O SILÊNCIO - RAM - ABRIL DE 2016

RENDO GRAÇAS AO AUTOR DESTA IMAGEM

O SILÊNCIO

RAM - ABRIL DE 2016

Quarta-feira, 20 de abril de 2016

Eu sou RAM.

Permitam-me, irmãos e irmãs, saudá-los.

Eis-me, novamente, entre vocês, acompanhado do Espírito do Sol.

Comunguemos juntos, antes que eu me exprima sobre o Silêncio.

… Silêncio…

Como Melquisedeque, há numerosos anos – em outra época, antes da Liberação da Terra – eu vim exprimir entre vocês certo número de elementos concernentes a respiração e ao silêncio.

Eu vou, então, prosseguir, hoje, ajustando minhas palavras, meu discurso, às circunstâncias atuais de sua vida.

O silêncio de que vou falar-lhes hoje não é, simplesmente, o silêncio das palavras, mas, bem mais, o silêncio do efêmero em todos os seus componentes.

O mais importante, hoje, em seu Face a Face, apenas em face de si mesmo, o silêncio vai concorrer para estabelecer a espontaneidade.

Esse silêncio junta-se ao princípio da vacuidade e da plenitude porque, a partir do instante em que a pessoa que você é, presente nesse mundo, faz o silêncio do que é emitido nas estruturas efêmeras, é um elemento essencial no período que precede o Evento.

Encontrar o Silêncio permite fazer a paz consigo mesmo e deixa o Si e a Infinita Presença aparecerem em sua consciência.

Retenha, antes de tudo, que o Silêncio deve tornar-se evidência e facilidade.

É o silêncio não, unicamente, das palavras, não, unicamente, dos sentidos, mas, bem mais, o silêncio que acompanha a paz quando as emoções e o mental tenham-se calado.

O que eu falo hoje nada tem a ver com uma meditação ou um exercício, qualquer que seja.

O silêncio da pessoa vai permitir a manifestação a mais fácil da eternidade do Amor e da Luz, mesmo no interior de sua consciência comum.

O Silêncio é o elemento que vai permitir pôr fim à separação,

no que lhe aparece como interior e como exterior, e deixa aparecer a revelação da Vida, em sua Inteligência e em sua beleza.

O silêncio interior não é a ausência de relação, mas, bem mais, a relação verdadeira e correta, que facilita, em você, a instalação definitiva do Amor e da Eternidade.

Esse silêncio assemelha-se ao recolhimento ou à oração do coração, essa oração do coração que nada mais quer do que a emergência do belo e do verdadeiro, do que a emergência do que faz apenas passar e que está aí, eternamente.

O Silêncio de que eu falo pode ser favorecido de diferentes maneiras.

Assim, portanto, eu me proponho a dar-lhe os elementos que vão concorrer para fazê-lo encontrar, se já não foi feito, o silêncio que acompanha e precede a emergência do masculino sagrado, o retorno, também, à androginia primordial, aquela que não conhece diferenciação, nem sexo, nem polaridade.

O Silêncio não é uma reflexão, nem um trabalho.

É um estado no qual a Evidência prevalece, a evidência da Luz e do Amor, além, mesmo, de qualquer percepção preliminar, quer seja ao nível dos sentidos ou dos mecanismos espirituais.

O Silêncio permite o acolhimento incondicional da verdade do Amor, do que vocês nomeiam, no Ocidente, Cristo.

O Silêncio pode aparecer em toda circunstância de suas vidas.

É o silêncio que é o testemunho da Paz e da Alegria.

Esse silêncio, eu volto a esclarecer, é interior.

Ele nada tem a ver com o silêncio das palavras ou o silêncio do olhar, é o silêncio da pessoa que se apaga dela mesma, na majestade da beleza e na majestade do Amor.

O Silêncio vai ajudá-los a transmutar os últimos elementos do fogo vital em Fogo vibral.

O Silêncio desemboca na espontaneidade, na clareza e na precisão, não do que é visto, mas, bem mais, na intensidade do que é vivido nesses momentos.

O Silêncio tem a capacidade, também, de fazer desaparecer a testemunha ou o observador.

