CARLOS
(VERONICA) PAZ WELLS.
16 setembro 2014
Entrevista:
Verónica Paz Wells fala de seus contatos, transexualidade e da nova consciência
planetária.
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Entrevista concedida a
Paulo Stekel
Carlos
Roberto Paz Wells, mais conhecido como Charlie, nasceu em Lima, Peru, em 10 de fevereiro de
1954.
Seu pai, o renomado pesquisador Sr. Carlos Paz García, fundou em 1955 a primeira
entidade dirigida à investigação do fenômeno OVNI na América Latina, o I.P.R.I. (Instituto Peruano de Relações Interplanetárias)
No final de 1974 e ainda
encontrando-se no Perú na condição física de Charlie, funda a organização RAMA, a partir de um contato
realizado com entidades de origem extraterrestre.
Devido à grande repercussão internacional
destas experiências, o jornal "La Gaceta del Norte" de Bilbao, na Espanha, envia a Lima seu correspondente J.
J. Benitez, que é convidado para a mais
incrível experiência da sua vida: o primeiro contato com uma nave
extraterrestre a pouca altitude.
Isso aconteceu no dia 7 de Setembro de 1974, às
21h15, tendo sido o jornalista informado com uma
semana de antecedência.
Já na Espanha, Benitez relata durante semanas os acontecimentos deste período, e mais tarde
escreve, a convite da editora Plaza & Janes de Barcelona, Espanha, o seu
primeiro livro chamado "OVNIs: SOS À HUMANIDADE"
Mais adiante e depois de novas experiências no
Perú, Benítez escreverá um
segundo livro: "100.000 kms em busca dos OVNIs", e outros tantos mais, sob a inspiração de suas vivências no Perú.
Em 1976, Charlie obteve uma bolsa
de estudos para o Brasil, onde passou pelo Instituto de Psicologia da
Universidade de São Paulo.
Mais tarde concluiu o curso de Publicidade e
Propaganda na Escola de Comunicações e Artes da USP, assim como Marketing e
Administração de Empresas, dando início a sua carreira profissional em
Marketing e Publicidade em empresas multinacionais no Brasil e nos Estados
Unidos.
Durante sua vida profissional Charlie obteve grande reconhecimento e destaque,
recebendo inúmeros prêmios internacionais como:
3 Leões de Cannes e 3 Cannes No Prize no
Festival de Publicidade em Cannes, França.
Igualmente 4 Clios no Festival de Publicidade
nos Estados Unidos e 3 prêmios de ouro, 2 de prata e 3 de Bronze na FIAP –
Festival Ibero-Americano de Publicidade na Espanha.
Assim como muitos outros prêmios no Brasil
durante os anos de sua carreira.
Charlie também
representa a Revista Digital Enigmas Peru e o Instituto Peruano de Relações
Interplanetárias de Lima-Peru, assim como a Sociedade Espanhola de Investigação
Paranormal de Alicante, Espanha e o Projeto Sunesis a nivel mundial.
Enfrentando grandes dificuldades de identidade
de gênero desde a sua infância, Charlie decidiu dar um grande passo na sua vida em 1997 quando assumiu publicamente sua transexualidade, iniciando um doloroso
processo de mudança de sexo.
Infelizmente, dada a ignorância do mundo latino
em relação a este tipo de situação, teve que pagar o grande preço da incompreensão
e da discriminação.
Razão pela qual procurou melhores oportunidades
em países mais informados sobre esta realidade e com real respeito e proteção
em relação aos direitos humanos.
Atualmente, depois de mais de 25 anos no Brasil,
Charlie ou atualmente Verónica, mora e trabalha na cidade
de Toronto em Canadá desde 2001,
onde trabalha com os grupos locais, também do
Brasil e dos demais países formados desde faz muitos anos.
Verónica (Charlie) é autora de vários livros publicados no Brasil sobre suas experiências
e investigação.
Sendo dois em relação ao contato
extraterrestre, um sobre o início da vida no Universo e a influência
extraterrestre nas antigas civilizações, e outro sobre a
interpretação do sentido da vida inteligente sob a física quântica:
"Os Semeadores de Vida"
- Editora Icone - São Paulo - Brasil (em tradução para o inglês e espanhol)
"Um Extraterrestre na Galiléia"
- Editora Madras - São Paulo
- Brasil (em tradução para o inglês)
"Eles estão entre nós" -
Editora Madras - São Paulo - Brasil
"Ser, Viver e Existir no Universo" -
Editora Madras - São Paulo
- Brasil
Depois de décadas de contatos e trocas com
extraterrestres a nível mundial, Verônica (Charlie) coordena as
atividades do Projeto Sunesis mundialmente e
grupos surgidos destas experiências, tendo recorrido vários países como Estados Unidos, Uruguai, Paraguai,
Argentina, Colombia, Chile, Guatemala, Costa Rica, México, El Salvador,
Espanha, Equador, Canadá, Brasil e o Perú; nos quais
tem realizado incontáveis palestras, seminários, entrevistas, programas de
rádio e televisão.
Verónica, quando ainda se
chamava Carlos, sempre nos
inspirou coragem e luta contra o preconceito.
Por isso decidimos entrevistá-la, e não apenas
por seus contatos com os ETs.
