Parte II -
26/04/2018
3
– O. M. AÏVANHOV
-
Parte II -
Parte
I clik aqui
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Você
não pode fazer desaparecer o mental pelo
mental, é
impossível.
Por
sua vontade, é impossível.
Ele é útil, ainda, esse
pobre mental, mas não é ele
que comanda,
disso eu já falei, muito longamente.
Questão:
Na
terapia, criar ferramentas de Luz e imateriais é apropriar-se da Luz?
Não,
é, simplesmente, uma projeção da
consciência e,
portanto,
uma manifestação.
Alguns
de vocês são, desde sempre, ou
nesse momento, porque é sua resolução desse ciclo, são terapeutas ou
estão em uma relação de ajuda.
Mas
você pode empregar o
que quiser: uma hóstia,
uma
vela, uma criação de Luz, uma mão, palavras.
Isso não
deve ser julgado, nem para ser melhor do que outra
coisa, simplesmente,
isso lhe mostra que, em sua presença aqui, nesta Terra, você está nesses mecanismos que se chama, como se quer, de criação de Luz, mas
que é, entretanto, projeção, não
ilusória, mas uma projeção real.
E
todo mecanismo de projeção real pode ajudá-lo a ser canal de Luz, em alguns casos,
também, a desaparecer da pessoa e a ser o que você é, realmente, mas o objetivo
está aí.
É
colocar o outro à frente, mas
na condição de não esquecer-se de si mesmo ao nível de sua Eternidade,
mas,
efetivamente, esquecer-se ao nível de sua história,
sem
nada rejeitar, sem nada recusar.
Aí
está o que eu posso dizer.
Questão:
Por
que uma tripla realidade: Cristo - Miguel – o Espírito do Sol?
Por
que tripla, unicamente, faltam alguns aí.
Repita...
Por que uma tripla realidade, Cristo –
Miguel – o Espírito do Sol?
Por
uma razão que é muito simples:
a Criação parte do zero ou do Absoluto, se quer, o que está além da Luz na qual se apoia toda
Criação.
Então,
Parabrahman, Ain-Soph-Aur, Absoluto, tudo o que você quiser, os termos,
é uma coisa, mas enquanto isso não
é vivido, para nada serve imaginá-lo
ou projetá-lo, certo?
Há
um primeiro ponto, há, em
seguida, a Fonte, que se cria por si mesma, no espelho.
A
primeira polaridade, não bem/mal, mas imagem no espelho, a alternância Yin-Yang, obscuridade/Luz,
certo?
E
isso dá um fruto que é o terceiro termo.
Portanto,
há uma trindade,
como há uma nova Eucaristia que é encarnada por três pontos precisos de seu
peito e três funções espirituais: é o
três em um, que é o
operador, ao mesmo tempo, da Criação, mas, também, o
agente da transformação de uma dimensão em outra.
Papel
que é atribuído não aos Administradores como os dragões,
mas, bem mais, às formas arquetípicas da civilização dita dos Triângulos ou, se prefere,
os Querubins, os Hayot-Ha-Kodesh, os quatro Vivos, as quatro chamas, chame
como quiser, mas isso descreve a mesma realidade, de acordo com o ponto de
vista ou o ângulo de visão, se prefere.
Então, a questão era o quê?
Por que uma tripla realidade?
Porque
tudo está na base dessa Tri-Unidade, não
é uma tripla realidade,
pode ser um quádruplo, mas há uma
vibração sem forma que é oriunda, e eu sei que é, talvez, difícil, é, certamente, muito difícil a
compreender, mas, também, especial a viver.
Antes,
mesmo, do «Eu Sou», na fonte da consciência encontra-se
o Parabrahman, o Absoluto, aí, onde não
existe qualquer dualidade e
qualquer manifestação de consciência, qualquer que seja.
O
primeiro jogo da consciência, a primeira criação é ligada ao que foi nomeado: «No princípio era o Verbo», é o Verbo Criador, concorda?
Além
do Verbo há a Tri-Unidade, que é a primeira forma a aparecer, certo?
