sábado, 12 de novembro de 2016

A IMIGRAÇÃO EM MASSA NO MUNDO; COMO ISSO AFETA A TRANSIÇÃO PLANETÁRIA – ISSO PODE IMPULSIONAR AS MUDANÇAS OU RETRAÍ-LAS? 7 de setembro de 2016

A IMIGRAÇÃO EM MASSA NO MUNDO;
COMO ISSO AFETA A TRANSIÇÃO PLANETÁRIA
– ISSO PODE IMPULSIONAR AS MUDANÇAS OU RETRAÍ-LAS?
7 de setembro de 2016
Entenda a situação de países de onde saem milhares de imigrantes à Europa
Dados técnicos e jornalísticos para referência-Fonte Associated Press
Comentários em negrito- Mônica F De Jardin
Síria, Afeganistão, Iraque e Eritreia estão entre países de origem.
Pobreza e guerra fazem multidões arriscarem a vida para emigrar.
Migrantes são vistos andando da fronteira entre Alemanha e Áustria para o primeiro ponto de registro no território alemão perto da vila de Wegscheid
(Foto: Christof Stache/AFP)
Comentário;-
(Precisamos debater sériamente a questão da migração, mas buscando argumentos verdadeiros e buscando especialmente entender os sentimentos não apenas dos europeus, mas dos imigrantes de todo o mundo.
Porque migram?
Quais são seus sonhos?
Querem mesmo migrar ou são levados pela impossibilidade de viver em sua terra?
O que podemos e devemos fazer para tornar o seu mundo mais justo nesta época da Transição Planetária onde há promessas de união, fraternidade,justiça social e igualdade de gêneros em todos os sentidos?
Vamos debater o assunto juntos,com nosso time de comentaristas para acrescentar idéias e mais esclarecimentos sobre um assunto tão importante)
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A Europa vive uma crise migratória de enormes proporções.
Guerras, pobreza, repressão política e religiosa são alguns dos motivos que fazem milhares de pessoas saírem de seus países em busca de uma vida melhor no continente europeu.
(A primeira coisa que precisamos entender sobre os imigrantes que tentam chegar da África e Oriente Médio à Europa, em muitos casos morrendo pelo caminho,
abandonados, afogados, queimados, em total desespero, é que não se tratam nem de pobres coitados, e nem de não-humanos ou “coisas”.
Estas são as duas posições majoritárias na maioria dos debates.
Eles são apenas humanos, diferentes entre si, com histórias únicas, com passados e futuros distintos.
São como nós)
De acordo com um relatório da ONU, somente neste ano, quase 750 mil migrantes chegaram à Europa pelo Mediterrâneo.
Os principais destinos dos imigrantes são Alemanha, Suécia, França e Inglaterra.
A travessia clandestina é arriscada: centenas já morreram tentando chegar à Europa.
Traficantes de pessoas chegam a cobrarmais de R$ 10 mil por indíviduo para realizar a viagem pelo mar, em condições precárias.
Os naufrágios são frequentes: quase 3 mil pessoas morreram na tentativa de chegar pelo mar ao continente europeu.
As imagens de um menino sírio morto em uma praia da Turquia viraram símbolo da crise migratória.
(Existe uma invasão, mas longe de uma “invasão bárbara”,
trata-se da chegada de um número insustentável de pessoas com línguas diferentes, culturas diferentes, realidades e situações diferentes que causam prejuízo tanto à nação hospedeira quando à nação que deixaram.
Não estou dizendo que migração seja um fenômeno ruim, até porque é apenas um fenômeno natural e que carrega consigo muitos pontos positivos e mesmo necessários para a sobrevivência da espécie humana, mas sim que em excesso,
causa problemas.)
Mesmo em solo europeu, a viagem não termina para os imigrantes, que tentam seguir para a Grã-Bretanha pelo Eurotúnel,ou ficam retidos nos países por falta de documentação, correndo risco de deportação.
Países da chamada Rota dos Balcãs, como a Sérvia, a Hungria, a Croácia e a Eslovênia, tentam controlar a entrada de migrantes em suas fronteiras.
A União Europeia aprovou a distribuição de 160 mil refugiados sírios,
iraquianos e eritreus entre os Estados membros bloco em dois anos,
apesar da oposição dos países do Leste a este mecanismo que instaura quotas por país.
A agência de controle europeu das fronteiras Frontex, no entanto,
registrou em 2015 cerca de 800 mil “entradas ilegais” de migrantes na União Europeia.
O Acnur calcula 752.066 chegadas por mar este ano, incluindo 608.970 na Grécia e 140.200 na Itália.
(Não há um número “ideal” de imigrantes que um país possa/deva receber, o fato é que migração é uma realidade,
mesmo uma necessidade.
A questão é: Qual o limite?
E não falo apenas em termos quantitativos, mas qualitativos.
Para ambos os lados.
