TERÇA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2012
POR BRUNO J. GIMENES
professor e palestrante
É muito comum nos nossos cursos, encontrarmos pessoas que estão
vivendo conflitos intensos em seus relacionamento e, por conta disto, estão
vivendo momentos de profundo desequilíbrio emocional, que por sua vez, abalam
todos os aspectos de sua vida, como saúde, finanças, trabalho e outros
relacionamentos.
AS RECLAMAÇÕES MAIS
RECORRENTES SÃO:
"O meu marido é muito pessimista e cético, assim não
consigo evoluir."
"A minha esposa é muito negativa e não quer evoluir, assim
fica difícil."
"Com o meu pai comportando-se deste jeito, eu não tenho
como resolver o problema, fica muito difícil."
Confesso que se eu fosse anotar neste texto todos os comentários
que recebi somente na última semana, faltaria espaço!
E onde está
o erro?
Essas
pessoas estão mentindo?
É mentira
que estes problemas existem?
Não, não é mentira não.
Essas situações são comuns e ocorrentes na maioria dos
relacionamentos, entretanto a forma de lidar com tudo isso que é muito
equivocada.
1- Atraímos pessoas para nossa vida por laços de afinidade e
laços cármicos negativos (por que o carma também pode ser positivo).
2- No contexto da evolução espiritual e da missão da alma de
cada ser humano, a missão das relações é produzir harmonização de sentimentos.
3- Automaticamente, pela ação de mecanismos naturais, as pessoas
são gatilhos que podem disparar as emoções ruins que
viemos curar.
Portanto, elas não são as causadoras das emoções
negativas,
mas apenas reveladoras dos aspectos negativos que já existiam.
O PODER QUE VOCÊ DÁ
AO OUTRO
O problema não é, e nem nunca foi, o que o outro faz e o seu
conjunto de comportamentos, mas sim como você se sente em relação ao que o
outro faz.
A partir disso, a chave desse processo é deixar ou não que os
sentimentos negativos aflorados lhe dominem negativamente ou não.
Neste contexto, quando alguém diz que não consegue evoluir
porque outra pessoa a influencia negativamente, este acontecimento revela que
ela está sucumbindo ao sentimento aflorado e não necessariamente a pessoa que
age de um jeito desconfortável (para ela).
A CULPA É DE QUEM?
O outro pode até ter comportamentos que não sejam sensatos e até
condenáveis de acordo com o padrão moral médio de uma sociedade, mas a culpa
nunca é de outra pessoa!
Devemos entrar em contato com o sentimento negativo que uma
pessoa pode ajudar a aflorar de dentro de nós e, com isso, agir no sentido de
curá-lo ou ao menos, amenizá-lo.
Nunca jamais é culpa do outro.
Colocar culpa no próximo é determinar e anunciar aos quatro
cantos que você não tem forças para se reinventar.
As situações normalmente são desafiadoras, porque pedem que você
tenha novas atitudes e que encontre forças para desenvolver o amor e a
tolerância sem sofrer com isso.
Em outras palavras, são situações recheadas de
"ciladas emocionais", todavia, se a sua disposição para vencer o
comodismo for grande, você certamente encontrará êxito!
O caminho é para dentro de cada um, na construção da autoestima,
da conexão ampliada com a sua própria essência, na
espiritualização e principalmente em encontrar e realizar a missão da sua alma,
a qual é o propósito da sua existência.
LUZ!
STELA
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