terça-feira, 18 de outubro de 2011
RAMATAN
Bem-vindos, caros irmãos e irmãs de superfície.
Eis-me feliz por estar, novamente, entre vocês, a fim de completar seus questionamentos pelas respostas concernentes à obra HUMANIDADE QUE COMEÇA.
Eu escuto, agora, atentamente, cada uma dessas questões, esperando poder ali aportar uma resposta adequada.
NDR: Ramatan pediu para que questões de pessoas que leram, previamente, a maquete deste livro ali sejam integradas.
Elas são, aqui, agradecidas pela colaboração.
Por que e como «os golfinhos privaram-se de irradiação solar»?
Eu não falava, obviamente, de golfinhos de superfície, mas da raça delfinoide à qual eu pertenço e que prefigurou a passagem à quinta dimensão, há extremamente longo tempo, uma vez que nossa odisseia pessoal na quinta dimensão remonta a 320.000 anos antes de seu Cristo.
Nós nos privamos, portanto, da dimensão solar, de maneira a penetrar, diretamente, a dimensão quinta.
Como vocês talvez saibam, a cúpula de luz acima de nossas cabeças não corresponde, absolutamente, ao seu Sol de superfície, mas, unicamente, à irradiação emitida por processos de reversão conjunta e simultânea da irradiação do Sol Central da galáxia, o que explica um aspecto peculiar de nosso céu.
Nós nos privamos da irradiação solar desse Sistema Solar e não da irradiação solar.
Nenhuma vida pode desenvolver-se sem Sistema Solar.
Você disse: «Essa energia de transformação é, efetivamente, superior à energia de fusão da fissão nuclear».
Poderia desenvolver mais sobre essa energia de transformação?
Perfeitamente.
A energia física a que vocês chamam energia de fusão atômica ou de fissão atômica corresponde a processos finais de desenvolvimento da terceira dimensão para a quinta dimensão.
O processo de transformação ao qual vocês são, atualmente, convidados, corresponde a uma passagem de dimensão específica para outra dimensão.
A passagem dimensional acompanha-se de uma noção de reversão extremamente importante.
Essa reversão é uma báscula energética em todos os sentidos do termo: o que estava fora se reencontra dentro; o que estava dentro reencontra-se fora.
Qualquer processo de reversão de energias para outro nível de consciência corresponde a processos energéticos que estão bem além das energias limitantes da terceira dimensão.
A passagem, de fato, de uma dimensão a outra é uma reversão de consciência para outra consciência e acompanha-se de uma liberação energética que corresponde ao que se chama a energia luz.
Essa energia luz é, no caso, quando dessa passagem, a energia infralumínica que passa à energia supralumínica e corresponde, portanto, a um limiar quântico extremamente potente, que valoriza, assim, a organização da luz de uma forma redonda para uma forma hexagonal que, foi, agora, descrita neste livro.
Como, na terceira dimensão, perceber essa energia?
Como ela se manifestará, também, sobre o planeta, as plantas, os animais e todas as formas de vida sobre esta Terra?
A passagem de transformação de terceira à quinta dimensão, para todas as formas de vida e, sobretudo, para nosso planeta, que nos abriga a todos, vocês, povo de superfície, como nós, povo do Intraterra, traduzir-se-á por uma modificação simultânea, consciente e instantânea de um estado vibratório a outro estado vibratório.
É difícil explicar com palavras ou mesmo conceitos de natureza mental.
Entretanto, vocês podem imaginar como uma imagem que estava aí no instante antes e que, no instante após, desapareceu, completamente.
O que acontecerá na quinta dimensão será afetado de uma translação quântica de energia que faz com que seu modo de funcionamento infralumínico torne-se supralumínico, no instante preciso em que a reversão for materializada no planeta, materializada pela reversão dos polos, basculamento dos eixos norte e sul dos polos.
Quando desse movimento, escaparão dos fenômenos ligados ao basculamento da terceira dimensão aqueles que estiverem prontos para ascensionar (em creio que é o termo exato que vocês empregam), o que lhes permitirá elevar seu nível de funcionamento ou de consciência infralumínica a um nível de consciência supralumínica.
Nunca mais vocês poderão voltar a descer aos níveis de consciência que eram os seus desde tão longo tempo.
