REILI E DUBALI
quinta-feira, 15 de março de 2018
Reili e
Dubali, Cavaleiros da Luz de Oxan-by, Raio de Olorum, foram dois cavaleiros mercenários que, ao se
depararem com Jesus, subindo em seu calvário, despertaram para o Amor,
graças
ao singelo olhar do Amado Mestre.
Eles
representam a Força da Libertação dos seres imersos no ódio e atuam diretamente
nos grandes trabalhos desobsessivos.
Um
ser que coloca-se à disposição das Forças da Luz para atuar como um
direcionador, de seres negativados, às câmaras de restauração pode conectar-se
mais diretamente com um deles e assim receber suas projeções, nesses trabalhos.
Reili e
Dubali, dois valentes guerreiros mercenários que, à frente de dezenas de homens,
se digladiavam, com intensa repulsa um pelo outro.
As
sincronicidades permitiram que aqueles líderes, que respeitavam o regulamento (que não permitia
que dois comandantes ou capitães se batessem à frente das tropas, pois seria
covardia se assim procedessem),
no instante preciso subissem o calvário, sem olhar para trás, não sabendo um
por onde o outro caminhava, sem um ver o outro, pois subiam um por cada lado.
Os
dois novamente se confrontaram, porém sem notar um a presença do outro, pois
ambos estavam com a atenção voltada para um grupo de homens e mulheres que
choravam, enquanto outros riam por verem Jesus subir o morro, carregando a sua
cruz.
Ambos estavam de olhos parados
quando Jesus, descansando, com o olhar amargurado, lançou-lhes um olhar cheio
de ternura, como se lhes dissesse:
“Filhos,
amai-vos uns aos outros!”
Dubali, olhando para Reili, deixou cair a sua lança.
Reili seguiu seu gesto.
Os
dois se abraçaram, vendo que nenhuma dor poderia ser igual à de Jesus.
Abraçados,
ouviram os chicotes dos soldados de César.
Dubali, chegando bem próximo à Jesus, ofereceu-lhe todo o
seu exército para salvá-lo.
Reili fez a mesma oferta.
Jesus
não quis, dizendo:
O meu
Reino não é deste mundo!
Dubali e
Reili saíram dali com o coração cheio de
dor.
Porém,
não esqueciam aquele olhar de profundo amor e esperança!
Aquele
olhar modificara totalmente o curso de suas vidas.
Saíram
dali e voltaram para junto de suas tropas.
Os
dois, sem dizer uma palavra, deram-se as mãos.
Dubali chegou à sua tropa e, como que por encanto, todos
vieram ao seu encontro, perguntando:
"Viu Jesus de Nazaré?"
Vimos!...
Sentimos
o seu olhar!...
Estamos
cheios de esperança!
Nisso, o grande exército de Reili foi chegando.
Ninguém se moveu.
Estavam todos extasiados.
Reili foi
descendo e, num impulso, novamente abraçou-se com Dubali.
Agora, estavam em frente às suas
tropas.
Os dois unificaram suas tropas,
formando uma grande força.
Todos, emocionados, tiveram os
olhos rasos de lágrimas, porque não ficou só ali a graça de Jesus.
Já seria suficiente que aqueles
dois líderes tivessem em seus corações e em suas mentes aquele olhar!
Quarenta
dias se passaram sem que os dois fidalgos soubessem o paradeiro de Jesus.
Tinham
medo de falar em seu santo nome.
Tinham
medo de falar e perder aquele encanto, aquela luz de esperança, aquela alegria
de viver, aquela sublimação tão bela que haviam adquirido.
Não
perguntavam um ao outro o que deveriam fazer.
Sabiam
o que era bom para eles:
AMAI-VOS
UNS AOS OUTROS!
Ambos viajavam, calados, quando Dubali quebrou
a sintonia daquele silêncio:
“Como se sente?”
“Bem!
A
esperança do mundo está dentro do meu coração.
Sinto
desejos pela minha Sabarana!”, disse Reili.
Sorriam, quando uma carruagem
parou e um ancião, angustiado,
lhes
pediu:
Senhores!
Pagamos tudo o que quiserem, mas
vão salvar meu filho, minha nora e meus netos, que estão presos nas garras do
povo de Zairo.
Vão tomar nossa pequena dinastia
e juntá-la ao povo dele.
Os
dois se entreolharam e partiram para a luta.
Porém,
foi diferente.
Procuraram
o chefe e os três dialogaram.
Fizeram
um ataque.
Ninguém
morreu e os assaltantes fugiram dali.
Reili e Dubali repartiram seus honorários e continuaram em suas
batalhas.
Mas
jamais perderam o amor de Jesus!
Finalmente,
o desejo de Reili teve fim.
Chegaram
à mansão de sua linda Sabarana.
Porém,
quem veio recebê-los foi a bela Doragana:
“Oh,
meu querido cunhado!
Vimos
Jesus!
Levamos
Sabarana e Ele não a curou!...
“Onde está ela?” perguntou Dubali.
"Aqui!" - falou a linda Sabarana, chegando com dificuldades e abraçando Reili,
que estava com os olhos cheios de lágrimas,
repetindo:
"Vistes Jesus e Ele não te curou?”
Sim.
Ele
me disse: pagarás ceitil por ceitil. Dubali
colocou a mão sobre sua boca, não a deixando mais falar.
Com
firmeza, falou:
“Jesus, eu te amo, porque enchestes de amor a minha
vida...
Devolve a visão a esta mulher, que é a vida de meu
irmão, e juntos pagaremos ceitil por ceitil tudo o que devemos!
isso,
apareceu uma luz radiante, e Sabarana voltou a enxergar.
Dubali teve seu coração inteiramente transformado pelo
Cristo e confiança e amor permitiram aquela cura.
Dubali se apaixonou pela bela Doragana, e assim, continuaram sua jornada.
(Readaptação do texto de Tia
Neiva, fundadora do Vale do Amanhecer - 21.11.1981)
http://www.sementesdasestrelas.com.br/2018/03/reili-e-dubali.html
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