Não porque seja uma coisa espiritual agradável pra dizer ou
porque eu imagine que desapegar de uma coisa abra espaço para algo ainda
melhor.
Eu sou grato por cada perda e sua inexplicável
habilidade de revelar níveis mais profundos de coragem, camadas maiores de
caráter e formas quase invencíveis de humildade.
Essas qualidades surgem em experiência como um resultado de
todas as coisas que eu estou querendo viver sem.
Enquanto não existe
nada errado com qualquer grau de ganho, ele pode distrair da evolução da nossa
alma.
Isto acontece quando algo a receber se torna algo a
possuir, cobiçar e controlar.
Como cada coisa que começa está apenas iniciando sua viagem em
direção a um fim inevitável, aprendemos a abraçar começos e finais como dois
lados de um ciclo de expressão contínuo e em constante evolução.
Conforme as mãos
aprendem a permanecerem abertas, permitindo começos e finais, nascimentos e
mortes, virem e irem em seu próprio ritmo de expressão, uma graça mais profunda
começa a despontar.
Nós não mais buscamos os altos ou tememos os baixos, mas
permitimos a todos eles serem honrados, recebidos, saboreados e encarados como
uma jornada.
Nesta jornada, somente a sabedoria e a compaixão da
alma viverão para sempre em alegria atemporal.
É por isso que todos os ganhos que eu tive a honra de adquirir
são as perdas pelas quais eu sou mais grato.
Para cada perda,
mudança inesperada e momento de morte que eu já encontrei, obrigado por sempre
saberem onde me encontrar, para que eu não ousasse deixar de me tornar aquele
que sempre estive destinado a ser.
Tudo por amor,
Matt
Canal / Autor: Matt Kahn
Fonte primária: https://mattkahn.org/
Fonte secundária: https://eraoflight.com/2024/02/13/the-gift-of-loss/
Tradução: Sementes Das Estrelas/Suzel Mendonça
https://www.sementesdasestrelas.com.br/2024/02/matt-kahn-a-dadiva-da-perda.html
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