quarta-feira, 3 de julho de 2024

SANHIA “COMO PODE A DOR SER UMA DÁDIVA?”

SANHIA 
“COMO PODE A DOR SER UMA DÁDIVA?” 
QUARTA FEIRA 03 DE JULHO DE 2024

SANHIA: Se o agora inclui uma sensação de dor… perfeito.

Participante Um: Deveria ser bom.

Mas não é.

É doloroso.

Se perfeição é dor, então talvez seja perfeita.

SANHIA: Se houver a experiência da dor e o pensamento aparecer, e for mantido no “Gostaria de não estar sentindo dor”, então será dor sobre a dor.

Desejar que a dor acabe não torna as coisas melhores.

A ideia de que não ela deveria existir não muda nada.

Participante Um: Sinto-me muito envergonhado por estar sobrecarregado pela dor.

SANHIA: Não dá para mudar o evento que desencadeou a dor.

Não dá para parar o sentimento de tristeza.

Você pode optar por não pensar que o evento não deveria ter acontecido ou que deveria estar reagindo de forma diferente.

Esses pensamentos não mudam o que é.

Certamente não te ajudam a se sentir melhor.

Então, perceba que o pensamento está aqui e solte.

Continue com os sentimentos em vez dos pensamentos.

O que quer que esteja aqui agora é real.

Os pensamentos querem te levar para outro lugar.

Fique aqui.

Se houver dor, permaneça com as sensações corporais.

Será melhor nem mesmo rotular estes sentimentos.

Observe o que está sendo sentido e conviva.

Uma coisa sobre o agora… o agora está em constante mudança.

Conviva com o sentimento até que ele mude e depois continue com o que vier. Se você perceber que deseja que os sentimentos se movimentem em qualquer direção, solte o pensamento e permita que os sentimentos tenham liberdade para se expressar ou se movimentar da maneira que desejarem

O corpo é uma máquina de cura fantástica.

Ele fará tudo o que precisa ser feito se você apenas deixá-lo trabalhar.

O que acontece se você simplesmente parar de exercitar aquele músculo que quer que as coisas sejam diferentes e se recusa a aceitar o que é?

Uma coisa é certa: se você tentar mudar o que é para o que você quer que seja, irá falhar.

Participante Um: Mas parece que estou falhando em tudo.

SANHIA: Este pensamento vem de uma crença da mente egóica de que é você que está no comando.

Se você não está no comando, como pode falhar?

As coisas simplesmente são como são.

Você não as criou desta maneira.

Por que faria isso se tivesse tal habilidade?

Você teria que ser muito autodestrutivo para criar o que realmente não quer.

Essa ideia é muito louca!

Você não pode mudar as coisas; não pode torná-las melhores.

Você nem saberia o que é melhor.

O que é agora é perfeito.

Sabemos disso porque é assim que as coisas são.

Deixe a energia da mente ser preenchida pelo deixar acontecer, pela descoberta da gratidão ou pela vivência de qualquer sentimento que pareça estar bloqueando a gratidão.

Participante Um: Mas parece que devo ter escolhido isso em algum nível.

Não sei dizer se é uma dádiva ou um desastre.

SANHIA: Justamente.

Você é impotente para mudar uma situação, mas é capaz de estar presente nela, de vê-la como ela é, sem seus pensamentos.

Isso é entregá-la a Deus.

Não há necessidade de entender por que ela está acontecendo para poder vê-la como uma dádiva ou como um desastre.

Ela simplesmente existe e você vivencia certas sensações corporais junto com ela.

Participante Um: Mas vou sentir dor de qualquer maneira.

SANHIA: Então aceite que você sente dor.

Tente não dar um rótulo, mas sinta o que que está sentindo sem tentar mudar ou fazer desaparecer.

Deixe sua vontade pessoal fora disso.

Participante Um: Posso fazer muitas coisas para tentar não focar nela.

Posso trabalhar, assistir a um filme, ligar para um amigo.

SANHIA: Vou falar para uma parte da sua mente que se lembrará dessa conversa de tempos em tempos.

Haverá um momento em que você vai perceber que tudo é como deveria ser, que tudo é perfeito, não importa como pareça, que não há nenhuma parte de você que gostaria que as coisas fossem diferentes. Você terá a experiência de que tudo o que está aqui agora, sem exceção, está aqui para te apoiar.

Não há nada além de vida.

Então, de qualquer maneira em que agora seja capaz de parar de resistir e olhar a vida de frente, como ela é, você estará se abrindo para ter isso como uma consciência constante.

Por outro lado, cada vez que você afasta o agora e diz:

“Tire de mim este cálice”, ou quando quer outra coisa, você está prolongando o período de dor e agonia.

A dor é transitória.

Se você simplesmente senti-la, ela dura um pouco, se transforma e depois desaparece.

Caso não enfrente e tente evitar ou afastá-la, a dor apenas permanecerá.

Você prolonga o sofrimento por muito tempo.

Estou plantando estes pensamentos para que, a qualquer momento, eles possam vir à tona.

Talvez você se pergunte por que está dando um tiro no pé ou, em vez disso, acolha o que quer que esteja ali.