Cérebros/mentes/mestres/doutores de países africanos ou do Oriente Médio migram para a Europa por mil razões,
deixando seu país natal órfão de para facilitar seu crescimento, construção ou reconstrução.
Fogem de guerra, de baixos salários, de violência,
insegurança ou apenas porque não são valorizados.)
Além da crise de imigração, alguns países europeus também enfrentam uma crise econômica, como é o caso da Grécia que, sózinha, já recebeu em 2015 mais de 600 mil imigrantes.
Se a situação econômica na Europa não é das mais favoráveis, por que milhares de pessoas abandonam seus lugares de origem, pondo em risco a própria vida, para atravessar as fronteiras?
(Há uma crise migratória e uma crise humanitária – ou mesmo colapso – porque é fato que o fluxo migratório para a Europa não é de migrantes que vão por vontade, mas porque são empurrados em sua maioria – ao menos no que tange a migração que vem da Síria, da Líbia, de regiões africanas e do Oriente Médio em meio a conflitos sangrentos, fome, miséria.
A questão é, cabe à Europa (e EUA) criar as condições para que a migração seja fato natural e não “invasão”, ou seja,
parar de manipular política e econômicamente países mais pobres para que funcionem sob seu controle e vontade.)
Veja abaixo o contexto atual de alguns dos países com maiores registros de emigração para a Europa:
Um refugiado sírio reza após chegar a ilha grega de Kos em um barco bote que atravessou o Mar Egeu da Turquia para a Grécia.
(Foto: Yannis Behrakis/Reuters)
Síria
Mais de 250 mil pessoas morreram na Síria desde 2011, ano em que estourou uma guerra civil no país, e, dentro desse número, estão mais de 12,5 mil crianças.
Em 2015, a guerra completou quatro anos de conflitos entre tropas leais ao regime, vários grupos rebeldes, forças curdas e organizações jihadistas,
entre elas, o Estado Islâmico.
Estimativas da ONU apontam que mais de 7,5 milhões de sírios abandonaram suas residências dentro do país e quase 60% da população vive na pobreza.
Os trágicos números refletem na alta taxa de emigração do país – seriam 4 milhões de refugiados sírios, a maior população de refugiados do mundo.
O principal destino dos sírios são a Turquia, que já recebeu mais de 1,8 milhão de refugiados desde o início da guerra civil na Síria, Iraque, Jordânia, Egito e Líbano.
Um relatório da ONU aponta que, até o início de novembro, mais de 390 mil pessoas saíram da Síria com destino à costa européia.
Refugiados curdos da Síria passam atravessam a fronteira com a Turquia, perto da cidade de Kobani, em foto de junho de 2015
(Foto: UNHCR / I. Prickett)
Afeganistão
O país foi invadido em 2001 pelos Estados Unidos, logo após o ataque às Torres Gemêas em 11 de setembro daquele ano.
Osama bin Laden, líder da rede Al-Qaeda, assumiu a autoria dos atentados e se refugiava no país.
Mas, antes disso, o Afeganistão já estava dominado pelo Talibã, grupo militante radical.
Expulso do poder, o Talibã lutou constantamente ao longo dos anos contra as tropas americanas.
Desde 2001, mais de 150 mil pessoas morreram no Afeganistão e no Paquistão.
Dados da ONU, indicam que, juntamente com a Síria e a Somália, o Afeganistão somou 7,6 milhões dos refugiados de 2014.Os refugiados afegãos estão presentes em mais de 80 países, mas um relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) aponta que somente dois deles concentram 96% dessa população: Irã e Paquistão.
Migrantes sírios passam por barreira de arame farpado para entrar em território húngaro na fronteira com a Sérvia
(Foto: Laszlo Balogh/Reuters)
Iraque
Os Estados Unidos invadiram o Iraque e tiraram Saddam Hussein do poder em 2003, sob o argumento de que o país possuía armas de destruição em massa.
Com a saída de Hussein, se instalou um governo controlado pelos xiitas.
Insatisfeitos, os sunitas começaram a protestar pacíficamente em 2012,
mas poucas concessões foram feitas, porque os xiitas acreditavam que se tratavam não de pedidos de reforma, mas de uma busca por retomar o poder.
A marginalização fez com que parte dos sunitas iraquianos começassem a se aproximar do Estado Islâmico.
Após a retirada das tropas americanas do Iraque em 2011, o grupo jihadista, que ganhou força na sua atuação no conflito da Síria e conquistou territórios por lá, passou a avançar sobre o norte iraquiano.
A violência da atuação do grupo extremista no Iraque pode ser colocada em números: somente em 2014, o Iraque registrou 10 mil mortes – quase um terço de todos os mortos no mundo em atentados terroristas.
Outras milhares de pessoas se refugiam em países europeus, sendo a Turquia um dos principais destinos para os iraquianos.
Imigrantes aguardam resgate em um bote de borracha a cerca de 32 km da costa da Líbia.
