CASO KARRAN
UM CLÁSSICO DA UFOLOGIA
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
UFOCIRCUITO
- 19/out/2013 - Serra Negra-SP
Relembrando
Hermínio & Bianca
Entrevista a Gary Richmann
Hermínio
e Bianca falando
durante uma das muitas conferências a respeito da marcante experiência que
passaram.
Acusados de “teleguiados”, eles dizem que, num certo sentido, todos nós, humanos,
somos robôs.
Um controvertido encontro de 3° grau com a equipe do
extraterreno Karran modificou
completamente a vida do casal Hermínio e Bianca Reis, um ex-pastor das Testemunhas de Jeová e uma dona-de-casa.
Presenças obrigatórias em relatos e
simpósios de ufologia, os dois contam, nesta entrevista exclusiva, os muitos
obstáculos que tiveram de superar, desde as acusações de serem meros robôs
teleguiados até os desconfortos da popularidade.
Além disso, discorrem com
naturalidade sobre a presença, já entre nós, de seres de outros planetas.
Seus encontros com Karran são dos mais bem documentados da
factualidade ufológica
Um grupo de alunos, deitados no chão,
aguarda as instruções de seus professores ou “guias”, que os conduzirão através das várias
etapas do exercício de “saída consciente da matéria”
Um novo tipo de culto?
Não.
Apenas um dos grupos orientados pelo
casal de mineiros Hermínio e Bianca Reis, que se tornaram o caso mais controvertido de contato de 3º grau já ocorrido no Brasil, e que, baseados em ensinamentos de extraterrestres,
ministram cursos sobre as práticas e técnicas da filosofia de vida
extraterrestre – cursos esses que já contam com grande número de alunos,
entusiasmados com as novas idéias, e que vêm causando polêmicas entre adeptos e
céticos
Parte de toda essa controvérsia advém
da maneira sensacionalista com que o assunto foi tratado num programa de
televisão,
transmitido em rede nacional.
A entrevista ocasionou, na época,
diversas críticas por parte de pesquisadores, que julgaram insensato expor um
assunto tão importante nas bases em que foi explorado naquele show
Entretanto a presença do casal diante
das câmeras provocou imediatamente uma discussão de caráter nacional com
relação à questão discos voadores.
As conferências do “casal
do disco voador”, como são conhecidos,
geram sempre grande entusiasmo do
público, que se aglomera ao redor dos dois, bombardeando-os de perguntas e
dúvidas
Novamente, aqui, parte da
controvérsia se faz evidenciar nas opiniões de alguns ufólogos, os quais acham
injusto que duas pessoas reconhecidamente leigas no assunto sejam tomadas como
especialistas nele.
A aventura de Hermínio e Bianca começou
em 1976, numa noite de janeiro, quando
viajavam em seu carro do Rio de Janeiro para Belo Horizonte.
Era muito tarde e a visão de um “balão” luminoso no céu os fez parar – fato
que aconteceu o seu “seqüestro” com
carro e tudo para dentro da espaçonave.
Já no disco, eles encontraram o alto e belo Karran, extraterrestre que
se tornou amigo dos dois e, através deles, também uma “celebridade”
Aquele foi o primeiro de uma série de
quatro contatos ou encontros com Karran.
O caso Hermínio e Bianca é um dos poucos em que os “seqüestrados” não perderam a lembrança do
acontecido e ainda se envolveram tanto com os extraterrestres que outros
contatos foram estabelecidos
Digno de nota foi o terceiro deles,
em que Hermínio tirou fotos da nave deixando o solo.
Estas fotos, que mais mostram “jogos
de formas de luz” do que propriamente a silhueta de um
disco voador, foram exaustivamente estudadas em laboratórios pelo pesquisador de UFOs Alberto Francisco Carmo.
O resultado das revelações foi
apresentado em março de 1979, no Primeiro Congresso Brasileiro de
Ufologia, em São Paulo, que contou com a presença do papa
da ufologia, o astrofísico americano Allen
Hynek.
Alberto Francisco conclui:
”...ou estas fotos são autênticas,
revelando parte de uma supra
– realidade que não conhecemos, ou então o sr.
Hermínio da Silva Reis é um amador genial...”
