sexta-feira, 21 de março de 2014
Cientistas
norte-americanos conseguiram identificar um rio de plasma que serve como uma
capa de proteção para Terra.
É sabido que a parte mais intensa do fluxo de
partículas vindas do Sol é detida pela magnetosfera, um campo magnético que ajuda a
estabilizar as cargas dos ventos solares.
Até então, acreditava-se que a intensidade
desse processo dependia da magnitude do vento solar.
Porém, os últimos estudos conseguiram
demonstrar que a plasmasfera também participa desta interação.
Quando a magnetosfera sofre um forte impacto de
vento solar, uma porção de plasma frio se desloca até o limite do campo
magnético mais próximo do Sol.
Desta forma, ocorre um aumento na massa de
matéria na região que interage com o vento solar, reduzindo sensivelmente a
reconexão magnética.
A equipe do Professor John Foster, do Observatório Haystack no Instituto Tecnológico de
Massachusetts, analisou sinais de GPS fornecidos por satélite e distorcidos em
função das tormentas magnéticas.
Depois, comparando com os sinais dos satélites
que estudam o comportamento das auroras boreais, puderam registrar um fluxo de
plasma se movimentando durante a tempestade solar que ocorreu na
Terra em janeiro de 2013
Finalmente, os cientistas concluíram que,
apesar do campo magnético da Terra ajudar a proteger a vida sobre sua
superfícies,
o plasma que flui no espaço e retarda o
processo de reconexão é essencial para que a radiação do Sol em nosso planeta
não seja tão devastadora
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