(Foto: Darrin Zammit Lupi/Reuters)
Líbia
Em 2011, o levante popular conhecido como “Primavera Árabe” depôs o ditador Muammar Kadhafi, que estava no controle do governo líbio há 42 anos.
Desde então, o país vive uma crise política, com dois Parlamentos e dois governos rivais.
O governo reconhecido pela comunidade internacional tem sede em Tobruk, no leste do país.
Aproveitando-se da instabilidade na Líbia, o Estado Islâmico, que se apoderou de vastos territórios na Síria e no Iraque, posicionou-se ano passado na Líbia, onde controla sobretudo trechos da região de Syrte, a leste de Trípoli.
O grupo extremista já assumiu autoria em uma série de ataques e abusos,
incluindo a decapitação de cristãos e um atentado contra um hotel na capital Trípoli.
Refugiados dos conflitos cruzam o Mar Mediterrâneo em direção à Itália,
usando o país como uma ponte para chegar a outros destinos da Europa.
O governo italiano já resgatou centenas de imigrantes do norte da África neste ano.
Eritreia
Dos imigrantes que cruzam o Mediterrâneo em direção ao sul da Itália,
boa parte vêm da Eritreia. Segundo a BBC, um dos motivos para cidadãos desse país no Chifre da África decidirem emigrar é o serviço militar obrigatório — comparável a um regime de escravidão.
Grupos de defesa dos direitos humanos também afirmam que o país vive forte repressão política.
(A primeira globalização se deu com a descoberta e domínio de novos continentes.
A segunda com a mercantilização mundial e atualmente vivemos a terceira globalização, que em virtude das ferramentas virtuais disponibilizadas ao cidadão, acelerou todo o procedimento transcultural.)
(Aqui está o nível de consciência humana atualmente, onde, depois de derrubarmos um muro em Berlin, construiremos outros novamente para o mesmo fim)
GLOBALIZAÇÃO- E o surgimento de uma identidade transcultural
Os fluxos migratórios internacionais são caracterizados pela mobilidade e deslocamento de grupos humanos e dizem respeito a desejos e aspirações por mudanças que impulsionam as pessoas para fora do seu lugar.
São efetivadas por estes agentes estratégias de deslocamento que vão se construindo desde a partida da terra natal, da travessia das fronteiras,
da chegada e da tentativa de permanência em um lugar estranho.
Uma consideração importante acerca do migrante é que ele é antes de qualquer coisa uma “construção social”.
Já por Emigrante, entende ser aquele que sai de um país com direção a outro intencionando temporáriamente ou permanentemente fixar residência e ou encontrar trabalho.
Na verdade este fenômeno funciona como um mecanismo regulador de trabalhadores.
Estas distâncias que mantém pessoas longe de sua terra natal, sua história promove alterações de personalidade por diversos motivos.
( Estar longe de casa e em adaptação a uma nova sociedade é tarefa difícil e requer muita habilidade; esta distância é apenas imaginária, coisa da criação da mente humana, mas que de fato cria um abismo em sua identidade, provocando o surgimento de alguém diferente, uma nova pessoa)
“ A globalização está na ordem do dia: uma palavra da moda que se transforma rapidamente em um lema, uma encantação mágica, uma senha capaz de abrir as portas de todos os mistérios presentes e futuros.
Para alguns, globalização é o que devemos fazer se quisermos ser felizes:
para outros é a causa da nossa infelicidade.
Para todos porém globalização é o destino irremediável do mundo, um processo irreversível; é também um processo que nos afeta a todos na mesma medida e da mesma maneira.
Estamos todos sendo globalizados…”
(Bauman,1999.p.7)
Este processo apresenta consequências sociais que às vezes causa uma união de povos, em outras ocasiões uma divisão; a história da globalização coincide com a era da exploração e da conquista européia e com a formação dos mercados capitalistas mundiais.
(A identidade cultural é fixada no nascimento, seja parte da natureza, impressa através de parentesco e da linhagem dos genes, seja constituída de nosso Eu mais interior.
É impermeável a algo tão mundano secular e superficial quanto a uma mudança temporária de nosso local de residência.
A pobreza, o subdesenvolvimento, a falta de oportunidades
 – os legados do império em toda parte- podem forçar as pessoas a migrar, o que causa o espalhamento – a dispersão,
mas cada disseminação carrega consigo a promessa do retorno redentor)
A globalização tem causado extensos efeitos diferenciadores no interior das sociedades ou entre as mesmas.
Sob essa perspectiva, a globalização não é um processo natural e inevitável, cujos imperativos, como o destino, só podem ser obedecidos e jamais submetidos á variação.
Ao contrário, é um processo homogeneizante;
É estruturado em dominância, mas não pode controlar ou estruturar tudo dentro de sua órbita.