E
essa primeira forma a aparecer, que será um dos suportes da Vida, que vai permitir a
organização
do
quadro da vida, através do «três vezes quatro igual a doze», que corresponde a essa alquimia, se quer, a
mais... – vamos empregar uma palavra que não é completamente exata, mas, eu diria,
de qualquer forma, em relação ao ponto de vista humano, extremamente esotérico ou, mesmo, totalmente incompreensível – que é o que se chama não mais a
vibração original, não mais o Som original do Universo e da Criação, mas o
Número.
Porque
o Número é inscrito e decorre, diretamente,
da primeira sequência de números, de zero a nove.
Isso
não é, unicamente, uma cifra,
não é, unicamente, um número, mas é,
também, algo que é – toda proporção mantida – que é, eu diria, «Supra-Verbal».
Do
mesmo modo que há o mental e o Supramental, há o Verbo e o Supra-Verbal, um pouco e um super, se
quiser, calculador que não tem forma nem
tempo nem espaço, mas que é o arquétipo do Número, que não se pronuncia,
que não se vê.
Porque
não há antropomorfismo, não há, mesmo,
Triângulos
e há, apenas, a
sucessão de zero a nove com, a
cada vez, o que nós nomeamos, na Terra, o simbólico dos números com as funções, por exemplo, na numerologia, do
que quer dizer dois, do que quer dizer um.
Não
é por acaso que há uma lei de Um, não há a lei de Zero.
Há
a lei de dois –mas isso é o confinamento – ligada à
falsificação, aos filhos de Bélial, aos Arcanjos
caídos naquele momento da história.
E,
depois, além de tudo isso há a
tranquilidade infinita,
na
qual nenhuma criação pode e não
quer ser experimentada, você está, enfim,
de volta ao que você é, ou
seja, a totalidade dos potenciais, dos
criados, dos incriados,de tudo o que pode aparecer conforme uma sucessão linear de tempo ou multidimensional pseudo temporal, chama-se,
porque o tempo não existe mais, mas, simplesmente, como o espaço está curvado,
o ponto futuro junta-se ao ponto passado e o ponto presente, porque a folha está dobrada, pode-se dizer, é uma expressão física.
Em
uma folha que está aberta, o
ponto inferior da folha e
o ponto superior são
muito longos, mais eu lhe prometo que é o mesmo
ponto:basta dobrar a folha em dois para que os dois pontos toquem-se.
É
similar nas outras dimensões, e o que permite isso não é uma forma nem o Verbo,
mas o que é anterior às formas e ao Verbo, e que, no entanto, não
pode ser conhecido, porque é invisível.
Não
se pode, mesmo, nomear isso de Parabrahman,
porque
isso constitui o Parabrahman bem mais do que dizer Zero, Um,
Dois, Três, Quatro, Cinco, Seis, Sete, Oito, Nove.
Mas,
aí, isso nos leva demasiado longe para o que a consciência pode apreender.
Mesmo
a consciência totalmente liberada não
pode apreender isso,mesmo ao nível dos
Senhores do Carma, nomeados Lipika Karmiques, e mesmo ao nível dos Hayot Ha
Kodesh.
Isso
apenas pode ser manifestado na Essência.
O Triângulo, o Quaternário, o
Cinco, que comandam o movimento etc. etc.,
até chegar ao Nove, que retoma tudo.
Então,
se quiser, isso não é um qualificativo, não é uma
forma, não é, unicamente, uma vibração, é, ao mesmo tempo, bem mais do que isso, mas aí,
verdadeiramente,
há
um mistério que não deve ser descoberto nem procurado,
porque toda manifestação, em
definitivo,
em
toda criação, mesmo aqui embaixo, é a expressão da materialização dos Números e
do Verbo.
Essa
teria podido ser uma resposta para Anael...
Questão:
Por
que cento e trinta e dois dias após a estase?
E sim, por que não cento e trinta e um?
Por que não cento e quarenta?
O que há no cento e trinta e dois?
Então,
eu não faço a numerologia barata, não é?
No
cento e trinta e dois há 1-2-3, o ternário operador de Criação de que falou a
questão anterior.
Por que três?
Por que Cristo?
Por que Uriel?
E
por que o Logos Solar Miguel, se prefere, que é a associação Cristo-Miguel?
Mas
a associação Cristo-Miguel-Espírito do Sol
é a mesma coisa.
Mas
é, também, o que se chama um ternário operador de criação.
