Amados!
Os últimos momentos de cada ser humano, aqueles que antecedem o
desencarne da alma, que erroneamente chamamos de morte, pois a alma é imortal,
são muito parecidos para a grande maioria dos encarnados aqui neste Planeta
Terra.
Apenas nos casos em que acontece a tal da morte súbita, nos
demais há um certo tempo para que a consciência reavalie a sua encarnação que
está sendo concluída.
Momentos antes do desligamento, o moribundo vê em sua tela
mental, toda a sua vida desde a infância até o presente momento. Como se
assistisse o filme da sua vida.
São momentos rápidos porém suficientes para que fique bem visível
toda a sua história de vida nesta atual encarnação.
É nesse momento que ele sente uma paz consoladora, ou também um
horror indescritível.
Se ele fez por merecer a paz, neste estado mais elevado de sua
consciência, já começa a vislumbrar cenas de um mundo Angelical.
Isso provoca nele uma confiança que antes nunca sentiu.
Porém, se o filme for de horror, as imagens que se seguem em sua
mente são de monstros e cenas dantescas, as quais provocam um medo jamais
sentido em vida corpórea.
Mas também é preciso levar em conta outro fato importante, este
relatado por muitos médicos, enfermeiros e até por familiares que estiveram
presentes ao lado do leito de um doente terminal.
Invariavelmente nestes casos, o que se houve daquele que está
finalizando a vida corpórea, é o mesmo sentimento, principalmente em relação
aos seus atos e ações.
Nesta hora o que mais tem importância para ele, não são os seus
bens, os cargos que assumiu, o poder que exerceu, e nem as viagens ou festas
que participou.
Não importa se o seu time ganhou muitos campeonatos; se o
sucesso foi fácil ou difícil, lícito ou ilícito; se a sua casa era simples ou
um Castelo.
O que importa naqueles momentos é o que podia ter feito e não
fez, principalmente as boas ações.
Muito comum é sentir um arrependimento muito forte até de
pequenas coisas não praticadas, como abraçar seus entes queridos; dizer que os
amava; tirar um pouco do seu tempo principalmente com seus filhos enquanto
pequenos; um olhar generoso para a sua esposa ou seu esposo; um cumprimento aos
seus vizinhos, aos seus amigos ou colaboradores ou funcionários.
Enfim, tudo aquilo que podia ter feito e não fez.
Essas duas etapas, embora aqui invertidas na sua ordem que
acontecem, antecedem o momento do desencarne.
Ambas trazem um conforto consolador ou uma angústia desesperada,
já que o tempo se esgota e nada mais pode ser feito.
A alma que chega nesse ponto, já começa a colher os frutos de
suas semeaduras durante a atual encarnação, que chega ao seu final.
Então a morte como se conhece, chega de mansinho, a tal ponto
que ele nem percebe que desencarnou.
Ninguém sente o momento exato, nem mesmo aqueles que entendem
perfeitamente como se procede tal processo. Poderíamos comparar com o sono.
Você não percebe o momento exato em que começa a dormir.
Não é diferente a morte.
Os minutos, as horas e os dias que seguem ao desencarne, esses
sim são muito diferentes para cada alma.
Ali também há situações totalmente diferentes para cada um, tudo
de acordo com a forma de vida vivida antes de desencarnar.
Esta parte é muito bem explicada através da codificação do
Espiritismo feita por Allan Kardec.
Mas também há muita informação trazida pelos próprios “espíritos” desencarnados, que se manifestam durante
trabalhos mediúnicos, seja nos centros Espíritas, nos centros de Umbanda,
nas salas de terapias quânticas e tantos outros momentos e
lugares.
A minha experiência adquirida na comunicação com esses
Espíritos, me habilita a falar de infinitas possibilidades do que acontece com
a alma depois do desencarne.
Mas o que importa mesmo é que
cada um de vocês tenha muito bem delineado na consciência o seguinte:
Não há nada que se possa fazer após o desencarne.
Tudo é decidido aqui, em consciência, enquanto estamos
encarnados.
Logo após o desencarne, a alma sente-se um tanto perturbada pois
não sabe que desencarnou.
Se vê num corpo, e ao mesmo tempo, vê o seu próprio corpo como
se fosse outra pessoa.
Depois vê o seu próprio funeral.
Tenta se comunicar com as pessoas, pois houve tudo o que elas
falam, inclusive os seus pensamentos.
Porém, ninguém lhe dá atenção.
Enfim, essa confusão pode durar algumas horas, dias ou anos.
Depende de como cada um entende a vida antes de desencarnar.
Como disse aqui, tudo é sequência e também consequência.
O arrependimento também é uma companhia desagradável no além
túmulo.
A alma após se convencer que desencarnou, começa a lembrar da
sua última encarnação, detalhes por detalhes, e ao reconhecer suas ações que
não foram voltadas ao bem e à evolução, surge uma dor inconsolável, que pode
durar pouco tempo ou até séculos, mesmo que a impressão de tempo lá seja
diferente.
Na verdade é uma sensação de tempo, pois ele não é real.
Passado esse tempo, a alma recebe a oportunidade de ser levada às Câmaras de Retificação nas Colônias Espirituais da Terra.
Amparada, cuidada e curada de suas dores, pois o corpo
espiritual pode ainda estar sentindo alguma dor do corpo físico que tinha antes
do desencarne, ele começa nos pequenos trabalhos da casa,
também no auxílio dos que continuam a chegar naquela Colônia.
Mesmo assim, as lembranças das vidas passadas estão
permanentemente em sua consciência, e ele sabe que precisa reencarnar a fim de
completar ou ao menos seguir na sua evolução de alma.
Começa então o preparar de um Novo Plano encarnatório, e esse
Plano é a matriz que direcionará tudo aquilo que precisa viver,
experienciar e mudar na sua próxima encarnação.
Tudo aquilo que foi colocado no Plano, virá em determinado tempo
na sua vida corpórea seguinte.
Por isso, dizemos que ninguém foge de si mesmo, e que também
ninguém passa aquilo que não precisa passar.
Não vou falar aqui da alma dos encarnados que se comprazem no
mal, pois há certos níveis de consciências que não passam por isso no além
túmulo.
São almas tão baixas em sua frequência que não seguem esse
caminho.
Vão diretamente para os Umbrais Baixos, ou são sequestradas por
entidades trevosas logo após o seu desencarne.
Essas ainda estão muito longe de passar pelo processo descrito
neste texto.
Lembrando que a Terra está fazendo uma Transição Planetária,
deixando portanto, de ser um Mundo de Expiações e
Provas, e passará a ser um Mundo de Regeneração.
Estamos na última encarnação antes dessa Transição.
Portanto, tudo se resolve agora.
Ao desencarnar, cada alma terá o destino de acordo com a sua
frequência.
Essa frequência vibracional será o passaporte de cada um e será
definitivo pois o tempo se esgota.
A Velha Terra está ficando para trás.
Nada e ninguém pode impedir isso,
pois faz parte dos
Planos Divinos.
Eu sou Vital Frosi e minha missão é o esclarecimento!
Namastê!
Autor: Vital Frosi
Fonte: Vital Frosi
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