A
IMIGRAÇÃO EM MASSA NO MUNDO;
COMO ISSO
AFETA A TRANSIÇÃO PLANETÁRIA
– ISSO
PODE IMPULSIONAR AS MUDANÇAS OU RETRAÍ-LAS?
7 de setembro de 2016
Entenda
a situação de países de onde saem milhares de imigrantes à Europa
Dados técnicos e jornalísticos para
referência-Fonte Associated Press
Comentários em negrito- Mônica F De Jardin
Síria, Afeganistão, Iraque e Eritreia estão entre países de origem.
Pobreza e guerra fazem
multidões arriscarem a vida para emigrar.
Migrantes são vistos andando da fronteira entre Alemanha e Áustria para
o primeiro ponto de registro no território alemão perto da vila de Wegscheid
(Foto: Christof Stache/AFP)
Comentário;-
(Precisamos debater sériamente a
questão da migração, mas buscando argumentos verdadeiros e buscando
especialmente entender os sentimentos não apenas dos europeus, mas dos
imigrantes de todo o mundo.
Porque migram?
Quais são seus sonhos?
Querem mesmo migrar ou são levados pela
impossibilidade de viver em sua terra?
O que podemos e devemos fazer para
tornar o seu mundo mais justo nesta época da Transição Planetária onde há
promessas de união, fraternidade,justiça social e igualdade de gêneros em todos os sentidos?
Vamos debater o assunto juntos,com
nosso time de comentaristas para acrescentar idéias e mais esclarecimentos
sobre um assunto tão importante)
************************************************************
A
Europa vive uma crise migratória de enormes proporções.
Guerras,
pobreza, repressão política e religiosa são alguns dos motivos que fazem
milhares de pessoas saírem de seus países em busca de uma vida melhor no
continente europeu.
(A primeira coisa que precisamos
entender sobre os imigrantes que tentam chegar da África e Oriente Médio à
Europa, em muitos casos morrendo pelo caminho,
abandonados, afogados, queimados, em
total desespero, é que não se tratam nem de pobres coitados, e nem de
não-humanos ou “coisas”.
Estas são as duas posições
majoritárias na maioria dos debates.
Eles são apenas humanos, diferentes
entre si, com histórias únicas, com passados e futuros distintos.
São como nós)
De acordo com um
relatório da ONU, somente neste ano, quase 750 mil migrantes chegaram à Europa pelo
Mediterrâneo.
Os
principais destinos dos imigrantes são Alemanha, Suécia, França e Inglaterra.
A
travessia clandestina é arriscada: centenas já morreram tentando chegar à
Europa.
Traficantes
de pessoas chegam a cobrarmais de R$ 10 mil por indíviduo para realizar a
viagem pelo mar, em condições precárias.
Os
naufrágios são frequentes: quase 3 mil pessoas morreram na tentativa de chegar
pelo mar ao continente europeu.
As
imagens de um menino sírio morto em uma praia da Turquia viraram símbolo da
crise migratória.
(Existe uma invasão, mas longe de uma “invasão bárbara”,
trata-se da chegada de um número
insustentável de pessoas com línguas diferentes, culturas diferentes,
realidades e situações diferentes que causam prejuízo tanto à nação hospedeira
quando à nação que deixaram.
Não estou dizendo que migração seja um
fenômeno ruim, até porque é apenas um fenômeno natural e que carrega consigo
muitos pontos positivos e mesmo necessários para a sobrevivência da espécie
humana, mas sim que em excesso,
causa problemas.)
Mesmo
em solo europeu, a viagem não termina para os imigrantes, que tentam seguir
para a Grã-Bretanha pelo Eurotúnel,ou ficam retidos nos países por falta de
documentação, correndo risco de deportação.
Países
da chamada Rota
dos Balcãs, como a Sérvia, a Hungria, a Croácia e a Eslovênia,
tentam controlar a entrada de migrantes em suas fronteiras.
A
União Europeia aprovou a distribuição de 160 mil refugiados sírios,
iraquianos
e eritreus entre os Estados membros bloco em dois anos,
apesar
da oposição dos países do Leste a este mecanismo que instaura quotas por país.
