Um caso de amor com o todo
Meditar significa tornar-se ninguém.
Significa dissolver-se no todo: não se manter separado, não
resistir, mas dissolver-se...
É um caso de amor com o todo, uma unidade orgástica
com o todo.
É claro que, diante do todo, somos nada – pequenos como gotas de
orvalho diante do oceano.
E, no momento em que você sabe que não é nada comparado com o
todo, você aceita o todo com alegria - não em resignação, mas em júbilo, porque
com
o ego desaparecem todas as ansiedades, todos os medos.
Até o medo da morte desaparece quando você
abandona o ego, porque só o ego morre. A realidade que você tem é eterna.
Quando todas as ansiedades e as preocupações desaparecem, você
fica em descanso total.
A ausência do ego é o começo da meditação, e o descanso é a
realização.
Quando você se encontra em descanso tão profundo que nada pode
perturbá-lo, é porque você achou sua casa... o que no Oriente se chama satchitanand: verdade,
consciência, bem-aventurança - as três faces de Deus, a verdadeira
trindade.
No momento em que você está totalmente em paz, em silêncio,
todas essas três faces são suas - você se torna divino.
Na verdade, você sempre foi divino, mas só agora está descobrindo.
Osho, em "Meditações Para a Noite"
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