Participante Um: Gosto da imagem da água que acompanha o número do meu Caminho de Vida no meu mapa numerológico.

Sinto como se estivesse na praia vendo a água passar.

Porque simplesmente não entro no mar?

Talvez eu possa entrar.

Posso sentir a alegria e o medo de entrar.

SANHIA: Tenho compartilhado algumas histórias do “Michael” com você ultimamente.

Uma coisa que se pode notar nelas é que as coisas que o encorajaram a abandonar a mente egóica, mais do que qualquer coisa, foram os períodos mais difíceis de aceitar.

Ele não evoluiu tão rapidamente quando as coisas funcionaram do jeito que ele queria.

Essas experiências também sempre tiveram o valor delas, mas os benefícios tenderam a ser mais temporários.

As coisas mais dolorosas, aquelas que ele não queria que acontecessem, foram as que se revelaram ser as maiores dádivas. Neste momento, você pode expressar gratidão pelo presente sem ter ideia que qual é a dádiva; pode tirar um tempo para olhar para o presente e senti-lo, em vez de afastá-lo.

Participante Um: Entendi.

SANHIA: Você pode escolher parar de lutar com o que é.

No século XIX, o cacique de uma tribo indígena do noroeste americano conhecido como Chief Joseph, depois de ver seu povo ser repetidamente enganado e massacrado pelo governo dos EUA,

finalmente se rendeu, afirmando: “Não vou mais continuar em uma luta eterna”.

Ele parou de lutar e aceitou o que era. Deus/Espírito removerá tudo que estiver no caminho do seu despertar, se necessário.

Nada real pode ser perdido.

Para algumas pessoas, é necessário muita perda, dor e sofrimento para decidirem não continuar em uma luta eterna.

Participante Um: (lágrimas)

SANHIA: Você pode lutar para sempre, mas pode parar de lutar num instante.

Participante Um: Posso sentir onde está esse espírito de luta:

exatamente onde a dor está.

SANHIA: Vamos brincar um pouco com isso.

Digamos que você sinta algo que chama de tristeza.

Se possível, deixe este rótulo de lado e observe a sensação.

Agora é outro momento e você percebe que a sensação ainda existe e você a sente no chakra cardíaco.

Sua mente quer assumir o controle e explicar por que você está triste.

Você está numa situação terrível e qualquer um ficaria triste.

Você agora perdeu a noção do que está presente e, em vez disso, está assistindo/ouvindo um repetidamente à sua história.

Esta visão mental é tudo que você está se permitindo vivenciar no agora.

Ninguém está te forçando a manter sua atenção voltada para sua história.

É a sua vontade pessoal agindo.

Em vez de vivenciar o frescor que o presente sempre traz, você fica preso neste ciclo sem fim.

É um pouco como prender a respiração.

Isso não é bom para a saúde.

Tente prestar atenção ao novo pensamento que surgir, bem como ao novo sentimento.

Observe, mas não se apegue.

Existe uma brincadeira infantil chamada batata quente.

Uma batata assada é jogada para você.

Se segurá-la, queimará as mãos, então você a joga para outra pessoa, que a joga para outra e assim por diante.

Seus sentimentos são como batatas quentes.

No agora, você não as seguraria, ou seria queimado.

Participante Um: As pessoas ficam me lembrando da minha história quando as encontro.

É difícil para mim falar sobre o que estou passando.

SANHIA: Você não precisa compartilhar com elas o que está sentindo, apenas com você mesmo – observe.

Elas estão te lembrando de observar o seu agora.

Se parece que elas te tratam como um “coitadinho”, este é o seu espelho.

Em todo o caso, você pode agradecê-las por perguntar, mas compartilhe apenas se se sentir guiado.

O agora é seu.

Não há que você deva fazer.

Faça o que se sentir guiado a fazer.

Se sentir necessidade de decidir alguma coisa, saiba que sua vontade pessoal é ação.

Quando o Espírito estiver pronto para agir, você saberá.

Não haverá decisão a tomar.

Não é seu trabalho fazer com que os outros sintam que você está bem.

Seu trabalho é ainda mais simples: apenas estar presente com o que está se movimentando agora.

Caso contrário, você não terá nada para dar aos outros, a não ser dor e medo.

Você nem sempre terá sua dor, mas se estiver disposto a senti-la,

vivenciá-la e ir aonde ela te levar, ela terá cumprido o propósito dela.

A luz brilhante do amor sempre está do outro lado.

A dor é necessária para dissipar as nuvens das suas ilusões, as inverdades sobre si mesmo e sobre a vida que você mantém.

Deixe-a fazer o trabalho valioso e insubstituível dela.

A dádiva está sempre aí.

Você merece sentir a verdade da sua Divindade, que só pode ser encontrada neste agora.

Bom Agora

Sanhia/Espírito

Canal: Michael Hersey

Fonte: https://channelswithoutborders.com/

Fonte secundária: https://eraoflight.com/

Tradução: Sementes Das Estrelas/Mariana Spinosa 

https://www.sementesdasestrelas.com.br/2024/07/sanhia-como-pode-a-dor-ser-uma-dadiva.html

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