JESHUA
"SOLIDÃO, UMA ETAPA NECESSÁRIA DO SEU CAMINHO"
terça-feira, 26 de maio de 2020
Queridos amigos,
Eu sou Jeshua e saúdo-os de coração.
Percebam a luz que está presente aqui; ela está fluindo dos seus corações.
Eu acolho a sua luz em mim, e depois a reflito de volta a vocês, para que saibam, sintam e se lembrem de quem vocês são – trabalhadores da luz, portadores da luz.
A maior inspiração e o propósito de cada um de vocês é manifestar toda a luz do seu coração e da sua alma aqui na Terra.
Sinta esse desejo em você, em todas as células do seu corpo.
Você está aqui para deixar sua luz brilhar livremente, sem vergonha ou culpa.
Faça isto agora, abra todas as células do seu corpo e sinta a luz dentro delas – permita que essa luz se irradie!
Deixe-a jorrar das profundezas do seu abdome, através do seu coração, da sua garganta, dos seus olhos.
A luz quase explode para fora, porque quer fazer isso, é da sua natureza brilhar como um sol.
Você já reprimiu demais a sua luz!
Agora é o momento de superar as inibições, a repressão, a resistência.
Que alívio poder fazer isso, porque é preciso muita força para reter a luz que deseja irradiar-se do seu interior com naturalidade.
Esconder sua luz exige um esforço considerável e cria muito estresse, além de deixa-lo doente, deprimido, amargurado e frustrado.
Você está aqui na Terra para atender ao chamado da sua alma, e é isto que o tornará livre e feliz.
Então, por que lhe parece tão difícil?
Porque você está lutando contra sua luz, mesmo enquanto está sentado aqui [ouvindo ou lendo isto]
Você tem medo da sua luz e esse medo cria a resistência, a dissimulação, o ajuste ao que você considera apropriado e certo.
Isto cria os muros de defesa que você construiu ao redor de si.
Sinta, agora, que a alma dentro de você está mais forte do que nunca.
Sua alma quer nascer na Terra aqui e agora.
Sinta o desejo ardente da sua alma, e a alegria e contentamento que o acompanham.
O fogo em você não conhece nenhuma insegurança; ele é cheio de paixão; ele inflama e inspira, portanto, permita que ele se mostre.
Deixe que o fogo, a luz da sua alma, flua por você.
Sinta a luz juntar-se ao seu redor, e receba a alma no seu corpo.
Inspire aquele que você é.
Você não deve nenhuma justificativa nem explicação a ninguém por ser quem você é.
“Este é quem eu sou.
Esta é a minha essência, meu ser”
Todos vocês, no decorrer da vida, tiveram sua estrutura de crenças abalada. A crença absoluta de que “Eu Sou O Que Sou” foi prejudicada em todos vocês.
Em alguns casos, isto aconteceu antes de começar a vida atual.
Em algumas vidas passadas, você pode ter sofrido ferimentos mentais e físicos que o afetaram e obscureceram sua capacidade de ver quem você era e enxergar sua luz original.
Pode ser também que você se lembrasse da sua própria luz, quando nasceu nesta vida atual, mas tenha sido incapaz de manter essa memória.
Você foi influenciado pelo seu ambiente, que era governado por medo, raiva, insegurança e dúvida.
Todos conhecem o sentimento de ter perdido o caminho interior, e então começam a procurar a luz fora de si mesmos.
Este é o destino de praticamente toda criança, porque, no início de sua vida na Terra, ela é vulnerável.
Enquanto bebê, você é física e emocionalmente vulnerável, então,
instintivamente, procura e confia nas informações do seu ambiente.
E faz isto de várias maneiras.
Uma parte sua anseia pelo calor do amor, como um cobertor quentinho que o envolva… aquela confiança e segurança que toda criança deseja.
Mas também pode haver um medo profundo presente em você, ao encarnar mais uma vez na Terra, especialmente se você carrega mágoas e cicatrizes de vidas anteriores, que são o motivo da sua forte necessidade de ser amado e reconfortado na sua primeira infância.
Você se volta para as pessoas ao seu redor com a esperança de receber luz e força delas.
Há um outro motivo pelo qual você se aproxima das pessoas à sua volta e que não é o desejo de receber – é o desejo de doar.
Assim como todos aqui presentes, você é uma alma sensível.
Há uma tal profundidade em seu coração e espírito, que mesmo quando criança ou bebê, você já tinha uma percepção sutil do mundo e das pessoas que o rodeavam.
Embora seu cérebro físico não estivesse plenamente desenvolvido,
seus sentidos estavam.
Seu coração estava aberto e você percebia a dor da sua mãe e do seu pai, e as energias negativas em seu ambiente.
