10 COISAS
MALUCAS QUE VOCÊ DEVERIA SABER SOBRE O SISTEMA SOLAR
Quando a
maioria de nós estávamos na escola, aprendemos sobre as diferenças de gravidade
entre os planetas do nosso sistema solar
Nós também
aprendemos sobre como o Sol é enorme e que os gigantes gasosos são propensos a
algumas tempestades incomuns
Mas ao longo
dos últimos anos, a astronomia moderna tem evoluído, revelando que nosso
sistema solar é mais peculiar do que imaginávamos.
10. A superfície maluca de Marte
Marte é um
planeta muito mal compreendido.
Na maioria das
vezes, astrônomos estão discutindo a possibilidade de Marte ter abrigado
oceanos de água líquida ou antigas formas de bactérias.
Mais
recentemente, foi revelado que as formas mais primordiais de micróbios
terrestres provavelmente se originaram em Marte antes de serem transferidos
para a Terra através de impactos de asteróides.
Raramente
vemos algumas das imagens alucinantes das características que a superfície
marciana tem para oferecer, o que é uma pena, já que a maioria dessas imagens
poderiam revigorar o interesse em Marte, um planeta com um passado incrível.
Desde que a
sonda Mars Reconnaissance Orbiter começou a orbitar o planeta vermelho em 2006,
sua câmera HiRISE revelou algumas dessas regiões incríveis.
Uma das mais
incríveis delas retrata trilhas deixadas por tornados marcianos.
Eles levam
para longe a camada mais externa de óxido de ferro (o agente responsável pela tonalidade
avermelhada do solo),
revelando a cor cinza escura do basalto localizada logo abaixo.
09. O planeta ausente
Astrônomos
viram por muito tempo uma discrepância nas órbitas dos gigantes gasosos
externos (Netuno e Urano), que aparentemente contradiz a maioria
dos nossos modelos que retratam os primeiros anos após a formação do nosso
sistema solar.
A ideia é que,
em um ponto, o nosso sistema solar era o lar de um planeta bem grande, contendo
a massa de mais de uma dúzia de Terras.
O planeta em
questão – às vezes chamado
de Tycho – provavelmente foi
arremessado para fora do nosso sistema solar para o espaço interestelar bilhões
de anos atrás, onde irá percorrer o éter celeste até o fim dos tempos.
Este planeta
teórico teria estado há bilhões de quilômetros além de Plutão, em uma região
que recebe pouca iluminação do Sol.
Sua órbita
também teria sido altamente elíptica, levando milhões de anos para completar
uma órbita completa em torno do Sol.
Tomados em
conjunto, esses fatores poderiam explicar parcialmente o porquê de tal planeta
nunca ter sido detectado.
08. Chuva de
diamantes em Netuno e Urano
Além do
mistério em torno de suas órbitas excêntricas, esses planetas também têm pólos
magnéticos que estão desalinhados em até 60 graus a partir de seus pólos
geológicos.
Uma explicação
para isso é que os planetas se colidiram com um corpo celeste desconhecido há
muito tempo, mas uma outra teoria (que é mais lógica) sugere algo muito mais frio.
Com base nas
informações sobre suas inclinações estranhas e sua grande concentração de carbono,
os astrônomos acreditam que Netuno e Urano são o lar de enormes oceanos de
carbono líquido, com icebergs de diamante sólidos flutuantes no topo.
Pode também
chover diamantes sobre esses planetas como a chuva de água cai sobre a Terra.
07. A Terra está
envolta por um halo de matéria escura
A matéria
escura é um dos mais profundos mistérios da cosmologia moderna.
Os astrônomos
sabem que estamos longe de decifrar suas propriedades exatas, mas sabemos que
ela representa uma enorme fração da massa total do universo.
Atualmente,
sabemos alguns dos seus comportamentos.
Particularmente,
a matéria escura atua como uma âncora para manter as galáxias e sistemas
solares unidos.
Como tal, a
matéria escura também desempenha um papel no funcionamento interno do nosso
sistema solar, o que é particularmente visível ao observar seus efeitos sobre
tecnologias espaciais.
Uma observação
aguçada, conhecida como anomalia de sobrevôo, observa que algumas de nossas
naves espaciais e satélites mudam suas velocidades orbitais quando viajam em
volta da Terra.
A teoria para
esta discrepância diz que a própria Terra está envolta por um enorme halo de
matéria escura.
Se fosse
visível a comprimentos de onda ópticos, seria semelhante em tamanho a Júpiter!
06. Você pode voar em
Titã
Titã, uma lua
de Saturno, é um dos lugares mais
fascinantes do nosso sistema de solar.
Lá, não só
chove uma substância semelhante a gasolina, mas também é possível nadar em
grandes concentrações de metano e etano líquido, que podem ser vistas na sua
superfície.
Mas há mais
informações que você deve conhecer quando for passar um dia em Titã.
Graças a uma
combinação de baixa gravidade superficial e baixa pressão atmosférica, se os
seres humanos visitassem Titã equipados com um conjunto artificial de asas,
poderíamos voar como pássaros.
05. Nosso sistema
solar tem uma cauda
Recentemente, a NASA revelou que uma das suas missões tinha mapeado com sucesso a cauda
do nosso sistema solar, descobrindo que ela é semelhante a um trevo de quatro
folhas.