Esse
ternário operador de criação, em manifestação, torna-se a
nova Eucaristia, entre o coração e AL e UNIDADE, ou seja, desta
vez: Cristo,
Maria e Miguel.
Dois
Triângulos que se agenciam um com o outro.
Um
Triângulo específico, porque, segundo um ângulo de ponto de vista,
eles estão em uma linha, é
a passagem,
e
que vem reunir-se ao outro Triângulo que é revelado na manifestação.
Aí
está o que eu posso dizer disso.
Você
pode representá-lo como imagem, mas o ternário operador de criação é
indispensável, caso contrário,
não
pode ali haver criação.
Na
oitava a mais elevada, o primeiro ternário a aparecer, a partir da
manifestação, é o quê?
O
Absoluto, mas que não
pode ser reduzido a um ponto e que, no entanto,
prepara-se para o jogo, em
seguida,
a Fonte e, em seguida, Metatron.
A
Fonte, o polo criativo,
o polo feminino, se prefere, o que se situa na origem da manifestação e que é, ao mesmo tempo, a Luz Branca, que
desemboca não no escuro das trevas, mas o que eu poderia ser tentado a chamar a esfera da
Inteligência Criadora, ou seja, é o escuro da Sephirah-Binah, o primeiro ternário operador de criação, observado na manifestação.
Se
eu tomo o esoterismo da árvore dos Sephiroth, é Kether, Chokmah
e Binah.
O
que é?
Kether
é a coroa.
Chokmah é o quê?
É
a via láctea, é a Luz Branca.
E,
do outro lado, que está, como por acaso, em ressonância com o que nós nomeamos, com vocês, de um lado, as Estrelas Atração/Precisão, eu não sei mais na ordem, hein?
Mas
você tem duas Estrelas que são sentidas de um lado
e do outro,
não mais em Triângulo, mas em uma
forma linear, e essa disposição, onde quer que você olhe, você a
encontra.
Nos
pés, havia três componentes da Onda de Vida.
O
ternário operador da criação, a Tri-Unidad se prefere,
está presente desde a
primeira emanação,
mesmo
se essa primeira emanação seja
virtual, uma vez que o topo, se se quer falar assim do
Triângulo, é
o
Absoluto que, eu o lembro,
não pode ser localizado,
portanto,
ele engloba, necessariamente,
os dois outros,
que
é a Fonte e a cópia conforme a Fonte:
Metatron.
Na
polaridade feminina: a Fonte e, na polaridade masculina: Metatron, que passa pelo ponto KI-RIS-TI,
pelo
impulso Metatrônico, pela revelação
do eixo vertical OD ER IM IS AL
e, também, depois, em seu desenvolvimento – você o viveu – pela Lemniscata
sagrada.
Primeiro,
no sentido vertical, mas, também, no sentido horizontal.
Com
um lugar de passagem que se encontra na garganta, que é o lugar do Mistério.
É
aí que há os Sephiroth invisíveis,
a Sephirah invisível Daath, a Porta do Insondável e do Incognocível.
É
essa passagem que você está fazendo.
Você
passou a garganta em três reprises, ao
nível coletivo:
Primeira passagem: Arcanjo Uriel, em 2010.
Segunda passagem: quando de momentos de tribulações espirituais do ano 2014, que os levaram a posicionar-se em relação às suas crenças e em relação à sua Liberdade.
E terceira passagem, a partir de 15 de fevereiro.
E,
se você olha, tudo passa por três.
Não
que se goste de esoterismo Luciferiano,
é,
simplesmente, a realidade concreta e objetiva dos desdobramentos
das manifestações em todas as
consciências e em todos os
mundos.
Então,
paramos aí porque, depois, isso vai fazer trabalhar as bicicletas,(mente) em
relação a essa questão.
Mas
você o vive, em todos os níveis.
Questão:
Qual
é a relação entre o medo e o elemento Terra?
Não
há elemento medo, há uma emoção medo.
Eu
creio que é alguém que se incomodou com palavra,
aí.
Eu
jamais falei do elemento medo.
Não, qual é a relação entre o medo e o
elemento Terra?
É
simples, é, simplesmente,
a orientação do movimento da energia.
A
Terra é o que é pesado, o
que é denso, o que pesa, o que é material,
o que é concreto.
O
que é uma barreira, não é?
Uma
separação.