A razão principal é o exemplo de vida, de
coerência e de desejo de uma expansão da consciência humana.
Horizonte:
Você foi uma das integrantes principais da “Missão Rama” desde o início, quando ainda era
conhecida como “Carlos Paz Wells”.
Os integrantes desta organização, seja no Peru,
Brasil, EUA, etc.,
continuam tendo contatos programados com os ETs?
Verónica: Em relação
a tua pergunta, posso dizer que eu fui a pessoa responsável pela fundação da
organização Missão Rama, no ano de 1975
Depois da experiência de J.J. Benitez no deserto de Chilca, no Peru, ao lado de
outras pessoas, a divulgação das nossas atividades tanto em Lima (no Peru), como na Espanha, após o retorno de J.J. Benitez, criou uma demanda enorme de pessoas curiosas e
interessadas por saber mais do nosso trabalho, assim como dos seus objetivos.
O grupo original do qual eu formava parte e que
não foi solidário quando fomos desafiados a fornecer uma prova real e
contundente das nossas experiências e contato, não se sentia seguro nem muito
confiante de enfrentar esta multidão de curiosos que se aglomerava nas salas do
Instituto (IPRI) do meu pai,
clamando por respostas.
O grupo teimava em permanecer hermético e
contrário à possibilidade de se abrir ao público em geral e inseguro em relação
a responder as expectativas dos mesmos.
Neste sentido, eu fui contrária a esta posição
e totalmente aberta à possibilidade de aproveitar o momento de mostrar a
dimensão da nossa experiência, assim como a sua importância.
Pela primeira vez seres extraterrestres
estabeleciam um contato inteligente e prévia-data com pessoas e, neste caso, se
incluía pela primeira vez a imprensa.
E de fato, no meu ponto de vista, tudo isto
respondia aos objetivos extraterrestres e a razão pela qual as nossas
experiências se haviam produzido, sendo nós apenas intermediários desta
oportunidade.
Desta forma, contrariando os desejos do grupo
original, iniciei um ciclo de palestras em Lima promovendo o nosso trabalho e a
experiência, vindo a convidar as pessoas a fazer parte.
Esta foi a origem da Missão Rama e o começo da formação de grupos no Peru
Até hoje, não posso falar pelo trabalho
desenvolvido no momento pelo meu irmão e seus grupos em geral, mas de fato tem
havido novas experiências de contato programado com a imprensa.
Tal é o caso durante a noite do dia 25 de março de
1989, onde jornalistas de cinco países reunidos na
região de Chilca, ao sul de Lima, no Peru,
testemunharam a passagem de um objeto voador
não-identificado convocado pelo meu irmão e seus grupos.
O objeto foi filmado pelas equipes de televisão
do canal 23, com participação do jornalista José Gray, e do canal
51, com participação da jornalista Letícia Callava - ambos de Miami, Estados Unidos -, além da
participação do jornalista Rolando Vera do canal 2 de Buenos Aires,
Argentina.
A informação de material obtido do evento foi
publicada no Jornal Expresso no dia
seguinte, assim como mais tarde programas de televisão foram ao ar relatando os
detalhes do evento.
Pela nossa parte, o nosso trabalho permitiu
realizar mais um encontro programado de contato extraterrestre com a imprensa.
O mesmo ocorreu no dia 23 de janeiro de 1992, às 23:30
horas, nas proximidades da cidade de Santiago do
Chile, sob orientação e coordenação do Sr. Rodrigo
Fuenzalida e seu grupo, contando como convidados a
produtora de filmes independentes Terra nova, responsável pelo programa "Zona Franca", que participou dessa
aventura representando o canal 9 Megavisión, daquela capital.
Ali, ante a presença de toda a equipe técnica e
do jornalista Alberto Daiber, mais uma vez
uma nave extraterrestre fez sua aparição.
Tudo isto foi registrado num programa de
televisão que foi ao ar nesse país, no mês de julho de
1992, no qual, após entrevistas realizadas conosco,
os jornalistas narraram todos os pormenores da incrível experiência de que
foram partícipes.
Até o momento, no que se refere ao meu trabalho
de contato, as nossas experiências de observações e encontros com estas
entidades, continua ativo e em franco desenvolvimento, aguardando apenas o
próximo momento de envolver desta vez a mídia norte americana.
Horizonte: O
método utilizado desde o começo foi a psicografia. Ainda é assim?
Psicografia é um bom método para conseguir um
contato programado? É um tipo de telepatia que se estabelece com os ETs?
Verónica: De fato, o
método inicial foi a psicografia, um sistema de comunicação mental ou
telepática também chamado de "escrita automática", onde, segundo dizem os entendidos, os impulsos mentais são
decodificados pelo cérebro e transformados em estímulos musculares,
manifestando-se numa forma rudimentar de
escrita.
Porém, o processo evoluiu ao longo do tempo e,
em muitos casos, passou a manifestar-se de forma telepática direta, isto é, sem
a necessidade de haver uma escrita.
Mas temos sempre promovido o uso da psicografia
como forma de manter o registro escrito da informação, o que permite sua fácil
análise e acompanhamento
Na prática, existem diversas formas de contato
que vão desde a forma de escrita até a presença de sonhos como forma de
orientação ao contato.
