27 de Fevereiro de 2013
O blog, como é sabido, publica com prazer artigos de autoria dos
Leitores.
É este o caso do Anônimo, que é tal porque mais uma vez esqueci-me
de pedir a autorização para publicar o nome real.
Acontece.
Olá a todos.
Eu uma vez disse ao Max que conseguia perceber melhor os
problemas que atravessam a sociedade se os analisasse a partir do fator
religião, e como ele já aceitou postar vários artigos anônimos sobre esse tema,
eu escrevi mais este.
O Max diz que isto não é uma igreja, mas o certo é que muitas
vezes é a partir do fator religião que se consegue perceber certos da
sociedade, e esta não é só feita do fator economia...
Aqui
vai:
Eu gostaria de o levar ao próximo nível.
Há um campo da ciência que permite explicar tudo quanto está
descrito na Bíblia e que, à vista dos céticos, pode parecer absurdo: é o campo
que trata dos campos eletromagnéticos e energia.
Explico já porquê.
Para já, vejamos algumas das coisas que estão escritas na Bíblia
e que,
aparentemente, para os céticos, não têm sentido:
não usar vestido que
seja feito de mais de um tecido;
não cultivar um
campo com semente de mistura;
não lavrar o campo
com um arado puxado por animais de espécies diferentes;
não amarrar a boca
ao boi quando este trilhar;
não tocar em nada
santo depois de tocar em algo contaminado;
não deixar que
ninguém com deficiência entre no ministério divino;
não ministrar caso
tenha o mínimo defeito, podendo este ser uma mancha ou sinal na pele;
não cozer o bezerro
no leite da sua mãe.
Há dezenas de séculos atrás, explicar o porquê deste tipo de
coisas à luz de leis da física seria incompreensível para quem recebesse a
mensagem, mas hoje é possível compreender.
Vejamos
porquê.
Essas ditas leis funcionam mais ou menos assim, de forma
resumida: cada átomo que existe tem uma determinada composição; conforme cada
composição, assim será a eletricidade que produz, o campo eletromagnético que
cria à sua volta, a energia que emite; esta, por sua vez, é informação que
exerce influência naquilo com que entra em contato.
Isto obviamente que não se passa a olho nu, mas acho que não
estarei a mentir se disser que há maquinaria hoje em dia que permite analisar e
medir estas coisas a um nível atómico e subatómico.
Só por se falar em energia, isto já deve estar a agradar aos
new-agers, mas estes usam esse conceito para contestar muito do que está
escrito na Bíblia,
quando só corrobora o que lá está.
E eis o porquê; retomemos os exemplos dados acima e
compreendamo-los segundo as leis da física citadas:
• Quando alguém
veste roupa que é feita de um só tecido (algodão, lã, linho,
etc.), está-se a envolver
num só mesmo campo magnético, pelo que a influência e o efeito deste na pessoa
que o veste é homogénea, uniforme e “certinha”.
Quando é feita de
mais do que um tecido, está-se a envolver numa mistura de mais do que um campo
magnético, na qual um não comple(men)ta nem fortalece outro/s, antes se adulteram um/ns ao/s outro/s,
numa salganhada que não é nem uma energia nem outra, e o efeito na pessoa não
será ”recomendável” como o anterior.
• Pelo mesmo motivo não se deve encher um campo com as plantas
que se cultivam umas com as outras.
Deve-se criar uma atmosfera de energia única que é mais saudável
para as plantas crescerem, sem informação vinda de outras plantas diferentes
que interfira e atrapalhe a que está em determinado sítio.
• Ao lavrar esse
campo, usar animais da mesma espécie equivaleria a usar um campo energético “limpinho” que por ali passava, sem a
“salganhada” que seria se por exemplo, um burro e um boi, ou um boi e um
cavalo.
Assim, a informação emitida
que atinge as plantas (que futuramente serão assimiladas pelo organismo humano) não tem confusão.
• O que sente um animal que se sente solto é diferente do que
sente outro que tem a boca amarrada.
Quando um animal lavra sem boca amarrada, sente-se mais solto,
tem literalmente uma amarra a menos.
E isto reflete-se num campo magnético sem “negatividade”, o que
ótimo para as plantas que um dia comeremos.
• Quando se toca em
algo contaminado, toca-se logo a seguir em algo que
queremos limpo?
Claro que não
E o mesmo se passa a
nível energético.
É isto que justifica
que haja coisas relacionadas com o conceito de santidade que não devam ser
minimamente conspurcadas por outras relacionadas com o conceito de imundície.
Por isso, um
cadáver, por exemplo, é sempre imundo.
• Alguém com deficiência não é imundo, mas há algo em si que não
funciona como é suposto, e isso reflete-se na energia ao seu redor.
O ministério divino precisava de estar imaculado de qualquer
imperfeição, e isso incluía a energia no seu interior.
Pode parecer injusto, mas era necessário.
• O mesmo princípio
impunha uma exigência ainda maior para quem ministrava, pelo que a/s pessoa/s
em questão tinham de ser fisicamente perfeitos ao mínimo pormenor.
Nem uma mancha, nem
um sinal, era um “ingrediente” necessário na emanação de uma energia 100% limpa.
Obviamente que, como
pessoas, tinham ainda de ter uma personalidade idónea e irrepreensível.
• Misturar um animal que se mata com uma substância que lhe deu
vida é misturar duas informações opostas.
O resultado não deve ser bom.
Lembrem-se, tudo se
passa a um nível impercetível, mas compreensível.
É logo hoje que é possível
compreender, que a física pode explicar a metafísica, que vamos escolher não querer saber?
Pensem bem nisto e conversem sobre o assunto, e comentem, se o
desejarem – de forma cordial, de preferência.
Obrigado.
Obrigado eu.
Ipse dixit.
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