A cauda,
apelidada de heliocauda, é composta por partículas neutras, que não podem ser
vistas através de meios tradicionais.
Desse modo,
instrumentos especializados foram necessários para produzir uma imagem
coerente.
A imagem
revelou que a heliocauda se estende por mais de 13 bilhões de quilômetros,
com fortes ventos fazendo com que o fluxo de material viaje a mais de 1,6
milhão de quilômetros por hora.
04. O campo magnético
do Sol está prestes a inverter
O Sol é
realmente muito previsível.
Ele passa por
um ciclo contínuo de 11 anos, em que a atividade solar atinge um pico antes de
diminuir novamente, culminando com o campo magnético do Sol invertendo sua
polaridade.
De acordo com a
NASA, todos os sinais apontam
para que o evento aconteça muito em breve, talvez nos próximos meses
O Pólo Norte
já começou as suas mudanças.
A mudança
apenas sinaliza a segunda metade do máximo solar, quando o Sol vê um aumento na
atividade das manchas solares – nada que afete muito a vida aqui na Terra.
03. Estamos cercados
por buracos negros
Os buracos
negros existem em diversas variedades.
Em primeiro
lugar, há buracos negros de massa estelar, que são os mais comuns e que se
formam quando estrelas massivas colapsam.
Isto ocorre
quando uma estrela não tem mais hidrogênio necessário para realizar a fusão
nuclear, fazendo com que ela passe a queimar o hélio
Isso faz com
que a estrela se torne instável, resultando em um dos dois cenários: o colapso
da estrela em uma estrela de nêutrons ou
o colapso em um buraco negro.
Eventualmente,
muitos desses buracos negros se fundem e se combinam para formar um buraco
negro supermassivo, e nossa galáxia, como milhões de outras, orbita um buraco
negro supermassivo central.
Outro tipo de
buraco negro, chamado de micro buraco negro, pode bombardear a Terra
constantemente.
Estas
minúsculas singularidades podem, teoricamente, ser produzidas em colisões de
partículas em aceleradores aqui na Terra quando feixes de prótons se colidem em
velocidades próximas a da luz.
Não há
necessidade de se preocupar, no entanto.
Na maioria dos
casos, eles evaporam imediatamente, sem trazer qualquer dano.
Mesmo se não,
ainda levaria um tempo mais longo do que a idade atual do universo para um
micro buraco negro consumir um único átomo de matéria, e muito mais tempo para
consumir um objeto com mais massa que a Terra.
02. O Sol cabe na
magnetosfera de Júpiter
Júpiter é o
rei do nosso sistema solar, com espaço suficiente para acomodar cerca de 1.400
Terras.
A única coisa
maior do que Júpiter é o Sol.
A magnetosfera
de Júpiter (uma bolha
magnética que envolve o corpo celeste) é a maior e mais poderosa magnetosfera do nosso sistema solar (até mais forte que a da Sol).
A magnetosfera
de Júpiter poderia facilmente engolir o próprio Sol
(com algum
espaço de sobra), incluindo a
totalidade da corona visível do Sol.
Para tornar
isso um pouco mais acessível (se
a imagem acima, de alguma forma não o impressiona em termos de comparação de
tamanho), se pudéssemos ver a
magnetosfera aqui da Terra, ela ficaria maior do que a lua cheia no nosso céu.
Além disso,
algumas partes da magnetosfera de Júpiter têm temperaturas mais quentes do que
a superfície do sol.
Vida estranha pode
existir nos gigantes gasosos
Certa vez, a
nossa lista de componentes-chave necessários para a vida era muito mais
rigorosa.
Hoje em dia,
sabemos que não, especialmente após a descoberta de certas bactérias
prosperando em profundas aberturas geotérmicas no fundo dos oceanos, onde as
temperaturas podem ultrapassar os 100 graus Celsius.
Independentemente
disso, quando você pensa em vida fora da Terra vida,
Júpiter
provavelmente não é o primeiro lugar que vem à mente.
É essencialmente uma gigantesca bola de gás, certo?
Não há como a
vida se desenvolver lá.
Mas isso pode
estar errado
Um experimento
feito no início dos anos 50 – conhecido como o experimento de Miller-Urey –
demonstrou que podemos produzir compostos orgânicos, um pré-requisito para a
vida, com alguns relâmpagos e compostos químicos certos.
Considerando
essas informações e o fato de que Júpiter já atende a vários requisitos, como
ter água (Júpiter pode até
ter o maior oceano de água em nosso sistema solar), metano, hidrogênio molecular e amônia, é
possível que o gigante de gás possa suportar a vida.
Dito isto,
Júpiter tem a maior pressão atmosférica do que qualquer planeta do nosso
sistema solar.
Ele também tem
fortes ventos que poderiam, hipoteticamente, ajudar a circular os compostos
apropriados.
Alguns
pesquisadores sugerem que formas de vida baseadas em amônia poderiam prosperar
em algumas nuvens na atmosfera superior, região onde a temperatura e pressão
permitiram que uma camada de água líquida existisse.
Carl Sagan foi um grande defensor dessa idéia, e não
descartava a possibilidade de formas extremas de vida vivendo em Júpiter.
Na sua
opinião, as formas de vida que vivem na atmosfera de Júpiter são diversas, cada
uma desempenhando um papel necessário na cadeia alimentar jupteriana.
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