Mas,
também, uma oportunidade,
nos Mundos Livres, de
ver, na
matéria, o que ela chama o Espírito da Criação.
E
é por isso, por exemplo, que os Nephilim esculpiram hexágonos de Luz que, eu o lembro, é a forma da partícula adamantina,
quando ela é revelada
a
ela mesma, ela não está mais sozinha, mas ela está reunida por seis partículas,
isso lhe dá uma oitava vibratória específica, o hexágono, etc. etc...
Então,
o medo que é – e eu jamais disse, aliás, que
o
medo era a Terra, parece-me, hein? – o medo é ligado à Terra, mas, também, aos rins.
Então,
você vê, o elemento Terra,
como tal, corresponde à separação
vivida nesse mundo, mas
o
elemento medo opõe-se,
diretamente, ao amor, isso,
você
sabe, há apenas duas emoções que se subdividem,
eventualmente,
em quatro.
Porque
a raiva, também, pode conduzir ao amor,
ou seja, no momento em que você se
revolta contra sua condição, contra sua própria história, as manifestações depressivas, dores, como
vocês têm, nesse momento, é
a revolta, de algum modo, não a rejeição e, para alguns de vocês, essa energia da raiva para consigo mesmo ou para com um irmão,
que vocênão julga, mas que você tem vontade de matar,
por exemplo, isso, por exemplo,
é
a raiva, e a
raiva é, também, um motor que eleva,
mesmo
se essa elevação seja uma paródia da Ascensão.
Mas
ela os leva, também, ela os desincrusta,
a
raiva desincrusta vocês do medo,
você vê o que isso quer dizer.
A
tristeza, quanto a ela, atrai-os para o passado, para a água, para a memória.
Então,
não o arquétipo da Água, que é a Água lustral da Criação, mas as águas das profundezas,
dos abismos,
as
águas sujas, as águas barrentas são,
também, o elemento Água.
Mas
o elemento Água carregado de
todo arquétipo
ligado à tristeza, ao luto, à perda, à não
resolução, à dificuldade de
superar alguns condicionamentos e,
portanto,
de ter bolhas, em todos os sentidos do termo.
Aí
está o que isso quer dizer.
Então,
isso não quer dizer que o
medo seja o elemento Terra porque, caso contrário, se você diz isso, você vai encontrar-se com
sinais «igual».
E
você vai, a um dado momento, encontrar-se em
contradição, se você faz sem parar o «igual», porque não
é igual, são, simplesmente, estratos
sucessivos de vibrações de consciência que estão mais ou menos liberados,
primeiro, da cristalização e do medo, da
tristeza, pela raiva ou
pela alegria que está à frente, e o amor.
Mas,
aí também, todos esses elementos
que
se movimentam e que lhe parecem,
por vezes, desagradáveis, são
apenas a ação dos Cavaleiros em vocês.
Isso
quer dizer, assim, eventualmente,
que você tem a possibilidade, como
foi dito, de trabalhar em um Elemento.
Quer
seja pelo que lhes dará Li Shen, a um dado momento.
Quer
seja o que ele chama, eu
creio,
a dança dos Elementos, que não
é, se quer, a dança da Liberação com os
movimentos do Silêncio, que era a
revelação do Coração Ascensional, mas é a estabilização do
conjunto de sua Presença eterna e
efêmera nesse mundo, antes da Passagem.
Aí
está o que eu queria dizer.
A questão era o quê?
Qual é a relação entre o medo e o
elemento Terra?
Perfeitamente.
Então,
a Terra é o que é pesado.
O
medo é o que retrai você, o que o torna pesado,
é o que faz da matéria bolhas, pensamentos
obsessivos, recorrentes, tudo o
que é inchado, também, como
o
ego, tudo o que tem
dificuldade para espiralar, no
sentido da Vida, para ir para a Liberdade, certo?
Em
seguida, há a tristeza, é o
peso do passado que o leva, também, para o peso da Terra, mas
que, além disso, faz participar a memória, ou seja,
a hipersensibilidade daquele que tem demasiada Água,
que
tem, eventualmente,
demasiado feminino, ou demasiada
passividade e que procura, frequentemente, mostrar o inverso,
ou seja, a força.
E,
depois, há a raiva.
A
raiva é a rebelião.
Não
se deve ter medo da raiva.