No nosso caso, a presença de mensagens não
confirma ou nega a existência de um contato, apenas refere a presença potencial
do mesmo
Somente consideramos um contato quando a
mensagem se confirma através de uma experiência de observação física, isto é,
no campo.
Horizonte: Como
são seus contatos pessoais com os ETs hoje?
Qual a função destes contatos num mundo tão conturbado
como o atual?
Verónica: Quando cheguei ao Canadá, em 2001, eu era
simplesmente ninguém.
Toda a literatura que fala sobre mim e minhas
experiências está de fato disponível na Internet, mas a maioria em espanhol ou
português;
dificilmente poderia ser encontrada na época
alguma coisa em inglês.
E os americanos e canadenses não lêem nada que
não seja em inglês.
A América do Norte é uma ilha onde somente o
que sai daqui é valorizado e reconhecido, e o que vem de fora dificilmente terá
fácil acesso e aceitação, a não ser que você possa dar prova objetiva e
contundente para vencer o preconceito xenofóbico e forçar as pessoas a
reconsiderar.
Desta forma, quando iniciei as minhas palestras
e atividades no Canadá,
meu principal objetivo foi reunir o maior número
de testemunhas de minhas experiências de contato no mais curto prazo possível.
E, não somente provar a habilidade de marcar
encontros com os objetos de origem extraterrestre, mas também provar que a
minha relação com estas entidades é bem mais íntima e contínua.
Após alguns anos de trabalho com diversos
grupos e pessoas aqui na cidade de Toronto, já consegui algumas dezenas de
pessoas que não apenas foram testemunhas de encontros programados com este
objetos (tendo alguns deles sido filmados em vídeo), mas também de diversos fenômenos de observação que levaram a contatos
físicos com os próprios extraterrestres.
Os extraterrestres não precisam de pessoas como
eu para se fazer notar no nosso mundo nem muito menos para garantir a polêmica
de sua existência e presença.
De fato, o volume atual de observações, segundo
s Nações Unidas, reporta que desde 1947 aproximadamente 150 milhões de pessoas testemunharam a presença de OVNIs nos céus do mundo.
Sendo, pelo menos, 20.000 destes associados a
aterrissagens documentadas.
Por outro lado, somente aqui na América do
Norte, 70% das pessoas afirma que seu governo esconde a verdade sobre o
fenômeno extraterrestre.
Neste sentido, qual seria a função de ter pessoas
que mantêm contato com eles?
Apenas de criar uma religião ou de confundir?
De fato, não.
Devemos considerar que o volume de “contatados” e “canalizadores” é enorme atualmente no mundo.
Porém, quantos deles têm
oferecido a possibilidade de dar uma prova fisica destas relações?
Ninguém, que eu saiba, até hoje, permanecendo
apenas no âmbito da experiência espiritual, interior ou transcendental.
Vivemos num mundo conturbado e diverso que vai
de um extremo a outro.
Os contrastes culturais e políticos são
impressionantes, assim como os jogos de interesse e dominação.
Os extraterrestres já provaram desde muito
tempo serem detentores de uma tecnologia que vai além da nossa imaginação,
assim como serem capazes dos mais incríveis fenômenos físicos.
Porém, ainda os “cientistas”
debatem as sua intenções e objetivos,
apontando de forma quase geral serem os mesmos
obscuros e um perigo para a humanidade.
Esta atitude espelha não apenas a nossa
ignorância, mas fundamentalmente a nossa ingenuidade, além de demonstrar o
nosso medo do desconhecido e a nossa vulnerabilidade para a manipulação.
A melhor prova das boas intenções
extraterrestres é o fato de continuar vivos e da possibilidade de saber da sua
existência.
Seres capazes do que eles são, poderiam
perfeitamente passar desapercebidos e até ignorados.
E isto é mais que patente na habilidade que
demonstram de eliminar a memória consciente e da possibilidade de abduzir
pessoas e veículos de qualquer porte.
Por que fazer a sua presença evidente?
Ou por que fazer a demonstração óbvia do seu poder
e tecnologia?
Por que deixar evidências e testemunhas?
Apenas para fazer ostentação de poder?
Os extraterrestres estão testando o grau de
maturidade, coerência e sentido comum da humanidade.
Estão fazendo uma campanha de marketing
disseminando informação e estimulando a população à procura de respostas e
atitudes.
Estão buscando medir o nosso grau de percepção
e capacidade de associação racional e inteligente.
Estão buscando medir em que momento a
humanidade se definirá como um potencial aliado ou um radical e cruel inimigo.
Eles sabem que existem aqui muitos interesses
em jogo, muitos deles a serviço de quem controla o poder, e que a sua formal
presença representa uma afronta e uma simples destruição do controle exercido.
Razão pela qual, não apenas evitam que a
população tenha acesso a verdade, mas distorcem os fatos para semear a
desinformação e perpetuar o controle sobre os ignorantes e amedrontados.
Os extraterrestres sabem que estão rendidos em
relação a qualquer atitude aberta, pois a mesma
endossará o medo e o preconceito existente em relação a eles, reforçando a
idéia de invasores e entidades negativas que os controladores do poder buscam
perpetuar e reforçar no inconsciente dos ignorantes.
