29 de junho de 2012
USANDO O TÍTULO DA POSTAGEM
Penas Futuras
Código Penal da Vida Futura:
Sofrimento é inerente à imperfeição.
Toda Imperfeição, e toda falta decorrida dela,
trazem o seu próprio castigo nas suas consequências naturais e inevitáveis.
Como a doença decorre dos excessos, o tédio DA ociosidade, sem que haja
necessidade de uma condenação especial para cada indivíduo.
Todo homem podendo corrigir as suas imperfeições
pela sua própria vontade, pode poupar-se OS males que delas
decorrem e assegurar a sua felicidade futura.
A alma sofre na Vida Espiritual as consequências de
todas as imperfeições, porque não se libertou durante a Vida Corpórea.
Por exemplo, a alma que tiver 10 imperfeições sofre
mais que aquela que tiver 3 ou 4.
Por isso, o inferno existe em todo o lugar onde
existam almas sofredoras, assim como o céu existe em toda parte onde as almas
sejam felizes.
O sofrimento é inerente à imperfeição, como a
felicidade é inerente à perfeição.
A alma leva em is mesma o seu próprio castigo.
Esteja onde estiver...
Mas podemos nós mesmos depurarmos nossos defeitos e
aprimorarmos nossa alma.
O bem e o mal que praticamos são resultados das boas
e más qualidades que possuímos.
O Espírito sofre não só pelo mal que fez, mas pelo
bem que deixou de fazer.
O Espírito é totalmente responsável pelas suas ações, ficando voltado incessantemente para as consequencias
dessas ações,
compreendendo melhor OS inconvenientes do seu
procedimento,
podendo assim corrigir-se.
Deus pesa tudo o
que fazemos.
Todo mal
cometido é levado em conta...
Mas todas nossas
ações boas por menor que sejam, também são.
E mesmo entre OS mais perversos, porque isso
representa o começo do Progresso.
(Entenda melhor lendo: Conhece-te a it mesmo V - Bem)
Todo mal que se pratica é uma dívida contraída, e
deve ser paga,
nesta mesma existência ou em outras, porque todas as
exitências são solidárias entre si.
Aquilo que se paga nessa vida presente não será
cobrado as seguinte.
A regra geral então é que toda falta será punida e
toda boa ação recompensada.
A duração é pronunciada contra ele por um tempo
determinado.
O que Deus exige para terminar o castigo é um
melhora verdadeira, efetiva, com um retorno ao bem.
Deus que é justo pune o mal enquanto ele existe, e
deixa de punir quando o mal deixou de existir.
Daí conclui-se que o castigo, estando subordinado ao
melhoramento do Espírito, se este não melhorasse a pena seria eterna.
Arrepender-se é o primeiro passo para o
melhoramento, mas é necessário a expiação e a reparação.
O arrependimento suaviza as dores DA expiação, porque desperta
esperança, mas somente a reparação pode anular o efeito ao destruir a cauda.
O perdão seria então uma graça e não uma anulação DA falta.
Quanto antes ocorrer o arrependimento por uma ação
maléfica praticada, menor será o sofrimento físico e moral, seja na vida
corpórea ou após a morte, podendo avançar em outras reeencarnações até que OS traços DA falta tenham
desaparecido.
Reparação é
fazer o bem a quem fizemos o mal na mesma intensidade cometida.
Quando por algum motivo não reparamos o mal cometido
ainda na vida corpórea, tornaremos a encontrar em vidas futuras as mesmas
pessoas que ofendemos, em condições escolhidas por elas e por nós.
Assim, provamos nosso devotamento, fazendo-lhes tanto bem quanto o mal que havia
feito.
Outra forma de reparação é fazer aquilo que se
deixou de fazer:
sendo humilde quando se foi orgulhoso, bondoso
quando se foi duro, caridoso se foi egoísta, benevolente se foi maldoso,
trabalhador se foi preguiçoso, etc.
É dessa maneira que o Espírito progride tornando
proveitoso o seu passado.
Entretanto, Espíritos imperfeitos são afastados de
mundos onde possam perturbar a sua harmonia. Eles permanecem em planos
inferiores pagando pelas faltas cometidas,até que atinjam o merecimento de
subir a mundo mais adiantados.