O Silêncio permite ultrapassar os limites inerentes à história de sua pessoa e inerentes à sua condição.

O Silêncio facilita a revelação da Luz a partir do coração-centro, que vocês nomeiam o Coração do Coração.

No Silêncio, a respiração modifica-se, o ritmo cardíaco muda,

o corpo relaxa.

Quando o silêncio interior instala-se, há perda dos marcadores habituais, tanto do posicionamento de seu corpo como do posicionamento de sua consciência.

Ela não é mais localizada nem no corpo, nem em uma parte do corpo, nem mesmo em um centro de energia.

A Morada de Paz Suprema, a Alegria, que precede a a-consciência, é, muito exatamente, o que já se produz em suas vidas, nos momentos de amor intenso ou nos momentos de desaparecimento.

Se você já o viveu ou se vai vivê-lo, você observou ou observará que, nesses momentos, não pode existir questão, não pode existir interrogação nem, mesmo, dúvida do que é vivido, tanto mais que o contraste é surpreendente entre o estado habitual de sua consciência e o estado do silêncio interior.

O Silêncio não é o apanágio de uma Estrela, de um Arcanjo ou de um Ancião, o Silêncio é inerente à Vida.

Do mesmo modo que a semente germina sob a terra, na alquimia de sua obra no escuro, o silêncio interior vai conduzi-los, neste período propício, a deixar emergir a manifestação tangível do Coração do Coração, de sua paz e da alegria do Amor.

O Silêncio não é a observação da observação, mas o desaparecimento do observador.

No desaparecimento do observador, a observação pode permanecer, mesmo se não haja ninguém para, realmente,

observar.

O Silêncio, como eu disse, é, portanto, Evidência.

Evidência da Vida, evidência do Amor.

O silêncio interior é o momento no qual, além da cessação dos pensamentos, das emoções e da percepção do corpo, abre-se um espaço diferente, um espaço no qual vocês não podem apoiar-se sobre qualquer marcador, sobre qualquer experiência passada e sobre qualquer projeção de um ideal ou de um objetivo.

O Silêncio esvazia-os de seu efêmero, ele pacifica o Face a Face e os faz descobrir, na solidão, a plenitude e a multiplicidade.

O Silêncio propicia uma acuidade e torna tangível, em seu mundo, sua eternidade.

No silêncio interior, a consciência não tem mais desejo nem vontade de agarrar-se a qualquer manifestação que seja.

Paradoxalmente, o Silêncio revela-lhes sua Essência, anterior a toda manifestação e, no entanto, em seu mundo, nessa Terra, faz manifestar, por ela mesma e para ela mesma, a Luz e o Amor.

Não há, propriamente ditas, regras ou técnicas para observar, mas existem, entretanto, elementos facilitadores ao aparecimento do silêncio interior; isso lhes foi longamente explicitado, em especial, no papel do observador.

O silêncio interior propicia a paz e a alegria sem esforço.

Esse silêncio interior pode ser percebido pela pessoa, e o corpo que o vive, como um buraco negro no qual não há qualquer marcador possível, no qual não pode existir a mínima demanda, o mínimo objetivo.

O Silêncio acompanha a revelação do instante presente.

Progressivamente e à medida que esse silêncio interior crescer em vocês, pela repetição dessas sequências de silêncio interior,

emergirá, do Coração do Coração, a Graça em ação, visível, perceptível e sensível.

O silêncio interior não pode ser obtido lutando contra seus próprios pensamentos ou contra seu próprio mental, ou contra suas próprias emoções.

O silêncio engloba tudo isso, ele é, aliás, o suporte das emoções, dos pensamentos e do corpo.

Esse silêncio interior vai amplificar, na paz, o Face a Face.

É, portanto, o momento no qual a consciência não pode agarrar-se a qualquer identidade, a qualquer história, a qualquer lugar, a qualquer suposição.

Chegar a isso pode ser facilitado por técnicas muito simples,

que vão, de algum modo, favorecer a eclosão do silêncio interior.

O primeiro modo é voltar a inclinar-se no que eu pude dizer,

há numerosos anos, concernente à resposta do Silêncio.

