saudosos de seu antigo poder, começaram a se
organizar no etérico da Terra e a formar falanges.
Os antigos poderes psíquicos
foram sendo sedimentados em manipulações mediúnicas e os dois planos - o físico
e o etérico
- intensificaram seu intercâmbio.
Um grande missionário, Seta
Branca, o Comandante da nave Estrela Candente, reuniu os remanescentes mais
puros e os dividiu em sete tribos, que foram distribuídas nos antigos pontos
focais dos Equitumans.
A eles coube recomeçar a tarefa
interrompida.
Cada tribo compunha-se de mil
espíritos.
Foi aí que foram criadas as
hierarquias dos Orixás, os grandes chefes que tinham a virtude de se comunicar
com os Mestres.
O processo civilizatório dos
descendentes dos Equitumans se foi realizando nos milênios subsequentes, principalmente pelosTumuchys.
Duas dessas tribos deixaram
caracteres mais marcantes: os que mais tarde se chamaram Incas e os
posteriormente conhecidos como Hititas.
Outra tribo que também teve
muita importância nos acontecimentos foi a dos Índios, cujo núcleo foi iniciado
aqui, nas margens deste lago. Cedo eles adentraram para Leste, em direção ao
Atlântico, e para o Norte, na rota do Amazonas.
Ao desencarnarem de suas agora
curtas vidas, eles se recusavam seguir os rumos normais de Capela e preferiam
perseguir suas próprias quimeras nos planos etéricos.
Juntaram-se, assim, em falanges
e, graças ao conhecimento adquirido,
procuraram sempre reproduzir a
situação inicial.
Esqueceram-se eles de que, desta
vez, não tinham a bênção de Deus e nem o auxílio precioso dos Mestres, suas
máquinas e seus corpos imperecíveis.
Eram imperecíveis, mas no
sentido inverso do que foram na Terra física.
Nos seus corpos iniciais, os
princípios vitais lhes permitiam viver,
como aconteceu com quase todos,
até a destruição externa,
propositada.
Suas mentes, porém, através de
suas almas, evoluíam-se e progrediam sem parar.
Já no plano etérico, sem as
vantagens do plano físico, sem a contínua assistência dos Mestres e sem os
planos da Engenharia Sideral, suas mentes foram se degenerando na atrofia
inexorável desse plano.
Isso é um círculo vicioso, em
que o ser cada vez mais perde as perspectivas e se ilude com as próprias
sensações. Grande parte de sua atividade se concentra na alimentação de seus
corpos etéricos, cuja maior fonte de energia é o ectoplasma da Terra, dos seres
vivos.
Em vez de terem suas cabeças
erguidas para o Céu, para as fontes puras de energia divina, são obrigados a
tê-las voltadas para baixo, para os seres encarnados, de onde parte sua
alimentação energética.
E o coração do Homem está onde
estão seus interesses.
Tudo o que acontece com os seres
humanos lhes interessa.
Tendo uma falsa noção de poder,
reminiscência dos poderes que possuíam, eles sempre pretenderam influir nos
acontecimentos humanos e, em parte, o conseguem.
Sua confusão mental, entretanto,
os faz crer ser possível a retomada da antiga posição de 300 séculos antes.
E assim podemos juntar duas
épocas distantes e entender os enredos dos dias atuais.
Equitumans encarnados, Equitumans no invisível etérico e
Equitumans nos planos mais evoluídos - esses são os elementos das lutas atuais
no Brasil.
Hoje, esses espíritos nem sabem
mais que foram os poderosos Equitumans que foram à Lua e a Marte.
Os que estão encarnados têm
menos noção ainda.
Muitos dos atuais políticos
passaram pelas lutas dos dois ou três mil anos, talvez mesmo anteriores.
E agora, no fim de mais um
Ciclo, quando o planeta urge passar à categorias melhores, fazem-se necessários
o reajuste e o reequilíbrio.
Por isso, os inocentes de hoje
não o foram ontem.
É preciso ter compaixão e
ajudá-los, mas isso deve ser feito com a serenidade que o Cristo nos
proporciona, com a justiça divina de as árvores serem reconhecidas por seus
frutos.”
Os espíritos que se mantinham
puros naquela fase civilizatória do planeta e, portanto, tinham condições de
retornar a Capela, eram recolhidos e recebiam instruções dos Grandes Mestres,
reencarnando,
em seguida, para cumprir novos
planos na Terra.
Assim foram formados os Tumuchys, os Jaguares e os Mussuman.
Esses eram antigos Equitumans que voltavam com liderança e em condições superiores aos demais
habitantes, bem como em corpos preparados para maior tempo de vida terrestre e
para ações determinadas, vedadas aos demais.
Em lugar da evolução marcada
pelo espírito, com o poder da criação e características próximas de Deus, pois
está mais próximo da eternidade, a mudança fundamental da Terra foi sendo
realizada com base na alma, o que significa conflitos, relacionamento pelas
diferenças, ações desencadeadas por fatores positivos ou negativos,
marcada do já criado, do
transitório, da elaboração transformista.
Houve momentos em que, por
conseqüência de movimentos telúricos,
com cataclismos e movimentação
das placas terrestres, predominava o plano puramente físico; outras fases, em
que predominavam as lutas entre as civilizações mais avançadas e outras menos
evoluídas,
predominava o plano psíquico.
Com isso, o espírito só
conseguia predominar em pontos restritos e herméticos, atravessando os séculos
em segredos profundamente guardados na tradição oral e escrita das doutrinas
secretas, no segredo das iniciações, do ocultismo e do esoterismo, evoluindo e
se revestindo de características próprias, adequadas à região ou à missão
envolvida nos diversos grupos.
(Readaptação do texto de Tia Neiva, fundadora do Vale do Amanhecer)
http://www.sementesdasestrelas.com.br/2018/02/equitumans.html
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