terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Insegurança





:: Elisabeth Cavalcante ::

Uma das condições que mais acentuam a nossa insegurança é 
o estado de paixão, pois quanto maior ele for, mais 
intensamente passamos a temer a perda do objeto amado.
O amor, -por mais desejado que seja em nossa vida-, é algo 

que nos torna frágeis, principalmente se não tivermos uma 
auto-estima sólida. Somente quando o sentimento de sermos 
completos está presente, num estágio anterior ao da paixão, 
é que conseguimos nos entregar a este sentimento e 
permanecer imunes ao medo.
Então, podemos ver no outro alguém que vem para nos 

complementar, para tornar a vida mais alegre e plena, e não 
um apoio sem o qual nos sentimos vazios e incapazes de 
sobreviver.
A entrega destemida ao sentimento do amor, só se torna 

possível se formos totalmente fiéis à nossa própria essência, 
aceitando apenas relacionamentos em que nossas necessidades 
sejam respeitadas.
A insegurança é o resultado de uma vida em que nossas qualidades 

não foram suficientemente reconhecidas, ou, ao contrário, foram 
ignoradas ou pouco estimuladas.
Agora, cabe a nós, reconstruir este sentimento através de um 

trabalho paciente de autoconhecimento e do enfrentamento de 
nossos temores. Se conseguirmos nos manter atentos aos 
pensamentos negativos que cultivamos acerca de nossa própria 
identidade, vamos aos poucos alcançando um sentimento de 
confiança que se tornará cada dia mais sólido.  
"A fragilidade do amor
...O amor é muito frágil, muito delicado. Você precisa ser muito

cuidadoso e cauteloso com ele. Você pode causar um tal dano, 
que o outro se fecha, fica defensivo. Se você estiver brigando 
muito, seu parceiro começará a escapar; vai se tornar cada vez 
mais frio e fechado, de modo a não ficar mais vulnerável a seu 
ataque. Então, você o atacará ainda mais, porque você resistirá 
a essa frieza. Isso pode se tornar um círculo vicioso,e é assim 
que pessoas enamoradas pouco a pouco se separam. Elas se 
afastam uma da outra e acham que a outra foi a responsável, 
que a outra a traiu.
Na verdade, como percebo, nenhuma pessoa enamorada jamais 

traiu alguém. É somente a ignorância que mata o amor. Ambas 
queriam ficar juntas, mas ambas eram ignorantes. A ignorância 
delas fez com que entrassem em jogos psicológicos, e esses 
jogos se multiplicaram. Pouco a pouco elas vão se afastando. 
Então elas acham que o amor é perigoso.
O amor não é perigoso. Apenas a inconsciência é perigosa.
Há muitas pessoas que evitam o amor simplesmente para estar 

em chão seguro. Há pessoas que não querem se comprometer em 
nenhum relacionamento porque elas sabem que uma vez que você 
esteja comprometido e mais próximo, começam as brigas, começam 
as resistências e as coisas feias começam a borbulhar - então, 
pra quê?
No máximo elas ficam interessadas em relacionamentos sexuais, 

mas não em intimidade. E a menos que um relacionamento se torne 
íntimo e profundo, você nunca saberá o que é um relacionamento. 
Um relacionamento simplesmente sexual é uma coisa periférica e 
isso nunca o satisfará".
Osho, Beloved of my Heart.


Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga,
Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
Atende em São Paulo e para agendar uma consulta, envie um email.

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Email: elisabeth.cavalcante@gmail.com

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