O próprio Verbo, que está no começo, baseia-se no Silêncio.

O silêncio interior, quando aparece, vai dar uma densidade,

um peso ao Amor e à Luz, e torna-os palpáveis.

Respirar, por exemplo, e estar consciente de sua respiração, é uma boa ajuda.

Portar sua própria consciência no Nada ou canto da alma percebido em seus ouvidos pode ser, também, um vetor importante, que permite ao Silêncio aparecer.

Um segundo ou um terceiro modo de favorecer o silêncio é realizar uma forma de investigação, de que eu já havia falado em minha vida como em minhas intervenções – e que foi, também, evocada por Bidi – vai consistir em executar à noite, na posição deitada e, portanto, antes do sono, investigar, ao invés de fazer uma retrospectiva de seu dia que acaba de escoar, não para julgá-lo, não para apreciar as felicidades ou as dores, mas, simplesmente, para preparar seu sono para ser fonte de Silêncio.

No Silêncio há evidência da Luz e do Amor.

O silêncio interior acompanha-se de uma imobilidade percebida, tanto do corpo como do pensamento e das emoções.

Se emoções e pensamentos chegam, eles ficam como suspensos e fora do tempo.

Isso constitui as premissas do silêncio interior.

O silêncio interior permite-lhe aumentar a paz que você já tocou por experiência, por momentos ou de modo mais duradouro.

O Silêncio alimenta, também, a espontaneidade e a simplicidade, elas o tornam disponível – disponível a si mesmo, além de qualquer pessoa.

O Silêncio conduz, de maneira natural, à extinção dos jogos da consciência, o que lhe dá, talvez, a ver esses jogos, mas não o leva a eles.

No silêncio interior, a revelação e as manifestações da consciência aparecem pelo que elas são, mas não implicam o movimento de sua consciência nessas manifestações da vida e da consciência.

Silêncio e imobilidade caminham juntos.

Eles dão, de algum modo, uma base firme para a Luz e para o Amor que não são, então, condicionados nem por qualquer resultado, nem por sua história, nem por qualquer objetivo.

O Silêncio concorre, portanto, para estabelecer a visão do Coração, a visão sem ver, na qual nada tem necessidade de ser visto, justamente, porque tudo é evidente.

O silêncio interior dá-lhe acesso às engrenagens da própria consciência, que desemboca em uma paz maior e um equilíbrio maior.

Isso lhe dá uma base no coração, em seu ser eterno.

… Silêncio…

No silêncio interior, tudo pode ser visto em suas engrenagens e seus mecanismos, não, unicamente, da consciência, mas, também, o que é nomeado de emoção, pensamento e mental.

O Silêncio, enfim, é o estado adequado no qual a Luz pode circular livremente, atravessá-lo e ser emitida a partir do Coração do Coração.

Em definitivo, o silêncio interior extirpa-o, literalmente, dos sofrimentos efêmeros ligados à atividade das estruturas efêmeras.

Esse silêncio interior estabilizará, enfim, tudo o que pode parecer-lhe sofredor no interior de sua pessoa – que você não é.

As estruturas efêmeras que os constituem nesse mundo no qual vocês ainda estão encarnados existem apenas pelo jogo do Yin e do Yang ou, se preferem, das forças alternantes da dualidade, quer seja na escala do átomo, da célula, dos órgãos,

dos corpos sutis ou, ainda, da própria consciência.

É, justamente, na imobilidade do silêncio interior, que os jogos da consciência aparecem-lhes, com mais nitidez, pelo que eles são.

Os jogos da consciência são, de fato, apenas movimentos de vai e vem, movimentos que permitem ver-se, a si mesmo, nos jogos da Criação, qualquer que seja essa criação, original ou falsificada.

O Silêncio é, portanto, a solução para o alvoroço dos pensamentos, das emoções e das interações com esse mundo, que põe fim, assim, ao jogo de vai e vem que abole, portanto, toda distância entre as noções de exterior e de interior.

É nesse silêncio que se produz a alquimia do masculino e do feminino ou das forças antagonistas e complementares.

