SEGUNDA-FEIRA,
4 DE JUNHO DE 2012
Luz: A mais
antiga terapia retornando para o novo tempo
fonte da
imagem Facebook
Luz: A mais
antiga terapia retornando para o novo tempo
por Rosa Maria Masino
A terapia da luz,
que surge como uma grande promessa para a humanidade nesta virada do milênio,
já era praticada desde o início dos tempos por diversas culturas.
Já na bíblia
encontramos a expressão em que Deus, o Criador disse:
"Fiat
Lux" (faça-se a luz) e a vida começou.
Jesus na sua
passagem pela terra curava com a luz de Deus e até hoje a humanidade recorre à
luz do espírito para curar aqueles males que a ciência não consegue desvendar.
Encontramos nos
textos antigos que os médicos gregos e do antigo Egito praticavam curas por
exposição à luz solar.
Heliópolis, a cidade
grega do sol, era uma verdadeira cidade de cura pela luz.
Fundada por
Heródoto, pai da helioterapia, foi concebida com inúmeros templos de cura onde
se praticava a terapia solar através dos seus componentes espectrais (cores).
Embora se atribua ao
antigo Egito a descoberta da terapia cromo-espectral, foram os gregos através da helioterapia, que deram início às práticas da atualmente conhecida
cromoterapia.
Os antigos egípcios
valendo-se do fato de que a cor vermelha estimula, enquanto que a cor azul
relaxa e revigora, desenvolveram a base da cromoterapia para tratar tanto
doenças físicas, mentais ou emocionais.
Pitágoras, que viveu na Grécia
500 anos antes de Cristo, já praticava a terapia cromo-espectral.
Hipócrates e
Galeno, médicos gregos do início da nossa era, também conheciam as
qualidades terapêuticas da luz, embora de maneira intuitiva.
Aristóteles foi o primeiro
a afirmar que a luz se propagava em forma de ondas, sendo Ptolomeu quem
descobriu o fenômeno da refração, toda vez que a luz atravessa dois meios de
natureza diferente.
Em 1672, Isaac Newton, utilizando um prisma, foi o pioneiro na descoberta de que a luz,
no seu espectro visível, ao incidir num prisma, se decompõe nas cores do
arco-íris.
Em 1676, Ole
Römer, foi o primeiro a medir a velocidade da luz, iniciando-se assim, a
ciência que estuda as características físicas da luz: a ótica.
Quase que ao mesmo tempo, em que surgem os primeiros enfoques
científicos sobre a luz e suas propriedades, surgem escritores e filósofos como
Shakespeare e Descartes,
que não só
perceberam a importância da luz como fenômeno físico, mas também, a sua relação
com a essência humana.
Eles descobriram que
os olhos, portadores da luz para o corpo, a mente e o espírito,
constituíam uma via
de acesso para se chegar à integração do ser com sua essência,
com o meio externo,
com o universo e com Deus.
O filósofo e escritor alemão Goethe,
em 1840 lança sua obra "Teoria das Cores" onde é registrada por primeira vez na história, a influência que a
cor exerce nas nossas vidas à nível físico, mental e emocional.
A partir deste ponto
surge um novo enfoque no estudo da luz e seus efeitos na vida humana.
Os médicos do século XIX se envolvem nas experiências de tratamentos de doenças,
como a paralisia e
tuberculose, com a luz solar e as cores.
Em 1876 Augustus
J. Pleasanton publica seu livro "Luzes do sol e azuis", onde relata os efeitos da luz azul no sistema glandular, no
sistema nervoso e nos órgãos secretivos.
Em 1877 o Dr.
Seth Pancoast publicou seu livro "Luzes vermelhas e azuis", onde trata do poder bactericida da luz violeta.
Em 1878 o dr.
Edwin Babbitt publicou seu clássico "Os princípios da luz e da
cor",
onde relata
incontáveis experiências de cura, das mais diversas desarmonias, atuando com
luz colorida de diferentes cores e matizes.
Esta obra despertou
o interesse da classe médica pela terapia da luz e continua sendo objeto de estudo
até os dias de hoje.
Seguidamente
descobertas, como o poder bactericida da luz ultravioleta, assim como,
o reconhecimento da
influência da luz na produção da vitamina D e sua incidência no tratamento do
raquitismo, foram fatos que despertaram cada vez mais, o interesse dos médicos
da época pelo estudo da terapia da luz.