Sabem que ter e manter uma relação inteligente com
a raça humana resulta uma tarefa difícil, senão quase
impossível, pois as pessoas estão amarradas a preconceitos, cultura, educação,
família, trabalho,
responsabilidades e interesses que os manipulam
e distanciam da verdade e de um recomeço.
O preço de acessar uma realidade maior pode
resultar duro e difícil, tanto que o custo da mudança e de ter que admitir quão
errados estamos como civilização e cultura pode levar a um conjunto de decisões
que muitos, e de fatos muitos, não têm a intenção de assumir.
“É mais fácil ruim conhecido que bom por
conhecer” – esta frase traduz claramente a nossa
mentalidade
O custo de tentar algo novo e diferente pode
provocar o isolamento, a incompreensão, a violência pela ignorância e o
desrespeito.
Quantos estariam dispostos a enfrentar
semelhante oportunidade sabendo que poderão perder seu “status quo” tão duramente construído e obtido?
Poucos, bem poucos.
Os extraterrestres sabem que a humanidade pode
se transformar num poderoso aliado, mas também num terrível inimigo no momento
de desenvolver tecnologias que possam alterar as relações de espaco-tempo.
Uma civilização movida por interesses
econômicos, ideológicos e políticos onde as nossas crenças religiosas
transformam o valor da vida humana em nada, e onde sacrificar milhões de
pessoas apenas por um ideal ou uma crença, ou o desejo de poder e controle,
amedronta estas entidades, pois nos transforma em predadores de nós mesmos.
Mas eles sabem que neste pequeno planeta azul
existem pessoas cansadas de sofrer, indignadas de ver a miséria se espalhar
pelo mundo, enojadas pela impunidade e pelo desrespeito à vida em todos os seus
sentidos e extensões.
Sabem que há seres à procura de dias melhores e
que desejam o melhor para o nosso futuro.
Mas seu problema tem sido chegar ao mundo como
um todo, não apenas para alertar da nossa contínua insanidade e
irresponsabilidade, mas para mostrar que o Universo lá fora quer abraçar a
humanidade como iguais e permitir partilhar dos benefícios desta relação.
Mas para isso, todo um processo de transição se
faz necessário, se faz iminente.
A nossa relação não pode destruir o mundo que
conhecemos, mas transformá-lo para melhor e, para isso, toda uma adaptação se
faz necessária.
As nossas diferenças culturais e sociais são
homéricas e têm que ser equalizadas à luz de uma realidade maior.
Por isso a minha experiência de contato
aconteceu.
Somos um experimento com o objetivo de
introduzir os extraterrestres como potenciais aliados e como a oportunidade da
maior revolução socio-cultural de todos os tempos.
Somos os seus advogados e interlocutores, assim
como seus anfitriões com a capacidade de apresentá-los oficialmente para uma
humanidade receptiva a esta incrível mudança.
Horizonte: As
mudanças que ocorreram desde a Missão Rama
[1974] até o Projeto Sunesis fazem parte de um plano maior dos
guias ETs ou foram apenas devidas à incompreensão humana mesmo?
Se trata de uma experiência ET?
Verónica: Rama surgiu inicialmente como um experimento extraterrestre para medir
os resultados que uma relação aberta com seres humanos poderia provocar.
E, isto não apenas nos diretamente envolvidos
mas também no ambiente e pessoas relacionadas como um todo.
Ao longo dos anos e através das mais incríveis
experiências os extraterrestres acompanharam o impacto de cada momento e
vivência,
buscando estudar de que forma crenças,
educação, valores de referência,
família, trabalho e responsabilidades viriam a
afetar decisões a assumir,
assim como o correto entendimento da relação e
suas derivações.
Por outro lado, ajudariam os extraterrestres a
saber identificar até que ponto eles poderiam delegar maiores responsabilidades
e saber se efetivamente elas seriam realizadas e levadas a bom fim.
E o mais importante, a medir o grau de
confiabilidade do conteúdo transmitido, assim como a idoneidade e integridade
dos participantes ao enfrentar conflitos de interesse e formação.
O grupo seria o piloto do que esperar da
humanidade numa escala menor e sob perfeito controle.
Ao longo dos anos o processo passou por
diferentes etapas e derivações, assim como desde o seu início.
Guerras de ego, liderança, poder, controle,
dominação, manipulação, fanatismo, messianismo e discórdias passaram a afetar o
processo como um todo, vindo a se transformar em fatos de alienação para
muitos, tábua de salvação para outros e manter a integridade do que foi desde o
seu início passou a ser para os extraterrestres uma derivação dos objetivos
iniciais.
Sunesis surgiu como uma
alternativa em função da corrupção sofrida pelo processo como um todo.
E, desta forma busca preservar os objetivos
iniciais desta relação.
Horizonte: O
que os guias lhe falam sobre a situação climática do planeta hoje?
Realmente o quadro é tão sério como pintado pelo
IPCC em seus relatórios?
Verónica: Em 1993, publiquei através da Editora Ícone meu primeiro livro, chamado “Os Semeadores de Vida”, no qual fazia ampla
referência ao meu histórico sobre a experiência do contato extraterrestre e até
o resultado de todos estes anos de intercâmbio com os nossos visitantes
siderais.