Há, portanto, realmente, desaparecimento e aparecimento:
desaparecimento de um antigo mundo e aparecimento de um novo mundo, isso, de maneira conjunta e, isso, nas duas direções possíveis.
Assim, quem não puder fazer a expansão para a quinta dimensão permanecerá prisioneiro do mundo infralumínico que será, ele mesmo, desagregado, para aparecer em outro espaço-tempo.
Você evocou «grandes transformações ao nível celular». Quais?
O processo instaurar-se-á do mesmo modo, ao nível celular, de modo quase instantâneo.
De fato, suas cadeias proteicas carbonadas não poderão resistir à passagem da terceira à quinta dimensão, o que quererá dizer que o momento preciso em que houver essa reversão, esse basculamento de passagem de terceira infraluminosa à quinta supraluminosa, verá o átomo de carbono, que constitui a maior parte das proteínas e das membranas celulares que os constituem, passar, de maneira instantânea, para um átomo de silício e, isso, por toda a parte nas células.
Do mesmo modo, o DNA no qual vocês estão prisioneiros, com duas fitas, há mais de 300.000 anos, será, ele mesmo, transformado e multiplicar-se-á seis vezes, de maneira a dar nascimento a um DNA com doze pares de fitas e, isso, de maneira quase instantânea.
A estrutura vibratória que os constitui, que é, até o presente, de água (que é chamada H²0), hidrogênio e oxigênio, será substituída, do mesmo modo, por uma constituição gasosa muito mais superficial, à base de sulfureto de hidrogênio.
A água, como tal (H²0), não existirá mais.
Vocês passarão numa fase etérea ou gasosa, entretanto, material.
Quais serão as implicações nas formas?
Há certo número de modificações de formas que sobrevirão e que, absolutamente, nada tem a ver com o que aconteceu a nós, povo delfinoide, há 320.000 anos.
De fato, cada raça raiz seguiu uma evolução quando de reversões importantes de consciência, que é diferente, conforme a finalidade da raça.
No que concerne aos humanoides e, isso, qualquer que seja a raça humana nessa raça humanoide, eles verão uma elevação do nível vibratório tal que, como eu disse, a estrutura DNA e celular será profundamente diferente.
Disso resultará uma redução de suas estruturas, uma densidade muito mais sutil que faz de forma a que sua forma alongue-se, não tanto nessa vida presente, mas em suas próximas vidas.
Entretanto, a estrutura, em especial ao nível de seu cérebro, vai modificar-se, profundamente, de maneira a induzir o aparecimento de um novo neocórtex que poderemos chamar o lóbulo para límbico (ou sentido elétrico e magnético do Divino) que lhes permitirá ter antenas específicas de conexão instantânea à Fonte Intraterrestre e, obviamente, Extraterrestre.
Outra característica importante que era o apanágio da evolução na terceira dimensão, que vocês chamam a linguagem e que não terá mais razão de ser, porque ela é um fator limitante à propagação das ondas.
Ora, a linguagem é um obstáculo importante à quinta dimensão.
A onda linguagem/verbo propaga-se nos mundos infraluminosos.
Ora, o pensamento, que será capaz de ser comunicado de maneira instantânea ao conjunto ilimitado da consciência coletiva e das outras Unidades de consciência coletiva, não poderá mais fazer-se, a não ser via o pensamento claro e preciso, e não mais através do que vocês chamam a linguagem.
Poderia desenvolver sobre as Fontes Intraterra e Extraterra?
Obviamente.
A Fonte Intraterra corresponde à sua ligação firme e definitiva que sobrevirá a um determinado momento e que os porá em conexão com o núcleo Central do planeta, ou seja, com o núcleo cristalino do cristal Intraterrestre, que os fará ressoar em sua estrutura não mais hídrica, mas aérica, desta vez.
Isso lhes permitirá estar em contato direto, por intermédio do silício do núcleo Terrestre, com essa Fonte, como vocês jamais estiveram e, portanto, estar conectados, permanentemente, com todas as outras Unidades coletivas existentes nessa quinta dimensão.
Agora, o que eu chamo a Fonte Extraterrestre é seu átomo embrião Divino, que situa sua Fonte primeira segundo sua origem planetária ou cósmica específica.
Para alguns, será Órion.
Para outros, poderá ser as Plêiades.
Para outros, enfim, poderá ser Vega da Lyra.
Para outros, enfim, poderá ser Altair.
É o que eu chamo a Fonte Extraterrestre.
