15.7.11
A consciência sempre interage com o ser, a criação, a existência e tudo o que existe.
No domínio dualista de vocês,todos falam da consciência e da energia como se elas fossem dois fenômenos distintos.
Isto não é correto.
A consciência é criadora de energia,esta deve trazer em si diversos aspectos da consciência ou variações dela.
Não existe nenhuma energia física,biológica, elétrica ou atômica que possa estar em algum lugar próximo tão potente quanto a energia do pensamento , do sentimento,da intenção,da atitude e da crença.
Todo pensamento é energia.
Vocês vivem essa energia como sentimento.
Não pode haver um pensamento mesmo o mais mecânico,sem vida, estéril,isolado que não contenha também sentimento.
O pensamento puro, abstrato,pode parecer totalmente divorciado do conteúdo do sentimento.
Na verdade,quanto mais abstrato e puro é o pensamento,mais o sentimento deve ser proporcional a ele.
Vocês também devem diferenciar entre o pensamento isolado e o pensamento abstrato.
Convém não confundi-los.
O pensamento isolado é uma defesa contra os sentimentos e aspectos indesejados do eu.
O pensamento abstrato é conseqüência de um estado integrado,
espiritual ; mas até mesmo o primeiro jamais pode se afastar do sentimento , ou seja , do conteúdo da energia.
O sentimento fundamental pode ser o medo,a apreensão,a angústia sobre a complexidade do que o eu suspeita que existe e do que pretende evitar.
A raiva consigo mesmo , e uma gama de outros sentimentos que vocês conhecem,podem coexistir com isso.
Na forma de sua corrente energética fundamental,o pensamento abstrato traz em si mesmo um sentimento de profunda paz,de uma compreensão intrínseca da lei universal,que leva por força à alegria e à suprema felicidade.
Um pensamento puramente abstrato haveria de criar esse tipo de experiência energética ou de sentimento.
Quanto mais subjetivo for o pensamento, tanto mais o sentimento se torna influenciado pela negatividade.
Um pensamento subjetivo é aquele criado a partir do desejo pessoal e do medo, a partir de um estado de egoísmo e separação ou do eu versus o outro.
Portanto, nunca tem razão.
Vamos examinar o desejo.
No domínio da dualidade como tudo o mais,o desejo desempenha papel dual.
De um ponto de vista espiritual, o desejo, pode ser “indesejável”. Porque o desejo excessivo, forte, subjetivo que deriva do ego e de suas deturpações, priva-os do âmago do seu ser.
Esse desejo por vezes traz em si o orgulho, a obstinação, o medo, a falta de confiança no Universo.
Cria uma sistema tenso e limitado de energia, além de impedir o fluxo da força vital.
Daí porque os ensinamentos espirituais defenderem um estado de ausência de desejo como um pré-requisito necessário para ligar-se ao Eu Superior.
Trata-se de um estado a ser cultivado para a compreensão de si mesmo.
Ao mesmo tempo, é igualmente verdadeiro que, senão existe desejo, não pode haver expansão.
Não pode haver o aventurar-se a um novo terreno, a novas formas de compreensão e aos estados de percepção.
Não pode haver nenhum desenvolvimento nem purificação.
Pois, o que motivaria uma pessoa a concentrar-se na coragem,a perseverança e a constância necessárias para atingir o caminho que leva além das trevas e do sofrimento ?
Só o desejo faz isso.
Esse tipo de desejo traz em si a coragem, a paciência, o compromisso e a fé na possibilidade de alcançar um estado melhor.
Aqui, vocês têm um exemplo característico da confusão dualista que vem à tona quando vocês dizem que é certo ou errado ter desejo, dependendo de qual aspecto dele vocês percebem.
Vocês só podem transcender a condição de dor, de confusão e limitação da consciência dualista quando vêem além do isso ou aquilo , e quando percebem as verdadeiras e as falsas possibilidades de ambos os opostos aparentes.
No momento em que vocês percebem isso, os opostos deixam de existir.
Então, vocês penetram num estado mais profundo e amplo de consciência, no qual compreendem além do estado dualista limitado. Isso se aplica a muitas manifestações da vida.
Raramente , se é que alguma vez , qualquer coisa em si mesma é boa ou má.
Isso depende do modo como essa coisa se manifesta , de quais são as motivações fundamentais.
O desejo deve existir no coração humano a fim de superar os obstáculos, as tentações quanto ao derrotismo, que bloqueiam o caminho para o conhecimento abstrato do Universo.