Lembre-se
de Cristo, quando Ele perseguiu os mercadores do templo.
Simplesmente,
não é preciso que essa raiva seja um estado permanente.
A
raiva libera, mas não é questão de bater em
todo mundo, nem em si mesmo.
É
questão de viver essa raiva porque,
mesmo se ela
não
seja exprimida, porque suas convenções espirituais,
morais,
sociais..., mas você a
vive, ela está aí, ela o amarra, de
algum modo, ela sai.
Mas
não é preciso, necessariamente, dizer ou ferir
o outro, é preciso deixar a raiva transmutar-se pela alquimia do Amor, e você verá que a raiva transformar-se-á,
ela também, em amor.
Portanto,
o amor faz subir, mas
de maneira ilusória,
para
escapar do medo e da atração da Terra, mas,
em
definitivo, uma vez que houve experiências ou vivências do Si,
através de uma das Coroas, através da Onda de Vida para aqueles que não são Liberados
vivos, haverá a possibilidade de
aperfeiçoar um pouco tudo isso e deixar as coisas fazerem-se,
se posso dizer.
Ainda
uma vez, ajudando-os, também, em tudo o que lhes pareça útil.
Mas
não perca de vista que o que é uma muleta não substituirá: você.
É
uma muleta para ajudá-lo a aliviar, se posso dizer,
mas
é tudo.
É
sua consciência, ela sozinha, em relação à Inteligência da Luz.
Portanto,
ou sua consciência aquiesce, inteiramente,
à Inteligência da Luz, Onda de vida, ou não Onda de Vida, vibrações ou não vibrações, que faz com que você penetre nos Reinos da
Eternidade com mais ou menos facilidade.
Questão:
É
necessário, nessa dimensão, passar, todos, pela Crucificação, para ser
liberado?
A
Crucificação não deve ser entendida como o fato
de
ser pregado em uma cruz.
A
Crucificação é o sacrifício do Si e o sacrifício
de si,
que
corresponde ao Sacro e ao Coroamento.
Enquanto
você não é sacrificado, simbolicamente, energeticamente, ou seja, enquanto a alma não é dissolvida,
você constata que resta, em você,atrações
de manifestação, mesmo se elas sejam harmoniosas e
luminosas.
Há
uma grande diferença em relação àquele que tenha vivido sua Crucificação e,
portanto, sua Ressurreição:
ele
não é mais impactado por qualquer
emoção, qualquer situação, qualquer pessoa que seja,
mesmo se ele possa deixar livre curso, por exemplo, à raiva ou à afirmação,
ou a momentos de desânimo, mas ele sabe,
pertinentemente,
que ele não é isso;
ele joga um jogo, mas ele não
imagina, que ele está, realmente,
nesse jogo.
É
isso a Liberdade.
É
não estar iludido, não estar preso e retido por uma história ou por uma
circunstância,
abordar tudo com a mesma equanimidade, não porque seja um esforço,
porque
é muito mais fácil, sobretudo.
Se
você resiste, independentemente do que você é,
mesmo
na Eternidade, se você resiste e
se resiste, ainda, a
resistência esquenta e,
portanto, dará manifestaçõescada vez mais súbitas, cada vez mais violentas, até
o momento em que você mesmo rirá,
porque
terá compreendido e, sobretudo, vivido isso.
Mas
eu concebo que, para aquele que está
na pessoa, isso possa ser terrível, e eu responderei a esses seres com todo o meu
Amor.
É
que não são cabeças de caboche, é pior do que cabeças de caboche.
Como
ter vivido o Si, estar, realmente, no Amor,
porque
é seu comportamento, quando você está bem e, de repente,
cair
em coisas que não lhe concerne?
É,
justamente, para mostrar-lhe,
ainda, como se desenrola esse ajuste.
E
para demonstrar-lhe, a
si mesmo,
e à Luz, quem você é.
Lembre-se: não
há qualquer solução, doravante, na pessoa, sobretudo, para você que viveu, que nos seguiu, escutou
e que vive a energia e a
vibração e os estados de consciência, de um
modo ou de outro.
Ainda
temos tempo, bom, Anael virá amanhã, hein?
Então,
uma questão rápida, vamos tentar.
E
uma resposta rápida, também.
