SOBRE O TEMPO DA JUSTIÇA DIVINA NA TERRA
16-08-2019
Já chegou a hora dos Exércitos do Alto
varrerem essa escória humana que pretende mandar no
mundo e manipular as mentes, e que se alastra sobre a Terra, esses seres
miseráveis que se fizeram assim porque sua única religião sempre foi o
dinheiro, o poder e o egocentrismo, a custa do povo ignorante e manipulado que
eles sugam sem piedade.
Existe
uma Lei Maior no Universo que trabalha para corrigir tudo o que está errado,
equilibrar o que está em exagero, deter o que segue em caminho equivocado.
Esse
conceito é a primeira noção religiosa dos seres humanos, desde que o mundo é
mundo.
E a
vitória final da Verdade, a esperança de todos os que são do bem.
Nós
estamos presos até o pescoço nessa malha do sistema.
Fica difícil hoje em dia separar uma
coisa da outra.
Por isso, creio numa mudança vigorosa
de todos os caminhos do homem do futuro, as instituições já deturparam demais o
sentido das coisas, e todos os nossos passos parecem estar marcados por
direções definidas, com algum tipo de vantagem a terceiros embutida.
O que pensar?
Como viver a bondade do coração?
Bem,
não vou a Igreja e nem frequento instituição alguma para tentar ser eu mesmo,
para tentar viver o bem de verdade, não porque religião alguma me doutrinou ou
porque salvação qualquer me foi prometida.
Nem
por dinheiro, vantagem ou destaque na sociedade.
Tento ser bom e viver o bem, servindo
como posso o meu próximo,
começando dentro de casa, porque sei e
sinto que é a única forma do homem se libertar, desintegrando o egoísmo
latente, que o torna escravo de si mesmo, para pensar mais alto, mais amplo,
despertando o idealismo, o
filantropismo e o amor às causas realmente dignas, justas, certas que elevam o
caráter e inspiram o coração com boas coisas e consciência pura.
Essa libertação que fez homens de bem
romperem com a própria Igreja e instituições de sua época.
Cristo
condenou o sistema religioso de Israel, e Francisco de Assis deu um tapa na cara
do Vaticano com sua renúncia ao mundo material e suas facilidades, em nome de
um amor que, hoje, seria utopia.
Eles
nunca se miraram nas instituições vigentes para fazer o bem,
pelo
contrário, fizeram o bem e mostraram a elas o quanto elas estavam equivocadas e
desviadas de seus propósitos alegados.
Nunca
acreditei na religião de rebanhos.
Eu
busco a estrada solitária dos rebeldes.
Ser
bom é a única religião que existe, ela não precisa ser institucionalizada.
Voce pode praticar a hora que quiser,
que puder. Se quiser, se puder. A própria vida se encarregará de colocar as
lições que voce precisa aprender para construir a bondade real no coração,
debaixo de inúmeros sacrifícios.
Nada que esses padres gordos e bem
saciados, em suas redomas de vidro e em suas torres de marfim, conheçam.
Infelizmente, pessoas como Madre Tereza e outros santos da humanidade se tornam
merchan dos negócios do Clero, quanto mais santos na praça, mais devotos e
financiadores da Instituição.
Não
há mais nada livre de corrupção debaixo desse Sol que nos brilha.
As
pessoas se iludem com tudo nessa vida, não só com religiões.
Se
iludem com a política, com o governo, até com os heróis da TV.
Mas
a Verdade nos faz livres. Sempre defenderei esse lema.
A
Verdade é tudo o que nos resta.
E
nos afasta das ilusões.
As
pessoas que se desiludem com religiões é porque abordam as religiões com
interesses egoístas, querem o céu, querem as facilidades de um paraíso de
mentira.
Ou seja, nunca foram religiosas na
acepção perfeita do termo.
São apenas humanos comuns, egoístas,
materialistas e interesseiros atuando numa área mística.
O homem de bem é aquele que tem bom
caráter, bom coração e faz o bem porque isso lhe parece certo, mesmo sem nunca
ter sido catequizado por doutrina alguma.
Já o homem caído pode receber todos os
batismos e todas as doutrinas, o que está dentro dele continua corrompido, e
vai transferir para sua vida.
Nenhuma
batina irá esconder sua verdadeira natureza.
São
coisas que não têm como a religião esconder.
E
mesmo que ele nascesse num lugar sem qualquer instrução religiosa ou
doutrinária, ele acabaria criando sua própria religião, caminho,
fé, doutrina: porque
está dentro dele.
Quem
tem isso dentro, nunca precisou de religião para ser bom.
Agora,
não tem religião que mude quem tem a natureza maligna no coração.
E
são justamente estes os que estão empoleirados dentro das Igrejas,
de
todos os tipos, deturpando tudo o que de bom pode ainda existir nesses
ensinamentos sagrados.
Existe coisa mais difícil do que saber
se colocar no lugar do outro.
É o começo do amor: o respeito ao semelhante.
Hoje, a regra é outra.
É anular o outro para fazer prevalecer
o Eu.
Isso é a antítese do amor. É o ódio,
sob todas as suas nuances,
debaixo de todas as suas máscaras, por
trás de todas as doces palavras, e travestido de “cultura
do amor próprio”, que não passa de filosofia do
narcisismo.
O verdadeiro amor próprio só existe em
função do espelhar-se, e acontece na medida em que somos capazes do amor ao
próximo.
Quem não ama ao semelhante não sabe o
que é amor próprio.
Vive apenas um estado de egocentrismo,
ilhado nas próprias fraquezas não superadas.
Nada além.
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