De fato, entre seus efeitos inesperados estão as formações subalternas e as tendências emergentes que escapam ao seu controle
(A implicação deste transculturalismo está em todas as relações humanas diretas e indiretas, haja visto que o homem é aquilo que pensa e acredita.
Neste sentido, advindo de cultura diversa e assumindo ou tentando assumir cultura nova, fica ainda mais difícil encontrar o meio termo onde realmente residirá esta nova interpretação/consciência do mundo em que se vive e sua real colocação nesta sociedade/Nova Terra- pós Transição).
Estes encontros culturais representam uma nova configuração cultural,
formando comunidades cosmopolitas via processos de transculturação.
(Estas ondas de interconexão causam uma transformação social que atingem o globo como um todo.
As comunidades que outrora eram isoladas têm sofrido influência direta deste alcance entre as culturas.
À medida em que os povos se interagem parte daquela identidade primária e local é tomada por novos modos de vida que aos poucos vão alterando criando a sociedade cosmopolita.
Isto pode ser um avanço para a união dos povos, que é tão falado na Transição Planetária ou pode ser mais um divisor de águas?
Tudo depende da consciência de coletividade e de forma individual, com a colaboração/doação de cada um;pergunta;
Com essa fobia segregacionista,poderemos contar com que tipo de consciência para levar adiante a Transição para uma Nova Terra?)
Então o sujeito pós moderno está com uma configuração diversa sob todos os aspectos, uma vez que sua identidade é fragmentada e sofre influência de comunidades com costumes diversos.
Este assunto se torna muito pertinente, pois as relações humanas a partir daí ficam expostas a uma necessária forma diversa de resolução de dilemas;as experiências podem não mais ser a solução, forçando a uma adequação imediata da situação.
(A implicação deste transculturalismo está em todas as relações humanas diretas e indiretas, haja vista que o homem é aquilo que pensa e acredita.
Neste sentido, advindo de cultura diversa e assumindo ou tentando assumir cultura nova, fica ainda mais difícil encontrar o meio termo onde realmente residirá esta nova interpretação do mundo em que vive e sua real colocação nesta sociedade;mais uma vez, a consciência de cada um dará o tom).
2. DENTIDADE CULTURAL
As identidades nacionais estão se desintegrando, em virtude do resultado da homogeneização cultural da pós modernidade.
Com isso as identidades locais estão fragilizadas cedendo lugar às comunidades com identidades híbridas;
(Uma vez tendo a cultura alterada, a comunidade assume uma diversa forma de vida cotidiana, pois a cultura é a soma das descrições disponíveis pelos quais as sociedades dão sentido e refletem as suas experiências comuns; testemunhamos hoje um processo de reestruturação mundial, no qual se constrói uma nova hierarquia sociocultural em escala planetária;isso pode influenciar grandemente a Transição para uma Nova Terra, tanto para concretizá-la como para atrasá-la;Percebemos então que a globalização e a interação de povos estão diretamente ligadas, sendo uma causa da outra)
A CONCIÊNCIA DA HUMANIZAÇÃO DO FENÔMENO IMIGRATÓRIO
(De um lado temos a direita que desumaniza o imigrante – se for negro “melhor” ainda -, que o trata como uma coisa, que mantém firme o discurso de “defesa” frente à “invasão” de imigrantes, em geral fugindo da fome, da guerra, em busca de melhores condições de vida;
Do outro lado temos setores da esquerda – e muitos comentaristas da web – que se limitam a considerar o imigrante um pobre coitado desesperado com direito a viver na Europa e ser recebido de braços abertos.
Tratar como “pobre coitado” é, também, uma forma de desumanização.
A verdade é que imigração não é uma crise temporária, mas uma crise permanente em que nós escolhemos não mais resgatar essas pessoas, logo, mais irão morrer.
Como acabamos nesse vácuo moral em que perdemos qualquer senso de conexão com outros seres humanos?
É muito simples:
Pessoas que não são seres humanos não precisam de direitos,
ou qualquer simpatia, então nós as desumanizamos através de linguagens políticas e pessoais.
Nós falamos deles como doenças, como contágio, como vírus.
Eles não são nós.
Eles não podem se tornar nós.)
Um debate sério
Muitas vezes não são valorizados também no país hospedeiro, são vistos como pragas, como “ladrões de emprego”, mesmo que muitas vezes só consigam sub-empregos ou aqueles empregos que o nativo não quer.
A visão do imigrante, em geral, tem se tornado negativa.
Não importa mais se qualificado ou não, se necessitando escapar ou não.
A idéia é a de que mesmo hoje num sub-emprego, amanhã seu filho terá condições de disputar com o nativo, tomando seu “lugar de direito”.
Desperdiçamos desta maneira o imigrante e o imigrante passa a ele próprio se sentir desperdiçado.
(Engana-se quem pensa que emigrar é algo simples, uma decisão que se tome sem pensar num estalo e que não tem consequências.