Eu poderia dizer, também, que, em certa medida, o Silêncio é a antecâmara do Absoluto.

É a experiência que um número sempre mais importante de irmãos e de irmãs humanos encarnados nesse mundo vive, em graus diversos, quando de experiências transcendentes ou experiências de morte iminente: após o túnel, após o reencontro de formas que foram importantes em suas vidas, após a travessia da luz do Sol, há o que está além da Luz – é o Silêncio, o Absoluto.

O Silêncio é, certamente, uma das últimas percepções que podem manifestar-se na consciência expandida.

O Silêncio vai permitir-lhes magnificar a escuta e o acolhimento de tudo que emerge, de vocês ou em vocês.

Assim como o afluxo de Luz é capaz de regenerar e de curar o que deve sê-lo, o Silêncio assinala a rendição do efêmero à Eternidade.

No silêncio interior vocês fortificarão o eixo vertical da coluna vertebral e darão uma base à emergência da Luz em seu mundo e em sua encarnação.

… Silêncio…

Nesse silêncio interior, vamos instalar-nos, juntos, sem objetivo e sem finalidade do que, simplesmente, ser, não, unicamente, onde vocês estão, mas em cada consciência, como em cada ponto dessa Terra e do universo, com a mesma clareza e a mesma precisão.

E aí, onde nada mais há a ver nem a perceber, a identidade de ser uma pessoa funde-se no ser, o que deixa aparecer a própria fonte da consciência.

… Silêncio…

No silêncio interior, o jogo da dualidade não pode manter-se e não pode perturbar sua pessoa.

… Silêncio…

No silêncio interior, o silêncio das palavras não está presente,

porque as palavras espontâneas apoiam-se nesse Silêncio.

Então, a língua dos anjos pode ser emitida, do mesmo modo que a Fonte ou o Último fizeram-no.

… Silêncio…

No silêncio interior, o sentido de ser uma pessoa aparece, realmente, pelo que ele é: uma ilusão.

No silêncio interior, o Amor desvenda-se e revela-se em vocês,

como no mundo.

… Silêncio…

No silêncio interior, o Fogo vibral torna-se sua fonte principal de sua vida.

Paralelamente, esse silêncio interior vai prepará-los, da maneira a mais adequada, para viver o Evento.

Retenham que no silêncio interior não é necessário, mesmo se seja útil, fazer o silêncio das palavras.

No silêncio interior, a conexão ao Coração do Coração aparece-lhes, o que realiza, de algum modo, em vocês, uma invulnerabilidade incondicionada, que não depende de nada nem de ninguém.

No silêncio interior, o que pode restar, em vocês, de impulsos,

de obsessões, de freios, desvanece-se por si só.

Vocês observarão, aliás, se já não foi feito, que, em algumas circunstâncias a atravessar na pessoa que vocês são – na aparência – nesse mundo, o Silêncio é uma grande ajuda, porque ele deixa lugar para a Luz e para Sua Inteligência.

… Silêncio…

Assim é o silêncio interior, no qual tudo é resposta, no qual tudo é Um.

… Silêncio…

No silêncio interior, enfim, instala-se a Morada de Paz Suprema.

… Silêncio…

Aí estão, portanto, as algumas palavras e os alguns silêncios que eu tinha a dar-lhes sobre o silêncio interior.

Eu saúdo e abençoo sua Presença, ao mesmo tempo permanecendo com vocês ainda alguns instantes, onde quer que vocês estejam, no silêncio interior ou às suas portas.

… Silêncio…

Eu sou Mestre RAM, permitam-me depositar, em seus corações, nossa comunhão Una, e eu saúdo sua beleza e sua eternidade.

Até mais tarde.

CADERNOS DE ABRIL DE 2016

CRÔNICAS DA ASCENSÃO

Crônicas dos Melquisedeques – O Masculino Sagrado

Mensagem de RAM Abril de 2016 

Agradecimento especial:

https://lestransformations.wordpress.com/

Traduzido para o Português por Célia G.

http://leiturasdaluz.blogspot.com.br

http://amorporgaia.blogspot.com.br/2016/04/o-silencio-ram-abril-de-2016.html

MINHA MESTRIA: A PAZ - RAM - AUTRES DIMENSIONS

MINHA MESTRIA: A PAZ - RAM - AUTRES DIMENSIONS

QUARTA-FEIRA, 29 DE FEVEREIRO DE 2012

A PAZ - RAM - AUTRES DIMENSIONS

RAM - 06-06-2009

Eu Sou RAM.

