A ARTE DA RESILIÊNCIA: COMO SE RECUPERAR DE QUALQUER COISA

A ARTE DA RESILIÊNCIA:

COMO SE RECUPERAR DE QUALQUER COISA

SEXTA FEIRA 31 DE OUTUBRO DE 2025

Para objetivos de longo prazo, como metas ou mudanças de hábitos, uma das coisas mais importantes que podemos desenvolver para nos ajudar a ter sucesso é a resiliência:
a capacidade de nos recuperarmos de contratempos e dificuldades.
É inevitável que sejamos desviados do caminho.
Teremos dias ruins, ficaremos desanimados com o fracasso, deixaremos de praticar um hábito… tudo isso é esperado, faz parte 
do processo.
Não se trata de se seremos desviados do caminho ou desanimados 
— é uma questão de quando.
E quando isso acontecer, tudo depende de conseguirmos nos recuperar.
Essa é a resiliência a longo prazo: a capacidade de lidar com dificuldades, contratempos, desvios do caminho e desafios emocionais.
E é algo que podemos desenvolver, com um pouco de prática.
Vamos conversar sobre como desenvolver essa resiliência a longo prazo.
O QUE REALMENTE É RESILIÊNCIA
Resiliência não se trata de ter ou não força, mas sim de conseguir lidar com as dificuldades que surgem no seu caminho, enfrentá-las 
e voltar ao seu equilíbrio.
Voltar aos trilhos.
Trata-se de ser capaz de lidar com algum desconforto,
aceitar que coisas difíceis virão e confiar em si mesmo para lidar com tudo isso.
Trata-se de aceitar a luta e desenvolver uma nova relação com ela.
AS MUDANÇAS DE MENTALIDADE QUE FAZEM A DIFERENÇA
Tornar-se mais resiliente começa com a mentalidade.
Se tivermos uma mentalidade mais resiliente encaramos as lutas e os contratempos com mais naturalidade.
Aqui estão algumas mudanças de mentalidade a considerar — dependendo da sua mentalidade atual:
Contratempos:
Em vez de os encarar como prova de que algo está errado consigo, ou que o mundo está contra você… veja os contratempos como parte do caminho.
Fracassos:
Em vez de ver “fracasso” como uma palavra negativa que significa algo de mau sobre si mesmo… veja-o como um conjunto de informações valiosas.
Isso te ensina algo valioso que pode te fazer crescer.
Cronograma:
Muitas vezes pensamos em contratempos como algo ruim porque eles nos tiram do nosso cronograma — talvez esperássemos alcançar um objetivo até uma determinada data, e o contratempo atrasa as coisas.
Em vez disso, podemos deixar de lado o cronograma (que, aliás, foi criado) e perceber que essa jornada não acontece de acordo com um cronograma, mas se desenrola como precisa.
Emoções:
Quando temos emoções negativas, em vez de vê-las como evidência de que algo está errado ou que devemos desistir, podemos vê-las como parte de qualquer jornada significativa.
Você vai se sentir frustrado, desanimado, inadequado, derrotado ou impotente em algum momento de qualquer empreendimento desafiador.
É algo para sentir, processar e superar, em vez de um motivo para desistir.
Recomeçar:
Muitas vezes vemos recomeçar, depois de nos desviarmos do caminho, como um fardo ou um sinal desanimador
 — em vez disso, podemos olhar para isso novamente como parte de algo significativo.
Qualquer empreendimento longo e desafiador envolverá muitos começos e paradas.
Nosso desafio é dominar a arte de recomeçar!
Observe essas mudanças de mentalidade e tente identificar quais delas costumam atrapalhar seu caminho. 
Em seguida, pratique essas mudanças com algumas práticas abaixo.
PRÁTICAS PARA DESENVOLVER A RESILIÊNCIA
