terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

SAGRADA ORDEM DO SANTO GRAAL CAVALEIROS DE MAITREYA: A ANTIDROMIA PARADOXAL DOS AVATARES

domingo, 12 de fevereiro de 2012
A ANTIDROMIA PARADOXAL DOS AVATARES
A palavra sânscrita avatara quer dizer " descido" e designa uma entidade de elevada evolução que resolveu descer da sua altura às baixadas de regiões inferiores.
Esta descida voluntária do avatar faz parte do drama da sua evolução ascensional.
Esta contra corrida, ou antidromia, representa um elo na longa cadeia da sua auto-realização, como diríamos em termos modernos.
Quando um avatar atinge grande nível de evolução e libertação, tem ele o desejo de descer externamente às baixadas a fim de realizar a subida a maiores alturas, na escala da sua incessante auto-realização.
Todos os avatares sabem, pela voz da sua consciência, que não há evolução sem resistência, sem luta, sem sofrimento.
E, como nas regiões superiores do espírito não há suficiente resistência e sofrimento, resolve o avatar descer a regiões inferiores da matéria em busca da necessária resistência.
Essa antidromia parece ao inexperiente uma espécie de masoquismo.
Mas para o avatar o sofrimento não é um fim, mas sim um meio para um fim mais sublime.
O avatar procura resistência e sofrimento a fim de prosseguir na linha ascensional da sua evolução indefinida.
Este desejo de ulterior evolução parece egoísmo aos ignorantes, mas é o imperativo duma realização superior para o avatar, que já superou todos os estágios do egoísmo ilusório e trata exclusivamente da sua auto-realização, que é a lei de todo o Universo.
As leis cósmicas não conhecem estagnação nem involução,
mas incessante evolução.
Auto-realização é santidade, é auto-afirmação, é amor divino na creatura evolvível.
Quanto mais liberto se sente o avatar, tanto mais desejo tem ele de se escravizar voluntariamente por amor.
Por amor de quê?
Muitos pensam que o amor do avatar vise os seres inferiores no meio dos quais ele encarna.
Mas a verdade é que o amor do avatar visa sobretudo o próprio avatar e sua evolução superior.
Como já dissemos, não há nenhum resquício de egoísmo nesse auto-amor, que é supremo imperativo cósmico e divino: sede perfeitos, como perfeito é vosso Pai.
Entretanto, apesar de o amor do avatar ser um auto-amor,
indiretamente é ele também um alo amor, porque redunda em benefício dos seres inferiores que lhe causam resistência e sofrimento.
Segundo leis eternas, toda a plenitude transborda infalivelmente.
Quanto mais o avatar se auto plenifica, tanto mais a sua plenitude transborda em benefício de outros seres.
“Da sua plenitude todos nós recebemos, graça e mais graça”,
diz o texto sacro com referência ao maior dos avatares.
Esses seres superiores que realizam a sua própria plenitude são os benfeitores ignotos de outros seres.
Não é possível ser realmente bom sem fazer bem a outros seres devidamente receptivos.
É esta a maravilhosa simbiose do Universo.
(De “Que vos parece do Cristo?”, de Huberto Rohden).
(.*) Freya
Assim me sinto, impossível estar tão energéticamente ligada a quem canalizo sem receber as bençãos de sua plenitude!
Vivas a essa Divina simbiose

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