Recebam a minha paz, as minhas saudações.

Meus amados, eu sou aquele que instrui vocês já há alguns meses.

Meu ensinamento é centrado, como vocês sabem, em meios e em técnicas simples que permitem penetrar na sua eternidade, em seu coração.

Eu lhes dei uma série de meios para encorajar o seu acesso, em consciência, ao nível do seu coração.

Eu venho, hoje, prosseguir o trabalho que me foi confiado.

Muitas entidades já lhes expressaram através de palavras, de conceitos, de vibrações, o que era a vida no coração.

Muitos Arcanjos se expressaram ultimamente a respeito dos obstáculos que podem frear o seu acesso ao coração.

Eu venho, quanto a mim, hoje, pelas palavras, pelo silêncio e pela vibração para falar-lhes,

para informá-los sobre o que é Paz do coração, aquela que eu lhes proporciono quando chego e quando eu parto.

A Paz do coração é uma paz que é independente de tudo que é a sua vida exterior, de tudo que são as suas atividades, não importa do que se trata.

A Paz do coração é algo que se conquista através do 'soltar', através do abandono, através do controle do mental e, depois, do abandono do mental.

A Paz do coração é similar, em certas facetas, ao que o Arcanjo Anael explicou a vocês sobre a Alegria.

Se vocês quiserem, eu irei definir o que é, para um oriental, o que o Arcanjo Anael chamou de Alegria.

A palavra é a palavra "Samadhi".

Quando vocês percorrem os estágios da sua consciência encarnada (do mesmo modo quando despertam sua dimensão espiritual em vocês através do despertar do Espírito Santo, do despertar da Kundalini, do despertar da consciência) surgem certo número de sons precisamente ao nível de seus ouvidos.

Esses sons, conhecidos e reconhecidos nas tradições orientais como sendo os marcadores da ativação da alma na sua realidade dissociada, são em número de 7.

Da mesma forma, a ativação do coração, em particular pelas 6 chaves que eu lhes comuniquei [‘Meditação Direcionada ao Coração’], permite viver 7 estágios, relacionados diretamente à abertura do coração.

Esses 7 estágios não são necessariamente uma gradação.

Eles podem existir numa sequência lógica.

Nos tempos antigos, antes do período de mutação que vocês vivem, podia haver um espaço de numerosos anos entre a vivência de cada uma dessas Alegrias interiores chamadas de Samadhi.

A Paz, da qual estou ansioso para falar-lhes hoje, é uma forma de Samadhi, uma forma de Alegria interior que eu qualificaria como silenciosa e imóvel, um estado de vacuidade.

Este estado de vazio precede o que é chamado de último Samadhi, o último, porque ele é,

de fato, o último a ser vivido.

Este último Samadhi do qual nada pode ser dito, exceto que ele confere a total realização da Divindade em vocês e faz de vocês, em encarnação, um ser não só desperto, não só realizado, mas a caminho da imortalidade do corpo, da alma e do Espírito.

Poucos seres humanos alcançaram esta última etapa que confere a imortalidade.

Ela confere o que vocês chamam de Ascensão.

Ela disse respeito a seres como o Cristo, como Enoque, como Elias, como à maior parte dos seres, vivendo hoje e chamados de Mestres Ascensionados, que vivem no Himalaia,

no eixo do mundo.

NOTA: "Os Mestres de Shamballa, ou Mestres ascensionados, são Seres que realizaram uma etapa do Samadhi e do Despertar, em Verdade, e que, a um dado momento, acreditaram terem chegado à liberação.

Eles então se fecharam numa criação que lhes é própria e que eles chamaram de Shamballa (não confundir com Agartha, que estritamente nada tem a ver .