As mudanças de mentalidade são o ponto de partida, mas a maneira como realmente desenvolvemos resiliência é com prática regular, assim como com qualquer habilidade ou capacidade que desejamos aprimorar.
Aqui estão algumas maneiras de praticar regularmente:
Calma:
Comece percebendo quando você se sente desestabilizado.
Você se sente desanimado, frustrado, estressado com um revés ou uma dificuldade.
A primeira coisa a fazer, depois de perceber isso, é acalmar seu sistema nervoso. 
Você pode fazer isso sentando-se em silêncio por alguns minutos e respirando lentamente.
A respiração mais lenta e profunda o acalmará um pouco.
Pense em uma das mudanças de mentalidade e veja se isso também o acalma.
Lembre-se de que um revés não é o fim do mundo.
Relaxe o corpo.
Aceite:
Seja o que for que esteja acontecendo para te atrapalhar,
é uma boa prática tentar aceitá-lo como parte da sua jornada.
Perdeu alguns dias de exercício?
Sem problemas, acontece.
Esqueceu de estudar francês nos últimos dias?
Sem problemas, as coisas ficaram corridas, volte aos trilhos.
Sentindo-se para baixo e desmotivado?
Claro, é normal se sentir assim às vezes.
A aceitação ajuda a relaxar em relação a qualquer situação, reduzindo o estresse e a reação exagerada ao contratempo.
Sinta as emoções:
É uma prática de resiliência permitir-se sentir suas emoções quando você enfrenta desafios e contratempos.
Talvez você esteja se sentindo decepcionado, frustrado,
desanimado.
Tudo bem!
Fugir das emoções só te torna mais frágil, porque você passa a ter medo delas.
Em vez disso, você pode tentar simplesmente se permitir sentir as emoções, como uma experiência física.
É como deixar o vento no rosto.
Apenas sinta as emoções, não se prenda a pensamentos sobre elas e deixe-as passar.
Recomeçar:
Quando nos recuperamos pode parecer difícil recomeçar…
mas essa é uma habilidade fundamental para praticar em qualquer coisa que leve tempo, desde novos hábitos até conquistas.
Metas:
Pode ser útil pensar nisso como a empolgação de um novo começo 
— começar do zero pode ser motivador.
Obtenha apoio:
Somos mais resilientes quando temos uma comunidade.
Encontre outras pessoas para fazerem parte da sua jornada, para se juntarem a você em suas metas ou para conversarem quando você estiver com dificuldades.
Um coach ou um terapeuta também podem fazer parte desse apoio.
Isso nos ajuda a nos sentirmos menos sozinhos e mais resilientes.
Encontre significado:
Nem sempre podemos controlar os contratempos que enfrentamos… mas podemos escolher o significado.
Em vez de “por que isso está acontecendo comigo?”
ou “isso é péssimo, sempre acontece comigo”… que tal
“O que isso pode me ensinar?” ou “Como isso está contribuindo para o meu crescimento?”
Ao fazer esse tipo de pergunta, enquadramos o contratempo como algo significativo.
Resiliência — a capacidade de se recuperar graciosamente de qualquer coisa — é uma capacidade de longo prazo e um conjunto de habilidades a serem desenvolvidas.
Dê um pequeno passo de cada vez.
Escolha uma pequena prática e comprometa-se
a praticá-la diariamente.
Você não precisa se recuperar perfeitamente, nem mesmo rapidamente.
Você pode simplesmente aprender a fazer isso melhor com o tempo, com prática e reflexão.
Com amor,
Leo Babauta
Hábitos Zen
Canal: Leo Babauta
Fonte primária: https://zenhabits.net/
Fonte Secundária: https://eraoflight.com
Tradução: Sementes das Estrelas/ Iara L. Ferraz
https://www.sementesdasestrelas.com.br/2025/10/a-arte-da-resiliencia-como-se-recuperar-de-qualquer-coisa.html