Ficam aí espiando suas faltas, aguardando uma nova
encarnação a fim de redimir suas faltas.
(Entenda melhor lendo: Conhece-te a it mesmo IV - Pensamentos)
O Espírito possui livre-arbítrio.
Como alguns são teimosos, permanecem nessa situação
mais tempo que aqueles que reconhecem o poder supremo de Deus.
Mas em algum momento capitulam, aceitando as regras
divinas.
A partir desse momento eles antevém a esperança.
Deus jamais abandona OS Espíritos, tenham eles as
penas que tiverem.
Todos temos nosso anjo DA guarda, que nos
estimulam aos bons pensamentos, e na reparação nas próximas vidas.
A par disso, o Espirito deve melhorar-se por
convicção própria, e não por pressões do Guia ou Protetor.
Mesmo porque eles agem na maioria das vezes de forma
intuitiva.
Poder-se-IA imaginar que se o Espírito vai chegar à
perfeição de qualquer maneira, seria um estímulo a ele permanecer no mal,
porque depois é só ele se arrepender e pronto.
Entretanto, o Espírito inferior não vê a
possibilidade de um fim para a sua situação e depois, como ele mesmo causa a sua
própria desgraça, acaba compreendendo que quanto mais tempo persistir no mal,
mais longa será sua infelicidade.
Ademais, o seu sofrimento durará sempre se ele não lhe puser um termo.
Da mesma maneira, se não lhe fosse dada nenhuma
esperança, ele não teria interesse em retornar ao bem.
Pois isso não lhe daria nenhum proveito.
Deus na verdade, ao criar uma alma já sabe que ela é
falível, e dependendo do seu livre arbítrio, que caminho essa alma tomará.
Dessa forma, não se é possível pagar a pena de
outrem.
Cada um é responsável pelas suas próprias faltas.
A menos que isso tenha se dado por motivos alheios.
Assim o suicida sempre é punido, mas aqueles que por
exemplo,
leva alguém ao suicídio, sofre penas maiores que o
suicida.
Alguns acreditam-se vivos após a morte e sofrem
muito com isso.
Já para os criminosos a visão incessante de suas
vítimas é muito dolorosa.
Outros são mergulhados em trevas espessas.
Há aqueles ainda que são isolados completamente,
atormentados por não saber qual sua condição e o seu destino.
Os maiores culpados sofrem torturas, sendo que
muitos ficam privados de ver seus seres queridos.
Em suma, seus sofrimentos são relativos aos males
que praticaram e ao sofrimento que causaram aos outros.
Até que o arrependimento venha trazer-lhes
abrandamento e a possibilidade de por fim a esse estado de coisas.
A situação do Espírito desde a sua entrada na Vida
Espiritual é aquela que ele mesmo se preparou durante a sua vida corporal.
Mais tarde outra encarnação lhe é concedida para
expiar e reparar a anterior passando por novas provas.
Se não fizer isso recomeçará o trabalho em condições
cada vez mais penosas. A misericórdia divina é infinita, mas não é cega.
Deixando sempre uma porta aberta para o Espírito
tomar o caminho do bem.
Os Espíritos em
punição são como enfermos no hospital sofrendo a doença que decorreu de suas
próprias faltas e passando por meios dolorosos de cura.
Agora, se eles prolongam os sofrimentos por sua
própria culpa, o médico nada tem com isso.
É na vida corporal que o Espírito repara o mal de
suas existências anteriores.
Assim se explicam as misérias as dificuldades.
Aparentemente sem razão de ser, mas que são justas
desde que determinadas no passado e que servem para nosso adiantamento.
Não há dúvidas que Deus poderia ter-nos criado
Espíritos infalíveis,
isentos das imperfeições, mas quis, em sua
sabedoria, que o progresso fosse uma lei geral.
Se
fossemos perfeitos, o que teríamos a conquistar?
Essa é a lei da justiça divina.
A cada um segundo as suas obras, tanto no seu Céu
quanto na Terra.
Adaptado de "Toinzinho
e as Penas Futuras", número
36, criação de Celso
Zonatto (extraído do livro "O céu e o inferno", Allan Kardec)
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