domingo, 3 de
março de 2013
Eles desmentem a
tese do aquecimento global, classificando-a como uma jogada publicitária.
O clima da
Terra está tornando-se mais quente, é uma realidade.
A
temperatura média começou a aumentar a partir da segunda metade do século
XVIII, ou seja, coincidindo com o início da revolução industrial.
É por isso
que se acredita que o fenômeno de aquecimento está relacionado com o impacto
antropogênico.
A
humanidade aumenta as emissões de CO2 (dióxido de carbono) que causam o efeito estufa.
O cientista
russo Vladimir Bashkin discorda
completamente deste conceito, argumentando que as mudanças climáticas são
cíclicas e não têm nada a ver com a ação humana. Junto com seu colega Rauf Galiulin do Instituto de
Problemas de Biologia Fundamental pertencente à Academia das Ciências da Rússia, ele
alega que o atual aquecimento é uma reminiscência da saída de nosso planeta da "Pequena Idade do Gelo" e que em breve – em termos geológicos – irá entrar num novo período glacial:
A anterior
foi em meados do milênio passado, quando o Tâmisa gelou na Inglaterra, os
holandeses patinaram nos canais, e na Rússia os estrangeiros levaram susto ao
verem árvores rebentando por causa do frio.
Os ciclos
de esfriamento e de aquecimento se alternam, ocorrendo em intervalos regulares
de aproximadamente, 30 ou 40 anos.
Na Rússia, por exemplo, um
aquecimento foi registrado na década de 1930, quando a Rota do Mar do Norte
foi navegável; depois, foi um esfriamento da época de Segunda Guerra Mundial;
logo a seguir, na década de 1970, hove outra vez um aquecimento, e daí por
adiante.
O último
ciclo de aquecimento terminou na virada do milênio."
O início de um novo ciclo, o de esfriamento,
está ligado a mudanças da atividade solar.
A
intensidade da radiação emitida pelo Sol vem diminuindo, o que afeta o clima.
Estudos
paleoclimáticos, aliás, dos climas de eras geológicas passadas, lançam dúvida
sobre a validade do Protocolo de Kyoto, comenta Vladimir Bashkin.
O
protocolo limita as emissões de gases do efeito estufa e permite a negociação
das quotas de emissões.
Emissão
de dióxido de carbono é um processo normal e natural, não se trata de uma
consequência exclusiva da ação humana, continua
o cientista:
"O
efeito estufa de origem antropogênica constitui apenas 4 a 5% das emissões
naturais.
A erupção
de um só vulcão produz muito mais. Um verdadeiro fator do efeito estufa é o
vapor de água vulgar.
Graças a
Deus, ninguém imagina em que também deve ser regulamentado."
O Oceano
Mundial contém 60 vezes mais dióxido de carbono do que o ar.
Com o
aumento da temperatura global, o gás começa a libertar-se mais ativamente.
De forma
que o aumento do teor de CO2 na atmosfera não antecede o aquecimento, mas, pelo
contrário, segue após este.
O
aquecimento global, um tema de que se está falando tanto, é mais bem uma jogada
publicitária do que problema científico.
Se chega o
ciclo de aquecimento, a necessidade de combustíveis tradicionais (carvão, petróleo e gás) diminui, e o preço dos recursos
energéticos deve cair.
Isso não é
ciência, mas pura política, explica o âmago do problema Vladimir Bashkin.
O cientista russo afirma que em vez
do aquecimento global nos espera um esfriamento global. Mas não há motivos de
nos preocuparmos:
o
esfriamento será gradual e será perceptível só em meados do século XXI.
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