Na nossa opinião, o que mais incita à
controvérsia no caso de Hermínio e Bianca é o fato deles insistirem na tese de que os extraterrestres
são sempre bem intencionados, ou seja, todos os extraterrestres que nos visitam
vêm com a missão pacífica de compreender-nos e ajudar-nos a penetrar numa etapa
do desenvolvimento e conhecimento humanos.
O assunto ainda se tornou mais
delicado quando Hermínio,
ex-pastor das Testemunhas de Jeová, divulgou detalhes impressionantes sobre discussões de
caráter teológico que mantivera com o extraterrestre, chegando a fazer
profundas declarações sobre as origens da vida na Terra.
Em geral, os pesquisadores divergem
em suas opiniões sobre Hermínio e Bianca.
Alguns preferem não discutir o
assunto, temendo o risco da controvérsia e da especulação; outros admitem a
veracidade do “seqüestro”, mas
preferem manter-se à distância quando são chamados a testemunhar; outros,
ainda, chegam às fronteiras da paranóia, afirmando terem os dois se tornado
verdadeiros robôs,
manipulados pelos extraterrestres,
cujo único propósito é o de dominar o mundo.
Apenas uma coisa é certa: apesar das
diferentes reações de leigos e especialistas a respeito desse caso, o “casal
do disco voador”
continua sua caminhada, procurando,
através dos ensinamentos dos extraterrestres, levar as pessoas ao maior
conhecimento de si mesmas e do mundo em que vivem.
“A ligação dos UFOs-misticismo não é correta”
Sabe-se que vocês participam de todos
os congressos de ufologia,
onde ouvem muitos cientistas e
pesquisadores apresentarem diversos trabalhos.
O que vocês acham dessas pesquisas?
Hermínio: Nos
congressos, prestamos muita atenção aos trabalhos de todos os pesquisadores.
Isso nos abre perspectivas amplas
sobre o assunto, inclusive a respeito de nosso trabalho.
Os pesquisadores estão fazendo o seu
trabalho, como nós estamos fazendo o nosso.
Porém, eu e Bianca tivemos uma experiência física.
Estivemos dentro de uma máquina;
conversamos com gente de carne e osso como nós.
Nessa ocasião, não só ouvimos muito
como perguntamos muita coisa.
Há outras pessoas como nós, que podem
falar sobre o assunto e deveriam participar dos congressos mas não participam.
Alguns pesquisadores ainda têm muitas
dúvidas sobre a existência dos discos voadores.
Uma pessoa que participa de um
congresso de ufologia para expor trabalhos sobre o assunto Deve ter certeza de
que eles existem.
Certeza daquilo que está falando.
Nesses congressos, onde você deveria
ouvir e aprender sobre UFOs,
as pessoas saem com medo deles.
E isso não é positivo.
De acordo com as conclusões do
congresso de ufologia de Brasília,
pôde-se perceber que há, de certa
forma, dois tipos de pesquisador:
o clássico, que cataloga depoimentos,
e os anticlássicos ou místicos como James
Hurtak que associam a ufologia à
arqueologia, ocultismo e ao próprio inconsciente humano.
O que vocês acham desses dois tipos de
pesquisa?
Hermínio: Acho
que são válidos desde que representem o fato como ele se deu e não na a sua
opinião sobre o assunto.
A propósito, essa ligação
misticismo/discos voadores não é correta.
Eu mesmo já fui um místico até o dia
em que tive contato direto com o fato; então passei a observá-lo como ciência,
não como religião
“Não somos manipulados por “eles”
Muitos pesquisadores dizem que o caso
de vocês é um tanto controvertido e que vocês até hoje não apresentaram “provas” ou “mostras” de que
a experiência aconteceu realmente.
Como vocês respondem a isso?
Bianca: Mas o
que seria uma “prova convincente”
para os pesquisadores?
Um pedaço de papel?
Um pedaço de tecido da roupa de Karran?
Alguns pesquisadores ficariam
satisfeitos; outros, não.
O que seria uma prova para alguns não
seria para outros.
Karran nos
autorizou a tirar fotos que comprovam que estivemos com extraterrestres.
Fotos que foram testadas
cientificamente comprovando as diferenças com as coisas daqui.
Para muitos ainda não foi o
suficiente.
Agora, o que é uma prova?
Então eles diriam: trazer Karran pessoalmente.
