Em
um experimento analisado por cientistas, quando uma destas partículas gira, sua
partícula-irmã – embora muito distante – também gira.
Reagindo como se nunca estivessem separadas.
“Emaranhamento quântico é o
fenômeno que ocorre quando um dueto de partículas é gerado, interage ou
compartilha proximidade espacial de tal forma que o estado quântico de cada
partícula do grupo não pode ser descrito independentemente do estado das
demais, inclusive quando as partículas estão separadas por uma grande
distância.”
(Wikipedia)
A
existência de tal emaranhamento é tanto irrefutável quanto compreensível, e
quero tentar explicar porquê.
Vamos
começar por reconhecer que o Universo é “Uno”, com
todos os elementos se interconectando por meio de comprimentos de onda
pulsantes energéticos e invisíveis.
A
separação de partículas que anteriormente faziam parte de uma massa é uma “separação” apenas no plano físico clássico; no plano quântico, não.
Só
porque elas não se conectam mais fisicamente, não significa que estejam
separadas no nível quântico.
Não estão.
Elas permanecem unificadas.
Isso
é o que se entende na tecnologia espiritual por “unidade”. Esta “unidade” é
vibracional.
Tal estado é vivenciado quando alguém está em sintonia com a
essência: aquilo que ressoa como “ser” quando
não é perturbado por intrusões mentais externas ou internas.
Neste estado, não existe tempo, distância ou resistência (gravidade).
Não existe separação.
Embora
a velocidade de passagem de um pensamento ou de um esforço psíquico energético
seja frequentemente discutida neste contexto, isso não é terminantemente
relevante; porque existe uma simultaneidade de conexão ocorrendo bem acima da
velocidade da luz.
Neste nível, a essência do Universo se repete microscopicamente
em uma gota de orvalho e em uma partícula subatômica; todos os elementos da
existência permanecem conectados e, portanto, em harmonia com a manifestação original.
Espelhos de um originador, uma fonte.
Vistas
sob um microscópio poderoso, as menores partículas subatômicas são, em um
momento, “elementos”, e em outro “ondas”, de
acordo com os primeiros experimentos quânticos de Niels Bohr.
E depois se transformam novamente, no que Bohr descreveu como
uma “dança”.
A
forma como estas partículas minúsculas reagem depende igualmente da perspectiva
e da influência da pessoa envolvida com elas (o observador), bem como da existência
independente delas como matéria cósmica.
Elas são, simultaneamente, centelhas mundanas da 3D e do Deus
Universal.
Parece
que, uma vez “juntos”, sempre
juntos na realidade universal.
O fator da separação física não desempenha nenhum papel na
alteração desta unidade.
Nos
níveis mais elementares, energia e matéria são inseparáveis. Matéria é energia
congelada e assume níveis crescentes de densidade de acordo com a velocidade
vibratória de ressonância que possui.
Quanto menor a velocidade, mais densa a matéria se torna e mais
restrito se torna o movimento de energia pura.
O
Universo é matéria e éter.
Partículas ou expressões energéticas que viajam fora das
constrições dos campos vibracionais não estão sujeitas à resistência – sendo
desaceleradas.
Assim, “God Speed”
(“Vá com Deus” ou “Na velocidade
de Deus” em português) é uma bênção poderosa para quem a
deseja!
A
ciência clássica só consegue descrever, e não “vivenciar”, a
consciência intuitiva superior que equivale à “Velocidade de
Deus”.
A consciência intuitiva coloca o experimentador dentro, e não
fora,
do quantum da existência.
A
ciência olha “de fora”, mas
pode, por meio de esforço intelectual e concentração focada, reconhecer algumas
das partes componentes que constituem o funcionamento da consciência cósmica,
da Divindade; mas fica aquém de “ser” (vivenciar) o que descreve.
Assim,
o “emaranhamento cósmico” não é tão misterioso.
Porém, explorá-lo requer um equilíbrio dinâmico entre os dois
hemisférios do cérebro, o que revela que este emaranhamento é uma manifestação
da interconectividade suprema da consciência de Deus.
É
a cola invisível que, juntamente com estrelas, planetas e outros objetos
celestes, mantém o Universo unido.
A consciência de Deus reside no coração e está disponível
abertamente a todos os seres humanos.
No entanto, ela fica dormindo em nosso interior até ser
despertada.
Esforços
enormes estão sendo feitos para evitar que a humanidade desperte e perceba o
poder que tem.
A natureza paradoxal da existência é tal que a dificuldade para
superar os supressores obscuros da evolução humana – tanto internos quanto
externos – gera a fricção necessária para provocar a autorrealização dos nossos
profundos poderes espirituais que, de outra forma, poderiam permanecer
adormecidos.
Também
nos dá o poder de derrotar os impostores trevosos e definir uma nova agenda
para o futuro da vida na Terra.
É
necessário esforço – nada de positivo vem sem esforço.
Mas o prazer que surge de uma compreensão crescente do nosso
emaranhamento quântico com o nosso Criador excede em muito os prazeres
limitados e transitórios disponíveis para nós em um estado não realizado, em
grande parte de terceira densidade (3D), divorciado
do contato consciente com a fonte da nossa existência.
Acolher
tal “emaranhamento” irá trazer uma metamorfose à consciência
humana, e uma extraordinária nova era de vida na Terra e além dela.
Uma
era em que nenhuma distinção pode ser feita entre Deus e o Homem.
Autor/Canal: Julian Rose
Fonte: https://www.activistpost.com
Fonte secundária: https://eraoflight.com
Tradução: Sementes das Estrelas/Mariana Spinosa
https://www.sementesdasestrelas.com.br/2024/01/julian-rose-desvendando-o-emaranhamento-quantico.html