COMO ABANDONAR A ROLAGEM INFINITA

COMO ABANDONAR A ROLAGEM INFINITA

DOMINGO 09 DE NOVEMBRO DE 2025

Acho que, neste ponto, não preciso explicar o que é “rolagem infinita” — mas, só para garantir, podemos dizer que é o ato de rolar compulsivamente pelas redes sociais e notícias negativas, em detrimento da nossa saúde mental e felicidade.
Tenho ouvido muitas pessoas dizerem que estão tentando abandonar esse hábito, que geralmente acontece no celular, mas também no computador… pode ser difícil mesmo!
Tenho ouvido muitas pessoas dizerem que estão tentando abandonar esse hábito, que geralmente acontece no celular, mas também no computador… pode ser difícil mesmo!
Mas é possível quebrar o ciclo!
Aqui estão algumas maneiras de fazer isso:
Perceba que você está praticando rolagem infinita:
Quais aplicativos ou sites fazem você continuar rolando a tela e pioram a sua situação?
Identifique alguns específicos e observe quando você os acessa.
Perceba exatamente no momento em que os abre ou, se perder esse momento, perceba enquanto estiver rolando a tela.
Simplesmente observe, sem julgamento:
“Nossa, estou fazendo isso, interessante!”
OBSERVE O QUE ESTÁ PRESENTE PARA VOCÊ
Observe o que está presente para você:
Torne-se um cientista estudando seus hábitos, em vez de julgá-los — observe as emoções ou pensamentos que surgem quando você recorre ao seu habitual hábito de navegar sem parar nas redes sociais.
Como você se sente?
Entediado, ansioso, sobrecarregado, frustrado, estressado, com medo?
Simplesmente perceba que esse é um mecanismo de defesa para lidar com esses sentimentos.
Estabeleça limites claros:
Pode ser útil ser transparente consigo mesmo — existem aplicativos ou sites que você deseja bloquear completamente por um determinado período (uma semana, um mês)?
Talvez você queira se limitar a uma certa quantidade de tempo por dia, como uma hora.
Ou talvez queira fazer isso apenas em um horário específico, como quando chega em casa do trabalho, por 30 minutos, para relaxar.
Descubra o que funciona para você e se dedique ao máximo.
Encontre um novo mecanismo de defesa:
Não adianta simplesmente remover um mecanismo de defesa — precisamos encontrar um substituto.
Alguma maneira de lidar com a emoção que surge.
Se você recorre ao hábito de rolar a tela sem parar quando se sente entediado ou estressado (por exemplo), então precisa de uma nova maneira de lidar com esse tédio ou estresse.
Por exemplo: faça uma caminhada, alongue-se, faça flexões, escreva em um diário, medite, converse com um amigo, tricote, faça exercícios de respiração profunda, crie arte, etc.
Quando perceber esse sentimento, pratique o novo mecanismo de enfrentamento.
ENCONTRE NOVAS FONTES DE ALEGRIA
Encontre novas fontes de alegria:
Remover os prazeres da nossa vida pode nos deixar com uma vida monótona e sem graça.
Então, em vez disso, encontre novas maneiras de aproveitar a vida: apreciar a natureza, aprender sobre história, jogar, ouvir boa música, enxergar a beleza no cotidiano, etc.
Seja compassivo consigo mesmo se você “errar”:
Quando as pessoas tentam parar de rolar a tela sem parar,
muitas vezes acabam se deixando levar, apesar das melhores intenções.
Acontece!
O problema é que elas acabam sendo muito duras consigo mesmas, o que é desanimador.
Então, eventualmente, desistem de tentar parar de rolar a tela sem parar, por causa do desânimo.
Essa não é uma maneira eficaz de abandonar algo
 — precisamos ser compassivos se formos sugados de volta, mas também determinados a retomar o controle.
OK, como você deve ter percebido, não é uma tarefa simples abandonar algo, como o hábito de rolar a tela sem parar para se manter atualizado.
Isso atende a uma necessidade em nossas vidas, e abandonar esse hábito exige que tomemos consciência dessa necessidade e encontremos outra maneira de satisfazê-la.
Isso requer prática, tempo e determinação.
Se você tiver um bom motivo, você pode se determinar.
Qual seria um motivo poderoso para você abandonar o hábito de rolar a tela sem parar para se manter atualizado?
Com amor,
Leo Babauta
Zen Habits
Canal: Leo Babauta
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Fonte Secundária: https://eraoflight.com
Tradução: Sementes das Estrelas/ Iara L. Ferraz
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APENAS MEDO: QUANDO VOCÊ ESTÁ PRESO EM PENSAMENTOS EXCESSIVOS