É sinônimo do que nós chamamos as «constelações de origem»?
Perfeitamente.
Pode formar-nos, como «terrestres de superfície» em grupos de 24, a fim de reproduzir essa consciência coletiva de 24 Unidades de que você fala?
A condição de fabricação, de algum modo, dessa Unidade de consciência coletiva corresponde, de fato, ao alinhamento de ressonâncias vibratórias de consciências polarizadas, juntas, para um mesmo objetivo, a saber, os fenômenos de elevação de consciência e de ativação da quinta dimensão.
Basta, para isso, ser 6, 12, 18 ou 24 Unidades, reunidas com o mesmo modo de pensamento.
Eu disse, efetivamente, o mesmo modo de pensamento e não de palavra, de maneira a estarem conectados e entrarem em ressonância instantaneamente, juntos.
Obviamente, trata-se de uma preparação porque, quando vocês passarem, real e totalmente, à quinta dimensão, vocês estarão, a cada minuto de sua vida, instantânea e permanentemente, conscientes das outras 23 Unidades coletivas às quais vocês pertencem.
Como construir esses grupos, ao mesmo tempo mantendo uma realidade de alma individualizada?
Não há, em momento algum, perda de individualização da alma.
A alma humana e a alma dos povos dotados de consciência é uma alma em curso de individualização.
A única diferença consiste numa individualização voltada para o indivíduo ou uma individualização voltada para o social e o grupo.
A partir do momento em que há passagem à quinta, o desaparecimento, progressivo ou brutal – de acordo com os povos – do elemento que vocês podem chamar linguagem, permite uma abertura dos canais telepáticos e, portanto, uma comunhão, uma compreensão muito mais rápida das vontades, dos desejos e dos anseios de cada Unidade de consciência presente nesse plano dimensional.
O próprio agenciamento dos pensamentos obedece a leis extremamente precisas, de forma hexagonal, que preenche todas as dimensões do espaço e evita que haja interferências ou franja de interferências entre os fenômenos de consciência, traduzindo, com isso, a possibilidade, para cada consciência individual que funciona na Unidade coletiva entrar em ressonância simpática com cada uma das 23 outras, de maneira a captar, instantaneamente, toda fonte de informação desejável pela ligação ao cristal Fonte Intraterrestre, mas, também, à Fonte Extraterrestre.
Não haverá mais, dito em outros termos, limitações ao acesso a todas as formas de conhecimento e, isso, a partir da passagem à quinta dimensão.
Como perceber e escolher as 23 outras Unidades para ter uma chance de que isso funcione?
Não há que escolher de maneira formal.
O ajuste faz-se automaticamente, em função de afinidades vibratórias entre pessoas que se encontram.
Não há que estabelecer regras formais de funcionamento, mas essas regras vão estabelecer-se, progressivamente e à medida das semanas, meses e anos de seu tempo terrestre.
Progressivamente e à medida dos reencontros, vocês poderão perceber que o modo telepático funcionará de maneira cada vez mais fluida e organizada.
Um de vocês, do Intraterra, pode fazer parte desses grupos de 24?
Não no plano estrutural, formal, mas de maneira simpática, vibratória, sim, perfeitamente.
A cada equivalência humana terrestre passada à quinta dimensão, que funcione em Unidade coletiva de 24 consciências individuais, há a possibilidade de entrar em ressonância com uma consciência coletiva do Intraterra delfinoide ou outra e, isso, ao nível dos 24 que estão, eles, no Intraterra.
Mas trata-se, entretanto, de uma ressonância e de uma afinidade vibratória, diríamos, de walk-in consciente bidirecional, não mais ao nível de um indivíduo, mas do conjunto da consciência coletiva das 24 Unidades.
Como saber se os seres escolhidos para esse grupo de 24 têm as qualidades necessárias?
Não é questão de saber.
É questão de perceber, ao nível da consciência e da telepatia.
Não é uma decisão de ordem mental, intelectual ou afetiva, mas, unicamente, uma questão de ressonância de pensamento a pensamento, de alma a alma.
É possível juntar-se a grupos existentes no Intraterra ou em outros espaços?
Absolutamente não.
Isso é muito, demasiado perigoso para suas estruturas.
É necessário deixar o tempo escoar-se de maneira a que vocês reúnam, já, um conjunto de células a seis Unidades, depois a 12, depois a 18, depois a 24.
