ALGO MUITO PREOCUPANTE ESTÁ A ACONTECER COM AS “NOSSAS” CRIANÇAS…
TODOS OS PAIS DEVIAM SABER!
segunda-feira, 22 de
fevereiro de 2016
É muito importante que
todos os pais, e mesmo quem ainda não tem filhos, leiam isto!
Pois é algo
preocupante que está a acontecer com as “nossas” crianças, e que nem nos
apercebemos.
Hoje
partilhamos um texto muito interessante sobre ansiedade infantil, com uma
entrevista com o Dr. Augusto Cury sobre os desafios de se criar os filhos hoje e como a família e
a escola têm educado os pequenos.
Dr. Augusto Cury tem livros publicados em mais de 70 países.
O
psiquiatra é autor do best-seller Ansiedade – Como Enfrentar
o Mal do Século e atingiu a marca de 10 livros nas listas de mais vendidos,
liderando as listas de ficção e não ficção ao mesmo tempo.
Leitura obrigatória para todos os pais e mães!
1- Excesso de estímulos
“Estamos
a assistir ao assassinato coletivo da infância das crianças e da juventude dos
adolescentes no mundo todo.
Nós
alteramos o ritmo de construção dos pensamentos por meio do excesso de
estímulos, sejam os presentes a todo momento, seja acesso ilimitado a
smartphones, redes sociais, jogos ou excesso de TV.
Eles estão a perder as habilidades sócio
emocionais mais importantes: colocarem-se no lugar do outro, pensar antes de
agir, expor e não impor as ideias, aprender a arte de agradecer.
É
preciso ensiná-los a proteger a emoção para que fiquem livres de transtornos
psíquicos.
Eles
necessitam gerenciar os pensamentos para prevenir a ansiedade.
Ter
consciência crítica e desenvolver a concentração.
Aprender
a não agir pela reação, no esquema ‘bateu, levou’, e a desenvolver altruísmo e generosidade.”
2- Geração triste
“Nunca
tivemos uma geração tão triste, tão depressiva.
Precisamos
ensinar às nossas crianças a fazerem pausas e contemplar o belo.
Essa
geração precisa de muito para sentir prazer: viciamos nossos filhos e alunos a
receber muitos estímulos para sentir migalhas de prazer.
O
resultado: são intolerantes e superficiais.
O
índice de suicídio tem aumentado.
A
família precisa de se lembrar que o consumo não faz ninguém feliz.
Suplico
aos pais: os adolescentes precisam ser estimulados a aventurarem-se, a ter
contato com a natureza, encantarem-se com astronomia, com os estímulos lentos,
estáveis e profundos da natureza que não são rápidos como as redes sociais.”
3- Dor compartilhada
“É
fundamental que as crianças aprendam a elaborar as experiências.
Por
exemplo, diante de uma perda ou dificuldade, é necessário que tenham uma
assimilação profunda do que houve e aprender com aquilo.
Como ajudá-las nesse
processo?
Os
pais precisam falar das suas lágrimas, suas dificuldades, seus fracassos.
Em
vez disso, pai e mãe deixam os filhos no tablet, no smartphone, e os colocam em
escolas de tempo integral.
Pais
que só dão produtos para os seus filhos, mas são incapazes de transmitir a sua
história, transformam seres humanos em consumidores.
É
preciso sentar e conversar: ‘Filho, eu também fracassei, também passei por dores, também
fui rejeitado.
Houve
momentos em que chorei’.
Quando
os pais cruzam o seu mundo com o dos filhos, formam-se arquivos saudáveis
poderosos na sua mente, que eu chamo de janelas light: memórias capazes de
levar crianças e adolescentes a trabalhar dores perdas e frustrações.”
4- Intimidade
“Pais
que não cruzam o seu mundo com o dos filhos e só atuam como manuais de regras,
estão aptos a lidar com máquinas.
É
preciso criar uma intimidade real com os pequenos, uma empatia verdadeira.
A
família não pode só criticar comportamentos, apontar falhas.
A
emoção deve ser transmitida na relação.
Os
pais devem ser os melhores brinquedos dos seus filhos.
A
nutrição emocional é importante mesmo que não se tenha tempo, o tempo precisa
ser qualitativo.
Quinze
minutos na semana podem valer por um ano.
Pais
têm que ser mestres da vida dos filhos.
As
escolas também precisam mudar.
São
muito cartesianas, ensinam raciocínio e pensamento lógico, mas se esquecem das habilidades
sócio emocionais.”
5- Mais brincadeira,
menos informação
“Criança
tem que ter infância.
Precisa
brincar, e não ficar com uma agenda pré-estabelecida o tempo todo, com aulas
variadas.
É
importante que criem brincadeiras, desenvolvendo a criatividade.
Hoje,
uma criança de sete anos tem mais informação do que um imperador romano. São
informações desacompanhadas de conhecimento.
Os
pais podem e devem impor limites ao tempo que os filhos passam à frente das
telas. Sugiro duas horas por dia.
Se
não colocares limite, eles vão desenvolver uma emoção viciante, precisando de
cada vez mais para sentir cada vez menos: vão deixar de refletir, se
interiorizar, brincar e contemplar o belo.”
6- Parabéns!
“Em
vez de apontar falhas, os pais devem promover os acertos.
Todos
os dias, filhos e alunos têm pequenos acertos e atitudes inteligentes.
Pais
que só criticam e educadores que só constrangem provocam timidez, insegurança,
dificuldade em empreender.
Os
educadores precisam ser carismáticos, promover os seus educandos.
Assim,
o filho e o aluno vão ter o prazer de receber o elogio. Isso não tem ocorrido.
O
ser humano tem apontado comportamentos errados e não promovido características
saudáveis.”
7- Conselho final para os pais
“Vejo
pais que reclamam de tudo e de todos, não sabem ouvir, não sabem trabalhar as
perdas.
São
adultos, mas com idade emocional não desenvolvida.
Para
atuar como verdadeiros mestres, pai e mãe precisam estar equilibrados
emocionalmente.
Devem
desligar o telemóvel ao fim de semana e ser pais.
Muitos
são viciados em smartphones, não conseguem desconectar.
Como vão ensinar os seus
filhos e fazer pausas e contemplar a vida?
Se
os adultos têm o que eu chamo, o síndrome do pensamento acelerado, que é viver
sem conseguir aquietar a mente, como vão ajudar os seus
filhos a diminuírem a ansiedade?”
Fonte: soparamulheres.pt
http://instituto-mensageiros-do-amanhecer2.blogspot.com/2016/02/algo-muito-preocupante-esta-acontecer.html
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