28 de junho de 2012
Eu Sou a co-criação em ação / Eu
Sou o que Eu Sou.
Eu liberto meus pensamentos / Eu
liberto minhas culpas.
Eu curo o meu passado / Eu curo a
minha mente Divina.
Eu Sou uno com o Poder de Deus /
Eu Sou uno com o Poder da Verdade.
Eu Sou uno com o Poder do Espírito
/ Eu Sou o que Eu Sou.
Eu expando o Poder da minha
própria Glória.
Eu Sou a Vitória da Minha Presença
Eu Sou em ação.
Eu co-crio a minha mente / Eu Sou
a minha mente Crística.
Eu Sou o Poder da Palavra em ação
/ Eu Sou o Poder da Verdade em ação.
Eu Sou o que Eu Sou / Eu Sou a Luz
de um novo mundo.
Eu Sou o exemplo de um novo ciclo
/ Eu vivo a minha Verdade.
Eu Sou o Poder da minha própria Fé
/ Eu equaciono a minha Bem-Aventurança.
Eu liberto os meus medos / Eu
transmuto os meus medos.
Eu transmuto os meus limites / Eu
Sou o Poder da minha Vitória.
Eu Sou o Poder da minha Verdade /
Eu Sou a iluminação em ação.
Eu Sou o Poder da Vitória em ação
/ Eu co-crio um novo inconsciente coletivo.
Eu Sou a Luz do mundo / Eu Sou a
Luz do meu mundo.
Eu Sou o que Eu Sou / Eu co-crio
Abundância.
Eu co-crio Serenidade / Eu co-crio
Harmonia.
Eu co-crio Paz / Eu co-crio
Revelação.
Eu co-crio Bem-Aventurança / Eu
co-crio Serenidade mental.
Eu co-crio Justiça / Eu co-crio
Igualdade em todos os reinos.
Eu Sou o Poder de Deus em ação /
Eu Sou o que Eu Sou.
Eu Sou a minha Saúde / Eu co-crio
a minha Longevidade.
Eu aceito a minha imortalidade /
Eu Sou o Poder do Rejuvenescimento em ação.
Eu Sou a liberdade em ação / Eu
Sou o que Eu Sou.
Eu Sou o Poder da minha Vitória /
Eu Sou o Poder da minha Verdade.
Como é verdadeiro o fato de que basta seguirmos um
ínfimo pensamento negativo para desencadearmos uma série de dúvidas e
frustrações! Nossos pequenos pensamentos negativos são como um vírus, que
rapidamente se multiplica e cresce, causando-nos febre e mal-estar.
É preciso manter nossa mente sob uma lente de aumento de microscópio.
Como são tantos os
pensamentos que fluem em nossa mente, na maioria das vezes não nos damos conta
do quanto somos invadidos por atitudes mentais destrutivas.
É como a gripe: na
maioria das vezes, só percebemos que estamos gripados quando começamos a nos
sentir mal.
Mas assim como é
possível reverter um processo gripal se soubermos identificar seus menores sintomas,
podemos reverter a mente negativa ao aprender a identificá-la assim que ela
surgir.
Lama Gangchen Rinpoche nos ensina a reconhecer os menores sinais de
mudança de nossa mente nas diversas expressões de rosto: elas refletem as nuanças de cada
forma-pensamento.
Para tanto, ele nos
estimula a usar nossa capacidade de manter a atenção como um espelho.
Isto é, se
estivéssemos vendo nossa imagem 24 horas refletida num espelho,
ficaríamos surpresos
ao ver quantas de nossas expressões faciais não são tão belas quanto aquelas
que tentamos fazer quando nos olhamos no espelho rapidamente para nos arrumar.
Se não queremos mais
ter faces feias, temos que começar por admitir que costumamos fazê-las, alertou Lama Gangchen Rinpoche em seus ensinamentos.
Mas, por que fazemos faces feias?
Rinpoche nos lembra que estas faces
expressam nossa fome e sede interior que se agravam à medida que não fazemos
nada para saciá-las!
Costumamos perder
mais tempo nos lamentando da fome do que gerando recursos para supri-la.
Isso ocorre porque
conhecemos pouco os alimentos da alma.
O que torna nossa mente sutil satisfeita?
São atitudes que
nutrem nosso corpo e mente sutil: orar, recitar mantras, fazer visualizações
criativas, assim como mover o corpo com gestos pacíficos.
Temos que admitir que
nossas atitudes habituais não nos nutrem verdadeiramente, pois são o resultado de
uma mente pequena que quer apenas se proteger, se defender.
Mas possuímos também
uma mente grande, que busca naturalmente por evolução.
Thomas Moore, em seu livro O que são almas gêmeas (Ed. Ediouro), comenta que por mais verdadeiros que sejam os problemas da vida
prática, eles nunca são idênticos às preocupações da alma.
Por isso, escreve:
Para nos devotarmos à
alma, talvez seja preciso soltar outros vínculos, e para permitir que a alma
expresse sua própria intencionalidade e propósitos, talvez tenhamos que abrir
mão de antigos valores e expectativas.
De fato, as
exigências da alma podem nos parecer paradoxais.
Por exemplo, quem
não conhece o desejo de querer se libertar das atitudes baseadas no apego, como
o ciúme?
Apesar da alma não
querer viver sob a tensão do controle, nossa mente pequena encontra apenas
segurança quando controla tudo e todos...
Por isso, sentir a
satisfação interior é uma tarefa difícil demais para uma mente pequena!
Lama Gangchen nos ensina a diferenciar as
atitudes mentais entre uma pequena e uma grande mente.
Quanto estamos sob
os ditames da mente pequena, dizemo-nos:
Eu não sei... eu não quero... eu
não posso...
Mas quando atuamos
com nossa mente grande, proclamamos sem dificuldade: OK, eu posso lidar com
esta situação, seja ela agradável ou não.
A mente grande não
rejeita nenhuma experiência da vida.
Afinal, ela não está
contaminada por atitudes covardes ou indulgentes.
Se passarmos a
observar honestamente quantas situações podemos enfrentar se não seguirmos
nossa mente pequena, ficaremos surpresos e felizes em notar que podemos fazer
muito mais do que estamos habituados.
Temos que admitir que
as atitudes mentais de uma mente pequena não nos nutrem verdadeiramente, pois
são o resultado da insegurança.
Uma mente pequena diz
que não sabe, mesmo antes de se questionar.
Diz que não quer, sem
ter consultado seus desejo mais profundos.
Baseadas na carência,
são atitudes que buscam se defender sem até mesmo terem sido atacadas.
Uma mente pequena é
tendencialmente competitiva.
Apesar de ser uma
mente baseada na crença de ser excluída e solitária, não busca por união.
Já a mente grande
busca naturalmente evoluir, unir,
comungar.
A mente pequena nutre
o sofrimento, enquanto que a mente grande sabe como absorvê-lo.
O sofrimento perde sua
força ao passo que é reconhecido pela mente grande.
Por isso, os mestres
budistas nos incentivam a dialogar com o nosso sofrimento.
Lama Gangchen nos
fala:
Deixe a sua sabedoria
conversar com a sua ignorância.
Dê tempo e espaço
para sua sabedoria de expressar.
Ela não deve ficar
oprimida pela ignorância.
A agitação interior é
um reflexo do movimento de uma mente pequena.
Se nos determinarmos
a não segui-la e, cultivarmos uma atitude de calma e a atenção, já estaremos
manifestando naturalmente nossa mente grande!
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