Há consequências, muitas, especialmente para quem migra,
como já descreveram Edward Said,Julia Kristeva e tantos outros estudiosos do assunto.
Ser diáspora não é, enfim, fácil ou simples).
Crise e choque
Não podemos desprezar o fator do choque cultural, que existe.
Mulheres de burka nas ruas de uma cidade européia, pequenas cidades onde por vezes ouve-se mais um ou vários idiomas estrangeiros que o local e até algo mais perigoso, como movimentos de fanáticos que querem impor a sharia em países como a Bélgica.
Este é um lado, existe outro, óbviamente, como esta campanha, “I am immigrant” ou “eu sou imigrante” demonstra com perfeição;
(Precisamos pular do discurso vergonhoso do imigrante como inimigo e do discurso fácil apenas de direitos, sem a exigência também de responsabilidades e contrapartidas.
Isso é o despertar de uma consciência humana e coletiva que visa a fraternidade e a irmandade de uma sociedade que está em uma Transição Planetária-que bem poucos, e nenhum desses, sabe que está acontecendo)
A RESPONSABILIDADE DAS NAÇÕES MAIS DESENVOLVIDAS
Cada vez que os EUA ou a Europa derrubam ou sustentam um ditador, um governo, mais a imigração de pessoas desesperadas cresce.
Fome, pobreza, falta de oportunidade, o mundo seria muito melhor não se todos estes que fogem desses problemas entrassem na Europa, mas se estes tivessem condições para alterar essa realidade em seus países.
(Mas é bom ter em mente que o problema não é apenas na Europa (pese a mídia ter um foco eurocêntrico), mas na África do Sul, por exemplo, há uma crise clara em que sul-africanos adotam políticas ou ações xenófobas contra imigrantes de outros países africanos.
É uma crise ou colapso global.
Estamos falando da migração em massa e sem qualquer controle (pese não sem precedentes) de populações fugindo de conflitos e situações que, em muitos casos, são reflexo ainda dos processos de colonização e pressões/atuação européia/americana constante.
Precisamos colocar isso em termos de Transição Planetária e o que isso implica nas atitudes que todos tem de tomar para que haja inclusão sem invasão e adaptação sem coerção;mas temos consciência suficiente expandida para tal ato em tão curto espaço de tempo?)
O problema é mais que óbvio
A grande questão aqui é a da crise do capitalismo (crescimento canceroso), de uma crise sistêmica que impõe guerras em troco de reconstrução e, com isso, gira as engrenagens de diversas indústrias
O “dano colateral” – para além do óbvio – é a migração.
(Enquanto diversos lados buscam tentar resolver o problema na ponta final da cadeia, poucos efetivamente observam que o problema está no começo da cadeia, na própria idéia de se fazer guerra para solucionar conflitos anteriores, de acirrar ânimos étnicos/ideológicos para fabricar conflitos, de sustentar parte considerável das economias do chamado primeiro mundo com guerra no terceiro mundo (via exportação de armas, por exemplo)
O escritor Anders Lustgarten escreveu um artigo muito interessante para o The Guardian abordando exatamente a questão;
“Em toda a raiva sobre a migração, uma coisa nunca é discutida: o que fazemos para causá-la.
Um relatório publicado esta semana pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos revela que o Banco Mundial deslocou um impressionante número de 3,4 milhões de pessoas nos últimos cinco anos.
Ao financiar privatizações, grilagem de terras e barragens, por apoiar empresas e governos acusados de estupro, assassinato e tortura, e por colocar 50 bilhões de dólares em projetos classificados como de grande risco de impactos sociais “irreversíveis e sem precedentes”, o Banco Mundial contribuiu enormemente para o fluxo de pessoas pobres/empobrecidas em todo o mundo.
A única coisa mais importante que podemos fazer para impedir a migração é abolir a máfia do desenvolvimento: o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, Banco Europeu de Investimento e do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento.
Um segundo muito próximo é parar a bombardear o Oriente Médio.
O oeste destruiu a infra-estrutura da Líbia, sem qualquer pista sobre o que iria substituí-la.
O que sobra é um estado de vácuo comandado por senhores da guerra que estão agora no centro do contrabando de pessoas no Mediterrâneo.
Estamos justo por trás do regime de Sisi no Egito que está erradicando a primavera árabe, reprimindo os muçulmanos e privatizando infra-estrutura a uma velocidade alarmante, tudo isso empurra um número enorme de pessoas para os barcos.
Nosso trabalho passado na Somália, Síria e Iraque significa que essas nacionalidades estão no topo da lista de migrante”
(Recentemente a chanceler sueca Margot Wallstrom deu declarações que desagradaram à Arábia Saudita, para além de todo o debate específico sobre suas declarações – e hipocrisias -, sobra uma questão:
E o comércio bilionário da indústria sueca de armas com não apenas a Arábia Saudita, mas com outros Estados francamente terroristas e ditatoriais?
