terça-feira, 8 de dezembro de 2020

IGOR MOCARZEL “VERDADES E SEUS DIFERENTES NÍVEIS”

IGOR MOCARZEL
“VERDADES E SEUS DIFERENTES NÍVEIS” 
TERÇA FEIRA ,03 DE NOVENBRO DE 2020
Muitos séculos se passaram e filósofos, pensadores e homens comuns já se pegaram pensando sobre a verdade em si.
O que seria, enfim, a tal verdade que todos buscam?
Como ela deve ser?
Será muito além do que os nossos cérebros limitados podem conceber?
Antigamente, a busca pela verdade era um exercício nobre e intelectual.
Homens e mulheres buscavam, por meio da mentalidade, conceber e explicar racionalmente o que é a verdade e qual roupa ela veste.
Entretanto, essa perseguição intelectual pela verdade ficou enterrada junto às sepulturas dos antigos filósofos e homens nobres de coração.
Hoje presenciamos uma sociedade mergulhada na matéria, no conforto e no prazer.
Nunca, na história da humanidade, tivemos tanta abundância material.
Claro, é de suma importância dizer que não há nada de errado nisso, até porque a matéria também faz parte dessa realidade e está inserida na Verdade Maior.
O conforto e o prazer, desde que equilibrados, vem auxiliar nossa caminhada terrena.
Afinalo que seria então a verdade que tanto foi buscada ao longo de séculos e hoje se encontra abandonada nos porões empoeirados da nossa memória coletiva?
Alguns até acham uma profunda perda de tempo procurar entendê-la.
Pois bem!
Antes de adentrarmos na Verdade, precisamos falar sobre os níveis de entendimento que uma consciência suporta.
Vamos partir do início.
O nosso universo é construído pela mente do Todo, Deus, Deus-Pai-Mãe, o Grande Arquiteto do Universo, ou qualquer nome que goste para se referir a Ele.
Tudo está regido sob a consciência infinita e benévola de Deus.
Em outras palavras, somos parte da consciência dEle. Dito de outro modo:
não há nada fora da Consciência Universal assim como tudo está dentro.
Portanto, todas as criações, ações ou pensamentos, sejam eles negativos ou positivos, são uma “criação” dEle.
Nada é inútil ou injusto dentro da Fonte Criadora.
Tudo é abençoado por ela.
Dito isso, e entendendo que somos parte da Consciência Maior, no momento em que fomos concebidos por ela, viemos puros e ignorantes.
Pode-se comparar com uma criança recém-nascida que busca, a todo o momento, entender como é o mundo físico, quais são as sensações que existem e como utilizar suas habilidades corporais para lidar com a complexidade material.
Ora, o surgimento de uma nova consciência (nós) não é muito diferente do nascimento de um bebê: precisamos passar por inúmeras experiências, testes e desafios para ampliar nossa consciência.
Isso inclui viver a escuridão e a Luz.
Em outras palavras, viveremos sempre os dois polos da dualidade.
Talvez agora você esteja começando a entender aonde eu quero chegar.
Como nascemos puros e ignorantes, a expansão de consciência se concretiza na obtenção de experiências por todo o Universo.
A cada vivência que passamos – como espírito ou ser encarnado, – vamos somando e incorporando em nossa Biografia Individual (a nossa consciência).
Sendo assim, cada indivíduo, seja encarnado ou não, está buscando o seu modo de desenvolver mais experiências para agregar ao seu registro histórico.
Entendendo toda essa questão, entramos agora na ideia da verdade relativa e seus entendimentos.
Conforme vamos vivenciando e ampliando a nossa Biografia Cósmica com inúmeras situações – seja encarnados ou desencarnados – a compreensão sobre determinados assuntos, em específico, vai se tornando cada vez mais relativa.
Dito de outro modo, o ser começa a entender que uma determinada situação, em diferentes contextos, pode conter infinitos meios de interpretações e ações.
Para ser mais simples e didático:
Eu jogo um dado no chão e vejo o número 4 virado para mim, porém, o meu companheiro que está do outro lado do dado enxerga o número 1.
E agora?
Quem está com A Verdade Universal e absoluta?
Quem é o mais entendido sobre o “assunto dado”?
Eu que vi o número 4 ou aquele que viu número 1?
Ambos têm a verdade relativa consigo e as duas são fragmentos da Verdade Maior.
Carrega-se então, um pedaço da realidade Maior em cada verdade relativa.
Eu que vejo o número 4 carrego uma visão sobre o dado, e o meu companheiro, o complemento do que eu vejo.
Assim são os entendimentos no Plano Físico e Espiritual.
Não há nada autossuficiente, porque tudo faz parte de uma Verdade Maior.
