UM PONTO DE LUZ NA TOTALIDADE DO SEU SER
Mensagem
de P’taah 16 de Novembro de 2013
Questionador:
Eu começarei por perguntar:
“Por que iríamos participar de um jogo
chamado “Eu me esqueci de onde vim”, quando encarnamos?
P’taah: De modo a mantermos a integridade da
experiência.
Quando você pensa que tem muitas, muitas existências, todas
ocorrendo simultaneamente, e o seu desejo é o de encarnar para ter esta
experiência intensa e mais vívida, chamada de “vida
humana”, então, de certa forma, você escolheria manter a integridade desta
experiência, como se bloqueando tudo o que não fosse desta experiência.
Questionador:
E quando escolhemos ter esta experiência, não estamos olhando
para o fato de que ela pode ser dolorosa ou desconfortável.
O que estamos encarando é simplesmente:
“É intenso!”
P’taah: Correto.
Porque de certa forma, a maior parte ao que você poderia ser
comparado neste seu eu atual, que lê um livro que é muito triste e você
diz:
“Oh, querido, que história triste”.
No entanto, é somente um ponto de luz na totalidade do seu
próprio ser.
Você compreende?
Questionador: Compreendo.
P’taah: Tudo bem.
Assim, a maior parte de vocês compreende que não importa o quão
intensa seja a experiência, mesmo que seja o que você chama de cataclísmica, ou
se você chamaria a isto de um momento maravilhoso, em qualquer período
específico de tempo em sua vida,
a linha de fundo é que a maior parte de você sabe que você é
eterno, sabe que você é perfeito, sabe que você é esta Extensão
Extraordinária da Mente da Criação, simplesmente criando e tendo
momento a momento estas experiências, chamadas de suas vidas humanas.
E, naturalmente, lembrando-se de que você tem outras vidas que
não são humanas – bem, diríamos, não existências, mas experiências que não são
humanas.
Assim, de certa maneira, esta existência humana que vocês estão
experienciando neste Agora é tão grande em seu atual ser, e ainda realmente uma
espécie de inspiração e expiração do seu eu maior.
Questionador:
Muito bom, e eu acho que a partir do que você disse que quanto
mais soubermos quem nós somos, e mais nos amarmos, menos sofrimento haverá.
Pode haver experiências intensas, mas elas não serão
necessariamente o que chamamos de sofrimento.
P’taah: Isto é correto.
Questionador:
Assim, o objetivo é estar mais em harmonia com você mesmo.
P’taah: Isto é correto.
E gostaríamos de dizer neste momento também para aquelas pessoas
que experienciaram o que é chamado de outras vidas, da experiência traumática
que afeta esta vida atual, diríamos realmente que as vidas passadas, de certa
maneira, são apenas uma história e a realidade é que vocês estão interagindo e
transformando este Agora, seja o que for que esteja ocorrendo, não importa de
onde possa ter ele se originado.
É claro que algumas vezes isto o ajuda a colocar uma lógica
neste ou naquele fenômeno.
Mas a verdade é que, tudo é apenas uma história, e que vocês
estão interagindo e transformando o medo do que vocês chamariam de má
experiência, em amor, no reconhecimento e na compreensão.
Assim, vocês alteram a frequência, vocês mudam a energia que
envolve ou envolveu a experiência.
Questionador:
Então, em certo sentido, não importa realmente se o que você
está chamado de história é verdade, ou se é algo que você, em algum nível,
criou, isto não importa...
P’taah: Não, não importa.
O resultado final é que seja qual for o sentimento, é aquilo que
será transformado do medo para o amor.
Naturalmente, vocês podem criar uma história que traga os
sentimentos de grande alegria, de diversão, de amor, de aceitação,
etc.
Bem, tudo isto se trata de sentimento, não de história.
Questionador:
E este parece um bom momento para perguntar:
“Existe
realmente alguma coisa lá fora?”
P’taah: Não, há somente “dentro”.
Questionador:
Muito bom.
A próxima pergunta é:
“Como eu mesmo posso aprender a ser destemido, e como posso ensinar os outros a sê-lo?”
P’taah: Bem, em primeiro lugar, reconheça que o
medo não é o seu inimigo.
Entenda, o medo é somente esta parte minúscula de você, que se
esqueceu da verdade maior – que você é uma Expressão Perfeita e Eterna da
Fonte.
E que você não pode morrer, que você é realmente, realmente, um
ser eterno.
Sua consciência não deixa de existir quando o seu corpo retorna
à terra.
É claro que se você não puder aceitar esta verdade, então,
realmente, é uma situação muito desconfortável para você.
No entanto, o ato de fé é saber que há realmente uma consciência
eterna que é você.
Assim, de certo modo, o medo é esta pequena parte sua que não
conhece esta grande verdade.
E, então, diríamos que quando você puder dizer que o medo é uma
coisa válida e apenas uma porção minúscula da maior parte de você, então você
poderá ter compaixão por este medo, e não tentar se livrar dele, mas sim,
simplesmente aceitá-lo como uma parte pequenina de você, que não é muito
confortável.
Perceba, quando você torna este medo uma coisa grande, então
você teme o medo - como o que vocês chamariam de laço duplo.
Assim, quanto mais vocês puderem reconhecer o próprio medo,
reconhecê-lo e aceitá-lo, e aceitá-lo como uma pequena porção de
vocês que se perdeu de alguma forma em uma história, da qual não está bem
informado.
É esta pequena porção sua, de certa maneira, esta parte criança
de vocês, que esqueceu a verdade.
E nós demos muitas vezes, a receita para interagir com o medo.
Mas, a coisa principal, nós diríamos, é reconhecer o que é o
medo.
E ele não é o seu inimigo.
Você não deve se livrar dele, você não pode se livrar de nada.
Questionador:
E parece que se o medo envolve outras pessoas, por exemplo, se
você tem medo do que as pessoas pensam, este é um bom momento para praticar a
vulnerabilidade e apenas reconhecer isto.
P’taah: Bem, é verdade.
E, é claro, grande parte do medo sobre o que outras pessoas
pensam é simplesmente uma projeção de seu próprio medo de não ser digno.
Questionador:
Ah, sim.
P’taah: Porque a verdade é que o que outras
pessoas pensam de você nada tem a ver com você.
Porque todos encaram a todos através de suas próprias percepções
limitadas, de seus medos e crenças.
P’taah
Tradução: Regina Drumond –
Grata Regina!
LUZ!STELA
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