A hipocrisia que reina nos governos de todo o mundo não dão esperança de que surja uma consciência expandida entre eles;os interesses não são humanitários e sim mercantilistas e escravizadores; isso continua, apesar das denúncias que vão surgindo, o desmascaramento e a falta de informação para as pessoas que vivem essas condições sub-humanas;onde teremos conscientização e o que fazer para colocar os ideais da Transição Planetária em vigor?
Esperar por algo milagroso ou alguém que tome o poder da Terra e venha em socorro de todos nós?
Claro que não;precisamos estudar uma estratégia que possa surtir efeito sobre isso e seja abrangente para estas questões;mas, por onde começar?
Uma coisa sabemos;-não são coisas que se resolverão á curto prazo, ao menos que hajam catástrofes que façam os governos caírem….com consequências inimagináveis para a população mundial)
PROBLEMA PERMANECE
Sem dúvida precisamos lidar com o problema que impõe a migração em massa hoje, mas de nada adianta apenas tentar enxugar o oceano com um pano, é preciso tratar das causas que levam à migração e, em especial, a migração em massa.
De nada adianta apenas deslegitimar como “fascismo” – embora haja muito disso – a percepção de parte da população européia de que estão sendo invadidos.
São, de fato, milhares e milhares de imigrantes que chegam todos os dias à Europa que, de quebra, enfrenta uma crise sem precedentes.
Nada justifica receber mal estes imigrantes ou usá-los como bodes expiatórios para mascarar as políticas criadas pelos próprios governos europeus, mas tampouco soluciona o problema apenas gritar que um lado é intolerante e, como acontece, dizer que os imigrantes tem que continuar vindo porque a “Europa merece por tudo que fez quando colonizou o mundo”.
(Sim, a Europa fez muito (mal), o colonialismo deixa marcas até hoje, se reproduz, mas não podemos acirrar ânimos ou mesmo pregar uma versão estranha de vingança como solução.
A esquerda não é capaz de debater os medos da população que, em boa parte, acredita estar sendo “islamizada” e invadida, um sentimento que não é totalmente deslocado.
A esquerda também não foi capaz de demonstrar para esta população que em grande parte o crescimento do fundamentalismo e da imigração ilegal vem das ações de seus próprios Estados contra a África e o Oriente Médio.
Ora, recentemente o presidente de Burkina Fasso foi deposto pela população e, ao invés de ser preso e julgado, fugiu do país com ajuda da França.
Ou seja, o antigo colonizador continua a ajudar aqueles líderes que fazem seu trabalho sujo e mantém países em situação de miséria e controle ferrenho)
Da redação BBC~-Londres
No dia 20 de abril ministros de interior e exterior europeus se reuniram e firmaram um programa de 10 pontos para lidar com a imigração e as crises humanitárias relacionadas.
Alguns pontos interessantes, mas em geral nada que altere a realidade. Devolver imigrantes ilegais?
Para onde?
Para serem mortos pela ISIS, por exemplo?
Combater contrabandistas?
Isto vai realmente resolver o problema?
Ao que parece o interesse da Europa é dificultar a chegada de imigrantes ilegais, mas sem combater as causas da imigração (em massa).
(Uma nota que seria cômica, não fosse trágica é a da declaração do primeiro ministro inglês David Cameron à BBC de que a marinha inglesa estava pronta para ajudar no resgate de refugiados, mas nem pensar receber estes refugiados no Reino Unido.
Sem dúvida estamos diante de um homem de coração imenso.
Imenso e podre.
Não é uma surpresa que a Anistia Interncional tenha considerado o plano como “totalmente inadequado” e “quase além das palavras”)
É importante a adoção de medidas para evitar a alta mortandade de imigrantes que tentam cruzar o mediterrâneo, assim como medidas para integrar e recebê-los, porém não pode ficar só nisso.
A Europa irá continuar a receber milhares de imigrantes em situação desesperadora que acabarão nas ruas e periferias, sem emprego e sem esperanças e ponto?
Sim, a Europa precisa assumir sua responsabilidade e mesmo receber o máximo de imigrantes que puder comportar, mas sem tratar das causas,
os remédios adotados terão sempre prazo de validade curto e efeitos colaterais terríveis.
A DIMENSÃO DA SEGURANÇA
A experiência tem demonstrado que os refugiados e outras pessoas deslocadas podem trazer benefícios às regiões onde se instalam.
Podem atrair a assistência internacional para uma região que tenha, até aí, sido privada de ajuda ao desenvolvimento.
Por vezes, têm conseguido introduzir novas técnicas agrícolas e capacidades empresariais na comunidade de acolhimento, contribuindo desta forma para o desenvolvimento da economia.
Em muitas situações, os refugiados têm fornecido uma mão-de-obra barata e motivada, utilizada pelos empregadores locais para aumentar a produção e expandir a oferta de serviços.
