“LUA CHEIA EM GÊMEOS E
JÚPITER/PLUTÃO”
TERÇA FEIRA, 17 DE DEZEMBRO DE 2024
A mente não é, portanto, nem a fonte de luz,
como um sol brilhante, nem a luz refletida em algo maior, como a lua, mas um
lago cintilante de potencial contingente, capaz de refletir o sol, a lua e
qualquer outro objeto que por acaso dance sobre sua superfície.
Sua função é mais importante do que sua
essência e é influenciada significativamente pela natureza daquilo que é
remexido em suas águas cristalinas.
~ Andrew Olendzki
Uma das coisas que acontecem ao nos
aproximarmos do posicionamento direto de Mercúrio no domingo, dia 15 de
dezembro, é passarmos por uma mudança mental, na qual nos orientaremos ao que
costumamos considerar normal.
Tal como fazemos ao acordar de manhã, a clareza
retorna, as coisas entram em perspectiva, novas informações surgem e o mundo
finalmente parece estar retornando a sua programação normal.
Pelo menos até certo ponto.
Além disso, as ideias que foram semeadas na
escuridão do novo ciclo mercuriano iniciado no dia 5 de dezembro poderão,
agora, encontrar algum tipo de apoio.
Conforme mais informações vão sendo reveladas à
luz da Lua Cheia, que também ocorre neste domingo, veremos as coisas com mais
clareza e receberemos sinal verde para prosseguir com quaisquer planos e
cronogramas que tenham sido adiados.
Não é incomum ficarmos perdidos ou distraídos
quando Mercúrio está em fase retrógrada.
Mas, logo após a Lua Cheia deste final de
semana, pode parecer que todos estaremos acordando para uma nova realidade.
Será hora de pôr a mão na massa.
Na semana passada, Vênus ingressou no signo de
Aquário em oposição a Marte retrógrado.
Esta semana, quando Mercúrio se posicionar,
estará negociando o conflito entre o que o coração deseja e o que nossas
paixões guerreiras e ambivalentes nos incitam a fazer.
Felizmente, talvez.
Como resultado, certas alianças e
relacionamentos parecerão estar melhores.
Pelo menos por enquanto.
Pelo menos até Marte aperfeiçoar sua próxima
oposição, com Plutão, que ocorrerá em janeiro.
Neste meio tempo, laços e acordos podem ser
forjados entre aqueles que partilham de determinados objetivos, ideais e
perspectivas, aproximando algumas pessoas, e separando outras.
Veremos como tudo isso vai se desenrolar à luz
da Lua Cheia em Gêmeos, signo regido e, portanto, profundamente conectado aos
caprichos de Mercúrio e seus ciclos.
As Luas Cheias iluminam as coisas, levando-as a
uma crise ou a revelações.
Tais lunações mensais são períodos de colheita,
quando os resultados das ações já postas em prática chegam ao ápice.
É quando o Sol e a Lua estarão no mesmo eixo,
mas se opondo em signos opostos.
Enquanto a Lua estará no signo de Gêmeos,
regido por Mercúrio, o Sol estará em Sagitário, signo regido por Júpiter.
Um planeta estará no signo do outro.
As consequências disso, principalmente com
Mercúrio em fase retrógrada, será ficarmos sobrecarregados por uma abundância
de notícias e informações.
Foi tudo que pudemos fazer para evitá-lo.
A Lua Cheia pode trazer tudo o que temos
aprendido, ouvido e processado à revelação e clamor finais.
Júpiter e
Plutão em sesquiquadratura
Pouco antes da Lua Cheia, na sexta-feira, dia
13, Júpiter fez a segunda de três quadraturas com Plutão.
Isso é importante porque se trata de um
trânsito que vem crescendo nos bastidores há algum tempo.
E que, agora, ousa revelar mais informações e
deliberações à luz da Lua Cheia.
Agora que estaremos conscientes de determinadas
circunstâncias, não conseguiremos mais desviar o olhar.
Mas podemos escolher por isso.
Não querer arrumar encrenca.
Não se envolver.
Mas no fim das contas, teremos que enfrentar a
nós mesmos, e a nossa própria consciência.
Afinal, nos ciclos Júpiter/Plutão, existem
algumas coisas que simplesmente precisamos defender.
E que não podem ser ignoradas.