Em 1920 o médico
indiano Dinshah P. Ghadiali funda o "Spectro-Chrome Institute", destinado a treinar médicos e outros terapeutas, na "terapia da luz e da cor" e em 1933 publica sua obra de três volumes: "Spectro-Chrome Metry
Encyclopedia".
Nesta obra, Ghadiali, relata que todo elemento químico em estado de
ativação, emite uma radiação característica dentro do espectro de bandas
coloridas, chamada de linhas espectrais de Fraunhofer.
Esta radiação
definida por uma freqüência e um comprimento de onda, é única para cada
elemento e podemos considerá-la como sendo as "impressões digitais" do elemento.
Ghadiali também
descobriu que quando um elemento é exposto à luz branca, ele absorve a freqüência
correspondente à sua banda espectral e emite luz nessa mesma freqüência.
Tal o caso do ferro
na fotossíntese, em que absorve da luz branca a banda espectral correspondente
à cor verde e emite essa mesma banda de freqüência, conferindo a cor verde aos
vegetais.
Ele concluiu que
estando o corpo humano constituído de muitos elementos químicos,
também ele deve
absorver luz de uma dada freqüência e emiti-la ao exterior, através do campo
electromagnético que envolve o corpo, que os antigos chamaram de aura.
Então, Ghadiali,
estudou o espectro de Fraunhofer para cada elemento dentro do corpo e comparou
cada emissão de cor primária do elemento com sua função fisiológica.
Concluiu que a
principal cor emitida pelo elemento estava relacionada à função do mesmo no corpo;
portanto, quando essa cor fosse aplicada terapeuticamente,
auxiliaria a função
deste elemento no organismo.
Desenvolveu assim,
um conjunto de 12 filtros de cor a serem utilizados como sistema
cromo-espectral de cura, dando origem às bases de uma nova terapêutica, que
prometia revolucionar a ciência médica da época, com o início de uma terapia
não invasiva que permitia tratar das doenças do corpo, da mente e da alma
através da luz.
No tempo em que Dinshah Ghadiali desenvolvia o sistema
cromo-espectral, o Dr. Harry Riley Spitler introduz uma pesquisa que iria revolucionar a medicina da época.
Spitler, baseado nos
estudos dos trabalhos de Babbitt e Ghadiali, implanta a terapia da Luz no sanatório que dirigia.
Com base nos
resultados obtidos, Spitler descobre que a terapia da luz que utilizava a
aplicação de luz colorida, oferecia novas perspectivas de crescimento em
aplicações e eficácia, quando a luz era direcionada através dos olhos.
Descobriu que tanto o sistema nervoso autônomo, quanto o sistema
endócrino,
estavam ligados ao
cérebro através dos olhos.
A luz que penetra no
corpo através dos olhos, estaria restaurando o equilíbrio desses sistemas e de
outras funções do cérebro.
Assim, Spitler dá
início a uma nova abordagem da terapia da luz, a qual chamou de sintônica.
A sintônica
refere-se ao equilíbrio fisiológico do sistema nervoso.
Spitler descobriu
também, que a cura pela luz não se processava de igual maneira com todos os
indivíduos e que dependia do seu biótipo e constituição física/emocional.
Spitler desenvolve
então, um sistema mais completo que seus antecessores, onde relaciona a
constituição e o biótipo da pessoa, baseando a terapia na energia e na
freqüência da luz transmitida, em vez de baseá-la no uso de filtros coloridos,
pois embora cada cor de filtro gerasse uma freqüência característica de luz,
devido ao biótipo, ela não seria igualmente absorvida pelo receptor.
Spitler e seus seguidores continuaram com sucesso suas experiências
até os nossos dias, baseados na comprovação científica de que os olhos são
verdadeiramente as "janelas
da alma".
Em 1938 Spitler dá
sustentação e base científica ao
surgimento de uma nova terapia não invasiva que prometia revolucionar a
medicina: a terapia da luz.
Mas, ao mesmo tempo em que Spitler iniciava sua escalada
surpreendente dentro da classe médica, treinando médicos e outros profissionais
da saúde, nesta nova visão da cura pela luz, no College of Syntonic Optometry,
um fato científico muda o foco
de atenção da medicina para a farmacologia.