Mas esta é uma prova que satisfaz às
pessoas individualmente.
Outras não acreditarão em você.
Agora eu coloco uma pergunta: e se agora
eu trouxesse Karran até aqui?
Talvez as pessoas dissessem que ele
era muito humano para ser de outro planeta.
Elas não vão acreditar que ele é
extraterrestre, pois a grande maioria acha que, para eles serem de outros
planetas, devem necessariamente ser diferentes.
E existem muitas pessoas de outros
planetas iguais a nós.
Portanto, isso não seria uma prova.
Vocês contaram tudo o que sabem aos
pesquisadores?
Bianca: Na
medida do possível, sim.
O que você quer dizer com “na
medida do possível”?
Bianca: Eles
nos pediram para não divulgar certos fatos e nós mesmos achamos que certas
coisas não deveriam ser mencionadas em público.
Há pesquisadores que acham que vocês
estão sendo usados por Karran e seu povo, e que, desde o primeiro contato,
vocês se tornaram robôs, apesar de crerem estar agindo de própria vontade
Como vocês encaram essas afirmações?
Bianca:Acho que robôs
todos nós somos.
Uns usados de uma forma, outros de
outra.
Não sou manipulada por eles.
Quando Karran
diz alguma coisa, ele explica e te convence a lutar por
aquilo que está dizendo.
Da mesma maneira que uma pessoa luta
por uma religião,por uma ciência, um ideal político ou qualquer outra coisa.
Se as pessoas acham que somos robôs,
elas devem pensar melhor e ver que existe um monte de robôs por aí – alguns
manipulados pelo poder, pelo dinheiro, ou até pelo sexo.
Sabemos que após o contato direto, Bianca, você também passou
a funcionar como um tipo de receptor e que Karran fala com você quando esta próximo da Terra.
O que foi feito dentro do disco para
tornar isso possível?
Bianca: Lá
dentro, através de um aparelho dele (bem
entendido que não foi implantado nenhum aparelho em mim), Karran registrou
ondas mentais provenientes do meu cérebro – ondas mentais que todos emitimos,
mas que não conhecemos ainda.
Através dessas ondas eles se
comunicam, ampliando-as, e elas são transmitidas para mim.
São ondas minhas.
São freqüências mentais minhas.
Por isso eu compreendo e me comunico
com eles assim.
Conversando normalmente, já estou
emitindo freqüências que chegam até os aparelhos, e eles estando com as
máquinas ligadas,
imediatamente recebem as minhas ondas
também.
Antes da experiência, você apresentava
algum sintoma de paranormalidade ou sensitividade?
Bianca: Não.
Nunca prestei atenção nisso.
Pode ser até que tivesse.
Vocês conheceram outros extraterrestres
além de Karran?
Bianca: Sim.
Hermínio: No mês de janeiro de 1977,
quando Karran veio pela segunda vez, ficamos
conhecendo uma pessoa que estava vivendo aqui no Brasil e que nos encontrou e
nos levou até Karran
e vice-versa.
Essa pessoa chamava-se Zir.
Qual era a aparência física de Zir?
Hermínio:
Primeiramente, suponhamos que eu tomasse Zir como uma prova.
Se eu chegasse até alguém e dissesse
que Zir era de outro planeta, as pessoas não acreditariam, porque
ele é igual a qualquer pessoa.
Visualmente, Zir não dá provas de ser um habitante de outro planeta.
Apenas em circunstancias especiais,
que ele nos mostrou, pudemos notar que a circulação sanguínea dele não é do
mesmo tipo que a nossa.
Por exemplo, nossas veias são
dispostas em sentido vertical, as dele são em sentido circular
As de Karran também?
Hermínio: Não.
Zir era
diferente de Karran.
Então Zir não vem do mesmo planeta que
Karran?
Hermínio: Não.
Apenas serviu de intérprete naquele
momento.
Então Zir morava na Terra?
Hermínio: Zir estava trabalhando aqui.
Mas voltando à particularidade da
circulação sanguínea ser diferente – fato que é quase imperceptível, pois só
pudemos notar isso bem de perto com lanternas deles -, Zir também nos disse que
tinha dois corações e que, antes de vir para cá, fora adaptado para viver aqui.
Durante a noite, Zir usava filtros no nariz para
manter-se em equilíbrio com nosso tipo de respiração.