Desde 1993 muita coisa mudou
no mundo e muitas coisas ocorreram, mas o mais interessante foi que o relatado
no livro, tanto em relação às descobertas da sonda Galileu
em Júpiter, assim como os últimos acontecimentos ocorridos
no dia 11 de Setembro de 2001 na cidade de Nova Iorque, aconteceram de forma similar a conforme estava escrito.
Em relação a Ganimedes, a maior lua de Júpiter, encontramos na pag. 149 as descrições sobre as
características geológicas do satélite, assim como condições telúricas da
existência de energia geotérmica sob a sua superfície, que foram confirmadas e
enfatizadas pelos diversos sensores da sonda Galileu, assim como a presença de
atividade geotermal semelhante no subsolo de outras de suas luas.
E, o que dizer em relação
a Marte depois das descobertas da sondas Spirit e Opportunity neste ano?
Falta pouco para constatar oficialmente a
existência de vida no seu passado, e pelo menos água já esta quase confirmado.
Por outro lado, na pag. 361 do mesmo livro,
faço plena referência à ameaça que os países árabes representavam para a
estrutura americana e para a economia deste país, mencionando inclusive até por
volta de que ano isto deveria ocorrer, sendo que, como referido, no dia 11 de Setembro de 2001, os terroristas
muçulmanos da Al-Qaeda perpetraram um terrível atentado no maior centro
econômico dos EUA.
Além do mais, todas as referências feitas nesse
capítulo sobre a situação econômica da humanidade após o terceiro milênio estão
em franca ocorrência.
Infelizmente, tudo isto prova que, mesmo anos
passados, não mudamos o nosso provável futuro e muito menos alteramos as
condições para termos uma vida mais tranqüila e promissora.
Bem ao contrário, enfrentamos hoje um cenário
futurista de profundas incertezas e terríveis possibilidades.
A situação mundial não é apenas séria mas
terrivelmente grave e os seus resultados se farão sentir nos próximos anos de
uma forma devastadora.
O problema não são terremotos, furacões, tsunamis,
vulcões, meio ambiente mudando não apenas a temperatura mundial e as correntes
dos oceanos, mas tudo isto em conjunto vai afetar a cadeia produtiva e
alimentar humana nos próximos anos.
Alimento vai faltar e a produção vai se reduzir.
As conseqüências socias de tudo isto trarão
resultados devastadores e o descontrole da estabilidade mundial.
Enfrentaremos momentos muito delicados se não
pusermos a humanidade em contato direto com eles e se não fizermos um trabalho
conjunto para mudar este cenário.
Através do meu trabalho tenho procurado
transferir não apenas mais conclusões e reflexões obtidas ao longo de uma curta
vida sobre todos esses assuntos já referidos, mas o resultado de conversas e
trocas com civilizações de outros mundos sobre a vida e o propósito dela no
Universo.
Horizonte: Por
que o preconceito com um transexual contatado é tão grande?
Isso deixa as pessoas inseguras?
O que impediria um transexual de estar apto a um
contato se o preparo depende de ética e não juízo de valor ou moral?
Verónica: Tenho
recebido severas críticas em relação a ter assumido a minha transexualidade e
muitos têm utilizado esta situação para denegrir a minha credibilidade.
Acho que a melhor prova de honestidade que
poderia ter oferecido ao mundo foi exatamente ser coerente comigo mesmo e com
todos aqueles que confiaram em mim.
Assumir a mudança não é nenhuma brincadeira,
pois representa uma decisão difícil e sofrida, e quando decidi enfrentá-la
sabia perfeitamente o custo que representaria na minha vida pessoal e profissional.
Poderia ter perfeitamente continuado vivendo
uma mentira para agradar o meu público, evitar perder meu emprego, continuar
com o meu sucesso e não dar trela aos leões famintos de mexericos para me
atacar
Porém, preferi ser publicamente honesto e me revelar
abertamente para demonstrar que minha sinceridade e honestidade não tem
limites, mesmo que isto signifique sacrificar a minha vida e todo o sucesso
pessoal e profissional que me tomou anos para conquistar, confiando em que a
coerência e uma visão mais profunda e humana entre as pessoas que se dizem
espiritualizadas e holísticas lhes permitirá entender a minha atitude.
Mas, acaba sendo mais fácil para aqueles que
desejam me criticar, apenas tomar a situação às avessas.
Mas, para cada um cabe aqui uma reflexão
profunda e sincera.
E, com certeza, os extraterrestres sempre
souberam de mim e de minha vida pessoal, o que, a seu critério, jamais impediu
estar perto de mim e continuar a nossa relação.
Com certeza estas civilizações estão muito além
das típicas atitudes homofóbicas, preconceituosas, marginalizantes e
discriminatórias.
Uma pessoa transexual não tem nada diferente de
um ser humano comum, apenas seu cérebro possui o sexo neurológico distinto do
sexo físico ou genético.
Diversas explicações científicas e médicas
justificam a transexualidade e pode ser considerada como apenas mais uma
deficiência.
Razão pela qual a correção física é permita por
lei, já que o que se faz é adequar o gênero físico ao neurológico.