APENAS MEDO:

QUANDO VOCÊ ESTÁ PRESO EM PENSAMENTOS EXCESSIVOS

SABADO 25 DE OUTUBRO DE 2025

Conversei com várias pessoas recentemente que se deixaram levar pela preocupação com algo em suas vidas — algo que as estressa e as faz pensar demais.
Talvez estejam preocupadas com uma situação estressante ou com medo de não estarem se saindo bem o suficiente na vida.
Elas se deixam levar pela ruminação, pelo estresse, por andar em círculos.
Eu digo a elas que é só medo.
É só o medo que nos faz pensar demais, nos preocupar, ruminar, andar em círculos.
É o medo de não sermos bons o suficiente, de fracassar, de alguém ficar infeliz conosco, de parecermos idiotas.
Só medo.
Não quero descartar o medo ou invalidá-lo — o medo é natural e faz parte do ser humano.
É normal ter medo e ele faz parte de fazer qualquer coisa significativa ou difícil.
Mas o medo também não precisa ser um grande problema.
É por isso que digo que é “só medo”.
Não é significativo, a menos que o façamos ser.
Gosto de dizer “Não é Grande Coisa” quando percebo meu medo.
AS HISTÓRIAS QUE O MEDO CONTA
Quando percebemos o medo também podemos perceber as histórias que ele nos conta:
“Não estou indo bem o suficiente”,
“Talvez eu devesse estar fazendo o que essas pessoas estão fazendo”, “Talvez as pessoas me julguem”, “Talvez eu devesse desistir”.
E posso decidir não levar as histórias muito a sério.
É apenas medo.
Perceber o medo e as histórias que ele conta me ajuda a acalmá-lo.
Como Lidar com o Medo e o Pensamento Excessivo
Meu medo também quer que eu faça algo a respeito da situação assustadora — mas, muitas vezes, não há muito que eu possa fazer.
Posso tentar agir, mas o mais provável é que eu ataque outra pessoa… ou acabe pensando demais.
Nenhuma das duas coisas ajuda, é claro.
Se estou pensando demais, aqui está como posso lidar com isso:
1. Comece percebendo o medo e o pensamento excessivo.
O medo não é grande coisa.
2. Faça uma pausa e respire.
Respire mais devagar.
3. Acalme meu medo: nós conseguimos.
Sem problemas.
Podemos lidar com a situação mesmo que não saibamos exatamente como ela vai acabar.
Esta é uma prática de confiar em nós mesmos para lidar com o que vier.
4. Relaxe os músculos tensos e continue respirando mais lentamente.
5. Concentre-se em algo agradável neste momento.
A luz no ambiente, a natureza ao seu redor, uma boa companhia, algo que desperte sua curiosidade, algo pelo qual seja grato.
A PRÁTICA DO PRESENTE
É assim que se pratica.
Continue fazendo estas coisas: observando, respirando, tranquilizando, relaxando e focando no momento presente.
Se você fizer essas coisas, você deixará de pensar demais e entrará no presente.
Canal: Leo Babauta
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Tradução: Sementes das Estrelas/ Iara L. Ferraz
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EQUILIBRANDO A MELHORIA A LONGO PRAZO COM A FELICIDADE A CURTO PRAZO

