ESTUDO: RESTOS DE SUPERVULCÃO ESTÃO ABAIXO DE SÃO PAULO
23/03/2019
Um artigo publicado há mais de 30 anos revela
que o supervulcão foi o responsável direto pela separação entre a África e o
Brasil e que todo o solo da região de Ribeirão Preto sofreu influência do
derramamento de magma
Mapa
mostra a localização aproximada da coluna de rochas magmáticas onde há 120
milhões de anos teve início a separação entre a áfrica e o Brasil. [ 320 more
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Mapa mostra
a localização aproximada da coluna de rochas magmáticas onde há 120 milhões de
anos teve início a separação entre a África e o Brasil.
O estudo foi publicado na revista científica
Nature no ano de 1995 e
foi assinado por pesquisadores brasileiros e estadunidenses.
De acordo com Marcelo Assumpção, coautor do trabalho e ligado ao
Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo, IAG, o restante
do supervulcão é formado por uma gigantesca coluna de 200 km de largura por 400
km de profundidade, encravada abaixo das cidades de Ribeirão Preto e São José
do Rio Preto, no interior de São Paulo.
Segundo Assumpção, este
supervulcão foi o principal responsável pela separação entre o Brasil e o
continente africano há cerca de 135 milhões de anos, quando ambos faziam parte
do supercontinente Gondwana.
Os restos do supervulcão
foram descobertos após o encontro da coluna de rochas, aquecida 200 graus
Celsius acima da temperatura média nas profundezas da região, que é de 1300
graus.
Diagrama
mostra o processo de rompimento de Gondwana, na porção entre a costa brasileira
e africana.
De acordo com o pesquisador,
a análise dos sismogramas de centenas de tremores mostrou que a velocidade de
propagação das ondas diminuía quando as vibrações se aproximavam da região de
Ribeirão Preto, fenômeno que ocorre porque as rochas aquecidas alteram o modo
como as ondas se propagam, diminuindo a velocidade de deslocamento.
“A presença das rochas dava indícios da existência do supervulcao,
mas ninguém sabia onde ele estava”, disse Assumpção.
O cientista também assegurou
que a presença da coluna vulcânica não causa atualmente nenhuma alteração no
solo da região e que não há qualquer a possibilidade do supervulcão voltar à
atividade.
– Todos os direitos
reservados
Colaboração: Raizen Santos
Será que, se e
quando o supervulcão Yellowstone entrar em erupção
o mesmo irá ocorrer, abrindo o continente norte americano?
n3m3
http://ovnihoje.com/2019/03/23/estudo-restos-de-supervulcao-estao-abaixo-de-sao-paulo/?fbclid=IwAR2onsKXl5odYedPOqeWg9FFc7InUdGSeGzhOITAATW-Q38_-63ZnztYW60
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