Naquele momento, sua Unidade de superfície a 24 consciências unitárias poderá tentar entrar em ressonância com uma consciência unitária de 24 Unidades coletivas no Intraterra.
Somente naquele momento.
Como facilitar e reforçar os potenciais desses grupos de 24 seres?
Não há técnica no sentido em que vocês entendem, energética.
Há, simplesmente, afinidade vibratória ao nível de ondas emitidas pelo cérebro, diretamente.
E, aí, não pode haver capacidade de julgamentos.
Não pode haver erro.
Há, simplesmente, ressonância ou não ressonância.
Como se articulará nosso aspecto individualizado nessa consciência unificada?
A capacidade criadora de um indivíduo, mesmo em terceira dimensão, que é persuadido de criar por ele mesmo, é uma heresia.
Jamais algo se cria por si mesmo, mesmo ao nível individual, mesmo ao nível da terceira.
Tudo toma sua fonte numa dimensão superior.
A inspiração que vocês chamam mesmo de musical ou criativa, em planos abstratos como o que vocês chamam matemáticos, apenas pode encontrar sua fonte em dimensões outras e não no indivíduo.
Aquele que acreditava ser capaz, por ele mesmo, de maneira individual ou isolada, de estar na origem de sua criação é um animal estúpido.
Nós não temos, portanto, qualquer capacidade para manifestar, criar?
Vocês não têm qualquer capacidade de criar o que já não existe.
Nosso caminho para a quinta dimensão já está criado, não se cria?
Tudo já está instalado de toda a eternidade.
É sua consciência que aceita ou não isso, em função de um espaço linear ligado à terceira dimensão.
Mas, mesmo ao nível da 18ª dimensão e de dimensões situadas bem além, que se aproximam cada vez mais do Sol Central da galáxia, há apenas recriação permanente.
A expansão infinita e, portanto, a criação infinita, tal como vocês a definem através da expansão sem fim de um mundo é, matematicamente impossível, porque a passagem de dimensão em dimensão acompanha-se de um processo que, vocês compreenderam agora, chama-se reversão.
Essa noção de reversão faz com que o que era interior torne-se exterior e o que era exterior torne-se interior.
Não pode haver onda de propagação infinita de acordo com um espaço linear, apesar da curvatura do tempo ou do espaço.
Na quinta dimensão, o tempo e o espaço vão desaparecer?
Completamente.
Eu diria, de maneira diferente, que o tempo e o espaço, tal como vocês os conhecem na terceira dimensão, serão abolidos.
Mas haverá, também, nesse nível, uma inversão entre o tempo e o espaço.
O que era temporal tornar-se-á espacial e o que era espacial tornar-se-á temporal.
Vocês não podem, de momento, infelizmente, compreender de maneira intelectual, nem mesmo através de um modelo matemático, essa assertiva.
Entretanto, ela é a total realidade.
No entanto, quando do fenômeno de reversão da passagem da terceira infralumínica à quinta supralumínica, não pode haver, naquele momento, persistência do que vocês chamam «o tempo» na escala passado/presente/futuro.
Se tudo é apenas ressonância de processos existentes, qual é nosso papel nesse processo?
Encontrar a ressonância.
Vocês podem chamar esse ato criativo ou criador, mas trata-se apenas de recriação.
Nada do que não havia sido definido no Espírito do Criador Deus, Um único, filho da Lei Um e filho mesmo desse grande Um pode recriar o que já foi criado e previsto e assimilado e digerido e pensado e criado pela grande Unidade.
Não haveria mais espaço de mestria individual nesse acesso à quinta dimensão?
Eu jamais sugeri ou disse isso, ao contrário.
A mestria é um processo que vai, de maneira crescente e exponencial, de dimensão em dimensão.
A mestria é ainda atualidade nas dimensões até a 18ª e 24ª dimensões.
Mas a mestria não é mais voltada para aquela de uma Unidade individual.
A mestria não é mais voltada para a mestria individual na consciência coletiva de 24.
Trata-se, bem mais alto nos planos vibratórios, da mestria de movimentos planetários e da mestria da geometria sagrada, correspondente aos deslocamentos de diferentes sóis existentes e às diferentes dimensões existentes.
Os seres da quinta dimensão estão conscientes dessa verdade?
Esclareça.