Zir tinha uma profissão aqui?
Hermínio: Ele
trabalhava no campo.
Era um lavrador e se vestia como tal.
Em suas mãos havia até calos.
Usava roupas simples e pretas, feitas
de tecido nosso.
Zir ainda vive na Terra?
Hermínio: Pelo
que me consta, não.
Ele estava doente naquela época.
Sofrera um acidente e disse que ia
embora.
Você disse que ele serviu de intérprete?
Hermínio: Karran falava seu próprio idioma e Zir ouvia e traduzia para nós em
português
Dentro do disco, esse processo foi feito
através de uma máquina,
certo?
Hermínio: Sim,
por máquinas.
Mas Bianca informou
que Karran está
aprendendo português
Hermínio: Só
que, nessa segunda vez, Karran ainda
não falava português.
Quer dizer que há realmente
extraterrestres morando na Terra?
Hermínio: Sim.
Karran nos
disse que existem extraterrestres vivendo aqui, assim como há seres humanos da
Terra vivendo no planeta de Karran
Qual é a missão dos extraterrestres entre
nós?
Hermínio: Karran nos disse que, por motivo de um
acidente no planeta Terra nosso cérebro ficou bastante avariado, bloqueado.
Por isso, eles resolveram acompanhar
nosso desenvolvimento mental através dos tempos.
Aproxima-se o grande cataclismo
Vocês sabem se algum outro acidente irá
ocorrer?
Hermínio: Sim.
Mas Karran
explicou que será um acidente necessário, porque nosso
planeta precisa voltar à sua posição original.
Retornando á situação inicial, então
as coisas irão melhorar.
Naturalmente, tudo voltará ao normal,
inclusive os sobreviventes serão bem diferentes do ser humano atual.
Não haverá bloqueios e eles usarão
seus cérebros na totalidade.
Descrição do interior da nave.
Vê-se a “máquina
tradutora” e os capacetes ligados ao casal,
para conversações com tradução imediata.
Esse outro acidente será natural ou
provocado pelo homem?
Hermínio: Karran me disse que inicialmente esse
acidente foi provocado por uma grande descarga de energia solar.
Naturalmente, esse retorno do planeta
ao seu eixo também será provocado pelo Sol.
Mas ele poderá ser apressado pelo
homem.
Quando vai ocorrer esse acidente?
Hermínio: Karran me disse que está bem perto.
Bem perto mesmo.
Embora não sejam místicos, vocês
normalmente não têm diferenças ideológicas com os místicos como os
rosacruzes,os teosofistas.
Mas essa notícia do acidente que para
muitos corresponde à idéia do Apocalipse, não seria um
assunto dentro das fronteiras da mística?
Bianca: Pode até ser.
Mas quando ele falou do acidente para
nós, falou com a mesma naturalidade com que nós estamos falando tudo à você.
Ele não contou coisas misteriosas,
secretas.
Hermínio: A
propósito, esse retorno ao eixo da Terra não significa um castigo, ou que Deus
irá salvar os bons e destruir os maus.
O mar, quando retomar sua posição
inicial, atingirá tanto bons quanto maus.
Para os extraterrestres, todos somos iguais.
Hermínio, você
era pastor de uma religião cujos adeptos são normalmente considerados
fanáticos.
Quando você discutiu assuntos de
natureza religiosa com Karran,
o que foi que ele falou sobre Jesus
Cristo e as idéias existentes na Bíblia?
Hermínio: A
palavra pastor não era usada naquela época.
Eu era um ministro de Deus e fui
atuante como chefe de uma congregação por doze anos.
Eu pregava, mas isso não quer dizer
que eu era uma pessoa de grande importância na religião.
Na época em que se deu esse contato – 12 de janeiro de 1976, na
estrada Matias Barbosa – eu já tinha me afastado me afastado do meu ministério
por razões puramente particulares, e não por causa do assunto “disco
voador”.
Esse assunto me afastou ainda mais da
religião e não da Bíblia.
Desde então, venho descobrindo muitas
evidências na Bíblia sobre a existência de extraterrestres aqui na Terra.
Posso dizer que hoje leio muito mais
a Bíblia do que antes, e que aprendi muito mais a respeito de Deus do que
antes.
O deus de Karran é o mesmo em que nós
acreditamos?
