SANHIA “VOCÊ PODE NOS EXPLICAR SOBRE CO-DEPENDÊNCIA?”

SANHIA 

“VOCÊ PODE NOS EXPLICAR SOBRE CO-DEPENDÊNCIA?” 

SABADO 13 DE ABRIL DE 2024

Esta questão surgiu em um grupo há vários meses, mas agora chegou a hora de respondê-la.

Começaremos falando sobre o que é chamado de relacionamento especial em “Um Curso em Milagres”.

O relacionamento especial é um relacionamento co-dependente.

Como a maioria dos relacionamentos humanos são especiais, eles são, na maioria dos casos, co-dependentes.

Se sua mente deseja limitar o termo co-dependência a relacionamentos extremos ou diagnosticáveis, seu objetivo é um pouco alto.

Mas primeiro, vamos dar um passo atrás e definir o relacionamento especial.

Já faz algum tempo desde que mencionamos isso, e provavelmente antes mesmo de muitos de vocês começarem a ler as mensagens.

No relacionamento especial uma pessoa quer que a outra aja de uma maneira específica, desempenhe um determinado papel.

Por exemplo, você conhece alguém e essa pessoa faz você se sentir especial; eles fazem você se sentir adorável.

Seja o que for que eles façam e que faça você se sentir bem ou especial, você deseja que eles continuem.

Isto é co-dependência.

Você precisa que eles continuem fazendo aquelas coisas que fazem você se sentir tão bem.

Normalmente no relacionamento especial essa carência ocorre nos dois sentidos, mas vamos ficar com você por enquanto.

Existe um outro lado do relacionamento co-dependente.

É aqui que as palavras ou ações de alguém com quem você passa algum tempo parecem causar-lhe transtorno, dor ou emoções negativas.

Você os culpa por suas reações negativas.

Você aponta o dedo; você acha que está passando pelo que está sentindo por causa deles.

Este é um relacionamento co-dependente.

Relacionamentos especiais geralmente têm uma mistura de gatilhos positivos e negativos.

Como falamos recentemente, essas ligações envolvem projeção.

Nós nos concentramos mais no aspecto negativo, onde você não deseja se ver como tendo uma certa qualidade para então se convencer de que é o outro e não você quem é assim.

Isto é co-dependência.

A projeção ocorre nos dois sentidos, no entanto.

Se você não consegue se considerar adorável, deixe que outra pessoa faça isso por você.

O maior problema aqui é que, como acontece com todas as projeções, no fundo você acredita que não é verdade.

Você não se ama nem acredita que merece amor.

Mais cedo ou mais tarde, sua negação vem à tona e você prova que seu parceiro está errado.

Você não poderá continuar atuando para eles e eles nem sempre poderão agir como você deseja.

É tão bom ter alguém lhe dizendo que você é adorável, mas você realmente não confia nisso.

Você começa a se ressentir de ter que “atuar” para eles.

Você fica chateado se eles mudam de alguma forma ou mostram qualquer coisa que não seja aceito incondicionalmente.

A lua de mel acabou.

A chama do seu relacionamento baseava-se no outro fazendo com que você se sentisse de uma certa maneira, mas agora isso se apagou.

As coisas que costumavam te excitar começam a te desligar.

Esta é a trajetória normal do relacionamento co-dependente.

Se você persistir obstinadamente na necessidade de que eles o completem, a batalha continuará indefinidamente.

Os aspectos negativos da projeção podem crescer e exceder os positivos.

Neste ponto você pode decidir desligar o plugue.

O problema é sempre com o outro, obviamente você escolheu errado.

Você busca outro relacionamento.

Até que você desista da co-dependência, recupere suas projeções e assuma a responsabilidade por tudo em sua vida como criação sua, o novo relacionamento passará pelo mesmo ciclo.

Em desespero em algum momento ao longo do caminho, você pode decidir continuar com o relacionamento que tem, afastando-se do seu parceiro e contentando-se em se sentir separado e não amado,

decidindo em algum nível que isso é tudo que você vale.

Mesmo assim, ainda existe a possibilidade de você parar de buscar no seu parceiro o amor que deseja.

A única solução, seja escolher lutar ou fugir, é chegar ao ponto de reconhecer que isso não está funcionando e que é hora de tentar outra coisa.