Esses Seres então recriaram, dentro do que é chamado de 7ª sub-densidade

(Nota: NÃO é a sétima dimensão) do plano astral, um mundo real denominado Shamballa, denominado, também, governo de Luz do planeta.

O que não é, obviamente, dado que esses Seres jamais tocaram o Estado de Ser e jamais foram liberados da matriz." ARCANJO ANAEL (02.10.2010)

"Portanto, não confundir com os 7 Mestres dos 7 raios que estão fechados, eles mesmos, na matriz, criando uma ilusão a mais.

" ARCANJO ANAEL (17.10.2010)

A Paz da qual quero falar-lhes é uma etapa importante da realização da Alegria.

Alegria, como expressou Anael, é uma das formas do Samadhi correspondendo a uma saturação total do Ser que a vive, pela Graça divina.

Próximo a vocês, em tempo terrestre, vários seres humanos, muito mais numerosos, aqueles, realizaram este estado.

Perto de vocês há pessoas, hoje falecidas, que participam hoje da evolução desta Terra.

Vou somente dar alguns nomes: Ma Ananda Moyi, Padre Pio, Sr. Omram Michaël Aïvanhov, mencionando alguns entre eles.

A Paz, da qual desejo lhes falar, é o momento em que a saturação da Graça, a saturação da Alegria, da qual lhe falou Anael, começa a se viver em meio, não mais, ao movimento do centro, mas através da imobilidade do centro.

Este é o momento em que a radiação, a irradiação e a potência da Graça voltam-se, ainda mais, para o interior.

Isso confere um estado importante no seu caminho porque, entendam bem que o seu mundo exterior, ele, é móvel, transitório e efêmero, que isso seja em suas relações onde nada é eterno, que isso seja nas suas atividades profissionais ou nos seus relacionamentos.

O movimento dessas relações, dessas atividades de sua vida externa, frequentemente é sinônimo de emoções, sejam elas quais forem.

É bem o princípio da vida efêmera de coisas que sofrem mutação e que se transformam permanentemente.

Vivendo a saturação da Graça, da Alegria, como o definiu o Arcanjo Anael, existe, no entanto, o que eu tinha chamado de movimento do centro.

Isso não é ainda a imobilidade.

Quero lembrá-los de que o movimento no qual vocês estão engajados, através da recepção das diferentes qualidades vibratórias e de consciência emitidas pelos Arcanjos, por Aquela a quem vocês chamam de Virgem Maria e pela vibração da Fonte, contribui para fazer nascer em vocês esta Alegria interior de que falou Anael.

A Alegria interior só pode ser alcançada graças ao abandono à Graça.

A Paz da qual quero falar-lhes está além do movimento do centro.

É o momento em que a Graça vai se concentrar, retrair-se, literalmente, até se tornar um ponto no centro do seu chacra do coração.

A própria vibração do chacra do coração parece cessar e, no entanto, isso não é uma nova descida ao nível do ego, ao nível do plexo solar, mas, sim, uma transmutação importante.

O momento em que a Graça se revela em meio à sua densidade, à sua encarnação, retorna, ela mesma, ao centro, conferindo, então, um estado de Paz.

Este estado de Paz está além da paz que pode ser obtida quando as circunstâncias de sua vida fazem com que tudo seja calmo, tranquilo, com que nenhum elemento anormal venha perturbar este equilíbrio.

Esta Paz do Samadhi, ou esta paz da Alegria, confere total alinhamento com a Fonte das Fontes.

Este alinhamento total com a Fonte das Fontes, que se exprime, eu disse, já, entre vocês, permite, pela irradiação da Fonte, inundar de Graça não mais vocês mesmos, mas os Seres que estão ao seu redor.

O papel de vocês, tal como o Arcanjo Miguel definiu nomeando-os Portadores da Luz e Transmissores da Luz, é, nesse nível, capital.

Vocês devem, de fato, aproximar-se deste estado de Paz da Alegria, gradualmente e à medida do seu tempo que transcorre, a fim de poder irradiar e transmitir, ao melhor, a Luz que vocês revelaram.