Hermínio: Sim,
mas o deus de Karran não
é o deus pregado pelas religiões.
Esse Deus que nós conhecemos não
existe.
Karran disse que Deus ama
todos nós sem distinção.
Que o Criador não necessita de nós
como servos, e sim como filhos.
Assim, eu, de escravo de Deus passei
a ser filho de meu Pai.
E meu Pai é um homem rico, não é
pobre.
Ele é dono de tudo, de todas as
coisas que recebemos; e Deus não cobra nada por aquilo que Ele nos dá.
Como você vê hoje a figura de Jesus
Cristo?
Hermínio: Quando
conversei com Karran sobre a Bíblia, ele falou de um Pai Criador.
Então perguntei se na terra dele
havia muitas leis, como havia aqui na Terra.
Ele me disse que na sua terra eles
também receberam as mesmas leis que foram dadas a nós por aquele que conhecemos
por Jesus Cristo,
mas que não o conheciam por esse
nome, “Não o conheço assim”,
disse-me ele.
Então, ele completou dizendo trechos dessa lei:
“Amar ao próximo é amar ao Criador”; “Toda vez que tocarmos nosso próximo, é como se estivéssemos
tocando em nós mesmos”;
e:
“Toda vez que ofendermos o próximo estaremos
ofendendo a nós mesmos”
Estas são as leis que eles conhecem.
E é por isso que não concordo com
pesquisadores que falam de tripulantes de disco voador violentos, agressivos,
que falam de guerras em outros planetas.
Chegam a dizer que Karran era um “bandoleiro do
espaço”.
Se você algum dia fizer contato com
extraterrestres, verá que são pessoas bondosas, dedicadas, e raramente existe
um registro nosso mostrando que o extraterrestre foi agressivo.
Normalmente,
nós é que agredimos primeiro
Retrato falado de Karran, o
extraterrestre comandante da nave que “seqüestrou” Hermínio e Bianca:
dois metros de altura, olhos verdes, pele bem bronzeada e cabelo escuro
Eliminar os bloqueios do cérebro
Existem casos documentados – um exemplo clássico é o de Villas-Boas – da existência de cruzamentos (até forçados) entre
terrestres e extraterrestres.
Isto não seria uma evidência de uma
conduta agressiva em relação aos homens?
Hermínio: Não.
O que ocorreu com o dr. Villas-Boas foi um tipo de experiência
científica.
Todos os extraterrestres são bons?
Têm intenções boas em relação a nós?
Bianca: Sim.
Por exemplo, suponhamos que eles
fossem maus, que tivessem a intenção de tomar nosso planeta.
Ora, diante da tecnologia que têm, da
capacidade mental que têm, se eles fossem pessoas más, já teriam feito o mal há
muito tempo.
Então, eu não acredito que sejam
maus, porque até hoje não invadiram nosso planeta.
Sabe-se que muitas pessoas foram
queimadas, sofreram choques emocionais, psicológicos, e perderam a capacidade
de trabalhar, sem contar os casos de pessoas que foram forçadas ao
relacionamento sexual.
Vocês acham que esse seria um
comportamento de pessoas que querem o bem dos seres humanos?
Bianca: Ainda
hoje estive discutindo com a pesquisadora
– d.Irene Granchi – a respeito de pessoas que ficaram impossibilitadas de
trabalhar por problemas mentais, etc.
Mas acontece que pessoas sofrem dessa
maneira a ponto de ficarem impossibilitadas atuar aqui na Terra só porque viram
ou entraram num disco, se levassem um tombo também ficariam loucas.
Se houvesse qualquer tipo de
acidente, ela ficaria afetada como ficou diante de um disco voador, porque
fisicamente ela já não estaria bem.
Então Karran não mencionou a existência
de extraterrestres com intenções ruins a nosso respeito?
Bianca: Não.
Apenas existem maneiras diferentes de
ação dos extraterrestres.
Alguns são muito precavidos.
Se eles estão parados e a pessoa vai
na direção deles, eles paralisam a pessoa mesmo.
Só então podemos ver isso como uma
agressão.
Mas eu pergunto: se nós estivéssemos no lugar deles, não faríamos a mesmíssima coisa?
Você sabe que nós não somos “bonzinhos”
coisa nenhuma.
Pela quantidade de crimes que existe
em nosso planeta...