Ao mesmo tempo, contudo, movimentos maciços da população podem,
potencialmente, infligir graves danos ao ambiente e às infra-estruturas das regiões que os recebem, reduzindo desta forma o seu potencial de desenvolvimento.
Quando um grande número de pessoas deslocadas e carentes se instala num local, para sobreviver são frequentemente obrigadas a colher grandes quantidades de lenha, ocupar grandes extensões de terra, sobrecarregando as infra-estruturas coletivas, nomeadamente poços,
sistemas de abastecimento de água, escolas e centros de saúde.
Esforços locais e internacionais de assistência humanitária podem querer apoiar as condições de vida dos que chegam, querem mesmo trazer algum auxílio à população residente.
Contudo, ao mesmo tempo, programas de assistência de grandes dimensões podem exercer uma forte pressão sobre estradas, pontes e infra-estruturas de armazenamento locais, obrigando os governos a desviar a sua atenção das atividades de desenvolvimento para as necessidades da assistência.
Nessas circunstâncias, podem facilmente surgir tensões e conflitos entre os novos migrantes e a população residente, sobretudo quando não partilham a mesma origem étnica nem a mesma língua.
Em algumas situações, um influxo de refugiados ou de pessoas deslocadas pode alterar o equilíbrio demográfico de toda uma região, o que pode ser fácilmente ser explorado por políticos e líderes locais.
Em outros casos, são as próprias populações de refugiados que podem encontrar-se divididas em grupos ou facções opostos, transportando as suas rivalidades e conflitos para dentro da comunidade de acolhimento.
De acordo com o direito internacional, entende-se que quando um Estado concede asilo a uma população de refugiados, o faz por razões puramente humanitárias, não devendo esta atitude ser interpretada como um sinal de hostilidade para com o país de origem.
Na prática, porém, movimentos transfronteiriços de populações têm sido uma quase inevitável fonte de atritos entre os países em questão.
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CONCLUSÃO
A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) alerta sobre as vergonhosas consequências acerca da não consideração de seus deveres humanitários e pede que os líderes da União Europeia (UE) repensem radicalmente suas políticas para oferecer alternativas seguras e legais para que as pessoas possam buscar refúgio e asilo na Europa;
MSF pede específicamente aos líderes da UE que enviem recursos adequados imediatamente, permitindo que a Grécia e a Itália garantam efetivamente proteção adequada e uma recepção em condições humanas nos pontos de chegada.
Os governos da Itália e da Grécia também precisam demonstrar comprometimento mais claro com a melhora das condições para imigrantes e requerentes de asilo que chegam às suas fronteiras.
A situação em deterioração não se justifica pelo número inadministrável de imigrantes e refugiados.
É resultado direto da escassez crônica de políticas na União Européia para lidar com a chegada de pessoas.
Os países-membros desperdiçam tempo discutindo o fechamento das fronteiras, a construção de cercas e disparando ultimatos ameaçadores uns aos outros. Isso não vai fazer com que as pessoas deixem de vir e vai apenas dificultar quaisquer esforços colaborativos para assistir pessoas em necessidade.
Ainda mais vergonhoso, diante do sofrimento extremo, é o posicionamento mais duro adotado por Estados-membros: França e Áustria reforçaram o controle nas fronteiras; a Itália ameaçou impedir que barcos estrangeiros desembarquem imigrantes; e a Hungria anunciou um muro na fronteira com a Sérvia.
Após a morte de 1.800 pessoas este ano, o financiamento para atividades de busca e resgate no mar, finalmente, triplicou no último mês.
No entanto, muito pouco é feito para oferecer assistência e condições de recepção adequadas às pessoas;
Em vez de argumentar acerca da solidariedade entre Estados-membros,
é tempo da UE agir de forma concreta para ajudar as pessoas que fogem de terríveis crises humanitárias e acordarem políticas que sejam efetivas,
humanas e fundamentadas na compaixão pelas pessoas, em substituição ao discurso hostil de rejeição institucional.
Embora não o admita – principalmente os países que participaram diretamente dessa sangrenta imbecilidade –, a Europa de hoje, nunca antes sitiada por tantos estrangeiros, desde pelo menos os tempos da queda de Roma e das invasões bárbaras, não está colhendo mais do que plantou, ao secundar a política norte-americana de intervenção, no Oriente Médio e no Norte da África.
Os Estados Unidos, os maiores responsáveis pela situação, sequer cogitam receber – e nisso deveriam estar sendo cobrados pelos europeus – parte das centenas de milhares de refugiados que criaram, com sua desastrada e estúpida doutrina de “guerra ao terror”, de substituir, paradoxalmente, governos estáveis por terroristas, inaugurada pelo “pequeno” Bush, depois do controvertido atentado às Torres Gêmeas.