Às vezes, neste relacionamento especial, você sente que deve assumir a responsabilidade pelo outro.

Isso geralmente acontece com os pais, mas também pode fazer parte de um relacionamento sério.

Agora você está duplamente preso porque o vínculo não é apenas insatisfatório, mas você tem muita culpa para poder ir embora.

A outra pessoa precisa de você, ou assim você acredita.

Então, o que há além da co-dependência?

O relacionamento que não é marcado pela singularidade pode ser chamado de relacionamento sagrado.

Nesta associação, você não deseja que o outro seja ou faça algo diferente do que está expressando agora.

Você os aceita como eles são

Você os ama sem condições.

Não é possível expressar amor incondicional por outra pessoa, a menos que você já esteja fazendo isso por si mesmo.

Quando você se aceita totalmente, percebe onde tem culpa, onde está julgando, onde é cruel consigo mesmo, onde está vivenciando emoções fortes e se compromete a amar, aceitar e perdoar tudo isso.

Você assume total responsabilidade pelo que pensa e sente sobre si mesmo.

Você é dono das suas projeções espelhadas naqueles que te acionam.

Você não permite que essas projeções permaneçam incontestadas.

Lembre-se de que este é você. Isso é o que você não quer enfrentar em si mesmo.

Observe o que você considera verdadeiro sobre si mesmo, tanto a partir de seus próprios pensamentos quanto de suas projeções,

e pergunte se esses pensamentos são realmente verdadeiros

Trabalhe com tudo isso.

Seja dono de si mesmo.

Assuma a responsabilidade e resolva isso.

Não procure em nenhum lugar, exceto dentro de si, o amor que você procura.

Onde você achar isso desafiador, entregue-o ao Espírito,

entregue-o a Deus.

Deixe de lado esses pensamentos.

Não se apegue a eles nem os siga.

Não aja a partir deles.

Observe-os e siga em frente.

Se os pensamentos retornarem, esteja disposto a encará-los de frente.

Olhe profundamente para ver se há realmente verdade nisso.

Eu sei que elas não são verdadeiras, mas você deve ficar com elas até que você também saiba disso.

Você é o Filho Divino de Deus, feito à imagem do seu Criador, uma entidade de amor. Isso é tudo que você pode ser.

Qualquer outra coisa a que você esteja se apegando não é a verdade.

Isso decorre da crença de que você se separou de Deus.

Isso não é possível.

Isso é uma ilusão.

Essa é a ilusão.

O relacionamento sagrado é o seu relacionamento com o Divino;

trata-se apenas de amor incondicional.

A única função do relacionamento especial é mostrar onde você é co-dependente e não está entregando tudo a Deus.

É uma oportunidade de reconhecer onde você guarda inverdades sobre si mesmo, para que possa perceber sua Unidade com Deus.

Seus relacionamentos com os outros não existem para que você receba algo deles, mas para você dar amor.

Você não precisa ser completo.

Você está inteiro.

Nunca se trata de mudar o outro ou a si mesmo.

É tudo uma questão de aceitar a Divindade que é a verdade de tudo.

Quero lembrar que a co-dependência não se limita aos aspectos negativos percebidos, aos lugares onde você julga ou se sente vítima do outro.

É igualmente significativo com as coisas que você percebe vindas de outras pessoas e que você considera positivas.

Quando você sabe que é amor, criado à imagem de Deus, como pode ter necessidade de ouvir isso de outra pessoa?

Esta última expressão só pode fazer você se sentir bem, especial, se você tiver dúvidas quanto à sua veracidade.

Quer o reforço dos outros pareça negativo ou positivo, é apenas um indicador de onde você está se mantendo separado de Deus.

Agradeça silenciosamente pelo lembrete, leve-o a sério e vá trabalhar.

Com o tempo, você acabará descobrindo que não consegue se apegar à elogios de outras pessoas..

Talvez você comece a duvidar da sinceridade deles.

Você decide que eles estão apenas sendo legais ou que têm segundas intenções, eles querem algo de você.

Eles estão bajulando você.

O resultado final é que você não pode receber deles algo que você não sabe ser verdade.

Se você conhece a verdade, o elogio é redundante.