Trata-se mais de uma propagação, de próximo a próximo, para as pessoas que vivem e evoluem ao redor de vocês: parentes, ascendentes, descendentes, contatos, quaisquer que sejam.

Isso, esse processo, é a maneira conforme e autêntica que age o Divino, em vocês e ao redor de vocês.

Esta verdade da transmissão da Paz, da Graça e da Paz da Alegria corresponde a algo capital e fundamental porque é por esta energia que vocês são capazes (pelo que se chama de exemplo e de silêncio) de despertar outras pessoas para a sua dimensão eterna.

Quando os Mestres estavam encarnados, no Oriente e também no Ocidente, eles realizaram, durante sua vida, certo número de cerimônias onde eles foram capazes de difundir e de irradiar esta consciência.

Não importa o nome oriental, trata-se do que, eles, chamavam de darshan.

É isso que deveria ser realizado durante a missa, no seu ocidente, se realmente o oficiante fosse capaz de conectar sua Presença com a Presença de Cristo, permitindo realmente fazer descer esta Paz na hóstia durante a celebração.

Mas, evidentemente, e vocês sabem disso, a maioria das cerimônias tem sido enganosa, pela própria ausência de consciência elevada daqueles que as praticam.

Hoje, todos os que trabalham para a liberação da Luz tornam-se Mestres de cerimônia.

Tornar-se Mestre de cerimônia significa que no momento mesmo da cerimônia, vocês devem ser capazes de abstrair-se do seu ego, dos seus problemas, da sua personalidade, a fim de entrar em comunhão, a mais íntima possível, com a Fonte.

Isso é possível quando se cultiva a Paz.

A Paz interior não tem necessidade de ser vivenciada na paz exterior.

Seria falso crer que enquanto está se vivendo a paz exterior, vive-se a Paz interior.

Por outro lado, se vocês vivem a Paz interior, o exterior irá se tornar pacífico, isso é lógico.

O olhar interior é, entretanto, aquele que irá permitir-lhes realizar, na totalidade e na Unidade, o estado de Paz.

É isso que se pede para vocês realizarem hoje.

Aproximar-se da Paz necessita, em meio à sua vida ordinária, uma atitude e um comportamento específico que eu chamaria de benevolência e de serviço, que os orientais chamaram, para aqueles a quem isso interessa, de Bhakti Yoga.

Isso consiste em prestar serviço a alguém, em estar atento ao outro, em ajudar, em nunca criticar, tal como o Arcanjo Anael lhes falou, em não julgar.

A devoção, o serviço para com a humanidade, para com aqueles que estão próximos e aqueles que estão longe, nos dias de hoje e nos dias vindouros, é o modo nobre que irá lhes permitir entrar na Paz da Alegria.

Não basta acolher a Luz pelos chacras superiores.

Não basta despertar os múltiplos sons que o ser humano tem dentro de si, não basta pensar em salvar si mesmo, mas vocês devem cultivar, em vocês, por uma atitude mental correta, a benevolência e o serviço.

Assim que vocês tiverem destrancado as 6 chaves do coração, evidentemente, vocês irão perceber, de maneira mais ou menos intensa, as vibrações, as rotações desse chacra do coração, mas, entretanto, isso não será suficiente para fazê-los entrar na Graça e, menos ainda, na Paz da Alegria.

Para isso, é preciso abandonar os modos de funcionamento do seu mental e do ego, os modos que separam, que dividem, que julgam, que emitem opiniões sobre uns, sobre outros e sobre as coisas.

Vocês devem entrar na neutralidade.

Vocês devem tornar-se aquele que observa, sem fazer julgamento, nem mesmo dar opinião sobre o que é observado, simplesmente viver o instante, viver o 'instante presente', desenvolver o sentido do serviço, o sentido da doação.

Por que vocês acham que os grandes Mestres, em todas as tradições e em todas as épocas, insistiram nessa noção de servir ao outro?

Porque há, nesse nível, a chave a mais fundamental após a abertura dos chacras, após a abertura da Shakti, após a ascensão da Kundalini, após a ativação do que vocês chamam de 'novos corpos espirituais'.

Apenas esse sentido, o sentido do serviço, que irá permitir realizar a totalidade da sua elevação.

