MARIA MADALENA“O CAMINHO DA ROSA”SEGUNDA
FEIRA 03 DE NOVEMBRO DE 2025Transmissão
de Maria Madalena
Sobre as Escolas da Deusa Ísis e os
Ensinamentos Vivos da Ordem de Madalena
“Amados,
venho com a mão lenta do mar e a sabedoria paciente das rosas.
Ouçam-me
como uma irmã que sabe como o coração aprende sua própria linguagem.
Houve
tempos em que o mundo aprendia por meio de símbolos e cerimônias.
Naqueles
tempos antigos as Escolas de Ísis ensinaram a alma humana a ler as correntes
sob a forma.
Ensinaram
como segurar a água como um espelho para o mundo interior, como cuidar de um
altar de pequenas coisas comuns e como moldar a linguagem para que a palavra
falada se torne um veículo de cura.
Essas
eram práticas para lembrar o corpo como templo e o eu como um rio vivo de
presença.
A Ordem de Madalena levou esses ensinamentos adiante com
delicadeza.
Caminhamos
ao lado dos limiares onde a tristeza e a entrega se encontram.
Ensinamos
a iniciação como um retorno.
Os
ritos que transmitimos eram sempre simples na aparência e vastos em
consequência.
Uma
respiração sustentada com atenção, uma rosa colocada na palma da mão, uma
canção oferecida em uma noite silenciosa.
Essas
eram as chaves que abriam o baú onde a sabedoria mantém sua vigília silenciosa.
A LINHAGEM
VIVA E A MEMÓRIA DO CORPO
Saiba
disso.
Os
ensinamentos não vivem apenas em livros ou em pedras esculpidas.
Eles
vivem na respiração, no ritmo do seu batimento cardíaco, na maneira como suas
mãos sabem suavizar.
A
linhagem que oferecemos é uma lembrança colocada nas fibras sutis do corpo.
Ela
é carregada no sangue, nos ossos e na luz ao redor de sua cabeça adormecida.
Atlântida
era um espelho de muitas possibilidades.
Desse
espelho vieram padrões que ecoaram através dos tempos até agora.
As
formas mudaram, os nomes se alteram, mas a essência permanece.
É
a memória que desperta quando você desacelera o suficiente para ouvir.
Se você
deseja tocar esses ensinamentos agora, comece com gentileza.
Sente-se
com água.
Coloque
um pequeno copo de água à sua frente.
Ofereça
um pensamento de gratidão a essa água e então beba-a como uma forma de levar
essa bênção para dentro de seus ossos.
Deixe
sua palma repousar sobre o coração e diga baixinho:
Eu
me lembro.
Repita
isso até que lembrar pareça um retorno para casa.
Outra prática:
Pegue
um pano ou um pedaço de papel e dobre-o de forma simples.
Nele,
escreva ou desenhe a única coisa que deseja levar consigo ao longo do dia.
Ao
dobrar o tecido, respire na dobra.
Deixe
que a respiração seja uma unção.
Carregue
o tecido dobrado perto do coração por uma hora.
Este
é um pequeno altar que você pode carregar, um templo móvel que lhe lembra que o
mundo exterior é tocado pelo interior.
O LUTO COMO
PORTAL E O PODER DO SOM
Também
ensinamos como acolher o luto como uma porta de entrada.
Quando
a tristeza surgir não se apresse em repará-la.
Permaneça
com ela por três respirações.
Nomeie
o que você sente, simplesmente.
Coloque
a mão no lugar do seu corpo em que se manifesta.
Ofereça
uma pequena cerimônia de liberação sussurrando esta intenção:
“Eu abençoo
o que dói e deixo fluir”.
Permita
que o corpo responda.
Muitas
vezes, o primeiro passo em direção à cura é a permissão para estar presente.
Lembre-se
do poder da música.
As
Escolas de Ísis consideravam a melodia um remédio.
Encontre
uma frase, mesmo que seja apenas um verso,
que
acalme.
Cante-a
até que o som se torne constante como um sino.
O
som se move através do tecido, soltando as tensões e trazendo de volta a
vitalidade onde a rigidez havia se instalado.
Você
não precisa ser cantor (a) para
receber esta medicina.
Você
só precisa carregar o som com atenção.
Os
ensinamentos ganham vida quando são vividos.
A
Ordem de Madalena sempre foi prática.
Pedíamos
aos alunos que cuidassem da lareira, lavassem as mãos uns dos outros, falassem
com a verdade nos pequenos momentos e cumprissem as promessas feitas a si
mesmos.
Esses
atos comuns são os laboratórios do sagrado.
Quando
você escolhe rituais diários que são ternos e honestos a linhagem desperta
dentro de você sem drama e sem esforço.
Mantenha
essas intenções com você agora.
Elas
são simples orientações, e não destinos.
Estou
aprendendo a ouvir meu corpo.
Ofereço
a mim mesmo (a) pequenos atos de cuidado.
Abro-me
à natureza fluida do amor e da dor.
Invoco
os sábios e caminho com eles pela vida comum.
Amados,
o mundo pedirá que vocês se apressem.
A
linhagem pede que vocês desacelerem.
Nessa
desaceleração vocês encontrarão a presença que nunca esteve ausente.
Os
ensinamentos de Ísis e da Ordem de Madalena não são objetos distantes a serem
estudados.
São
gestos vivos que criam raízes enquanto você respira,
enquanto
você toca, enquanto você escolhe a ternura em vez da reatividade.
Caminhe
suavemente com o que você carrega.
Celebre
as pequenas aberturas.
Invoque-me
quando precisar de firmeza e eu virei como uma companhia suave.
Eu
lhe lembrarei dos ritos simples que ajudam o coração a se lembrar de como ser
íntegro.”
Com amor
eterno,
Maria Madalena
Canal: Octavia Vasile
Fonte primária: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1212423844243379&set=pb.100064273232754.-2207520000&type=3
Fonte Secundária: https://eraoflight.com/2025/10/28/mary-magdalene-the-way-of-the-rose/
Tradução: Sementes Das
Estrelas / Iara L. Ferraz
https://www.sementesdasestrelas.com.br/2025/11/maria-madalena-o-caminho-da-rosa.html

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