Caso contrário, pode parecer bom por um momento, mas, como acontece com qualquer droga, o efeito começa a passar e você deseja outra dose.

Você começa a fazer coisas para ganhar a aprovação dos outros.

Talvez você faça coisas para provar que eles estão errados em seus elogios.

O resultado final é que você não pode receber deles algo que você não sabe ser verdade.

Se você sabe que é amor, não terá nada além de amor pelos outros, não importa o que eles digam ou façam.

Enquanto você pratica amar a si mesmo incondicionalmente,

deixando de lado toda culpa, julgamento, ódio por si mesmo – e pensa em amar os outros incondicionalmente.

Tenha a intenção de dar amor a todos que encontrar, em vez de procurar o que pode conseguir.

Veja sua Divindade.

Observe sua pretensão de ser humano

Observe a verdade deles.

Saiba que eles estão fazendo o melhor que podem e ofereça tudo o que puder para aliviar sua carga.

Tenha um relacionamento sagrado com todos.

Acima de tudo, tenha isso consigo, principalmente quando tiver consciência de sua ausência.

Seja gentil, amoroso e gentil consigo mesmo e peça ao Espírito que venha ajudá-lo a liberar sua vontade pessoal e a se render à Vontade de Deus, que só ama você.

Canal: Michael Hersey

Fonte Primária: https://channelswithoutborders.com/bwl-knowledge-base/commitment/can-you-explain-to-us-about-co-dependency/

Fonte Secundária: https://eraoflight.com/2024/04/02/sanhia-can-you-explain-to-us-about-co-dependency/

Tradução: Sementes Das Estrelas/Isamara Damasceno Branco 

https://www.sementesdasestrelas.com.br/2024/04/sanhia-voce-pode-nos-explicar-sobre-co-dependencia.html

SANHIA “COMO DEVO LIDAR COM OS MEUS INTENSOS SENTIMENTOS?”

SANHIA 

“COMO DEVO LIDAR COM OS MEUS INTENSOS SENTIMENTOS?” 

QUINTA FEIRA 05 DE  OUTUBRO DE 2023 

Sanhia –“Como devo lidar com os meus intensos sentimentos ?”

Há uma diferença significativa entre perceber um sentimento que surge em seu agora e definir-se por esse sentimento e aceitá-lo como a verdade sobre você.

No momento você pode sentir tristeza.

Descrever-se dizendo que está sofrendo, expressa um pensamento do passado que continuará indefinidamente.

Isso se torna sua crença de quem você é.

O primeiro significa simplesmente que você está ciente de que um sentimento está presente.

Você pode então prestar atenção na próxima coisa que vem até você.

Em vez de se apegar ao sentimento, que então se torna uma ideia e identificação, você simplesmente se permite perceber e liberar cada sentimento ou pensamento à medida que ele emerge em sua consciência.

Dá para perceber quando alguém se definiu por uma emoção, porque se apega a esse mesmo sentimento/pensamento por muitos anos.

Agarrar-se a velhos sentimentos e julgamentos o mantém fora do presente.

Você se torna prisioneiro dessas emoções, preso em uma teia de sofrimento.

Seríamos os últimos a dizer para ignorar os sentimentos. Reconheça-os!

Em seguida, deixe-os ir e deixe o próximo sentimento ou pensamento entrar.

Esteja ciente de onde pode haver papéis que você acha que deve desempenhar para acompanhar os sentimentos que vêm.

Você deveria agir como se estivesse triste, com raiva ou como a vítima?

Reconheça quando você está desempenhando um papel e siga em frente.

Também não cabe a você analisar, justificar ou racionalizar o que aparece.

Que histórias você tem contado a si mesmo?

Tem certeza de que elas são verdadeiras?

Quero sugerir, seja quem for na sua vida, no passado ou presente,

que você realmente sente que conhece… você está se enganando sobre isso.

Você não tem ideia de quem são.

Você vê sua projeção sobre eles, não quem eles são.

Da mesma forma, você está ciente de que ninguém ao seu redor o vê completamente.

Parte disso vem de seu esconderijo na crença de que a invisibilidade lhe dá segurança, que se as pessoas realmente soubessem quem você era, tudo acabaria.