Isso não significa abstração no sentido do pensamento mecânico, sem vida, alienado, superficial, insensível ou defensivo.
De que modo pode o conhecimento, ou o ato de conhecer o que é consciência ser insensível?
Até mesmo o conhecimento insensível , o que nesta era vocês chamam de conhecimento intelectual, tem de apresentar algum conteúdo de sentimento.
Isso enseja certas reações em cadeia.
E mesmo que esse conhecimento possa estar fragmentado, além do fato de as pessoas poderem usá-lo para escapar à energia ou ao sentimento da vida, ele, não obstante isso, traz em si o sentimento, como dissemos antes, embora esses sentimentos não sejam reconhecidos.
Assim, a consciência é sempre um sentimento, uma manifestação da energia, independentemente de vocês estarem ou não conscientes disso.
Até o pensamento mais mecânico, fragmentado e isolado gera uma série de reações energéticas em cadeia em todo o sistema psíquico de vocês.
O poder de determinar qual pensamento pensar advém dos movimentos fortes da energia e resulta no afeto.
Portanto, a consciência deve estar unida à energia.
Na condição humana comum, isso não parece verdadeiro, à primeira vista; contudo, quando se examina mais profundamente, somos obrigados a perceber que todo o conhecimento que armazenamos apresenta um conteúdo de sentimento definido.
Como nós dissemos e repetimos, porque nunca é bastante enfatizá-lo nesse sentido, o conhecimento estéril, isolado, também deve trazer em si os sentimentos.
O sentimento fundamental pode ser o medo.
O estado energético mais superficial pode ser o tédio.
Este também é um estado energético, embora um estado negativo – negativo no sentido de que a falta de algo não significa que aquilo que está ausente não esteja presente intrínseca e essencialmente.
Trata-se de algo que se tornou ausente apenas em caráter provisório. Se vocês se empenharem na busca do estado do tédio nos recessos da substância anímica, descobrirão que sempre, em alguma parte, existe o medo: o de conhecer tudo o que vocês podem conhecer agora, sobre si mesmos e sobre a relação que mantêm com o Universo.
Esta passa a ser cada vez mais óbvia à proporção que vocês se descobrem a si mesmos, que se tornam mais francos com vocês mesmos, à medida que param de representar.
Os estados da consciência podem ser distinguidos grosseiramente em três estados seguintes: inconsciência, consciência de si mesmo e consciência cósmica.
O primeiro e menos desenvolvido é o estado de inconsciência, no qual um ser não sabe que existe.
Ele não tem consciência de si mesmo.
É-lhe dado sentir,deslocar-se e desenvolver-se, até mesmo, em certo grau, pensar, como se no limiar da consciência de si mesmo, na forma mineral ou planta.
Os organismos que estão abaixo do estado da consciência de si mesmos apresentam, não obstante, formas interiores de criação, de auto criação,pelas quais determinado organismo passa de um modo muito significativo e intencionado, sempre compatível com sua legitimidade particular.
Esses são os estados da consciência , mas não são estados da consciência de si mesmo.
Tome-se como exemplo a vida de uma planta: ela segue seu parâmetro interior.
Só a sua consciência em torpor mecânico poderia criar esse planejamento, a marca com todos os seus ciclos legítimos pelos quais o organismo vive, se expande, morre, se reincorpora, dá a luz a si mesmo, se expressa e continua nesse mesmo ciclo.
Isso requer um projeto muito inteligente, que só a consciência poderia elaborar.
Uma coisa assim não pode acontecer por si mesma, não pode ser um processo morto, sem relação com coisa nenhuma.
A aparente falta de relação da matéria inanimada é apenas a consciência congelada temporariamente.
Quando a consciência cria em certa direção, a centelha da vida age cada vez mais lentamente, até o fluxo energético se petrificar.
Ele se condensa numa crosta tão espessa, que a energia fundamental é invisível; ou seja, não é visível ao olho humano.
Entretanto, os seres cujo estado ampliado da consciência os torna capazes de perceber além da superfície, podem observar muito claramente a energia de extrema potência na matéria inanimada,que não apresenta nenhuma consciência manifesta; mas esses seres também podem perceber o conteúdo da consciência nessa energia potente, a consciência contida no material exteriormente aparentemente morto.
Podemos verificar o que esta consciência diz quando está dormente?
Possivelmente ela diz:
Não quero saber,não quero me conhecer, seja a mim, com relação ao mundo que me cerca.