EQUILIBRANDO A MELHORIA A LONGO PRAZO 

COM A FELICIDADE A CURTO PRAZO

DOMINGO 21 SETEMBRO DE 2025

Existe um dilema antigo quando se trata de tentar melhorar de vida: como focar no objetivo de longo prazo e, ao mesmo tempo, aproveitar a vida agora?
Muitas vezes, pode parecer uma troca — eu deveria ir à academia (ou estudar, escrever, trabalhar naquele projeto difícil, etc.)… mas também quero relaxar, relaxar assistindo TV, comer donuts, jogar videogame, etc.
Devo me divertir agora ou fazer o que é bom para o meu futuro?
Devo trabalhar duro e depois receber a recompensa, ou esquecer as coisas difíceis e apenas aproveitar este momento?
Para mim, não existe uma resposta certa… mas aprendi um “truque” que me ajuda a combinar as duas abordagens em uma.
Funciona assim:
Eu descubro o que me fará mais feliz a longo prazo:
qual é a vida que eu realmente quero?
Então, descubro o que posso fazer hoje para que isso aconteça: que passos posso seguir repetidamente para construir a vida que desejo?
Então, encontro uma maneira de amar essa atividade ao máximo.
Vamos mergulhar nessas coisas para realmente colocá-las em prática em nossas vidas.
VISÃO A LONGO PRAZO
As pessoas costumam cometer o erro de ter uma visão míope demais — gastar todo o meu dinheiro agora em compras online, em vez de economizar e investir.
Comer todos os doces, em vez de sair para correr.
Agora, para deixar claro, não acho que haja nada de errado em se divertir!
Saboreie os doces, se presenteie!
O problema é quando o curto prazo se torna sua visão principal.
Torna-se mais uma questão de impulso do que fazer o que vai beneficiar sua vida.
Então, eu gosto de ter uma visão a longo prazo na maioria das vezes.
O que eu quero construir para mim ao longo do tempo?
Para mim, podem ser coisas como: um impacto significativo no trabalho, saúde e longevidade, aprendizado e crescimento, e relacionamentos amorosos.
O que seria para você?
ENCONTRE AS AÇÕES REPETÍVEIS
Depois de ter clareza sobre o que é mais importante a longo prazo, pergunto a mim mesmo: quais passos posso seguir regularmente para alcançar essa visão de longo prazo?
Coisas como exercícios diários, comer alimentos integrais, sessões diárias de escrita, passar um tempo significativo com pessoas queridas.
Essas coisas podem entrar em conflito com impulsos de curto prazo (distrações, junk food, ficar deitado no sofá)… e, por isso, tento priorizar o longo prazo em vez do curto prazo… na maioria das vezes. Nem sempre, mas se eu estiver seguindo esses passos repetíveis regularmente, então estou ótimo.
AME ESSES PASSOS COM AFINCO
Aqui está o truque: aprenda a amar completamente os passos repetíveis que levam ao sucesso a longo prazo. Você não precisa sacrificar sua felicidade ao seguir esses passos.
Por exemplo, se você adora comer junk food… mas comer principalmente alimentos integrais é o que levará à sua saúde a longo prazo… então você poderia amar a dieta de alimentos integrais?
Para mim, a resposta é absolutamente sim!
Eu como tigelas deliciosas de feijão e vegetais, cobertas com abacate e molho picante.
Para mim, isso é incrivelmente bom!
Como exercício, tenho jogado basquete ultimamente e feito caminhadas.
Adoro esse tipo de atividade!
Escrevo meu último livro na maioria dos dias da semana… e, embora isso possa ser mais trabalhoso, encontro maneiras de trazer curiosidade, serviço, amor e diversão para essas sessões de escrita.
Você pode trazer diversão, curiosidade e um senso de admiração para qualquer coisa.
Incluindo aquelas coisas que são boas para você a longo prazo.
Basta ter a disposição de encontrar o prazer nessas belas ações.
Com amor,
Leo Babauta
Canal: Leo Babauta
Fonte primária: https://zenhabits.net/
Fonte Secundária: https://eraoflight.com
Tradução: Sementes das Estrelas/ Iara L. Ferraz
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A CHAVE PARA A SIMPLICIDADE: SINTA-SE CONFORTÁVEL CONSIGO MESMO

A CHAVE PARA A SIMPLICIDADE:

SINTA-SE CONFORTÁVEL CONSIGO MESMO

TERÇA FEIRA 02 DE  SETEMBRO DE 2025

Há uma ótima citação de Blaise Pascal que diz:
“Todos os problemas da humanidade decorrem da incapacidade do homem de se sentar em silêncio, sozinho, em um cômodo”.
Acredito que haja muita verdade nisso.
E acredito que nessa citação reside a chave para viver uma vida simples.
Escute-me!
O que acontece se você não consegue se sentar consigo mesmo?
Vamos primeiro falar sobre como essa citação é verdadeira…
Se você não consegue se sentar em silêncio, sozinho, em um cômodo, podemos imaginar:
Você sempre precisará se entreter, se distrair, se ocupar — e é por isso que muitas pessoas são viciadas em distrações, celulares e atividades.
Se você está estressado ou infeliz precisará se anestesiar, porque seus sentimentos de tristeza ou estresse serão muito desconfortáveis para lidar.
Você precisará encontrar maneiras de obter prazer externamente — compras online, videogames, assistir TV ou vídeos, redes sociais, comida, drogas, álcool, etc.
Por causa de tudo isso você provavelmente gastará muito dinheiro e terá dificuldades financeiras; sua saúde poderá piorar; sua vida será esmagadora.
Acho que livros inteiros poderiam ser escritos sobre o tipo de vida a que isso levaria, mas espero que você já tenha entendido a ideia.
A SIMPLICIDADE DE ESTAR CONFORTÁVEL CONSIGO MESMO
Então, vamos imaginar que você desenvolveu a capacidade de ficar sozinho consigo mesmo e se sentir confortável.
O que resultaria disso?
Simplicidade.
Aqui está o que notei que acontece se você conseguir se sentir confortável sozinho em silêncio:
Você não precisa de muita coisa — não precisa de um monte de posses, compras, coisas sofisticadas.
Você não precisa se divertir o tempo todo, então a vida pode ser mais simples.
Você fica mais satisfeito, menos necessitado de conforto (não que conforto seja algo ruim).
Você se regula melhor emocionalmente quando as coisas estão caóticas, o que as mantém mais simples e equilibradas.
A vida se torna mais simples quando você desenvolve essa capacidade.
COMO APRENDER A SE SENTIR CONFORTÁVEL CONSIGO MESMO
Essa capacidade vem com a prática e a prática pode ser bastante simples (embora nem sempre confortável).
Veja como você pode praticar:
Passe um tempinho sozinho todos os dias, sem tecnologia ou distrações.
Pense nisso como um momento de meditação.
Observe seu desconforto ou vontade de fazer algo produtivo, distrativo ou divertido.
Respire fundo algumas vezes quando esse desconforto surgir.
Permita-se permanecer nele por um minuto.
Veja se consegue relaxar um pouco.
Pergunte a si mesmo se há algo neste momento sobre o qual você possa se interessar.
Algo fascinante, algo para aprender, algo pelo qual ser grato?
Encontre maravilha, diversão e alegria em um momento como este.
Dê a si mesmo um tempo para refletir sobre sua vida, meditativamente.
Se algum sentimento ruim sobre si mesmo surgir, permita-se respirar fundo e tenha compaixão por si mesmo.
Reflita sobre os pensamentos que surgem e que fazem você se sentir mal consigo mesmo, investigue-os e questione-os.
Com o tempo você pode se sentir mais confortável ao sentar sozinho consigo.
Você pode ficar entediado, o que também é normal
 — permita-se sentir tédio!
Mas você também pode encontrar maneiras de se entreter.
Reflita sobre o que você é grato.
Reflita sobre seu propósito mais profundo.
Reflita sobre seus aprendizados.
Brinque consigo mesmo.
Conte histórias para si mesmo.
Permita-se brincar.
A propósito, você nem sempre precisa ficar sentado em silêncio.
Acho útil ficar sentado em silêncio, mas dar uma caminhada sem propósito, ou fazer um pequeno movimento pela sala, ou algum alongamento, tudo isso pode fazer parte da sua prática.
Que tipo de simplicidade você gostaria em sua vida?
Como esta prática pode ajudar a criar isso para você?
Com amor,
Leo Babauta, Zen Habits
Canal: Leo Babauta
Fonte primária: https://zenhabits.net/
Fonte Secundária: https://eraoflight.com
Tradução: Sementes das Estrelas/ Iara L. Ferraz
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