Eles te rejeitariam, não te amariam, te veriam pelo que você tem medo de ser, e te ostracizariam – te jogariam no deserto para os lobos.

Se as pessoas te conhecessem “defeitos e tudo” elas não iriam querer estar perto de você.

Em vez disso, você quer apresentar a imagem que você acredita ser amável. Isso não é honesto.

Não é a verdade de quem você é no agora, e você se torna refém de defender esse disfarce.

Essas falsas frentes podem incluir que você é uma boa mãe, atenciosa, espiritual, honesta, inteligente, bem-sucedida e assim por diante.

São ideias e imagens.

Como é uma pessoa espiritual?

Nunca perdem a paciência, julgam os outros, sentem culpa ou sofrem dor?

Se surgirem sentimentos ou pensamentos inadequados, você quer negá-los. Se eles forem muito intensos, você pode sucumbir a eles,

entrar em desespero, auto-culpa, e definir-se como um ser não espiritual.

Ao mesmo tempo, você é livre para ser quem você é neste momento, que pode ser de raiva, luto, triste, feliz, ciumento ou culpado.

Sinta-se completamente sem defesa ou achando que você deveria ser diferente.

Experimente todo o espectro das emoções e, em seguida, deixe-as ir para sentir o próximo item em sua paleta.

Se não é bom sentir essas coisas, ou você as encobre ou sucumbe a elas e elas vão comandar a sua vida.

Nenhum desses sentimentos ou ideias sobre si mesmo tem algo a ver com a verdade de quem você é.

São experiências a serem vividas e depois liberadas.

Se você tentar entender ou explicar a verdade, você falhará.

Essas crenças se tornam um lugar para se esconder, mas não proporcionam paz real.

Como dissemos antes, você nunca pode conhecer verdadeiramente o outro ou a si mesmo ou ser conhecido porque não existem identidades separadas.

Todos aqueles pensamentos definidores sobre si e os outros são apenas isso, pensamentos.

Eles vêm do passado e não têm nada a ver com o agora, o único lugar que você estará.

No agora você terá muitas experiências, mas nenhuma delas tem nada a dizer sobre quem você é, apenas sobre o que está acontecendo.

Então aperte o cinto e aproveite o passeio.

A única coisa que você pode ter certeza é que o agora sempre muda.

Se você se agarrar a ele, você deixa pouco espaço para o novo que está constantemente aparecendo.

A dor pode se dissipar rapidamente, mas o sofrimento acontece quando você segura sua dor.

Perceba sua emoção, respire, deixe-a ir e veja o que vem a seguir.

Receba cada momento plenamente, sem resistência.

Deixe que a perfeição do agora cai sobre você.

Não segure nada disso, se é bom ou ruim.

Por que estamos dizendo essas coisas para você?

Não estamos dizendo qual é a verdade ou como deve ser sua prática espiritual.

Essas coisas não podem ser ditas.

Tudo o que é sugerido aqui pode ser considerado como “ponteiros”, apontando para a verdade, mas nunca a definindo.

Esse trabalho é seu.

Ler essas palavras tem pouco valor se forem tomadas apenas como ideias, e de nada vale se forem tomadas como verdade.

Se você está em paz com tudo o que está presente em sua vida,

continue como está.

Se você não está em paz, mas tem medo de balançar o barco, olhe para isso e deixe-o ir.

O hábito de longa data é ser comandado pelo passado e pelo medo do futuro.

A única “verdade” que eu tentaria oferecer é que qualquer coisa que você acha que é verdade, não é, e que manter qualquer crença só lhe trará mais dor e sofrimento.

A verdade está sendo trazida a você a cada momento para esse momento.

Receba-o e deixe-o ir.

Veja aonde isso te leva.

Uma coisa é experimentar um sentimento de culpa.

Que é totalmente diferente de manter o pensamento de que você é culpado.

Presumo que se tudo o que você focar é o agora, você acabará experimentando o amor incondicional.

No entanto, se você negar qualquer sentimento presente, que não pareça ser amor incondicional, você se apegará à dor e ao sofrimento.

O universo apresenta um sentimento de culpa.

Você se apega a essa culpa como sendo verdade sobre você?

Você nega que é culpado?

Admita que tem o sentimento e deixe-o passar sem análise.

