Num momento de autoconhecimento a divisão entre interno e
externo desaparece, e constata-se até que nunca existiu.
A
paz interior conecta-se com o mundo material e o mundo dos fenômenos.
A
única realidade torna-se a experiência do seu próprio eu,
amplificado infinitamente.
Assim
experimenta-se o novo eu ilimitado e abre-se enquanto Espaço de Consciência,
sem quaisquer restrições.
Neste
estado não existe eu, e nem outros – tudo é Um.
Qualquer
experiência, qualquer pensamento ou emoção, possuem em suas profundezas Vazio e
Desapego.
Focar neste ponto leva à dissipação de qualquer estado de
negatividade.
Este
ponto invisível do espaço interior é neutro, o Ponto Zero, sobre o qual o drama
da realidade interior humana nunca se desenvolve.
É
neste centro que qualquer uma das nossas vibrações mentais encontra um pilar
para conter a realidade exterior selvagem.
Vá
para dentro.
Ouça.
Pode ter um som.
Ou uma cor.
Pode sentir alguém próximo que o observa com calma e
imparcialidade.
Olhando
mais fundo pode ver o seu rosto: perceber a mesma consciência vivendo na
superfície do “eu′′ e nas
suas profundezas.
Olhando
profundamente você se reconhece neste espaço.
Nesta
profundidade a calma profunda, como o irritante pensamento descarregado, como o
impulso apaixonado – todos constituem a substância chamada Consciência.
Sua
Essência.
Dela
vêm os impulsos invisíveis por trás de cada uma das suas ações e para a busca
de informações.
Quando
a quantidade de informações reunidas sobre o mundo chega a um determinado
ponto, e deixa de satisfazer a percepção,
a consciência individual começa a olhar para si mesma e
a estudar-se.
Enquanto
fazemos a introspecção, a verdade que procuramos não tem lugar específico no
Espaço.
Ela não está nem dentro nem fora.
Então,
a percepção reconhece que o mundo externo não é realidade independente, pois
que é a própria projeção.
A
pessoa Desperta de repente entende que o que ela vê é ilusão no “sonho’ desta realidade.
Reconhecendo
o mundo externo como nossa própria projeção,
aprendemos e conheceremos neste mundo a continuidade do nosso
eu.
Livre, puro e íntegro.
A
identidade falsa é dissolvida.
A Lembrança da nossa origem é alcançada.
Então,
Honramos a nós mesmos assim como Honramos aos outros.
Vilma Capuano
Autor: Vilma Capuano
Fonte: https://www.facebook.com/vilma.capuano
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