A
agência de controle europeu das fronteiras Frontex, no entanto,
registrou em 2015 cerca de 800 mil “entradas
ilegais” de migrantes na União Europeia.
O
Acnur calcula 752.066 chegadas por mar este ano, incluindo 608.970 na Grécia e
140.200 na Itália.
(Não há um número “ideal” de imigrantes que um
país possa/deva receber, o fato é que migração é uma realidade,
mesmo uma necessidade.
A questão é: Qual o limite?
E não falo apenas em termos
quantitativos, mas qualitativos.
Para ambos os lados.
Cérebros/mentes/mestres/doutores de
países africanos ou do Oriente Médio migram para a Europa por mil razões,
deixando seu país natal órfão de para
facilitar seu crescimento, construção ou reconstrução.
Fogem de guerra, de baixos salários,
de violência,
insegurança ou apenas porque não são
valorizados.)
Além
da crise de imigração, alguns países europeus também enfrentam uma crise
econômica, como é
o caso da Grécia que, sózinha, já recebeu em 2015 mais de 600 mil imigrantes.
Se
a situação econômica na Europa não é das mais favoráveis, por que milhares de
pessoas abandonam seus lugares de origem, pondo em
risco a própria vida, para atravessar as fronteiras?
(Há uma crise migratória e uma crise
humanitária – ou mesmo colapso – porque é fato que o fluxo migratório para a
Europa não é de migrantes que vão por vontade, mas porque são empurrados em sua
maioria – ao menos no que tange a migração que vem da Síria, da Líbia, de regiões africanas e do Oriente Médio em meio a conflitos sangrentos, fome, miséria.
A questão é, cabe à Europa (e EUA) criar as condições
para que a migração seja fato natural e não “invasão”, ou seja,
parar de manipular política e
econômicamente países mais pobres para que funcionem sob seu controle e
vontade.)
Veja abaixo o contexto
atual de alguns dos países com maiores registros de emigração para a Europa:
Um
refugiado sírio reza após chegar a ilha grega de Kos em um barco bote que
atravessou o Mar Egeu da Turquia para a Grécia.
(Foto: Yannis Behrakis/Reuters)
Síria
Mais
de 250 mil pessoas morreram na Síria desde 2011, ano em que estourou uma guerra
civil no país, e, dentro desse número, estão mais de 12,5 mil crianças.
Em
2015, a guerra completou quatro anos de conflitos entre tropas leais ao regime,
vários grupos rebeldes, forças curdas e organizações jihadistas,
entre
elas, o Estado Islâmico.
Estimativas
da ONU apontam que mais de 7,5 milhões de sírios abandonaram suas residências dentro
do país e quase 60% da população vive na pobreza.
Os
trágicos números refletem na alta taxa de emigração do país – seriam 4 milhões
de refugiados sírios, a maior população de refugiados do mundo.
O
principal destino dos sírios são a Turquia, que já recebeu mais de 1,8 milhão
de refugiados desde o início da guerra civil na Síria, Iraque, Jordânia, Egito e Líbano.
Um relatório da ONU aponta que, até o início de
novembro, mais de 390 mil pessoas saíram da Síria com destino à costa européia.
Refugiados
curdos da Síria passam atravessam a fronteira com a Turquia, perto da cidade de
Kobani, em foto de junho de 2015
(Foto: UNHCR / I. Prickett)
Afeganistão
O
país foi invadido em 2001 pelos Estados Unidos, logo após o ataque às Torres
Gemêas em 11 de setembro daquele ano.
Osama bin Laden,
líder da rede Al-Qaeda, assumiu a autoria dos atentados e se refugiava no país.
Mas,
antes disso, o Afeganistão já estava dominado pelo Talibã, grupo militante
radical.
Expulso
do poder, o Talibã lutou constantamente ao longo dos anos contra as tropas
americanas.
Desde
2001, mais de 150 mil pessoas morreram no Afeganistão e no Paquistão.
Dados da ONU,
indicam que, juntamente com a Síria e a Somália, o Afeganistão somou 7,6
milhões dos refugiados de 2014.Os refugiados afegãos estão presentes em mais de
80 países, mas um relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os
Refugiados (Acnur) aponta
que somente dois deles concentram 96% dessa população: Irã e
Paquistão.