Se ele ficar por aí, você pode se perguntar se você tem certeza absoluta de sua verdade.

Você tem um pensamento ou uma crença que parece justificar a emoção?

Você se sente culpado por achar que fez algo errado?

Há um enorme abismo entre a emoção e o pensamento.

O pensamento provavelmente desencadeia a emoção.

Esse pensamento é realmente verdadeiro?

Suas palavras e ações determinam o que acontece com todos os outros no planeta?

Você é tão poderoso assim?

Os outros estão desamparados diante de sua vontade?

Talvez você acredite que seus pensamentos, palavras e ações afetam apenas alguns e não todos.

Nesse caso, quem está executando o painel de comando?

Quem determina quais pessoas são afetadas por você e como?

Essas outras pessoas estão desamparadas diante do seu poder?

Então, você está se sentindo culpado, mas você pode dizer com certeza que você realmente é culpado?

Você vê a diferença entre um sentimento no agora e a verdade?

Questione cada pensamento que entra em sua mente.

Você não ignora os sentimentos, mas também não lhes dá um valor especial.

Repare neles.

Esteja atento aos pensamentos.

É tudo o que está lá agora neste momento.

Não é certo ou errado, justificável ou injustificável.

Qual é o presente por trás disso?

Se o seu sentimento de culpa realmente o estimula a investigar a verdade por trás de sua emoção, que serviço ele prestou para você.

Se você negasse seus sentimentos, essas investigações não ocorreriam.

Eles também não aconteceriam se você rolasse na culpa, segurando-a em sua certeza de que você é culpado.

A emoção negativa é um sinal para você de que você acredita em algo que não é verdade, mas está comandando a sua vida.

Com a dor física é muito mais fácil ver o que deve ser feito.

Se você tocar em um fogão quente, você rapidamente puxa sua mão para longe.

Com a dor psicológica, as linhas não são tão claras.

Você pode realmente acreditar que o pensamento que está desencadeando a dor é um bom pensamento; um que você deve segurar.

Pensamentos antigos são inúteis para lidar com a dor psicológica.

Quando você os ouve, sua mente está ocupada demais para deixar a verdadeira sabedoria entrar.

Se o passado realmente o ajudou a decidir o que fazer agora,

deveríamos ter acabado com a guerra há muito tempo.

Culturalmente, não levaríamos nada para o lado pessoal.

Não estaríamos em competição com os outros, brigando pelas sobras que acreditamos nunca serem suficientes.

Os velhos costumes nunca funcionaram.

Sua prática espiritual e crenças também falharam com você.

Eles não ajudam quando você mais sente a necessidade de ser salvo.

Os pensamentos só podem vir do passado, mas você vive no agora.

Quando chegar o ponto em que você só está aceitando o que vem até você no espaço silencioso do agora, não ouvindo velhos pensamentos do passado, então você agirá com a mesma certeza e determinação que emprega instantaneamente quando confrontado com o perigo físico ou a dor.

A consciência do que aparece para você no agora é semelhante ao que acontece quando você faz o processo de cinco etapas.

Ele pode ajudá-lo a verificar esse processo.

Chamamos isso de perfeição do agora e um presente porque você pediu ao Espírito que o apoiasse no despertar.

Portanto, tudo o que entra no seu agora está lá para apoiar o despertar.

Se você está ouvindo seus velhos pensamentos, você não pode abrir o presente.

É preciso que haja um silêncio que venha do desprendimento dos velhos pensamentos e dos sentimentos que os acompanham. Nesse espaço calmo é possível ouvir as orientações para o momento.

Nada é de sua responsabilidade.

Você está carregando um peso que não precisa suportar.

Deixe de lado os pensamentos do passado.

Desista das preocupações com o futuro.

Tudo está acontecendo na perfeição.

Tudo o que você precisa fazer é deixar isso acontecer.

Seus sentimentos estão lá para avisá-lo quando você não está fazendo isso.

Preste atenção e depois solte e perceba a próxima coisa que vem.

É recomendável que você releia esta mensagem várias vezes.

Sua mente do ego quer aceitar a validade de seus sentimentos e mantê-los.

Ele quer convertê-los em ideias de si mesmo em que você pode acreditar e usar para justificar sua dor e sofrimento.