Essa a firmação é um núcleo criativo, uma afirmação feita pela consciência, pela opção e inclinação deliberadas.
Essa afirmação realiza uma cadeia enorme de acontecimentos, levando aos poucos, mas constantemente,à crosta enrijecida e aparentemente morta.
É disso que se compõe a matéria.
A sequência dos acontecimentos que levam ao estado da matéria inanimada e enrijecida deriva de uma afirmação negativa, de negação da vida e da verdade.
Apesar disso, já que o processo de enrijecimento está em ação,a própria matéria pode ser usada pela consciência com o objetivo positivo de afirmar a vida.
A consciência liberta pode, assim, se comunicar com a substância vital e com a consciência na matéria enrijecida.
Damos-lhes essa explanação para que vocês possam ter alguma idéia sobre o fato de que a consciência existe até mesmo nos objetos inanimados.
Dentre vocês, os cientistas atualmente já se certificaram de que a energia existe na matéria, de modo que esse aspecto dificilmente lhes deve parecer novo.
Vocês ainda têm de se certificar de que o mesmo é verdadeiro para a consciência.
Esta, nos objetos inanimados, é passível de ser alcançada pela consciência muito mais forte e ativa da mente humana, embora num grau menor do que a consciência de plantas, dos animais ou de outros seres humanos.
A matéria é ainda maleável e pode ser impressa pela consciência humana.
De vez que a consciência é capaz de inventar e criar, ela pode moldar, formar e criar formas a partir da substância da matéria.
Tomem, por exemplo, a necessidade de fazer um móvel, ou um prato, um copo ou uma jóia, qualquer objeto inanimado.
Essa necessidade,esse desejo de criar esses objetos,molda a energia,e a consciência contida,como a matéria inanimada,recebe as impressões de uma consciência diretriz mais forte e mais ligada,e se funde com ela de modos determinados.
Assim, o objeto é criado.
Desse modo,todo objeto que vocês vêm,de que usufruem ou necessitam cumprem sua tarefa.
O núcleo mais íntimo de consciência desse objeto, que sempre busca a expressão com vistas ao divino,ao serviço,à verdade,ao amor,a estar quite nesse estado amortecido e separado,responde à criação da mente e,desse modo,cumpre um propósito no grande projeto da evolução.
Até o mais morto dos seres em meio à matéria morta não está,na verdade,morto.
Os seres espirituais,que usufruem uma posse maior de suas faculdades divinas inatas e não estão limitados a manifestações puramente exteriores como estão os seres humanos,podem perceber a forma energética e a expressão da consciência dos objetos inanimados.
Esse objeto também traz em si um campo energético, que é a sua antena,a sua estação de recepção,de modo que deve se tornar um reator.
O conteúdo de sua consciência ainda é demasiado limitado para ser mais do que um reator.
Ele não pode ser,até o momento,um iniciador,um criador como o estado humano é,mas é definitivamente um reator.
Às vezes,vocês podem achar que têm certas relações com objetos.
Há alguns objetos que vocês estimam, de que necessitam e usufruem. Eles lhes fazem bem.
Vocês talvez pensem que gostam deles porque eles lhes fazem bem e lhes são úteis, ou porque lhes transmitem beleza e alegria;mas esse é um daqueles ciclos benignos,quando é difícil dizer o que ou quem o pôs em funcionamento.
Tomem,por exemplo,um carro,ou uma máquina que vocês usam, como uma televisão, ou seja lá o que for.
Vocês gostam da máquina.
Podem usá-la até para o seu desenvolvimento espiritual, de um ou de outro modo; assim,o objeto puramente utilitário não é,de fato,tão utilitário assim.
Vocês cuidam dele.
O fato de o apreciarem faz com que a máquina responda, até mesmo com seu núcleo extremamente limitado e reduzido de consciência,que só é gerada para reagir e responder,para receber impressões e ser moldada.
O campo de energia da máquina será afetado.
Com outros objetos,dá-se o contrário.
Eles nunca funcionam bem.
Você tem raiva deles,está farto deles e eles respondem de acordo.
A separação da consciência que vocês sentem é,portanto,uma separação muito passível de controvérsia.
Quando falamos do fato de que todo o Universo é permeado de consciência, dizemos uma verdade.
Os organismos isolados,os objetos e as entidades são separados apenas no nível da superfície.
Mas no interior e abaixo dessa superfície há uma constante interação.
O segundo estado é a percepção de si mesmo, que começa no nível humano.