Parece-me, efetivamente que, se eu tomo esse canal da linguagem para exprimir essa realidade, é que estou, necessariamente, consciente dela.
A questão não me parece ter muito sentido.
Há, ainda, espaço de evolução na quinta dimensão, através da materialidade?
Há consciência evolutiva em cada dimensão.
Essa evolução segue uma linearidade na mesma dimensão.
Mas, aí, nós não falamos da evolução na quinta, mas da evolução da terceira dimensão infraluminosa na passagem à quinta dimensão supralumínica.
Certamente, há evolução.
E a evolução que eu vivo, pessoalmente, com minha Unidade coletiva,
há 320.000 anos, corresponde a uma estruturação cada vez mais importante, eu diria, em nossa linguagem, de uma estruturação material da luz e da propagação da luz.
Isso ocupa certo tempo, e nós temos feito, para alguns de nós, do povo delfinoide, o sacrifício de permanecer na quinta dimensão para acompanhar o salto transicional do conjunto do planeta para a quinta dimensão.
Há, efetivamente, evolução, evolutividade, mas numa mesma dimensão.
A partir do momento em que nós abordamos as passagens dimensionais de uma dimensão N para uma dimensão N+1 ou N+2 não pode haver evolução no sentido em que vocês entendem, mas, unicamente, uma transformação evolutiva.
A escala de grandeza, que nós chamamos de tempo para simplificar-lhes a tarefa não é, absolutamente, a mesma.
Por que você não evoca a passagem à quarta dimensão?
Porque o que vocês chamam quarta dimensão não é um espaço de vida, mas é o espaço mesmo da reversão.
Do mesmo modo, pode haver dimensões numeradas de 1 a N, ou mesmo N+1, entretanto, há certo número de estágios dimensionais que são, eles, fixos, correspondentes a planos de evolução de matéria lineares.
E, entre essas dimensões, que podem variar de vários escalões, ou seja, por exemplo, de terceira à quinta, falta-lhes a quarta.
A quarta é um espaço de reversão.
Da 5ª à 7ª, da 7ª à 9ª trata-se do mesmo processo.
Da 9ª à 12ª, vocês constatam que há a 10ª e a 11ª, que são interfaces de dupla reversão que se interpenetram.
Assim, há espaços em que a vida tornou-se possível e espaços que são apenas espaços de transição para a vida viva.
Você disse que «não pode haver criação de luz».
Depois, um pouco depois, você falou de um «aumento da radiação de luz, progressivamente e à medida do tempo que se escoa».
Como se explica o paradoxo entre essas duas afirmações?
Vocês confundem a evolução da luz em um mundo infraluminoso e a transformação da luz no momento da passagem do mundo infraluminoso ao mundo supraluminoso.
Não se trata das mesmas leis e das mesmas regras de propagação.
Num caso, você fala do que se chama a propagação e a evolução da luz, a aquisição da luz da terceira dimensão.
No outro caso, trata-se da luz de transformação.
Vocês podem ser portadores da luz de terceira e ser o que vocês chamam em seu mundo de superfície «um profeta», entretanto, a passagem da terceira à quinta, que existiu para alguns seres privilegiados em sua vida, acompanha-se de uma desmaterialização instantânea do ser que é ascensionado.
Esse foi o caso para alguns personagens importantes de sua bíblia e alguns seres que se desmaterializaram e que tinham a capacidade de bilocar-se.
Trata-se de dois processos extremamente diferentes que podem ser conjuntos, mas não necessariamente.
Isso significa que toda passagem à quinta dimensão supõe uma desmaterialização?
Concretamente, vocês não podem pertencer, ao mesmo tempo, à terceira e à quinta.
As porções de abertura à quinta correspondem, de fato, a uma manifestação intermediária, que vocês chamam quarta dimensão, que corresponde à reversão do que vocês chamam a estrutura mental e a descoberta do amor incondicional, elemento que era chamado a«transfiguração» em sua dialética iniciática.
Entretanto, a partir do momento em que vocês passam pela crucificação e pela ressurreição, seu corpo de carne não tem mais existência possível, porque ele é queimado pelas partículas supralumínicas que vocês encontram.
Essas partículas supralumínicas correspondem ao que alguns chamam «fogo atômico»?
Completamente.
Qual é a diferença entre o fogo atômico e a irradiação do Sol Central?
Há certo número de filtros que estão todo o tempo ligados à passagem dimensional.
