Somos todos fios de luz vivos na colcha de retalhos de Deus;
cada um de nós é uma sombra diferente de Deus, uma voz diferente de Deus, uma
cor diferente dos olhos de Deus.
Nossos
sonhos são diferentes, nossas personalidades são diferentes, mas nosso desejo
por Amor é o mesmo.
Não fomos criados para ser da mesma cor de fio, a não ser pela
magnífica luz que representamos e de onde viemos.
Em muitas existências dimensionais, Unidade, Totalidade e
Harmonia estão conectadas em um fluxo natural de evolução.
Nós nos oferecemos para vir à Terra para usar diferentes
bandeiras, ver diferentes pores-do-sol, beijar diferentes bebês e aprender a
amar incondicionalmente do alto e do fundo de nossos corações.
Sim, somos um, somos da mesma luz, mas encarnamos deliberadamente
em diferentes experiências da Terra, acolhendo seus muitos gostos de
aprendizado.
Chegamos
em um ponto de Unidade deliberada, quando a coroa de luz é removida de uma
cabeça e colocada em outra.
De maneira deliberada, intencional e cuidadosa, fomos forçados a
entrar nos cantos de nossos pensamentos internos e da vida.
O mundo pausa em um respiro sagrado, enquanto uma totalidade
viva procura vir à Terra.
Fomos forçados muitas vezes, como um rebanho de consciência
confusa, a um lugar de retenção do pensamento.
Dentro de nós mesmos, dentro de nossos amigos, dentro de nossas
famílias, o Salão de Espelhos se envolveu firmemente em torno de nós, enquanto
o Céu recebe rédeas soltas.
A Divindade montou nas costas da inconsciência humana e
aproveitou a oportunidade para mostrar seu verdadeiro poder.
Na
verdade, este é um novo começo, uma morada dimensional, com regras que não
entendemos muito bem.
Conforme todas as cicatrizes e fraturas de nossos eus
dimensionais do passado vão se desenrolando como um novelo de lã, nos
encontramos emocionalmente enredados, mergulhados em saberes que não tínhamos
visto.
Sentimo-nos perdidos no espaço, perdidos na terra, perdidos em
nossos próprios atoleiros de pensamentos.
À medida que o tempo interdimensional retrocede, se renova e se
reescreve, recebemos lentes de contato, por assim dizer.
Uma visão interior do que é invisível, que se esconde nas
nuances da vida.
Para onde foram nossos sonhos, para onde foi o amor, para onde fomos?
Olhamos para os espelhos em nossas vidas e simplesmente não
reconhecemos que está olhando para trás, buscando encontrar uma super dimensão
de nossos corações enquanto atualizamos nossa luz.
Conforme
vamos tentando reabastecer os velhos travesseiros do eu, afofando-nos, já não
estamos na mesma forma de intenção de antes.
Estamos prontos para trazer de volta quem e o que já fomos, mas
dentro desta imagem existe uma marca d’água do passado que não se encaixa no
agora.
Por isso, somos recheados como uma barra de doce com o dobro de
marshmallows derretidos; pode ficar um pouco pegajoso.
Conforme
o clima de outono vai abrindo seus braços coloridos, um escudo elemental vai se
formando ao nosso redor.
Assim como uma tremenda tempestade que vem depois de meses de
seca, o solo da terra está ressecado e não consegue absorver a poderosa chegada
das bênçãos líquidas.
Todos procuram voltar a um estado de plenitude, mas essa
plenitude se reescreveu até se tornar um lugar de não-reconhecimento.
Dimensionalmente,
estamos em uma nova terra, não somos quem já fomos; perdemos uma parte de nós ou esta foi trocada por outra coisa?
De qualquer forma, cabe a nós avançar neste novo cenário.
Nossas percepções mudaram, nossos pensamentos mudaram, a maneira
como vemos a vida e uns aos outros mudou, tanto para o bem quanto para o mal.
Nossos sentidos aumentaram, permitindo que o corpo humano capte
nuances ocultas dentro de nuances, revelando tudo o que está camuflado.
Estamos recebendo agora quantidades extras de habilidades
improvisadas para perceber o que está por vir, para ver o que é real dentro de
um abismo de falsidades.
Autor: Gillian MacBeth-Louthan
Fonte: https://thequantumawakening.com/wordpress/
Fonte secundária: https://eraoflight.com/
Tradução: Sementes das
Estrelas/Mariana Spinosa