De alguma forma, graças à lembrança do propósito da sua alma,
você queria ajudar a curá-los e acertar as coisas para eles, e trazer harmonia às suas vidas.
Você queria ajudar seus pais trazendo luz para eles.
Você ainda estava tão próximo daquela outra dimensão da qual você e sua alma vieram, que sentia esse impulso com muita intensidade.
Tanto no anseio por amor e segurança, quanto no impulse profundo de querer curar, doar e trazer consciência, você pode se apegar ao mundo ao seu redor de um modo que pode se tornar – e que se tornou – muito doloroso.
Pois, nesta Terra, você pode se perder ao doar e querer curar o mundo, exatamente da mesma forma que pode se perder no desejo por cuidados e luz vindos de fora.
O que acontece nessa perda precoce de si é que você não percebe totalmente quem você é e de que maneira se destaca no mundo que o rodeia.
Nesse desejo semiconsciente de dar e receber, você fica confuso a respeito de si e de quem você é, porque, com isso, se torna dependente do mundo à sua volta.
Você começa a relacionar o doar com o receber.
Você espera que, se compartilhar desinteressadamente com os outros, simpatizar-se e compreender os outros, tranquilizá-los e curá-los, você receberá de volta a confiança e a segurança pela qual tanto anseia, e o reconhecimento da luz que você realmente é, num mundo que lhe parece estranho.
Mais cedo ou mais tarde, você experimenta e descobre que esta abordagem da vida o desvia do caminho.
E esta descoberta é dolorosa, porque você realiza parcialmente a missão da sua alma compartilhando sua luz, querendo transformar energias negativas em harmonia.
Entretanto, para se tornar, de fato, um trabalhador da luz autoconsciente, é preciso que você se afaste um pouco dessa dinâmica (consciente ou semiconsciente) de dar e receber, do desejo de receber luz e força de fora.
É preciso libertar-se dessa necessidade para começar realmente a brilhar a partir da sua própria essência, das profundezas do seu próprio ser.
Todas as formas de dependência do mundo exterior acabam afastando-o da sua alma.
Então, seu caminho leva-o primeiro a aceitar sua solidão, a ser um “eu” antes de poder se conectar com o mundo e as pessoas ao seu redor com força e amor independentes.
Quando adulto, logo que inicia um caminho espiritual, você é desafiado a enfrentar os antigos medos da sua criança interior, que estava procurando segurança do lado de fora de si mesma, e lhe dar o que ela precisa.
Este é um grande passo que você deve dar.
Assim como inúmeros trabalhadores da luz, é provável que você se pergunte por que tantas vezes se sente solitário e incompreendido pelas pessoas que o rodeiam, sejam elas seus familiares ou, mais tarde, professores e colegas da escola e do trabalho.
“Por que tenho esta sensação de ser diferente, este sentimento de alienação?
Por que isto acontece comigo?”
Digo-lhe que parte do seu caminho, do caminho da sua alma, é passar por um período intenso de solidão.
Só vivenciando essa solidão, você poderá descobrir – e descobrirá – que você próprio é que deve acender a chama, acender a luz no seu interior.
A solidão é como um túnel que você atravessa – que você deve atravessar – para realmente tornar-se independente do mundo.
Na expressão “estar no mundo, mas não ser do mundo”, “ser do mundo” significa que você é influenciado pelas exigências do mundo exterior, tais como ser ou não reconhecido e aceito, ser ou não bem-sucedido.
“Ser do mundo” afasta-o da sua alma
Portanto, estou lhe pedindo que dedique um instante agora para cuidar de si mesmo.
Imagine que você está irradiando a luz que mencionei há pouco – a luz que deseja tanto brilhar livre e desimpedidamente sobre o seu medo mais profundo e sua necessidade de segurança e confiança.
Acolha completamente essa necessidade, envolvendo-a com o calor da sua alma e do seu coração.
Pegue sua criança interior no colo ou leve-a ao seu coração.
Sinta, nessa criança, as mágoas, as feridas e cicatrizes da dor, da perda, do medo, mas sinta também sua luz grandiosa e perceba como isto é capaz de satisfazer totalmente a criança.
Esta criança esperou muito tempo por você.
Ao nutrir sua criança interior com sua luz – aqui na Terra – você cura velhos traumas do passado e cria independência.
E enquanto está fazendo isto, sinta a energia sustentadora, poderosa da Mãe Terra sob seus pés.
Ela quer receber você; você é bem-vindo aqui na Terra.
Permita que a luz flua através de si e o conecte com a Terra enquanto você acalenta a criança interior, nas profundezas do seu ser,
oferecendo-lhe o que ela precisa.
Deixe sua luz fluir por seus pés e sinta como a Mãe Terra o acolhe aqui e agora.
Jeshua
Canal: Pamela Kribbe
Tradução: Vera Corrêa - veracorrea46@gmail.com
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