NOVA ERA GLACIAL COMEÇARÁ EM 2014
sexta-feira,
13 de dezembro de 2013
Contrariando a teoria do aquecimento global, dois cientistas
russos afirmam que a Terra se aproxima rapidamente de um novo período glacial, que
começará a partir do ano que vem.
Os pesquisadores Vladimir Bashkin e Rauf
Galiulin, do Instituto Gazprom VNIIGAZ, acreditam que os seres humanos,
na realidade, não exercem grande influência nas mudanças climáticas.
Eles defendem que o planeta está, na verdade, passando por
diferentes ciclos de atividade solar, e a próxima fase será marcada por
um decréscimo gradual da temperatura até atingir um pico glacial em 50 anos.
E os pesquisadores não param por aí.
A dupla alega que o alarde atual em torno das mudanças
climáticas é parte de uma conspiração com objetivo de desacelerar o consumo de
petróleo, gás e carbono – três insumos essenciais à vida moderna -, e controlar
os preços deste mercado.
Apesar de polêmicas, as declarações dos dois cientistas não
representam uma opinião isolada.
No ano passado, Jabibula Absusamatov,
diretor do setor de Investigações Espaciais do Observatório de Pulkovo e membro
da Academia Russa de Ciências, confirmou que o planeta já começou a esfriar.
Estudando a periodicidade das alterações da atividade solar, é
possível predizer os futuros aquecimentos e esfriamentos globais.
“Conforme os nossos dados, a
temperatura começará a decrescer estavelmente a partir do ano 2014.
O pico do frio será em 2055, ou 11
anos antes ou depois desta data”, afirma o cientista.
“O esfriamento fará que as
superfícies cobertas pelas culturas agrícolas diminuam significativamente.
Além dos problemas com a alimentação
será muito mais difícil organizar escavações de petróleo e gás nas latitudes
nortenhas.
Problemas de aquecimento fornecido à
população também vão se agravar.
O esfriamento será sentido em muitos
países, quase em todos, mas pricipalmente ao norte”,
adverte Habibullo Abdusamatov.
O esfriamento duradouro prognosticado poderá ser já a quinta
menor era do gelo nos últimos nove séulos.
Os fenômenos climáticos parecidos foram registados
nos séculos XIII, XV, XVII e XIX.
“Como acontece frequentemente, no
início diz-se que tudo isso é ridículo, não é ciência nenhuma, não pode ser
verdade, depois encontra-se alguma coisa nisso e, finalmente, diz-se que nós
sabemos isso desde sempre. A teoria sobre o esfriamento está sendo reconhecida
por todo o mundo”, conclui o cientista.
Calmaria solar
Fonte da imagem: Reprodução / Discovery News
Os ciclos solares têm duração de aproximadamente 11 anos, e os
períodos de atividade mais intensa são marcados pelo surgimento de manchas
solares.
Além disso, normalmente ao final do ciclo ocorre a inversão dos
campos magnéticos do Sol, quando se observa uma mudança de polaridade — quase
sempre simultânea — entre os hemisférios Norte e Sul.
Durante a inversão, a força do campo magnético fica perto de
zero, voltando ao normal depois da troca.
Contudo, os astrônomos observaram algo diferente neste ciclo.
A polaridade do hemisfério Norte sofreu inversão há vários
meses, apresentando, portanto, a mesma polaridade do que o hemisfério Sul.
E mais: a incomum calmaria observada na superfície do Sol durante este
último ciclo — com um número de manchas inferior à metade da média registrada
nos últimos 250 anos! — levou alguns cientistas a sugerir que este pode ser o início de
um período de baixa atividade.
De acordo com o Times, a última vez que isso aconteceu foi
entre os anos de 1650 e 1715, durantes os quais quase nenhuma mancha
solar foi observada.
Coincidentemente, nesse período ocorreu uma drástica queda das
temperaturas no planeta, provocando o que ficou conhecido como a “Pequena Era do Gelo” na Europa e América do Norte.
Estariam os cientistas russos corretos em
sua previsão?
Veja os Vídeos Abaixo:
Fonte:Oscar Shadow
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