Foi o prêmio Nobel, outorgado
ao dr. Domagk, pela descoberta da sulfanilamida, que deu início ao
redirecionamento e a uma nova fase da ciência médica: a da medicina
medicamentosa , onde as
doenças são tratadas quimicamente, priorizando a
eliminação dos sintomas, ficando
em segundo plano, os tratamentos que
visam reequilibrar o indivíduo gerador da doença.
Ofuscada pela nova droga, a terapia da luz implantada por Spitler
em sua clinica, foi ficando obsoleta e passou temporariamente para a
clandestinidade.
Apesar da
resistência da classe médica, os estudos do Dr. Spitler continuaram e suas
descobertas também.
Mesmo sem grande
aceitação na área médica, o College of Syntonic Optometry continua até os dias
atuais, desenvolvendo e
divulgando as descobertas da terapia da luz através dos olhos.
Após a morte do Dr. Spitler em
1961, seus alunos e seguidores continuaram com o instituto, hoje
dirigido pelo Dr. Jacob Liberman, autor da obra "Luz A Medicina do Futuro", obra que constitui
uma verdadeira homenagem aos pioneiros da cura pela Luz.
Na década de 70, o Dr. Robert Gerard em sua tese de psicologia,
demostrou como os sentimentos e emoções são influenciados pela visão de
determinadas cores e sua relação com o sistema nervoso autônomo.
O Dr. Harry Wohlfarth, focalizando também o sistema nervoso
autônomo (SNA),
conseguiu através de
estudos empíricos, verificar a influência das cores no SNA e a sua incidência
na pressão arterial, na freqüência respiratória e no ritmo cardíaco.
Nesta mesma época, surgem outras pesquisas envolvendo a luz e a cor,
através das observações do Dr. Max Lüscher, que estudou profundamente o tema: "preferência pela cor".
Baseado nos estudos
da obra de Ghadiali, a qual sustenta que a preferência por uma determinada cor
está ligada à ausência desta mesma cor dentro do indivíduo, na forma do
elemento químico gerador e emissor da cor, Dr. Lüscher descobriu que a
preferência por uma cor está associada a um estado mental e a um estado de
equilíbrio hormonal.
A experiência consistia em submeter repetidamente, uma região específica
do cérebro de um coelho, (que
era o final do caminho percorrido pela luz, desde o olho até a glândula
pineal), à luzes de cores diferentes.
Observou-se que
algumas cores estimulavam a função endócrina, enquanto outras,
podiam inibir, e
até, desequilibrar completamente tal função.
A partir desta experiência, chegamos aos anos 90 com a confirmação
de que,
diferentes cores (comprimentos de onda diferentes) ao incidirem através do olho humano, na glândula pineal, afetariam
o sistema endócrino e o sistema nervoso autônomo, o qual, por sua vez,
influenciaria, através do nervo vago, todos os órgãos internos, assim como os
órgãos dos sentidos e as funções periféricas do corpo.
O Dr. Lüscher descobriu também, em suas pesquisas, que à nível
mental, as reações de um indivíduo a determinados comprimentos de onda, estavam
associadas à sua primeira memória, anterior e única, localizada na região dos
gânglios da base do cérebro, ligada às informações provenientes das profundezas
de seu centro (da sua Alma
talvez?).
Neste ponto,
podemos observar que a ciência dos anos 90 parece estar demonstrando a
autenticidade das informações que os antigos obtiveram de forma intuitiva.
Tal o caso da teoria dos Chakras, encontrada em escritos tibetanos antigos, onde se sustenta que a luz
entra no corpo através dos olhos (janelas da alma) até a pineal (sede da alma) e continua percorrendo um sistema de 7 centros energéticos, os
quais localizam-se exatamente nos locais das principais glândulas endócrinas.
Estes centros se
correspondem com diferentes estados de consciência pessoal e aspectos da
personalidade, além de se comunicarem entre si, por uma rede de finos canais
energéticos, chamados de nadis, que se estendem fora do corpo físico.
Os antigos
consideravam que pelos nadis a energia da fonte da vida se tornava matéria.
Segundo o Dr Jacob Liberman,
afirmou em sua obra: "Luz a medicina do futuro", ed. Siciliano,
edição 1994, pág. 61:
"Talvez seja a hora de
compreendermos que nosso conhecer intuitivo antecedeu nossas descobertas
científicas.