Questão:
Durante
os alinhamentos e, sobretudo, durante os três dias, fora a respiração, como
acalmar o mental, quando não se parte, completamente, na estase?
Durante
os três dias, isso será impossível, se ele ainda está aí.
Ele
fará tudo para opor-se à estase.
É
evidente, o mental é o que cria o mito de imortalidade, através de suas projeções, mesmo na criação, mesmo no que vocês constroem,
uma obra artística, uma profissão, uma história.
Portanto,
é totalmente ilusório crer que o mental vá desaparecer durante a estase.
Ao
final da estase, sim.
Mas
esses três dias antes, um pouco menos, portanto,
nesses
três dias e três noites você tem o estabelecimento, a Passagem, a Luz, mas,
se naquele momento, o
mental está aí, eu diria que sua escolha vibral não é aquela que
você pensava, simplesmente.
Então,
o mental apaga-se agora, durante este período.
Mas
atenção, seu mental é útil para viver, também, o efêmero.
Isso quer dizer o quê?
Você
não pode fazer desaparecer o mental pelo mental,
é
impossível.
Por
sua vontade, é impossível.
Pela
meditação, mas é muito longo.
Olhe
quantas vidas meditaram alguns monges tibetanos, para encontrar essa vacuidade.
Mesmo
se a Luz está em abundância,
de maneira coletiva sobre a Terra, hoje, seu mental, você não
pode fazê-lo calar pelo mental, sobretudo
agora.
Ao
contrário, ele estará cada
vez mais presente
nos momentos em que a Luz está cada
vez mais presente, é por isso que nós dizemos, já, há muito tempo,
que se você desaparece escutando-nos, é a melhor prova de que você tocou a
Eternidade.
Agora,
você pode desaparecer sozinho,
mas não desapareça quando você
dirige ou quando trabalha, exceto
se a Luz chama você, e isso você já sabe, eu já disse.
Mas
se você tem seu mental que faz macaquice enquanto você me escuta ou enquanto há silêncios,
naquele
momento, observe o macaco.
Quando
você diz seu mental, é quando você está, ainda,
identificado ao mental, não, unicamente, à história,
às suas reflexões, às suas cogitações, ao fato de pensar é bem/não é
bem; é mal/não é mal.
Ele
está aí, o mental.
Você
se assimilou a ele.
Se
você não está mais assimilado a ele, você
desaparece,
mesmo
se o mental volte depois e, felizmente, e mesmo se ele manifeste eventos dolorosos.
Ele
é útil, ainda, esse pobre mental, mas não
é ele que comanda, disso eu já falei,
muito longamente.
Acho
que vou parar aí, caso contrário,
as Estrelas vão começar a rebelar-se, como vocês
dizem, não é?
Eu
lhes transmito todo o meu Amor, Anael também,
mesmo
se ele não tenha podido exprimir-se.
Acho
que deixaremos para ele um amplo lugar amanhã, durante as questões/respostas, não é?
Todo
o meu Amor, todas as minhas bênçãos, e eu vou deixar o lugar em alguns minutos
à Estrela Snow, aquela que é a Clareza, aquela que é a Precisão também, em
ressonância e, sobretudo, aquela que mostra as coisas, e o
desaparecimento das coisas que precede.
A
neve cai.
A
neve faz desaparecer,
pouco a pouco,
a paisagem, é o que faz a Luz adamantina nesse mundo e em sua consciência, até o momento em que isso for estabelecido: mais
nenhuma forma estará disponível e visível.
E
nenhum mental poderá resistir.
Aquele
que resistir assinala, com isso, sua situação
na dualidade.
Isso
não é uma punição.
Nós
sempre dissemos que alguns de vocês que
vivem, mesmo, os processos da Liberação, tinham necessidade da matéria, não para ali estarem
confinados – isso concerne aos grandes
Melquisedeques em evolução, hein?
Aqueles
que tomaram papéis – se você quiser, como ser humano que vive processos com sua história pessoal, com seus
sofrimentos, com seus potenciais, com tudo o que faz a vida aqui mesmo, você já tem
elementos claros.
O
mental, é muito simples: ou você o vê, ou você não o vê,
mas a questão que se coloca: «como fazer calar o meu mental?»
Você
prova que é o mental que se exprime,
simplesmente.