Por outro lado, o segmento dito científico da
investigação extraterrestre não passa na sua maioria de um bando de
aproveitadores que se utilizam do fenômeno para aproveitar-se de boa vontade
das pessoas; as manipulam de forma a explorá-las economicamente e se alguém
compete com o seu poder ou pode afetar a sua hegemonia buscam destruí-la, nem
que para isso manipulem a informação a ponto de distorcê-la a seu favor e
benefício.
Buscam explorar o medo, o mistério e a paranóia
das pessoas para poder conduzí-las do jeito que desejam.
Não estão à procura da verdade dos fatos, mas
de atuar como uma nova Inquisição que fiscaliza sem controle e faz prevalecer
os seus interesses.
A minha situação, como mencionei, resultou em
prato cheio para muitos deles que aproveitaram o preconceito me chamando de “travesti” e utilizando termos claramente pejorativos até
em alguns dos e-mails que recebi deles e que ainda mantenho para o momento
certo.
Neste sentido, buscaram explorar a minha
situação em seu favor para me tirar de circulação vindo, inclusive, a mentir
publicamente em palestras sobre a nossa experiência e a situação do J.J. Benitez no contexto do
fenômeno e como testemunha, esquecendo que ele não foi o único que participou
do evento.
Todo este material está sendo reunido para ser
utilizado mais adiante,
mostrando à opinião púbica a idoneidade de
certas pessoas e a forma com que manipulam e controlam as suas opiniões.
Horizonte: Qual
é a visão da sexualidade humana compartilhada pelos ETs com você em suas
décadas de contatos?
Eles sempre apoiaram sua sexualidade e identidade
de gênero?
Verónica: Seria
infantil imaginar que os extraterrestres nunca souberam sobre a minha
sexualidade e que para eles foi uma surpresa.
Um dos grandes erros da nossa humanidade é
imaginar os extraterrestres sob a mira dos preconceitos e mediocridades
humanas.
As pessoas normalmente os vêem como uma
extensão nossa sofrendo das mesmas limitações, das mesmas fraquezas e
necessidades, e curtindo de certa forma das mesmas paranóias.
Mas estão não apenas terrivelmente enganados,
como incrivelmente longe da sua realidade
São criaturas que alteram as condições do
espaco-tempo para viajar pelo espaço, cuja tecnologia os pode levar para
qualquer lugar e onde a sua civilização já superou a miséria e a pobreza, assim
como a mediocridade do desejo de poder e controle.
As megalomanias dos egos são história do
passado e seu único objetivo é preservar, manter e desenvolver a sua sociedade
cada vez mais.
É o ponto a se preservar e onde nós entramos
como possível ameaça
Nós podemos ameaçar a estabilidade destas
civilizações e é por isso que estão aqui.
Moralidade, bom ou mau, certo ou errado, são
apenas conceitos relativos a cada cultura e região.
Um beijo na rua no Rio de Janeiro não chama
mais a atenção de ninguém,
pois mais do que isso é feito na rua
Já, num país islâmico só o fato de uma mulher
andar na rua sozinha a levaria para a cadeia, o que dizer de um beijo.
Pois é, matar milhares de pessoas num prédio em
Manhatann é levar este “mártir” direto para o
paraíso de acordo com as suas crenças; assim como detonar um ônibus repleto de
inocentes judeus, será para os olhos dos seus partidários um herói, mas para
quem não comunga das mesmas crenças não passará de um cruel e sangüinário
assassino.
Este é o nosso mundo, onde quem julga o faz sob
os olhos de sua cultura,
formação e crenças.
Nós, uma sociedade que agoniza lentamente como
resposta a sua irresponsabilidade, onde a vida das pessoas, o respeito a cada
ser humano não é nada e pode ser dispensado sem exitar se de alguma forma serve
aos interesses de quem busca se aproveitar é o melhor exemplo da realidade que
nos cerca.
O futuro está batendo na porta e não será nada paciente com a humanidade
Ou a gente muda de atitude ou o mundo nos fará
desaparecer.
A opção é nossa e quem não tem olhos para ver a
evidência dos fatos apenas passando o tempo julgando as pessoas, com certeza é
a primeira a pagar as conseqüências de sua atitude.
Pensar que a sexualidade extraterrestre tem que
ser a mesma dos terrestres é, além de infantil, incrivelmente absurda.
Somente aqui em nosso planeta temos seres que
mudam a sua sexualidade de acordo as necessidades de sobrevivência e criaturas
que são hermafroditas por natureza.
Por que os extraterrestres teriam que seguir apenas
o modelo humano?
Por que é moralmente ou religiosamente correto?
Isto apenas reforça quão longe estamos de uma
relação aberta com as pluralidades do Universo e quão míopes estamos em relação
ao que realmente representa ser humano.
Horizonte: O
fato de você ter sido apresentada pela mídia internacional como o primeiro
contatado transexual do mundo (que se sabe,
claro) causou muitos transtornos em sua vida pessoal?
Verónica: Na verdade
apenas tornou público e aberto algo que já estava transitando entre as pessoas.
Apenas reafirmou algo que já estava no âmbito
da fofoca e nos comentários nos círculos ufológicos e espiritualistas.
Minha vida pessoal já estava enfrentado as
conseqüências da minha decisão desde o momento em que havia assumido minha
situação.
Horizonte: Quem
tem lhe apoiado neste momento, principalmente depois de sua mudança de gênero?