Migrantes
sírios passam por barreira de arame farpado para entrar em território húngaro
na fronteira com a Sérvia
(Foto: Laszlo Balogh/Reuters)
Iraque
Os
Estados Unidos invadiram o Iraque e tiraram Saddam Hussein do poder em 2003,
sob o argumento de que o país possuía armas de destruição em massa.
Com
a saída de Hussein, se instalou um governo controlado pelos xiitas.
Insatisfeitos,
os sunitas começaram a protestar pacíficamente em 2012,
mas
poucas concessões foram feitas, porque os xiitas acreditavam que se tratavam
não de pedidos de reforma, mas de uma busca por retomar o poder.
A
marginalização fez com que parte dos sunitas iraquianos começassem a se
aproximar do Estado Islâmico.
Após a retirada
das tropas americanas do Iraque em 2011, o grupo jihadista, que ganhou força na sua
atuação no conflito da Síria e conquistou territórios por lá, passou a avançar
sobre o norte iraquiano.
A
violência da atuação do grupo extremista no Iraque pode ser colocada em
números: somente em 2014, o Iraque registrou 10 mil mortes – quase um terço de
todos os mortos no mundo em atentados terroristas.
Outras milhares de pessoas se refugiam em países
europeus, sendo a Turquia um dos principais destinos para os iraquianos.
Imigrantes
aguardam resgate em um bote de borracha a cerca de 32 km da costa da Líbia.
(Foto: Darrin Zammit Lupi/Reuters)
Líbia
Em
2011, o levante popular conhecido como “Primavera Árabe” depôs o ditador Muammar Kadhafi,
que estava no controle do governo líbio há 42 anos.
Desde
então, o país vive uma crise política, com dois Parlamentos e dois governos
rivais.
O
governo reconhecido pela comunidade internacional tem sede em Tobruk, no leste
do país.
Aproveitando-se
da instabilidade na Líbia, o Estado Islâmico, que se apoderou de vastos
territórios na Síria e no Iraque, posicionou-se ano passado na Líbia, onde
controla sobretudo trechos da região de Syrte, a leste de Trípoli.
O
grupo extremista já assumiu autoria em uma série de ataques e abusos,
incluindo
a decapitação de cristãos e um atentado contra um hotel na capital Trípoli.
Refugiados
dos conflitos cruzam o Mar Mediterrâneo em direção à Itália,
usando
o país como uma ponte para chegar a outros destinos da Europa.
O
governo italiano já resgatou centenas de imigrantes do norte da África neste
ano.
Eritreia
Dos
imigrantes que cruzam o Mediterrâneo em direção ao sul da Itália,
boa
parte vêm da Eritreia. Segundo a BBC, um dos motivos para cidadãos desse país
no Chifre da África decidirem emigrar é o serviço militar obrigatório — comparável a
um regime de escravidão.
Grupos
de defesa dos direitos humanos também afirmam que o país vive forte repressão
política.
(A primeira globalização se deu com a
descoberta e domínio de novos continentes.
A segunda com a
mercantilização mundial e atualmente vivemos a terceira globalização, que em
virtude das ferramentas virtuais disponibilizadas ao cidadão, acelerou todo o
procedimento transcultural.)
(Aqui está o nível de consciência humana atualmente, onde, depois de
derrubarmos um muro em Berlin, construiremos outros novamente para o mesmo fim)
GLOBALIZAÇÃO- E o surgimento de uma identidade
transcultural
Os fluxos migratórios internacionais são caracterizados pela mobilidade
e deslocamento de grupos humanos e dizem respeito a desejos e aspirações por
mudanças que impulsionam as pessoas para fora do seu lugar.
São efetivadas por estes agentes estratégias de deslocamento que vão se
construindo desde a partida da terra natal, da travessia das fronteiras,
da chegada e da tentativa de permanência em um lugar estranho.
Uma consideração importante acerca do migrante é que ele é antes de
qualquer coisa uma “construção social”.
Já por Emigrante, entende ser aquele que sai de um país com direção a
outro intencionando temporáriamente ou permanentemente fixar residência e ou
encontrar trabalho.
Na verdade este fenômeno funciona como um mecanismo regulador de
trabalhadores.