O que significa percepção de si mesmo?
A percepção do“eu sou”,do“eu existo”,do “eu posso pensar”,“posso tomar uma decisão”,“meus sentimentos chegam a outros seres”.
Em termos gerais,esse é o segundo estado.
Nele,tem início a responsabilidade pessoal.
A percepção de ter um efeito sobre o mundo ao redor do eu deve resultar na responsabilidade e na seriedade da escolha de pensamentos,atitudes,ações e reações.
Esse estado de consciência,em virtude de sua percepção expandida, encontra muitas alternativas novas que faltam no estado de cegueira e de mais limitações.
O estado de consciência no limiar da percepção de si mesmo não pode tomar decisões.
Ele acompanha cegamente a forma interior implantada na sua substância.
O estado humano é capaz de recriar o projeto,e cada vez mais pode se aproveitar das possibilidades mais amplas da auto-expressão proporcional ao seu próprio desenvolvimento.
É óbvio que,no estado humano da consciência,da percepção de si mesmo,existem muitos,muitos graus e variações.
Alguns seres humanos até agora não tiveram consciência de si mesmos, de seu poder de criar,de mudar e afetar as coisas.
Sua capacidade de discernimento é igualmente limitado.
Para eles,palavras como estas seriam sem sentido e dificilmente fariam mais sentido do que para um animal.
Há outros seres humanos cuja consciência se acha muito mais desenvolvida.
Eles sabem muito bem que têm a capacidade de escolher,de criar e de afetar o curso das coisas.
São responsáveis e conscientes quanto às suas decisões de pensar de uma forma em vez de outra.
Para estes, essas palavras fazem sentido e são fonte de inspiração e de coragem.
Evidentemente,há muitos graus de consciência entre essas duas categorias de pessoas.
Entretanto, mesmo os seres humanos cuja consciência é menos desenvolvida estão cientes de que existem.
Sabem que têm necessidades e podem, até certo grau,imaginar de que modo satisfazer essas necessidades.
Sabem que podem agir.
Talvez seu objetivo seja mais limitado do que o escopo e o poder de afetar de uma personalidade humana mais desenvolvida,mas,não obstante,há uma imensa diferença entre eles e o estado de consciência animal mais desenvolvido.
Este pode ter capacidade de pensamento em processo de despertar,mas a consciência de si mesmo , no sentido em que a descrevi,está completamente ausente.
Como muitas áreas do desenvolvimento,existe certa semelhança entre o ponto da curva inferior e o superior,ponto que,nesse caso,é o estado do ser.
A matéria inanimada,os minerais,as plantas e os animais não vivem no tempo.
Existem num estado do ser intemporal,mas não têm a consciência de si mesmos,a determinação,a iniciativa que impele a si mesma.
O estado humano da consciência existe no tempo.
Portanto,não se encontra no estado do ser,mas no de vir a ser,embora já esteja em plena posse da percepção de si mesmo.
No ponto mais alto da curva,voltamos ao estado intemporal do ser, mas com um alto grau de consciência.
Esse terceiro estado é o mais importante dos três:
a consciência cósmica.
Podemos também chamá-lo de consciência universal ou,talvez,de consciência superior.
Nesse estado,todas as coisas são uma coisa só,não existe nenhuma separação.
Nesse estado da consciência,tudo o mais é conhecido.
O eu mais íntimo é conhecido,bem como o Eu Superior.
O Eu Superior da entidade pessoal,assim como o das outras entidades , também é conhecido.
A verdade do ser é conhecida.
Nesse estado de consciência,vocês vivem num estado do ser;porém, nesse nível do desenvolvimento,o estado do ser ultrapassa a percepção de si mesmo.
Ele alcançou a percepção universal.
Para explicar de outra maneira,possivelmente mais exata:o eu é reconhecido como ser em tudo o que existe.
Se vocês meditarem sobre o sentido mais profundo desses três estados, perceberão muitas coisas e entenderão muito mais acerca da vida superior da qual vocês compõem uma parte.
O estado inocente do ser só pode existir na pureza.
Esta pode existir em alguém que ainda tenha percepções cegas,em alguém que esteja inconsciente e fraco,em alguém que tenha resgatado o estado de inocência por meio do descenso laborioso e da ascensão simultânea da purificação de si mesmo.
Então,o poder se funde com o estado intemporal do eterno agora.