Aproveite tudo… ou não.

Não importa.

Bem Agora

Sanhia/Espírito

Canal: Michael Hersey

Fonte: https://channelswithoutborders.com/monthly-message-archive/

Fonte secundária: https://eraoflight.com/2023/10/03/sanhia-how-should-i-deal-with-my-strong-feelings/

Tradução: Sementes Das Estrelas/Patricia Leodoro

https://www.sementesdasestrelas.com.br/2023/10/sanhia-como-devo-lidar-com-os-meus-intensos-sentimentos.html

SANHIA “COMO FAÇO PARA LIDAR COM A DISTRAÇÃO?”

SANHIA

“COMO FAÇO PARA LIDAR COM A DISTRAÇÃO?”

SEXTA FEIRA, 08 DE SETEMBRO DE 2023

Recebemos o pedido de um leitor para falar sobre o assunto distração.

O que significa distração?

Poderíamos dizer que a distração é algo que te afasta do foco, no seu despertar.

Você tem sua intenção ou sua consciência colocada em uma coisa e algo chama sua atenção em uma direção diferente; você está distraído.

Para começar, como em tudo o mais, você não é vítima de distração.

Na verdade, pode ser mais verdadeiro dizer que você gosta de distração porque ela o leva de volta a um território mais seguro.

Há um medo que surge quando você olha profundamente para dentro de si mesmo, um terror de liberar as mentiras e ilusões com as quais você viveu, bem como de ver as coisas dentro de você que você não quer admitir que estão lá.

Portanto, a distração pode ser um evento muito bem-vindo e tudo isso faz parte do processo de despertar.

Um tipo de distração consiste em coisas que acontecem no mundo exterior, e esses eventos são constantes.

Há informações que chegam até você do seu celular, da televisão,

de pessoas que você conhece, de eventos mundiais, de governos e da política, bem como de guerras, poluição e pandemias; todas essas coisas chamam sua atenção e inspiram medo ou outras emoções.

Então estou dizendo que você não deveria prestar atenção a nenhuma dessas coisas do mundo?

Não, na verdade eu diria:

“Boa sorte com isso”.

Tentar não prestar atenção neles cria um conflito.

Você oscilará entre os dois de uma forma dual infinita.

A paz não pode chegar até você através do conflito.

Partimos do pressuposto básico de que você deseja experimentar o seu estado desperto e que não quer ser dilacerado pela loucura do mundo.

Temos que admitir que é um lugar bastante insano.

Você poderia gastar todo o seu tempo e energia percebendo a loucura e refletindo sobre ela enquanto procura soluções.

Todos estes esforços para combatê-la e para fazer mudanças nada mais são do que uma busca tola.

Você não terá sucesso.

O mundo é como é.

No entanto, você pode se aproveitar das distrações do mundo.

Em primeiro lugar, você pode optar por prestar menos atenção a eles.

A menos que você se sente no topo de uma montanha, você não será capaz de escapar totalmente do mundo.

Você pode optar por não deixar sua mente permanecer nessas distrações, perceber quando você está em uma, deixá-la ir e deixar o próximo pensamento entrar.

Em segundo lugar, à medida que esses pensamentos chegam à sua mente, observe onde surgem seus julgamentos, se em direção ao mundo como um todo, a um grupo ou a um indivíduo.

À medida que você se sente chateado e julgando o que percebe,

quero lembrá-lo de que tudo isso é uma projeção.

Você não pode julgar os outros por algo que você não mantém

dentro de si.

Você se julga por isso, embora possa estar em negação,

necessitando da projeção.

A mente do ego quer discutir e dizer que você não é assim.

Enquanto você se apegar à negação, continuará sua vida projetando, sendo incapaz de fazer qualquer coisa a respeito de suas projeções e experimentando tristeza, dor e sofrimento.

Você se sentirá desesperado até finalmente desistir.

Por exemplo, você vê um exemplo de violência no mundo.

Você pode sentir tristeza por aqueles que vê como vítimas da violência e raiva por aqueles que vê como perpetradores.

Você também pode sentir raiva dirigida àqueles que têm opiniões diferentes da sua sobre quem é o culpado.

Tudo isso, em seu pensamento, você vê como externo a si mesmo.