Será que não estamos, na verdade, utilizando
o método científico para comprovar o que já sabemos?"
Em 1982, a Dra. Sharon McDonald deu outra valiosa contribuição à
terapia da luz,
submetendo 60
mulheres de meia idade portadoras de artrite reumatoide, à exposição com luz
azul.
Da experiência,
resultou que as dores diminuíam enquanto as regiões afetadas permaneciam
expostas à luz azul.
Também observou que
quanto maior o tempo de exposição, maior era o benefício obtido.
Em 1985 o Dr. John Ott abre um grande portal nas pesquisas da
terapia da luz,
lançando o filme "Explorando o espectro" , onde mostra as observações microscópicas dos efeitos da luz sobre
os padrões de movimento dos cloroplastos (componentes celulares portadores da clorofila).
Inicialmente, submeteu os cloroplastos à luz de espectro total e
seguidamente fez a mesma experiência, colocando filtros vermelho e azul.
O Dr. Ott observou
que o padrão de movimento era alterado e interrompido, quando utilizava luz
filtrada e ele retornava ao normal quando colocada uma fonte de luz
ultravioleta que reproduzia características próximas ao espectro solar.
John Ott deu sua grande contribuição ao demostrar os efeitos que
determinados comprimentos de onda provocavam à nível celular, tanto em
organismos animais,
quanto vegetais.
Esta experiência
abriu espaço para direcionar as pesquisas da terapia da luz em relação às
doenças que afetam os processos celulares, como a mutação do DNA que ocorre nos
casos de câncer e até mesmo na AIDS.
Posteriormente, a Dra. Smith Sonneborn, professora de zoologia e
fisiologia, com base nas experiências do Dr. Ott, iniciou uma pesquisa
utilizando organismos unicelulares,
chamados parmécios.
Ela descobriu que
para uma célula se tornar cancerosa, em primeiro lugar, ela teria que sofrer
uma alteração no seu componente hereditário responsável pelo reparo celular
presente no DNA, por outro lado, ela verificou que as células velhas
apresentavam acúmulo de DNA alterado.
Seguidamente,
direcionou a sua pesquisa no sentido de verificar se era possível recuperar as
células danificadas e rejuvenescer as envelhecidas, para assim, eliminar o
risco de se tornarem cancerosas.
As pesquisas foram
um verdadeiro sucesso e demonstraram claramente, que determinados tipos de luz
do espectro visível, revertiam o processo de envelhecimento celular, assim
como, reparavam as células cancerosas.
Os resultados destas pesquisas, surgidos na década de 90, se
aproximam cada vez mais, das atuais e novas abordagens terapêuticas, que
contribuem ainda mais, para a sustentação da terapia da Luz e da cor.
Um novo estágio na terapia da luz se inicia a partir de 1989, das
descobertas do Dr.
Russel J. Reiter, em
relação a melatonina, o hormônio e neurotransmissor liberado pela glândula
pineal.
A melatonina é produzida pela glândula pineal e regulada pelo ciclo
diário de claro e escuro (conhecido
como ritmo circadiano) .
A glândula pineal
está ligada aos olhos e o escuro lhe serve de sinal para iniciar a produção de
melatonina.
A glândula pineal está
conectada aos olhos (as
janelas da alma) por uma via nervosa
direta, que produz a melatonina, ao escurecer, ajudando a regular o ritmo
biológico básico de cada órgão, cada tecido e cada célula do corpo.
Ela regula ainda,
outros rítmos, como o ciclo do sono e vigília e o início da puberdade.
A partir dos numerosos estudos e pesquisas à respeito da ampla gama
de propriedades da melatonina, a glândula pineal foi se tornando cada vez mais
objeto de interesse da ciência, sendo hoje considerada como a nova glândula-mestre
responsável pelo relógio biológico e pela liberação da melatonina, hormônio
responsável pela produção de uma ampla variedade de hormônios que regulam
diversos processos orgânicos, desde a digestão até a reprodução.
A melatonina no cérebro age como indutora do sono; no coração e no
sistema circulatório, reduz a formação de coágulos, o que por sua vez, ajuda a
proteger o organismo de ataques e derrames.
Na corrente
sangüínea, aumenta a capacidade de produção de anticorpos fortalecendo o
sistema imunológico.