Há uma legitimidade que se protege a si mesma na falta da percepção da potência inata da consciência enquanto a alma não está purificada. Como vocês podem observar de modo inteiramente claro no seu caminho,esse poder aumenta em proporção exata à sua capacidade de ser verdadeiros com vocês mesmos e também com os outros.
Por injusta que possa parecer-lhes agora qualquer manifestação do mal,ela se dá dessa forma só porque no seu estado limitado e preso ao tempo vocês não estão na posse das ligações.
Estivessem vocês conscientes,e veriam que todas as manifestações negativas,independentemente do quanto se mostram cruéis ou injustas,são o remédio criado por si mesmo com o objetivo da purificação máxima e da suprema felicidade.
O mal não destrói,não pode fazer isso – só pode fazê-lo temporariamente e segundo a estrutura do que acabamos mencionar. Se a consciência pudesse se expandir sem a expansão simultânea dos agentes purificadores de si mesmos,o mal poderia destruir o divino. Dessa maneira,como um mecanismo que interiormente se proteja a si mesmo,a negatividade fecha os órgãos da recepção: seguem-se a cegueira,a surdez,a mudez e o torpor.
A única forma de sair desse estado de ignorância,de limitação,de fraqueza,de ver-se abalado no núcleo em que habita a vida de total união,é por meio da tentativa constante de ter consciência de onde se está no momento – não ter consciência do Universo ou de qualquer coisa à nossa volta.
Isso vem por último ou gratuitamente.
Concentrar-se nisso seria alimentar uma ilusão.
Conhecer-se a si mesmo é um processo lento e gradativo.
Não requer sempre um feito impossível por parte de vocês.
Na verdade,exige apenas o que lhes é possível – lidar com algo que está bem na frente dos seus olhos,bastando para isso que se disponham a vê-lo.
Vocês podem usar a vontade e sua intenção para descobrir o que devem saber acerca de si mesmos a cada passo do caminho.
Não existe nenhuma fração de tempo na sua vida, em que isso não seja possível.
Vocês podem estar seguros de que, quando se encontram num estado de desarmonia,não estão tão conscientes quanto poderiam estar. Tornar-se mais consciente por vezes requer muitas tentativas e buscas.
Isso,na verdade,faz parte da missão de vida de vocês.
Vocês muitas vezes podem olhar para a direção errada à procura da resposta para a desarmonia que vivem no momento.
De fato,frequentemente vocês resistem porque têm medo de alguma coisa muito pior do que a que realmente existe.
Vocês descobrirão isso se tiverem a coragem e a determinação de seguir o caminho até o fim,todas as vezes.
O estado de desarmonia,os estados de angústia, infelicidade, depressão,intranqüilidade,medo,negatividade,sofrimento e limitação , são sempre um reflexo de algo que vocês poderiam saber neste momento mas preferem – sim,literalmente preferem ignorar.
Essa escolha cria um campo energético muito negativo.
Esse caminho os ajuda a desativar esses campos energéticos negativos com mudar-lhes o conteúdo da consciência.
O primeiro passo vital aqui seria transformar o“não quero saber“ em“quero saber”, e acompanhá-lo até o fim.
Vocês podem proporcionar a si mesmos essa aventura da descoberta.
Nos estágios preliminares dessa fase do desenvolvimento evolutivo, vocês devem eliminar a cegueira acerca do eu,de modo que ele possa descobrir as respostas sobre si mesmo.
Vocês não podem despertar para um estado superior enquanto não tiverem consciência do que escolhem,pensam,sentem,necessitam e desejam.
Quando vocês têm consciência disso,já aumentaram a própria capacidade de alterar o que é destrutível e indesejável.
À proporção que vocês avançarem nesse caminho,dia virá que conhecerão a si mesmos muito bem;contudo,vocês ainda não têm consciência plena dos outros.
Dessa maneira,vocês tateiam,no que concerne a manifestação dos outros.
Em sua cegueira com relação à negatividade de outra pessoa,ou quanto à verdadeira natureza dessa negatividade,vocês podem perder-se,ficarem confusos e sem equilíbrio.
Um trabalho mais honesto os levará a uma percepção mais clara dos outros.
Isso lhes trará paz e mostrará o modo de lidar com as situações.
Ao longo do caminho,descobrirão novos aspectos , por vezes muito positivos,sobre si mesmos.
Muitas vezes,só uma crise com os outros pode trazer à luz esses aspectos antes ignorados.
A primeira fase,como vimos,envolve exclusivamente o exame de si mesmo.
A segunda – por vezes imbricada na primeira – se estende ao conhecimento dos outros.