O ciclo Júpiter/Plutão, que começou com a
conjunção dos dois planetas em Capricórnio, sendo a última conjunção em
novembro de 2024, está agora na fase Gibosa, quando as intenções formadas
durante a conjunção são cultivadas de forma mais completa, a fim de cumprir
seus verdadeiros potenciais.
Os resultados e/ou consequências destas
intenções chegarão ao auge com uma oposição em 2026.
Neste meio tempo, é durante a fase Gibosa da
sesquiquadratura de abertura, na qual nos encontramos atualmente, que as
pessoas tomam partido, dedicando-se a qualquer causa que lhes pareça
importante.
Isso será diferente para cada um de nós.
Mas será uma espécie de clamor, em que seremos
incitados a praticar o que pregamos.
E por isso, pode ser difícil ficar em cima do
muro nestes momentos.
No ciclo Júpiter/Plutão, é quando nos
perguntamos, e talvez até aos outros, quais são os princípios, quando somos
pressionados, pelos quais estamos dispostos a nos arriscar.
Isso nos leva de volta ao cerne do que
realmente acreditamos ser certo e verdadeiro.
E pode exigir muita coragem e uma forte noção
de quem somos e daquilo em que acreditamos, de maneira que, mesmo em face a
probabilidades extraordinárias, mesmo em face ao mal, se necessário,
defenderemos aquilo em que acreditamos ser certo e verdadeiro.
Quando Júpiter está em fase retrógrada, como
agora, muitas vezes nos tornamos conscientes do comportamento antiético dos
outros. Fica mais difícil ignorá-los.
Mas o mais importante é que, neste momento, nos
perguntamos se estamos ou não vivendo honestamente, de acordo com nossos
padrões de conduta ética e moral.
Desta forma, estas fases retrógradas anuais de
Júpiter são importantes e necessárias para o nosso crescimento moral e
espiritual.
Note que os ciclos de Plutão têm a ver com a
jornada evolutiva da alma.
E também têm a ver com distribuição de poder.
Nem todas as coisas são preto no branco, ou tão
evidentes como gostaríamos que fossem.
Com frequência, mesmo e muitas vezes com
questões éticas e morais principalmente, as coisas podem ser bastante
cinzentas.
E é nestas áreas ambiguamente cinzentas que
enfrentamos nossos dilemas morais mais desafiadores.
Assim, todos nós poderemos nos
perguntar durante os próximos meses:
“O que significa fazer a coisa
CERTA?”, ou talvez em certos casos:
“O que significa estar do lado certo
da história?”.
Grandes questões para tempos interessantes.
Na Lua Nova em Gêmeos do dia 5 de junho, nos
foi pedido para expandir nossa visão, pensar de forma mais global, talvez até
defender uma causa.
Naquela época, Júpiter estava em trígono com
Plutão, ajudando a facilitar este processo, e nos foi solicitado considerar:
• As
maneiras pelas quais podemos usar nosso conhecimento, posição, habilidades e
recursos a fim de melhorar a vida de outras pessoas ou do mundo me que vivemos;
•
Responsabilizar os que estão no poder pelas decisões éticas e morais deles;
•
Analisar a forma como usamos nosso poder e recursos e se estamos ou não vivendo
de acordo com nossos padrões éticos e morais;
• Nos
colocar a serviço de uma causa maior, ou de um movimento maior.
Algo que
pareça maior que a gente.
Algo que
pareça muito importante.
Agora, com o atual aspecto Júpiter/Plutão,
estamos sendo desafiados a atingir nosso potencial, mesmo em face a
probabilidades que podem parecer extraordinárias.
Os trânsitos Júpiter/Plutão são ambiciosos.
Não são bons nem ruins. Isso é determinado pela forma como os
usamos: para nosso próprio poder e ganância?
Ou para o bem maior de toda a humanidade?
Esses trânsitos podem literalmente mover
montanhas e mudar nossas perspectivas, para que o que antes parecia impossível
possa realmente ser alcançável.
Isso é o que pode acontecer se você estiver
disposto a prosperar e acreditar.
Canal: Lauren
Howard Coleman
Fonte
Primária: https://www.astrologybylauren.com
Fonte
Secundária: https://eraoflight.com
Tradução: Sementes das Estrelas /
Mariana Spinosa
https://www.sementesdasestrelas.com.br/2024/12/lauren-lua-cheia-em-gemeos-e-jupiter-plutao.html
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