Que impactos isso teve na sua família, amigos,
membros dos grupos de contato?
Verónica: Muitas
pessoas de fato se afastaram em conseqüncia do preconceito reafirmando a sua
ignorância em relação ao assunto e demonstrando não estar em sintonia com o que
um processo como este representa.
Infelizmente, a influência religiosa na
formação moral dos indivíduos é fundamentalmente católica e, neste sentido,
conservadora.
Fosse do tipo oriental a resposta seria muito
diferente, pois dentro do seu conceito, uma pessoa como eu já se encontraria
num outro nível de desenvolvimento e não seria um excluído ou um pária.
Por outro lado, uma vez baixada a poeira muitas
pessoas retornaram e se aproximaram, vindo a superar o impacto.
Minha família, por outro lado, não conseguiu
assimilar bem o assunto,
principalmente meu irmão, já que como fundadora
do processo e co-responsável pelo que derivou, foi cobrado para dar a sua
opinião sobre a minha situação
E, dentro do processo que ele gerou, os dogmas
e preconceitos religiosos são e continuam presentes e fortes. Infelizmente, tem
se visto numa situação difícil.
Mas como mencionei, muitas pessoas continuam
trabalhando comigo e aqui no Canadá o preconceito é praticamente nulo.
Existe de fato como em qualquer país do mundo,
mas não representa um fato de grande influência.
O meu trânsito nas minhas palestras e
atividades continua bem ativo,
tendo dado palestras na Universidade de Toronto
e feito entrevista no mais importante jornal de Toronto algum tempo atrás.
Mas, em nível mundial e em geral, de fato o
preconceito com minha pessoa e o acesso à minha experiência estão claramente
distantes e senão totalmente terminados.
Horizonte: Você
hoje é um transexual que vive com uma mulher.
Isso causa ainda mais estranheza nas pessoas,
acostumadas apenas a situações ditas “normais” sobre
as quais elas pensam ter algum controle?
Verónica: Como transexual de fato levo uma vida 100% feminina, e trabalho numa
empresa já por 4 anos, tendo meus documentos sob a mesma situação.
A minha aparência não conflita com a minha
situação e na verdade raramente cria algum tipo de conflito.
Apenas acredito que ainda a minha voz é um
pequeno contraste, mas não realmente a ponto de comprometer a minha imagem
social.
Horizonte: O
que você acha da pesquisa de Kevin Randle,
publicada na revista The Anomalist
(EUA) – nº 09, 2001 –
segundo a qual, de 316 contatados que foram abduzidos, um percentual alto de
23% se declarou bissexual e 29% se declarou homossexual?
Se isso for verdade, haveria alguma relação entre
sexualidade e predisposição a abduções?
Verónica: Acho
realmente interessante, pois estas pessoas são muito mais abertas a novas
idéias e menos propensas a preconceitos ou prejuízos, o que para os
extraterrestres é a garantia de uma interação com maiores possibilidades de um
bom resultado.
De fato, as pessoas, por uma menor influência
dos padrões sociais e culturais, estarão mais livres para assimilar facilmente
novos padrões de comportamento e mais receptivas a situações fora dos esquemas
convencionais.
Horizonte: O
Projeto Sunesis está conectado, diretamente ou por laços de afinidade e amizade
a outros grupos que buscam contatos programados com ETs?
Verónica: De fato, a
gente mantém uma relação aberta e descomprometida com qualquer organização ou
grupo de experiência extraterrestre.
Sempre e quando a atitude seja recíproca.
O nosso interesse é trocar experiências de
fato, e estamos abertos a toda possibilidade.
Horizonte: Qual
é o sentido mais profundo de se buscar contatos programados com os guias ETs?
Eles são nossos mestres cósmicos modernos?
Ou sempre foram?
Verónica: O contato
fisico com eles existe no nosso trabalho como forma de confirmar que a relação
é real, que o acordo de trabalho conjunto continua em pé e que a nossa mútua
aproximação está em relação a como estamos amadurecendo e abrindo a nossa mente
a novas possibilidades de viver a vida e entender o seu sentido maior.
Os extraterrestres não estão aqui para tomar o
nosso lugar e ser os nossos professores ou mestres.
Estão aqui como uma civilização que chegou onde
chegou trilhando um processo evolutivo similar e que pode servir de referência
para nós e nos ajudar a não cometer os mesmo erros.
Estão aqui para nos mostrar que é possível
construir uma civilização coerente, digna, que respeite seu ambiente e os seus
semelhantes e capaz de não apenas progredir, mas construir e preservar melhores
dias para todos.
A nossa experiência física não é para ouvir
deles o que a gente já sabe,
mas para confirmar que o nosso entendimento do
que é necessário para superar as nossas limitações e ampliar o nosso estado de
consciência estão em contínuo progresso.
A nossa experiência de contato é para saber
abertamente se estamos conquistando a sua confianca e respeito e se através do
nosso trabalho estamos atingindo o nível necessário para treinar outras pessoas
para estabelecer uma nova relação.
Lembremos que o objetivo de tudo isto é
introduzi-los à nossa humanidade de uma maneira formal.