A irradiação do Sol Central vem da 24ª dimensão.
Para aceder à quinta dimensão, houve certo número de reversões:
da 24ª à 21ª, da 21ª à 18ª, da 18ª à 11ª, da 11ª à 7ª, e da 7ª à 5ª, o que dá, precisamente, sete reversões para aceder a sete filtros vibratórios.
Portanto, a energia supralumínica do Sol Central, que é visível na quinta dimensão, é, entretanto, atenuada por sete reversões sucessivas, sete polarizações sucessivas dessa luz original.
Por que alguns Mestres puderam desmaterializar-se, depois reaparecer na terceira dimensão?
Isso corresponde a acessos extremamente temporários à quinta dimensão, que sobrevêm apenas na última fase da mestria espiritual,
que é, eu diria, sucedâneo ou precedente, antes, no tempo, em relação com um intervalo de tempo extremamente frágil, que precede, portanto, essa última vida, antes da passagem à quinta.
Houve alguns santos que se bilocaram ou desmaterializaram.
Entretanto, a partir do momento em que vocês penetram, total e realmente, a quinta dimensão, o corpo de carne, tal como vocês o veem, não tem mais razão de ser.
A irradiação do Sol Central pode ser sentida pelos seres que estão, hoje, na terceira dimensão?
Absolutamente não.
O filtro, o oitavo filtro que os separa do Sol Central não pode ser perfurado.
O que significa que nenhum humano sobre o planeta pode perceber essa energia?
Não pode perceber ou sentir.
Entretanto, ele pode apreender, pela clarividência, o que é o Sol Central.
Mas ele não pode estar sujeito à influência dessa irradiação Central,
exceto no momento em que ele passa à quinta dimensão.
Essa irradiação tem uma influência nessa passagem de dimensão que começam a viver alguns humanos, hoje?
Evidentemente.
O impulso necessário à energia de reversão de passagem de terceira à quinta, mas, também, de quinta à sétima, de nona à décima primeira tornou-se possível, unicamente, pela influência do Sol Central.
Não pode haver processo de reversão dimensional sem a intervenção do Sol Central.
O desenvolvimento de novos chacras e os saltos de expansão de diferentes corpos, que se observa hoje, são,
também, uma consequência dessa irradiação do Sol Central?
É, antes, a reação ligada à ativação do núcleo Intraterrestre, sob a influência do Sol Central.
É uma influência indireta.
De qual luz trata-se quando se fala, em nossas tradições, de fenômenos de iluminação ou de alguém que é luminoso, que é portador de luz?
O fenômeno de iluminação ou também chamado transfiguração corresponde à recepção de uma luz infralumínica e não supralumínica, que é a verdadeira luz autêntica que a experiência de morte iminente os faz descobrir, que corresponde à luz que é situada acima de sua cabeça, que se chama Kéther, na tradição cabalística, também chamada «a Coroa».
Essa irradiação pertence, propriamente, ao Esplendor, ou seja, ao aspecto o mais magnífico da criação.
Mas é, contudo, apenas o reflexo da realidade da luz do Sol Central.
Aquele que é confrontado ao Sol Central e à sua luz, diretamente, sem o filtro da terceira dimensão, passa, instantaneamente, à quinta dimensão e não tem mais razão de estar na terceira dimensão.
Ao nível das diferentes iniciações tornadas possíveis nessa terceira dimensão, foi feita referência ao que se chama «o nascimento», que é o primeiro encontro com a luz de terceira dimensão.
É feita referência a uma segunda iniciação, que nós chamamos e que vocês chamam, também, «o batismo», ou seja, a aceitação consciente dessa luz.
A terceira iniciação corresponde à «transfiguração».
É a que consiste em aceitar, totalmente, ser guiado por essa luz de terceira dimensão.
Vem, depois, a quarta iniciação, que se chama «a crucificação», ou seja, a capacidade de abandonar a vontade própria à personalidade de terceira dimensão a uma vontade superior, que é Kéther, a Coroa.
E, enfim, apenas vem o que se chama a quinta iniciação essencial, que vocês chamam e que nós chamamos, também, «a ressurreição».
Naquele momento, não pode haver sobrevida do corpo físico.
Pode apenas haver fenômeno ascensional e desaparecimento na nuvem, ou seja, na luz da quinta dimensão.continue lendo em mais informações>>>