Vamos contextualizar essa ideia para a realidade da Terra: seria possível um nutricionista solucionar todos os problemas que um médico tem dificuldade de resolver?
Ou seria o contrário?
Ou, até mesmo, um psicólogo conseguiria solucionar todas as patologias com o estudo da mente?
Fato é que nenhum dos três resolverá todas as nuances terrenas, até porque cada um carregará apenas meia verdade consigo.
As três áreas do conhecimento não contemplam o todo em si.
Elas suportam apenas uma fração da Verdade Superior.
Agora vamos complicar um pouco mais?
Dentro de cada meia verdade que carregamos, temos níveis e subníveis de entendimento.
Em outras palavras: uma pessoa só compreenderá o que a sua consciência está preparada para absorver.
“(Lembra que nascemos puros e ignorantes?)”
Assim, um nutricionista pode resolver um problema alimentício de forma diferente do outro profissional da mesma área, pois eles carregam dentro de si um determinado entendimento e interpretação sobre a ciência dos alimentos.
Portanto, os modos como irão exercer suas curas através da comida serão de formas diferentes.
Isso significa que um é melhor ou pior do que o outro?
Não, necessariamente, porém, existe sempre um nutricionista que estará mais perto da verdade relativa mais pura.
Comparativamente, é como se um nutricionista estivesse enxergando “melhor” o número 4 do que o outro que está enxergando apenas o número de forma embaçada, assim como os indivíduos que têm alguma deficiência na visão.
Por fimsignifica que o nutricionista que enxerga a verdade relativa está melhor ou superior ao que está enxergando mal?
Definitivamente NÃO!
Eles apenas estão em fases diferentes da evolução da consciência, portanto, a expansão para uma verdade maior.
Talvez você me pergunte: “o que acontecerá com o primeiro nutricionista depois que descobrir que a sua verdade é relativa?”
Simples: ele buscará uma outra verdade relativa para somar às suas verdades já contempladas e apreendidas.
A longuíssimo prazo, este nutricionista, ou melhor, este espírito irá aumentar a sua bagagem de experiências físicas em sua Biografia Cósmica.
“E o segundo nutricionista que está enxergando o número 4 ainda embaçado, o que acontecerá com ele?
Continuará enxergando mal?” –
É claro que ele não continuará enxergando mal; isso é apenas uma metáfora.
O que acontecerá com ele está dentro do mesmo conceito do primeiro, ou seja, ele continuará vivendo, experimentando, estudando e vislumbrará o número 4 do dado com a mesma facilidade que o primeiro.
Logo ele entenderá o mesmo que o outro compreendeu.
Futuramente.
Assim é o funcionamento das verdades no universo.
Ninguém está 100% correto nem 100% incorreto.
Tudo faz parte da Verdade Maior, pois esta abarca todas as verdades relativas.
Para a melhor compreensão: um quebra-cabeça montado com todas as peças em seu devido lugar é A Verdade Universal, porém, cada pecinha do quebra-cabeça separada uma das outras contém uma verdade relativa, que cada indivíduo carrega dentro de si.
Portanto, para chegarmos à verdade Absoluta, devemos experimentar e vivenciar cada pecinha deste grande enigma, e montá-la.
Para que esse conhecimento seja aplicado na prática terrena, devemos fazer o seguinte: vamos respeitar o livre arbítrio de cada ser humano, pois ele está vivenciando as verdades relativas e seus subníveis
Você e eu não podemos, JAMAIS, interferir nos desdobramentos da jornada daquele indivíduo.
Assim como ele, você e eu estamos experimentando verdades relativas que serão somadas em nossa Biografia Cósmica.
Assim, ao ver que pessoas estão indo às ruas protestando por algo que você não concorda, apenas respeite e deixem-nas viverem à sua maneira.
Você não tem, como humano, todas as ferramentas justas e precisas para julgar a verdade que o outro carrega.
Jamais deixe que a soberba da meia verdade nutra o teu coração, pois isso se tornará um veneno tanto para si quanto para os outros que o cercam.
Mantenha a sua firmeza na verdade do teu coração, pois somente ele o guiará para as vivências necessárias que expandirão a sua consciência para novas verdades e, por fim, chegar A Verdade Superior.
Com muito Amor, gratidão e verdade,

Igor Mocarzel

Autor: Igor Mocarzel

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Revisão de texto: Solange Yabushita e Natália Faria

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