Ele está conectado com o propósito
maior da vida: gerar harmonia,
cura e evolução.
Ele é uma maneira de transformarmos a
sombra individual e coletiva; um caminho de crescimento e amor, o qual
possibilita que coloquemos a nossa energia mais pura em movimento, servindo a
nós mesmos, aos outros e ao planeta.
Seguir o propósito divino vem acompanhado de desafios de
diferentes ordens, e o medo é o principal obstáculo.
Este vem mascarado de preguiça,
insegurança, procrastinação e boicote.
Ele pode se expressar no pensamento
enraizado de incapacidade e na crença de que se deve ser perfeito para ter
sucesso.
Se analisarmos grandes personalidades, pessoas que tiveram
sucesso em suas vidas, seja com algum talento, algum empreendimento ou serviço
de caridade, nos deparamos com as muitas pedras nos caminhos deles.
De fato, o lótus de um bom trabalho
pode nascer da lama alimentada pelo medo. Eu falo que “pode”, pois é preciso agir.
É necessário nadarmos em direção ao
nosso propósito e não ficarmos esperando que alguém venha a nos dizer o que
fazer ou que algum milagre nos coloque, instantaneamente, na direção
pretendida.
Se for assim, o seu propósito será
apenas um potencial e não se concretizará.
Se escutarmos o nosso coração, tudo fica mais fácil.
Aquilo que nos movimenta
intensamente, mesmo em momentos difíceis, deve ser valorizado.
Seguindo a nossa bússola interna e o
que nos traz alegria, os desafios se transformam em pequenos pedregulhos, ao
invés de muros gigantes.
Ao nos colocarmos na mandala da motivação de ser um canal
de amor na Terra, tudo começa a conspirar ao nosso favor.
A nossa energia reflete boa vontade e
com isso, notamos que somos importantes para o universo.
Oportunidades começam a surgir, pois
estamos utilizando o que for possível para que nossa missão seja realizada, e
os nossos guias espirituais se deleitam, já que aguardam, pacientemente, pelo
momento em que você desperta para esse movimento.
Aqui estão algumas perguntas para acessarmos o nosso
propósito de vida:
1- O que
faz meu coração vibrar?
O que gosto de estudar, de assistir, de conversar, e quais
pessoas tenho como inspiração são bons norteadores para reconhecimento do tipo
de canal que sou para a vida.
Estes elementos norteadores indicam
quais são os meus valores, /
aquilo que é mais valoroso e
importante para mim.
Para a realização do propósito
divino, eles são os protagonistas.
Lembrar do que eu gostava de brincar
quando criança, também pode ajudar.
2- Se eu
não precisasse pensar em resultados financeiros, o que eu faria da minha vida?
Às vezes, o dinheiro é a principal motivação no trabalho e
isso pode gerar um desgaste imenso.
Precisamos lembrar de que o dinheiro
é energia e simboliza um movimento de troca.
Ter uma conta bancária abundante e
diversos bens materiais, por si só, não traz prosperidade integral.
Se você
fosse muito rico, que tipo de ação no mundo você faria?
Deixe a sua imaginação te guiar.
3- Quais são
os meus dons e habilidades?
A primeira pergunta já traz alguma clareza sobre esses
pontos. Todos nós nascemos com determinadas habilidades ou potenciais. Dons são
potenciais natos, mas também podem exigir força de vontade e dedicação.
Pergunte-se honestamente no que você
é bom e quais são os possíveis programas para você estimular e manifestar no
mundo as suas habilidades.
4- Se eu não me importasse com os julgamentos da família e da
sociedade, qual ocupação eu teria?
Aqui é preciso fazer uma separação didática do ego e do
ser.
O ego vem da cultura, dos pais e o
ser é a alma imaculada pelo sofrimento.
Os pactos de vingança e de boicote
são culturais e atingem ao ego.
Eles são criados pelas pessoas, são
alimentados pela sociedade e reproduzidos na matriz familiar, já que esta é a
principal rede de relações para nós.
Esses pactos são parte da lealdade
que recebemos transgeracionalmente dos nossos ancestrais e nos causam muita
dor.
Pergunte-se o que está além desses
julgamentos e desses pactos.
Investigue o que a sua alma anseia
profundamente em realizar na Terra.
É fundamental lembrarmo-nos de que somos seres divinos
tendo uma experiência limitada, num veículo chamado ego, que se baseia no corpo
físico
Enquanto encarnados, para
manifestarmos o propósito divino,
precisamos do ego.
Porém, ele precisa passar por uma
purificação, já que fomos entulhando-o do lixo advindo da cultura do sofrimento
e da escassez.
Realizar o propósito divino é algo
espiritual e com certeza a oração pode nos ajudar, já que ela é a antena que
nos conecta com os planos mais sutis e sábios.
Espero desde o fundo do meu coração que esse pequeno
artigo seja de benefício para cada um de vocês.
Aspiro que nós sigamos conscientes e
guiados pela Luz Maior na busca e expressão dos nossos dons e talentos e na
realização do nosso propósito divino.
Um grande abraço,
Daniel Danguy
Autor: Daniel Danguy
Site: danieldanguy.com
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