”A maior nação do mundo” tem a maior falta de Consciência Planetária de todas e o menor índice de que as coisas vão mudar no mundo e é difícil acreditar que uma nova Europa homogênea, solidária, universal e próspera, emergirá no futuro de tudo isso, quando os novos imigrantes chegam em momento de grande ascensão da extrema-direita e do fascismo, e neonazistas cercam e incendeiam, latindo urros hitleristas.
Por enquanto,os imigrantes continuarão chegando à suas fronteiras,
desembarcando em suas praias, invadindo seus trens, escalando suas montanhas, todas as semanas, milhares de pessoas, que, cavando buracos e enfrentando jatos de água, cassetetes e gás lacrimogêneo, não tendo mais bagagem que o seu sangue e o seu futuro reunidos nos corpos de seus filhos, irão cobrar seu quinhão de esperança e de destino,
e a sua parte da primavera de um continente privilegiado, que para chegar aonde chegou, fartou-se de explorar as mais variadas regiões do mundo.
Os refugiados apelam claramente à consciência humanitária(?).
São por definição pessoas que necessitam de proteção;
Alguns são vítimas do terror político, perseguidos devido à sua raça,
origem étnica, religião ou à suas convicções;
(Onde está a tão proclamada consciência que virá para criarmos uma Nova Terra?
Sim, os tempos maravilhosos virão, mas teremos de resolver inúmeros problemas de todas as ordens humanas, antes de podermos gozar essa Nova Terra, humana,solidária,fraterna-que não virá enquanto não tomarmos atitudes que justifiquem sermos merecedores dela) ;
Outros fogem porque a sua vida ou liberdade se encontram ameaçadas pela guerra, por conflitos internos ou pela violência social.
Os indivíduos, famílias e comunidades que decidem sair do seu próprio país e procurar refúgio em outro lugar, fazem-no normalmente por sentirem que não têm outra alternativa.
Para alguns, tornar-se refugiado representa o último ato de um longo período de incerteza, uma decisão angustiante tomada apenas após terem falhado todas as restantes estratégias de sobrevivência.
Em outros casos, trata-se de uma reação instintiva á circunstâncias imediatas que põem a sua vida em risco.
Essa situação toda coloca em pauta a época em que vivemos, de grandes transformações;mas, não basta apenas estarmos em uma época onde temos ondas cósmicas derramando energias, portais se abrindo,canalizações cada vez mais contundentes de que a hora da libertação está próxima;isso é uma catástrofe real, não imaginária,up to date, que põe na pauta do dia a atitude humanitária da humanidade como um todo, além de colocar á prova o nível de consciência em que a humanidade como um todo, está;Isso é inquestionável.
Temos uma massa crítica pouco significativa em termos mundiais/planetários, que pode fazer muito pouco para tentar equilibrar o enorme desequilíbrio/falta da consciência planetária necessária para uma verdadeira mudança de paradigma.
Mônica F De Jardin
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Bibliografia
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Disponível em:
POOLE, Hilary, et.al.
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São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Núcleo de Estudos da Violência, 2007. 488 p. (Série Direitos Humanos; 3).
GOTAZÁR ROTAECHE, Cristina J.
Derecho de asilo y “no rechazo” del refugiado.
Madrid. Universidad Pontifícia Comillas, DIKINSON, 1997.
IG São Paulo. Líder francês pede sanções enquanto refugiados deixam a Líbia.
Disponível  em:
JUBILUT, Liliana Lyra e APOLINARIO, Silvia Menicucci.
O. S..
A necessidade de proteção internacional no âmbito da migração.
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MILESI, Rosita.
Refugiados: realidade e perspectivas.
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Portal IG. França é o primeiro país europeu e do ocidente a romper as relações com o governo de Kadafi. Disponível em:
UNHCR.org. UNHCR calls for action to alleviate humanitarian situation on Lampedusa. Briefing Notes.
Disponível em:
UNICRIO.org.
Sobe para 10 mil o número de Tunisinos que chegaram à Itália em 2011.
Disponível em:
VEJA.com.
Cruz Vermelha se prepara ‘para o pior’ no confronto líbio.
Disponível em:
VEJA.com.
Imigrantes e Refugiados na Europa.
Disponivel em:

Em matéria divulgada pelo DW WORLD em 29/11/2010, um dos principais temas da terceira cúpula entre a UE e a União Africana foi o fluxo de imigrantes ilegais entre os dois continentes.
Disponível em:
<http://www.dw-world.de/dw/article/0,,6275447,00.html>
Nota:
Divulgação: A Luz é Invencível
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Pedimos a compreensão de todos, e para qualquer dúvida, temos nossa caixa de sugestões onde todos podem livremente fazer suas colocações que serão arquivadas para consultas posteriores.
Nós agradecemos a compreensão de voces.
https://portal2013br.wordpress.com/2016/09/07/a-imigracao-em-massa-no-mundocomo-isso-afeta-a-transicao-planetaria-isso-pode-impulsionar-as-mudancas-ou-retrai-las/

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