SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2012
Mensagem de Julie Redstone
18 de Junho de 2012.
Amados,
Na unidade do Todo,
a entrega não é uma tarefa, mas um chamado interior para o que é mais real, ou
seja, o Ser, o Todo, a vida de Deus se movendo através de tudo o que existe.
Para fazer parte
desta vida, não é então uma obrigação, nem um exercício, mas uma parte inata do
reconhecimento do que é mais importante, mais abençoado, mais sagrado.
No plano da
dualidade em que mais nos experienciamos como seres separados por muito tempo,
muitas vezes parece difícil nos entregarmos ao Divino que criou a vida e que
infunde todas as coisas vivas.
Isto é porque o ego
tendo estado no comando do cuidado pessoal e da autoproteção por um tempo muito
longo, não é totalmente certo que deixar ir o controle seja uma boa idéia.
O ego não tem
certeza do amor que se encontra na base da Criação e que vive dentro de cada
ser.
E, entretanto, a
alma encarnada anseia por este amor, assim como deseja fazer parte do que veio.
Anseia por trazer o
ser fisicamente encarnado de volta as suas origens.
A entrega envolve
uma liberação do ego, em favor de algo muito maior – a santidade do amor
infinito e a paz da unidade.
Neste deixar ir,
pode existir o medo de que não haja amor suficiente dentro de si para o Criador
de tudo, no entanto, isto não é verdade.
Pois o
relacionamento com Aquele que é Tudo, é tão inato para a alma como a respiração
é para o corpo humano.
É parte da
respiração espiritual, inspirar e expirar o amor por Deus, fazer parte deste
amor, procurar fluir com este amor.
O ser consciente
pode manter uma perspectiva diferente.
Enquanto ele se
engaja em situações na vida em que o medo está presente, pode procurar manter
uma medida de controle da familiaridade e do hábito.
Este controle está a
serviço da autoproteção.
É o que o ser
encarnado conheceu.
Retornar à Fonte da
vida como proteção, é algo que não pode ser compreendido pelo ego, mas somente
pelo coração conectado à vida da alma.
Dentro deste coração
há paz e descanso e a garantia da bem aventurança de viver na vida maior do
Uno.
Além disto, dentro
de cada ser encarnado, apesar de separado ou duvidando do que cada um possa
sentir, há um desejo de estar livre das limitações criadas pelo medo, pela
dúvida e pela negação da verdadeira essência.
Este anseio não é da
mente, mas do coração e do ser mais profundo.
A mente deve dar o
seu consentimento no processo de retornar à Fonte, mas o próprio anseio cria a
disponibilidade para a entrega e a atração à vida mais profunda.
A Entrega é em um
nível, uma questão de vontade, permitindo que a vontade pessoal seja absorvida
na vontade Divina,
reconhecendo que a
Vontade maior do Divino mantém tudo o que é bom, verdadeiro e belo nela.
Em outro nível, a
entrega é uma questão do desejo de terminar a separação e viver em um estado de
amor e de unidade.
Tendo achado a
separação dolorosa e cheia de solidão, a alma encarnada busca retornar ao seu
lar onde ela imagina, espera e confia que sentirá um sentimento de pertencer.
Em outro nível
ainda, a entrega é a atração inata do ser encarnado em algum ponto de sua
jornada através do reino físico, para buscar e encontrar a fonte espiritual do
seu ser.
Embora dentro de
qualquer existência, o eu exterior possa ou não buscar uma vida espiritual, a
trajetória do retorno não se baseia no que acontece durante uma vida, mas em
todo o arco da existência encarnada.
Dentro deste arco e
nos recessos do coração de cada ser, está uma relação de aliança com a Fonte
Divina do ser, que atrai a alma novamente para Aquele do qual veio.
Esta relação pactual
atrai inevitavelmente a alma de volta ao longo do tempo, de modo que a
plenitude do ser total, possa ser realizada.
Por esta razão,
pode-se dizer que, embora a entrega ou o desejo pela entrega possa não estar
presente em determinada existência, está presente como um anseio da alma que
vive nos recessos do coração, um anseio que deve um dia ser realizado.
Neste retorno, Deus
colocou um sinal claro e uma seta de direção para a alma que vive dentro do ser
físico que nunca deixou o Divino, a Fonte sagrada da qual ele veio, e a sua
existência tanto confirma quanto ordena para cada ser encarnado que cada um,
final e inevitavelmente retorne um dia ao Lar.
Tradução: Regina
Drumond
Enviada por Fada San
LUZ!
STELA
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