E finalmente, no
corpo inteiro, a melatonina age diretamente sobre as células, como
antioxidante, protegendo-as dos danos provocados pelos radicais livres,
considerados os vilões responsáveis pelo envelhecimento.
Os radicais livres são compostos químicos produzidos no processo de
degradação e oxidação das proteínas e são altamente instáveis e reativos,
capazes de atacar a parede celular e provocar mutações do DNA da mitocôndria,
afetando assim, os processos de reparo e renovação celular, dando origem ao
envelhecimento e a produção de células cancerígenas.
Foi comprovado que a melatonina constitui um poderoso antioxidante
que inibe os ataques à membrana celular por radicais livres, protegendo o
mecanismo de reparo e renovação celular, restringindo os processos de
envelhecimento.
Deste ponto de
vista, a glândula pineal responsável pelo relógio biológico, torna-se também, a
controladora do relógio anti-envelhecimento.
A glândula pineal
conectada aos olhos e alimentada pela luz através deles, é a diretora geral do
equilíbrio entre os processos orgânicos internos e o meio externo.
Se examinarmos do
ponto de vista holístico, a Pineal através da luz, governa a integração e o
equilíbrio entre os processos internos do ser humano e o resto do universo.
A glândula pineal considerada em
1616, como a sede da alma por René Descartes,
como o centro do
chakra da coroa pelos indianos e iogues, o lugar de encontro com Deus, na
tradição hebraico cristã e o lugar por onde entra a energia da vida no
meridiano do fígado, para os chineses, sendo posteriormente subestimada pela
ciência, que a considerou como o apêndice do cérebro, hoje volta a ser o centro
das atenções da ciência devido a sua possível função como "fonte da juventude", a partir das propriedades da melatonina.
Do ponto de vista filosófico, religioso e metafísico a pineal
também está sendo objeto de estudos, ocupando um lugar de destaque, pois muitas
técnicas de meditação e trabalhos com energia, têm revelado um aumento dos
potenciais e das funções atribuídas à pineal.
Assim como a ciência
demostrou que as funções da pineal são afetadas pela luz e o equilíbrio
luz-escuridão, também foi detectado que a glândula pineal responde não apenas à
luz solar, mas também, à luz espiritual, ou seja, a luz que os olhos visualizam
em estados de meditação ou de oração profundos.
Surge neste momento uma reflexão: de igual maneira, como ocorreu
com a abordagem sobre a glândula pineal, que ocupou um lugar de destaque para
os antigos,
sendo posteriormente
subestimada pela ciência moderna, e que volta hoje, a ser objeto de estudos,
como a grande glândula-mestra, que promete desvendar os mistérios da vida e da
eterna juventude, talvez de maneira semelhante, a terapia da luz, que chegou ao
seu auge entre os antigos, e que foi encostada pela ciência do século passado,
volte nos dias de hoje, como uma revolucionária terapia não-invasiva que está
mostrando excelentes resultados em áreas onde as terapias convencionais
fracassaram, iniciando-se uma nova fase evolutiva da ciência e da filosofia,
nas quais a luz e a linguagem das cores, sejam o alimento e o remédio do
futuro.
Estamos sem dúvida, no limiar do surgimento de uma nova base para a
existência humana na face da Terra, onde uma integração ciência-espiritualidade
se faz absolutamente necessária para evitar retrocessos no processo evolutivo.
Cabe a cada ser
humano a grande responsabilidade de honrar a vida em todas as suas formas de
manifestação da luz de Deus.
Bibliografia:
Light the medicine
of future , Jacob Liberman - Bear & Company
Luz a medicina do futuro, Jacob Liberman - Ed. Siciliano
Homem, Comunicação e Cor, Irene T. Framckoowiak - Ed. Ícone
Corpo Território do Sagrado, Evaristo Eduardo de Miranda - Ed.
Loyola
Death of Ignorance, Dr. Fred Bell - New Age Press
Melatonina a Fonte da Juventude - Steve J. Bock - Ed Campus
O Espírito este desconhecido, Jean E. Charon - Ed. Melhoramentos
As Origens da Vida, Jules Carles - Edições 70
Rosa Maria Masino é terapeuta em Reiki, Aura-soma
© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos
textos aqui contidos sem a prévia autorização dos
autores
ORIGEM DO POST