Estas
distâncias que mantém pessoas longe de sua terra natal, sua história promove
alterações de personalidade por diversos motivos.
( Estar longe de casa
e em adaptação a uma nova sociedade é tarefa difícil e requer muita habilidade;
esta distância é apenas imaginária, coisa da criação da mente humana, mas que
de fato cria um abismo em sua identidade, provocando o surgimento de alguém
diferente, uma nova pessoa)
“ A
globalização está na ordem do dia: uma palavra da moda que se transforma
rapidamente em um lema, uma encantação mágica, uma senha capaz de abrir as
portas de todos os mistérios presentes e futuros.
Para alguns, globalização é o que devemos fazer se
quisermos ser felizes:
para
outros é a causa da nossa infelicidade.
Para
todos porém globalização é o destino irremediável do mundo, um processo
irreversível; é também um processo que nos afeta a todos na mesma medida e da
mesma maneira.
Estamos
todos sendo globalizados…”
(Bauman,1999.p.7)
Este
processo apresenta consequências sociais que às vezes causa uma união de povos,
em outras ocasiões uma divisão; a história da globalização coincide com a era
da exploração e da conquista européia e com a formação dos mercados
capitalistas mundiais.
(A identidade cultural é fixada no
nascimento, seja parte da natureza, impressa através de parentesco e da
linhagem dos genes, seja constituída de nosso Eu mais interior.
É impermeável a algo tão mundano
secular e superficial quanto a uma mudança temporária de nosso local de
residência.
A pobreza, o subdesenvolvimento, a
falta de oportunidades
– os legados do império em toda parte- podem
forçar as pessoas a migrar, o que causa o espalhamento – a dispersão,
mas cada disseminação
carrega consigo a promessa do retorno redentor)
A
globalização tem causado extensos efeitos diferenciadores no interior das
sociedades ou entre as mesmas.
Sob
essa perspectiva, a globalização não é um processo natural e inevitável, cujos
imperativos, como o destino, só podem ser obedecidos e jamais submetidos á
variação.
Ao
contrário, é um processo homogeneizante;
É
estruturado em dominância, mas não pode controlar ou estruturar tudo dentro de
sua órbita.
De
fato, entre seus efeitos inesperados estão as formações subalternas e as
tendências emergentes que escapam ao seu controle
(A implicação deste transculturalismo está em todas as relações humanas
diretas e indiretas, haja visto que o homem é aquilo que pensa e acredita.
Neste sentido, advindo de cultura diversa e assumindo ou tentando
assumir cultura nova, fica ainda mais difícil encontrar o meio termo onde
realmente residirá esta nova interpretação/consciência do mundo em que se vive
e sua real colocação nesta sociedade/Nova Terra- pós Transição).
Estes
encontros culturais representam uma nova configuração cultural,
formando
comunidades cosmopolitas via processos de transculturação.
(Estas ondas de interconexão causam
uma transformação social que atingem o globo como um todo.
As comunidades que outrora eram
isoladas têm sofrido influência direta deste alcance entre as culturas.
À medida em que os povos se interagem
parte daquela identidade primária e local é tomada por novos modos de vida que
aos poucos vão alterando criando a sociedade cosmopolita.
Isto pode ser um avanço para a união
dos povos, que é tão falado na Transição Planetária ou pode ser mais um divisor de águas?
Tudo depende da consciência de
coletividade e de forma individual, com a colaboração/doação de cada
um;pergunta;
Com essa fobia
segregacionista,poderemos contar com que tipo de consciência para levar adiante a
Transição para uma Nova Terra?)
Então
o sujeito pós moderno está com uma configuração diversa sob todos os aspectos,
uma vez que sua identidade é fragmentada e sofre influência de comunidades com
costumes diversos.
Este
assunto se torna muito pertinente, pois as relações humanas a partir daí ficam
expostas a uma necessária forma diversa de resolução de dilemas;as experiências
podem não mais ser a solução, forçando a uma adequação imediata da situação.
(A implicação deste transculturalismo
está em todas as relações humanas diretas e indiretas, haja vista que o homem é
aquilo que pensa e acredita.