E
o mental, você vai vê-lo, cada vez mais até
o tempo em que você conseguir compreender e viver que isso não é você, real
e concretamente, mesmo se você se
sirva do mental.
O
problema é um problema de
identificação a uma história, a uma lógica, à ação/reação.
Então,
você não pode mais lutar contra seu mental, mesmo se você medita, exceto se, é claro, você desaparece
na meditação.
Então,
aí, eu lhe digo,
responda aos apelos da Luz quando você se sente partir.
Responda
ao apelo das Presenças que lhe chegam.
E
mergulhe aí dentro.
O
mental não pode resistir à
Luz.
Se
ele resiste, ele vai reforçar-se.
Mas
se ele se reforça, isso
quer dizer, simplesmente,
que você não está instalado no bom lado da Luz.
Isso
não quer dizer que você cometa um erro, isso quer dizer, simplesmente, que você não observou, então, você rirá de si mesmo, você pode viver eventos dramáticos e que, de momento, não o farão sorrir, mas, para aqueles que já passaram por isso, eu lhe garanto que, quando se sai disso, vê-se o macaco e rimos–e
sabe-se que ele pode voltar–, mas o simples fato de tê-lo visto, faz ele sair.
Então,
é um problema de posicionamento, é tudo, nada mais.
Mas
você não o vê, e, para vê-lo, não
basta dizer que o mental é uma ilusão ou que esse
mundo é uma ilusão ou que eu estou na
Unidade.
É
preciso, real e concretamente,
compreender que você nada é do
que lhe diz o mental, mesmo se ele diga
coisas corretas e perfeitamente sensatas em relação às leis desse
mundo.
A
Eternidade não tem mental algum.
O
corpo de Existência, quando seu cérebro
desaparece,
para
aqueles que, por exemplo, já
viajaram no corpo de Existência em outros lugares que não aqui mesmo,
nesta
Terra, no Sol, pelas portas do Sol, vocês sabem,
muito
bem,
que não pode ali haver mental.
Há
fluxos informativos que os atravessam, com os quais vocês estão mais
ou menos em ressonância,
quer orientem a criação ou orientem o
deslocamento ou orientem o
aspecto dimensional que você manifesta.
Nada
mais é do que isso, mas não é o mental.
O
problema é que o mental quererá, sempre,
apropriar-se do
que nós lhe dizemos, mas, também,
do
que você vive, nesse ajuste entre o Eterno e o efêmero.
A
crisálida, a estase, a
Passagem não tem meio algum de voltar.
A
única saída da crisálida é a borboleta.
Não
há outras.
Isso
quer dizer, simplesmente, que a
lagarta não está,
ainda,
morta, e
que ela não se viu, ainda, inteiramente,
crisálida.
E,
como ela ainda não viveu a borboleta, para aqueles que não são Liberados vivos,
bem, ela crê, ainda, que há uma lagarta que está ali, porque a história ainda está ali.
Mas
você constata, efetivamente,
que tem, por momentos, o
cérebro como que embaçado, que seu cérebro não funciona como
antes, não é?
Você
vê, efetivamente,
que há alguma coisa nesse nível,
mesmo
se não esteja, ainda, perfeitamente
claro ao nível das engrenagens, mas aqueles que já viveram isso podem dizer-lhe que é muito, muito claro, porque se vê na posição do observador,
vê-se o macaco do mental, vê-se a ação do Amor e vê-se o corpo de Amor.
Mas,
já, ver isso assinala
o fim da preeminência do mental, e isso você, talvez, tenha vivido –para aqueles que o viveram – através de
uma crise mais ou menos intensa, mais
ou menos violenta.
Isso
pode durar uma hora como
meses, nos meses passados.
Mas,
agora, isso vai demasiado rápido, se quiser, para que seja algo que seja distribuído no tempo, mas
que vai tomar uma acuidade cada
vez mais desagradável.
E,
se você solta os amendoins,
a mão sairá do frasco;
você
nada perdeu, porque, naquele momento,
você voltará ao frasco e os amendoins, você poderá comê-los um a um.
Eu
lhes transmito todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor, e eu lhes digo até
amanhã.
Tenham
bons sonhos...
20/4/2015-
Tradução
e Divulgação Célia G.
http://semeadorestrelas.blogspot.com/2018/04/3-aivanhov-ensinamentos-parte-ii.html
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