Você é justo em seus sentimentos.

Isso é negação.

O oposto é a aceitação, que pode parecer o reconhecimento de que você é violento.

Este é o ponto crítico.

A mente do ego não quer assumir a responsabilidade pelas suas projeções, e isso mantém você preso.

É assim que a distração funciona.

Você é distraído da verdade de sua própria violência pelas ações dos outros.

Porque você tem pouca ou nenhuma esperança de mudar alguém ou o mundo, você está impotentemente preso em um mundo violento.

Mas você tem total poder para aceitar a violência dentro de você.

Você pode aceitá-la sem julgamento, sem rotulá-la como certa ou errada.

Não se trata de mudar nada, incluindo você.

É apenas perceber, apenas reconhecer.

Se você não consegue superar sua negação, você pode verificar onde você tem um desejo secreto de que o mal aconteça àqueles que você está julgando.

Talvez você desejasse que eles estivessem mortos.

Isso é violência.

Quando você deseja que algo negativo aconteça a outra pessoa,

você está demonstrando violência.

Você tem certeza absoluta de que não existem tendências violentas dentro de você?

Por que você evita reconhecer a violência dentro de você?

Você teme um Deus punidor?

Não existe tal Deus; você é amado incondicionalmente.

Você está projetando sua própria crença na necessidade de punição em Deus.

Você tem medo de não ser recompensado com o céu, o perdão de Deus, a ascensão, a iluminação ou o despertar se admitir ser uma pessoa violenta?

O único que está entre você e essas “recompensas” é você.

Apegar-se às inverdades mantém você separado da compreensão da verdade de Deus.

Aceite que você é violento.

Se você notar medo ou julgamento acompanhando isso, aceite isso também.

Talvez você também perceba constrangimento ou vergonha.

Reconheça isso.

A distração está em acreditar que é outra pessoa, quando é sempre você.

Conectadas com as distrações externas estão aquelas que vêm de seus pensamentos.

Quase todos os pensamentos que você mantém expressam uma crença que não é verdadeira.

Digamos que o pensamento expresse um julgamento sobre o seu parceiro, como se ele o mantivesse prisioneiro e não permitisse que você fosse totalmente quem você é.

Houve eventos no passado que você projetou em seu parceiro.

Agora você mantém uma crença que é “comprovada” por esse passado imaginado.

Hoje, quando você conhece seu parceiro, em vez de estar no agora – neste momento, você está vivendo no passado com as mentiras que projetou.

Você recria algo que nunca quis, para começar.

Este não é o seu parceiro fazendo isso; este é você.

Seu trabalho é não se distrair com pensamentos falsos.

Observe cada pensamento que surge em sua mente.

Pergunte a si mesmo se esse pensamento é realmente verdadeiro.

Existe projeção envolvida?

É meu parceiro que não me deixa ser quem sou ou faço isso comigo mesmo?

Tenho medo de ser quem sou?

Perceba estas coisas.

Você está distraído por suas crenças que vêm do passado.

Acreditar nesses pensamentos impede você de estar presente.

Isso não quer dizer que o passado e seus pensamentos não tenham valor para você.

A informação tecnológica é valiosa.

Você quer lembrar o que aprendeu sobre dirigir um carro ou usar um computador.

Esse valor termina quando seus pensamentos são sobre você, os outros e o que fazer.

Aqui o passado só pode confundir as coisas.

Você sabe coisas sobre como trabalhar com o mundo físico, mas não sabe nada sobre a sua verdade e a dos outros, sobre a divindade.

Você sabe algo sobre como sobreviver no mundo, mas não veio aqui para sobreviver.

Você veio acordar.

Os pensamentos não podem  ajudá-lo nisso.

Encontrar a verdade é um processo de eliminação.

À medida que esses pensamentos perturbadores entram em sua mente, você reconhece, um após o outro, que eles não são verdadeiros e os descarta.

Quando você descarta o que é falso, tudo o que resta é a verdade.

É provável que cada pensamento que você tem não seja verdadeiro, seja uma distração de estar presente, de estar acordado.

Então, olhe para cada um e depois libere-o.

Se você dá energia a um conceito, você sustenta uma inverdade e permanece confuso.