A terceira fase leva ao conhecimento universal além do estado humano.
Esse é o desenvolvimento orgânico dessa senda.
Quando dizemos conhecimento,não se esqueçam de que existem diversos modos de interpretar essa palavra.
Vocês podem ter conhecimento num nível puramente mecânico.
Esse conhecimento não é a visão aguda,a sabedoria,a verdadeira percepção.
Ele não lhes dá um sentimento de assombro e pasmo,tampouco deixa-os repletos de paz e alegria.
Trata-se do conhecimento estéril e isolado.
Estamos falando sobre um tipo diferente de conhecimento,no qual ocorre uma espécie de compreensão que une o entendimento fragmentado.
Trata-se de um conhecimento profundo e sensível que,na verdade, transmite paz e alegria,espanto e animação.
Certa revelação toma conta de vocês e acaba com toda desavença. Vocês têm experiências e vivem relacionamentos de maneira nova; isso,entretanto,só ocorre muito depois no caminho.
A princípio,vocês passarão pela experiência desse tipo de conhecimento só de vez em quando.
Quanto mais vocês se expandem,mais esse tipo de conhecimento é absorvido pela mente.
À proporção que isso tem continuidade , gradativamente,o conhecimento cósmico ocorre.
Ele vem de alguma coisa no fundo de vocês mesmos.
Transcende o pessoal.
É intemporal e lhes dá uma percepção profunda da vida em prosseguimento presente,a vida que vocês são e que é todas as coisas. Isso os deixa repletos de uma alegria indescritível, de uma sensação de paz,segurança e gratidão pelo que existe.
Vocês devem conseguir essa percepção,pois não podem almejar diretamente a consciência cósmica,que é o final da percepção desenvolvida de si mesmo que foi cultivada nessa estrada.
É necessário que vocês tenham consciência do poder do pensamento, de cada pensamento que vocês resolvem pensar,de cada atitude que vocês resolvem tomar.
O pensamento criará as experiências e reações,e também criará dentro de vocês.
Então ele criará um novo campo energético ou reforçará,reafirmará e consolidará um campo antigo,a depender de o pensamento ou intenção ser novo ou uma repetição do antigo.
Obviamente,ambas as alternativas podem aplicar-se a campos energéticos reais ou falsos,construtivos ou destrutivos.
Quando vocês estão realmente conscientes dessa potência, vocês se tornam mais sensíveis e mais capazes de criar.
Abordam o estado em que sabem que a consciência do Absoluto está dentro de vocês.
O ego decide apenas que rumo tomar.
Exatamente nesse momento,na mente pensante de vocês,acha-se o potencial para exprimir a consciência da Fonte Cósmica de qualquer forma que vocês escolherem.
Quando a experiência de vocês é negativa,estejam certos de descobrir o que criou e como foi criada.
Vocês podem descobrir a verdade do poder da consciência comprometendo-se agora,repetidas vezes,com estar na verdade com vocês mesmos em suas preocupações cotidianas,em suas reações,em experiências que os deixam perturbados,confusos e intranqüilos. Quando sentirem dificuldade,admitam-na,em vez de a encobrirem, como podem ver-se tentados a fazer.
Tenham fé na verdade.
Cada vez mais,vocês se tornarão livres e alegres, e se libertarão dos grilhões que ora os retêm confinados num estado interior ao que lhes é de direito natural.
Comprometam-se com a verdade em cada situação possível,sobre qualquer incidente concebível.
“O DESTINO DE CADA UM É A PRÓPRIA FELICIDADE ; É O PROGRAMA COM O QUAL O ABSOLUTO CRIADOR INCRIADO O INDIVIDUALIZOU”.
“PARA TORNAR-SE MAIS CONSCIENTE , LÚCIDO E DESENVOLVER O BOM SENSO , É PRECISO IR ALÉM DO QUE AS COISAS PARECEM SER”.
“LEMBREM-SE DE QUE NÓS NÃO ESTAMOS SOZINHOS. AO NOSSO LADO , HÁ SEMPRE UM ESPÍRITO DE LUZ A NOS INSPIRAR”.
“A VIDA NÃO É APENAS O MUNDO ONDE ESTAMOS AGORA. O UNIVERSO É IMENSO E HÁ MUITAS MORADAS FOR DESTE PLANETA. NOSSO ESPÍRITO É ETERNO”.
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NOTÍCIA URGENTE PARA ESCLARECIMENTO DOS LEITORES
Namastê!
Vórtice11
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