:: Elisabeth Cavalcante ::
Uma das condições que mais acentuam a nossa insegurança é
o estado de paixão, pois quanto maior ele for, mais
intensamente passamos a temer a perda do objeto amado.
O amor, -por mais desejado que seja em nossa vida-, é algo
que nos torna frágeis, principalmente se não tivermos uma
auto-estima sólida. Somente quando o sentimento de sermos
completos está presente, num estágio anterior ao da paixão,
é que conseguimos nos entregar a este sentimento e
permanecer imunes ao medo.
Então, podemos ver no outro alguém que vem para nos
complementar, para tornar a vida mais alegre e plena, e não
um apoio sem o qual nos sentimos vazios e incapazes de
sobreviver.
A entrega destemida ao sentimento do amor, só se torna
possível se formos totalmente fiéis à nossa própria essência,
aceitando apenas relacionamentos em que nossas necessidades
sejam respeitadas.
A insegurança é o resultado de uma vida em que nossas qualidades
não foram suficientemente reconhecidas, ou, ao contrário, foram
ignoradas ou pouco estimuladas.
Agora, cabe a nós, reconstruir este sentimento através de um
trabalho paciente de autoconhecimento e do enfrentamento de
nossos temores. Se conseguirmos nos manter atentos aos
pensamentos negativos que cultivamos acerca de nossa própria
identidade, vamos aos poucos alcançando um sentimento de
confiança que se tornará cada dia mais sólido.
"A fragilidade do amor
...O amor é muito frágil, muito delicado. Você precisa ser muito
cuidadoso e cauteloso com ele. Você pode causar um tal dano,
que o outro se fecha, fica defensivo. Se você estiver brigando
muito, seu parceiro começará a escapar; vai se tornar cada vez
mais frio e fechado, de modo a não ficar mais vulnerável a seu
ataque. Então, você o atacará ainda mais, porque você resistirá
a essa frieza. Isso pode se tornar um círculo vicioso,e é assim
que pessoas enamoradas pouco a pouco se separam. Elas se
afastam uma da outra e acham que a outra foi a responsável,
que a outra a traiu.
Na verdade, como percebo, nenhuma pessoa enamorada jamais
traiu alguém. É somente a ignorância que mata o amor. Ambas
queriam ficar juntas, mas ambas eram ignorantes. A ignorância
delas fez com que entrassem em jogos psicológicos, e esses
jogos se multiplicaram. Pouco a pouco elas vão se afastando.
Então elas acham que o amor é perigoso.
O amor não é perigoso. Apenas a inconsciência é perigosa.
Há muitas pessoas que evitam o amor simplesmente para estar
em chão seguro. Há pessoas que não querem se comprometer em
nenhum relacionamento porque elas sabem que uma vez que você
esteja comprometido e mais próximo, começam as brigas, começam
as resistências e as coisas feias começam a borbulhar - então,
pra quê?
No máximo elas ficam interessadas em relacionamentos sexuais,
mas não em intimidade. E a menos que um relacionamento se torne
íntimo e profundo, você nunca saberá o que é um relacionamento.
Um relacionamento simplesmente sexual é uma coisa periférica e
isso nunca o satisfará".
Osho, Beloved of my Heart.
Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga, Consultora de I Ching e Terapeuta Floral. Atende em São Paulo e para agendar uma consulta, envie um email. Conheça o I-Ching Email: elisabeth.cavalcante@gmail.com |
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