Neste sentido, convidar a imprensa é mostrar
que estamos num processo de aproximação com uma civilização mais avançada e
possibilidade de que o contato final ocorrer apenas depende de um acordo
mundial para iniciar a nossa transição para uma real e profunda troca com
alguém mais experiente, e que nos pode poupar muito tempo e muito sofrimento
para chegar a uma melhor condição de existência.
O nosso objetivo maior como humanos nesta relação,
portanto, é concretizar as bases de uma nova cultura
baseada na sua experiencia,
totalmente universalista no sentido total da
palavra, orientada à melhor forma de compreender a vida, tanto individual como
em comunidade, promovendo sua expansão de forma gradativa e visando resgatar o
prazer por estarmos, enfim, vivos.
Para sobreviver e construir o amanhã devemos nos
unir hoje.
Uma união tão forte, tão humana quanto o desejo
de sermos felizes.
Uma união realizada independentemente de
bandeiras, rótulos ou institucionalismos, onde o amor à vida e a um futuro
melhor seja nosso único denominador.
Para você, que teve a paciência de chegar até
aqui, desejamos um amanhã promissor, pois existem pessoas, agora, semeando e
lavrando uma esperança: que, algum dia, os que estiverem vivos para colher
poderão ser, afinal, os novos semeadores de vida.
Uma vida de amor, amizade, respeito e confiança
construída hoje, com o seu e o nosso esforço, para todos nós e, principalmente,
para aqueles que virão depois de nós.
Horizonte: Agradecemos
muito a sua gentileza em conceder-nos esta entrevista, Veronica.
Gostaríamos que deixasse algumas palavras sobre o
processo de expansão da consciência, conforme ensinaram a você os guias ETs.
Verónica: Sempre
procurei e sempre buscarei lutar pelo mundo que sei que somos capazes de
construir.
Pois existem seres humanos bons, honestos,
idealistas e sonhadores.
Criaturas cujo coração acredita no amor, na
amizade, na verdade e na felicidade.
Entidades maravilhosas cujo espírito pertence
às estrelas e cuja mente está posta para aprender.
São eles meu alvo e serão sempre meu objetivo.
Errando e fazendo o melhor possível buscarei
ser para eles um ponto de convergência, uma luz para seus ideais e um porto
para abrigar seus sonhos.
Estou para dar forma a suas idéias e dar força
a suas vontades.
Jamais para liderá-las, mas apenas para ser
mais um na construção de nosso futuro.
Ao longo de minha vida, os extraterrestres me
mostraram o que conseguiram realizar pelo seu esforço.
Uma amostra do que nós poderemos algum dia
conquistar para nós mesmos.
E eu acredito nesse futuro e nessa
possibilidade.
Não busco que acreditem em mim nem nas minhas
experiências, nos meus contatos ou conversas com extraterrestres.
Apenas que acreditem que amo o mundo, o ser
humano e o universo do qual somos parte.
Quero que acreditem nos meus sonhos de uma vida
melhor e que existem pessoas capazes de construí-la, pois amam a vida como eu.
Busco desesperadamente encontrar sonhadores
que, como eu, vêem através de seus corações o despertar de um universo que nos
estende seus braços e que quer se aproximar.
Procuro obsessivamente amantes da vida, que
como eu, querem desfrutar desse amor cósmico e profundo.
Aquele capaz de superar toda e qualquer dificuldade
ou barreira.
Aquele que une mais as pessoas a cada momento e
as faz serem fortes, resistentes e seguras.
Aquele que nos preenche e toma por completo
pois torna a amizade algo maravilhoso e poderoso.
Nosso futuro precisa de nós.
O mundo precisa de nós.
O amor e a vida, precisam de nós.
Não interessa quem somos, que somos, qual o
nosso sexo ou qual a nossa história pessoal.
O que importa é o que somos capazes de realizar
e a vontade de realizar,
pois a vida será sempre repleta de erros,
dificuldades e incompreensão
Mas a nova vida, o mundo novo, será repleto de
vida nova, de amor, de tolerância, respeito, compreensão e amparo
De igual forma, como o universo nos acolheu um
dia e nos colocou neste pequeno planeta, devemos nós, cada um de nós, acolher
os nossos semelhantes.
Buscar nos amar, nos respeitar e construir
nossa mente para lapidar o nosso coração e dar forma a nossas vidas.
Temos a missão de ser artífices da paz e da
felicidade.
Temos a obrigação de viver em paz e dignamente.
Temos a responsabilidade de nos preparar para
descobrir as técnicas, as formas, os passos, os conhecimentos que nos permitam
realizar essa missão.
Dois milênios atrás veio uma criatura ao nosso
mundo, perdoando,
amando, ensinando, levando esperança e
compreensão.
Amou desmiolados, acudiu doentes, acolheu
prostitutas e recriminados pelo preconceito, levou esperança aos pobres e
conhecimento a quem o ouviu.
Que seu exemplo nos guie no caminho da vida,
que suas obras iluminem nossas ações e que a vinda desta entidades, nos encontre
dignos de sermos enfim, amados e reconhecidos como verdadeiramente humanos.
O website do
Projeto Sunesis, para os interessados em conhecer melhor o trabalho
desenvolvido por Verónica Paz Wells é:
[com versão em Português]
http://mickbernard.blogspot.com.br/2014/09/carlos-veronica-paz-wells.html