Parafraseando Sócrates:

“A única diferença entre mim e aqueles que encontro é que, embora nenhum de nós realmente entenda alguma coisa, sei que não sei nada enquanto eles acreditam que são sábios.”

Enquanto você pensar que sabe, não poderá encontrar a verdade. Você pode redefinir sua reação padrão a cada pensamento que entra em sua mente para ser de descrença.

Medos e esperanças sobre o que pode acontecer no futuro também distraem você.

Esses pensamentos também impedem você de agir no presente.

À medida que você aprende a ignorar o passado e o futuro, você fica com o agora.

Você ignora as distrações de seus pensamentos e percebe o que está verdadeiramente presente.

Por exemplo, digamos que alguém pise no seu dedo do pé com o salto da bota.

Você sente dor imediata.

Isso é real.

Está no agora.

Se você culpa ou julga o outro por aquela ação, isso não é real.

Não se trata de uma reação presente, mas de um pensamento sobre o passado recente; provavelmente é uma projeção.

Ao liberar esse pensamento e voltar ao presente, você provavelmente descobrirá que a dor se dissipará rapidamente.

O que é real é a natureza ao seu redor, o sol brilhando ou a chuva caindo, o chilrear dos pássaros ou o latido do cachorro.

Desejar que não estivesse chovendo é negar a realidade do que é e substituir o pensamento do passado sobre como deveria estar o tempo. Você nunca vencerá essa luta.

É uma loucura tentar.

Aceite o que é.

Libere seus pensamentos.

Análise e interpretação são sempre enganosas.

Pensar que você deveria ou não fazer algo não é sensato; estes são apenas mais pensamentos do passado.

Você aprendeu ideias com sua sociedade, seus pais, seus professores e seus colegas.

Você tomou uma decisão no passado e acredita que ela se aplica ao presente.

No agora, você nunca precisa fazer uma escolha.

As escolhas vêm da sua mente e do passado.

O agora permite que você saiba o que fazer.

É certeiro.

Você não precisa decidir o que fazer se um cachorro atacar ou um carro desviar em sua direção.

Você simplesmente age.

Saber exatamente o que fazer às vezes é chamado de intuição.

É conhecimento sem entender por que você sabe.

É uma certeza que desafia qualquer explicação.

Finalmente, e poderíamos facilmente ter começado aqui, vejamos a distração como simplesmente não prestar atenção.

Esta é uma forma de resistência.

Você tomou a decisão de que deseja acordar, ascender.

Na maioria dos dias você não se concentra nessa intenção.

Você continua vivendo a vida como sempre fez, distraído por cada pequena coisa que encontra a cada dia.

Você leva seus pensamentos a sério, sem mais investigações.

Periodicamente você toma consciência do que está fazendo e sente culpa, talvez desesperança.

O que há para fazer?

Você pode pelo menos reconhecer como está lidando com a vida.

A intenção para você não parece ser suficiente.

É preciso que haja um fogo interno aceso.

O mundo inteiro e toda a sua educação e experiência parecem se opor ao seu despertar.

Deve haver paixão para enfrentar tudo isso e continuar enfrentando.

Sem esta paixão as distrações continuarão a controlar.

Talvez você possa gerar esse foco.

Talvez as coisas precisem piorar para você antes que possam melhorar.

Sua situação pode ter que se tornar insuportável.

O Espírito está sempre fazendo tudo o que pode para despertar você. Seus pensamentos podem julgar isso como bom ou ruim.

No agora é sempre perfeito.

O processo para chegar lá pode ser assustador e doloroso, mas a ilusão do mundo também o é.

No agora não há distrações.

Existe apenas a perfeição em tempo real do que está acontecendo e a sua resposta interior guiada.

Eventualmente a paixão virá.

É a sua decisão e o seu chamado.

Sanhia/Espírito

Canal: Michael Hersey

Fonte primária: https://eraoflight.com/2023/09/05/sanhia-how-do-i-deal-with-distraction/

Fonte secundária: https://channelswithoutborders.com/bwl-knowledge-base/ascension/how-do-i-deal-with-distraction/

Tradução:  Sementes Das Estrelas/Iara L.Ferraz

https://www.sementesdasestrelas.com.br/2023/09/sanhia-como-faco-para-lidar-com-a-distracao.html