Karran verificou com vocês o
caso de um extraterrestre que foi preso pelo FBI nos Estados Unidos, em 1953 ou
1954?
Bianca: Karran mencionou até o
lugar – Ohio – e completou dizendo que não foi uma nave só que caiu, e sim
duas; e que na ocasião, após o acidente, alguns tripulantes já estavam mortos,
havendo somente um com vida.
Os extraterrestres da terra do
sobrevivente viriam apanhá-lo.
Só que, quando chegaram, essa pessoa
já fora levada.
Então, a nave que veio buscar o
tripulante destruiu apenas os restos dos discos que sofreram o acidente.
Ele ainda me disse que aqui na Terra
há corpos de pessoas de outros planetas.
Só que não sei onde estão.
Por que vocês nunca escreveram um livro
sobre os contatos que tiveram?
Hermínio: Porque
realmente o assunto do livro é tão controvertido quanto o assunto “disco
voador”.
Você tem nos acompanhado e sabe que,
até o presente momento, o esboço original não está em nossas mãos.
Está em mãos de outras pessoas.
À medida que novos contatos vão
acontecendo e nossas opiniões vão se consolidando sobre as coisas que já
conhecemos, com informações mais exatas, estamos pensando em colocar esses
quatro encontros em um livro só, com fotografias obtidas no terceiro contato.
Além disso, desde o primeiro encontro
em que ele nos falou do acidente que nos bloqueou o cérebro, existia também eu
- Hermínio.
Minha religião não admite a
existência de um espírito dentro de nós,
algo que sobrevivesse à perda da
matéria.
Conversei sobre isto com Karran e ele me disse que não falava comigo – matéria, porque eu
como matéria não poderia falar nada com ele sem a minha real presença
Então ele nos ensinou uma técnica
para sairmos conscientemente de nossa matéria, para provar-me que eu não era
apenas matéria como nós pensávamos
Em que encontro ele ensinou isso?
Hermínio: Desde
o primeiro encontro ele falou sobre isso.
E nos encontros seguintes, Bianca foi quem mais trabalhou essa técnica, porque eu tinha que
viajar e ela podia ficar em casa, fazendo o exercício.
Com isso, ela conseguiu resultados
muito mais rápidos do que eu.
E qual é a finalidade de sair do corpo?
Hermínio: Não.
Sair do corpo, muita gente faz.
O problema é sair da sua matéria
consciente.
Preparar sua matéria para uma saída
consciente e um retorno consciente, ou eliminando o bloqueio existente em nosso
cérebro.
Mas os exercícios não terminam com a
saída e o retorno consciente da matéria; eles têm que continuar a ser
praticados fora da matéria em grupo
Há alguma outra finalidade além dessa?
Qual a utilidade dessa técnica?
Hermínio: Não
sei se vou ser bem explícito, mas o que eu tenho a dizer é que além de você
sair do corpo, de provar a si mesmo que você existe,você estimula um tipo de
glândula da cabeça que, através de exercícios com o nervo ótico, é irrigada,
fazendo com que ela funcione, porque antes ela foi atrofiada
Através desse exercício, você vai
usar uma parte do cérebro que nós não usamos e não estamos habituados a usar.
É justamente aquela área do cérebro
que está bloqueada
Segundo Karran, não
existe mais motivo para esse bloqueio,
porque as matérias que estão nascendo
agora são boas – sem defeito.
Nós apenas não estamos usando toda a
nossa capacidade mental porque nos esquecemos de como usá-la.
A técnica de trabalhar esse lado da
mente também nos foi ensinada e ela nos favorece as lembranças anteriores.
Após seus contatos com Karran,
confirmou-se para você a idéia de que reencarnação existe?
Hermínio: Não
segundo uma doutrina, e sim como uma técnica.
ão quero usar essa palavra “reencarnação”; prefiro “troca de matéria”.
Não quero usar um termo que possa
causar uma questão mística.
Você retorna novamente à matéria,
porque você foi feito para usar matéria.
É uma lei natural feita pelo Criador.
Existe uma semelhança com aquilo que
chamamos reencarnação para pagar um carma, para pagar pecados, e por aí afora.
O que Karran nos disse não foi isso
Você volta por uma causa natural das
coisas, não para pagar algo que está devendo.