O serviço, o sentido de abnegação, é a última etapa a escalar, porque esta última etapa lhes mostra, e mostra aos outros, mas também à Luz, o último degrau e a etapa final do seu abandono ao Pai.

Portanto, entrar na Paz consiste em trabalhar no serviço pela humanidade.

Não há necessidade de ser conhecido, ou de ser reconhecido, para fazer isso.

Cada um de vocês que vive as efusões da radiação Ultravioleta, as efusões do Espírito Santo, as efusões da Fonte, é capaz de realizar isso, a cada minuto da sua vida.

O melhor modo de conseguir, antes de chegar ao serviço total, é cultivar, além e depois o não-julgamento, o princípio de benevolência.

O princípio de benevolência consiste em portar um olhar, em portar uma energia, em portar uma atenção, um gesto, um comportamento de natureza amistosa, para com cada irmão e irmã que vocês encontrarem.

Se for difícil para vocês manifestar essa benevolência frente a algumas almas, significa que o seu desafio situa-se nesse nível específico.

O desafio enfatiza em vocês, e não nos outros, o que vocês não superaram apesar da integração das energias divinas em vocês.

Esse desafio é para vocês a oportunidade de revelar, ainda mais, e de criar, ainda mais, este estado de Paz interior, a Paz da Alegria.

Vocês não poderão aceder à Paz interior, à Paz da Alegria, mesmo saturados pela Graça, se vocês não puderem servir à humanidade.

Isso não é complicado, isso não é insuperável.

Isso é, até mesmo, extremamente simples.

Somente o seu mental e o ego, ainda existentes, podem fazê-los crer o contrário.

Nada do que vocês doam, ou do que vocês irão doar, será perdido.

O que parecerá perdido, em meio à sua dimensão, é apenas uma ilusão.

Toda doação que vocês fizerem, a partir do momento em que vocês tiverem recebido a Graça, mesmo que não seja reconhecida, mesmo que seja ridicularizada, irá voltar a você centuplicado, não em uma vida futura, mas no instante e na eternidade.

 assim a vida na Fonte.

É assim a vida na Unidade e na Verdade.

Se você bem o quiserem, eu irei exprimir isso agora a vocês, pela Vibração.

... Efusão de energia ...

Eis agora, a mesma coisa pela Luz.

... Efusão de energia ...

Eu finalizarei por essas algumas palavras: a benevolência e o serviço levam à Paz.

A Paz interior é uma das formas da Alegria interior.

O serviço e a benevolência são ações que contribuem para a Paz interior e para a ausência de movimento.

A Graça, ligada à abertura do coração, deve acompanhar-se do cultivo, no próprio sentido, do sentido do serviço.

É através do serviço uns aos outros, mutuamente, que vocês irão chegar, realmente, ao Amor para os outros e uns aos outros.

Enquanto vocês não passam pelo serviço, mesmo tendo recebido a Graça, vocês não podem pretender amar.

Apenas permanecerão conceitos e palavras.

Gostar é servir.

A Luz gosta.

A Luz é o serviço.

Transmitir a Luz, portar a Luz e servir esta Luz é a etapa fundamental engendrando a Paz que, neste mundo e nesta dimensão, irá permitir-lhes realizar, no momento oportuno, a translação dimensional que vocês denominam Ascensão.

Vocês devem se exercitar, vocês devem se manter para viver isso, em todas as circunstâncias exteriores da sua vida.

Isso é, certamente, é a coisa mais importante depois da ativação da vibração do coração, depois do recebimento das radiações do Ultravioleta, depois do recebimento da energia da Fonte e do Espírito Santo.

É o seu caminho e o seu estado.

Ressonância disso pela Luz e pela Vibração.

... Efusão de energia ...

Eu saúdo vocês.

Eu amo vocês.

Eu abençoo vocês.

Recebam a minha Paz.

Enviado por Rosa

Mensagem do Vererável RAM no site francês:

http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=339

06 de Junho de 2009

Tradução para o português: Zulma Peixinho

http://portaldosanjos.ning.com

http://minhamestria.blogspot.com