Neste sentido, advindo de cultura
diversa e assumindo ou tentando assumir cultura nova, fica ainda mais difícil
encontrar o meio termo onde realmente residirá esta nova interpretação do mundo
em que vive e sua real colocação nesta sociedade;mais uma vez, a consciência de
cada um dará o tom).
2. DENTIDADE
CULTURAL
As
identidades nacionais estão se desintegrando, em virtude do resultado da
homogeneização cultural da pós modernidade.
Com
isso as identidades locais estão fragilizadas cedendo lugar às comunidades com
identidades híbridas;
(Uma vez tendo a
cultura alterada, a comunidade assume uma diversa forma de vida cotidiana, pois
a cultura é a soma das descrições disponíveis pelos quais as sociedades dão
sentido e refletem as suas experiências comuns; testemunhamos hoje um processo
de reestruturação mundial, no qual se constrói uma nova hierarquia
sociocultural em escala planetária;isso pode influenciar grandemente a
Transição para uma Nova Terra, tanto para concretizá-la como para
atrasá-la;Percebemos então que a globalização e a interação de povos estão
diretamente ligadas, sendo uma causa da outra)
A
CONCIÊNCIA DA HUMANIZAÇÃO DO FENÔMENO IMIGRATÓRIO
(De um lado temos a direita que
desumaniza o imigrante – se for negro “melhor” ainda -, que o trata
como uma coisa, que mantém firme o discurso de “defesa” frente à “invasão” de imigrantes, em
geral fugindo da fome, da guerra, em busca de melhores condições de vida;
Do outro lado temos setores da
esquerda – e muitos comentaristas da web – que se limitam a considerar o
imigrante um pobre coitado desesperado com direito a viver na Europa e ser
recebido de braços abertos.
Tratar como “pobre coitado” é,
também, uma forma de desumanização.
A verdade é que imigração não é uma
crise temporária, mas uma crise permanente em que nós escolhemos não mais
resgatar essas pessoas, logo, mais irão morrer.
Como acabamos nesse vácuo moral em que
perdemos qualquer senso de conexão com outros seres humanos?
É muito simples:
Pessoas que não são seres humanos não
precisam de direitos,
ou qualquer simpatia, então nós as
desumanizamos através de linguagens políticas e pessoais.
Nós falamos deles como doenças, como
contágio, como vírus.
Eles não são nós.
Eles não podem se tornar nós.)
Um debate
sério
Muitas
vezes não são valorizados também no país hospedeiro, são vistos como pragas,
como “ladrões
de emprego”, mesmo que muitas vezes só consigam sub-empregos ou
aqueles empregos que o nativo não quer.
A
visão do imigrante, em geral, tem se tornado negativa.
Não
importa mais se qualificado ou não, se necessitando escapar ou não.
A
idéia é a de que mesmo hoje num sub-emprego, amanhã seu filho terá condições de
disputar com o nativo, tomando seu “lugar de direito”.
Desperdiçamos
desta maneira o imigrante e o imigrante passa a ele próprio se sentir
desperdiçado.
(Engana-se quem pensa que emigrar é
algo simples, uma decisão que se tome sem pensar num estalo e que não tem
consequências.
Há consequências, muitas,
especialmente para quem migra,
Ser diáspora não é, enfim, fácil ou
simples).
Crise e choque
Não
podemos desprezar o fator do choque cultural, que existe.
Mulheres
de burka nas ruas de uma cidade européia, pequenas cidades onde por vezes
ouve-se mais um ou vários idiomas estrangeiros que o local e até algo mais
perigoso, como movimentos de fanáticos que querem impor a sharia em países como
a Bélgica.
Este
é um lado, existe outro, óbviamente, como esta campanha, “I am immigrant” ou “eu sou
imigrante” demonstra com perfeição;
(Precisamos pular do discurso
vergonhoso do imigrante como inimigo e do discurso fácil apenas de direitos,
sem a exigência também de responsabilidades e contrapartidas.
Isso é o despertar de uma consciência
humana e coletiva que visa a fraternidade e a irmandade de uma sociedade que
está em uma Transição Planetária-que bem poucos, e nenhum desses, sabe que está acontecendo)
A
RESPONSABILIDADE DAS NAÇÕES MAIS DESENVOLVIDAS
Cada
vez que os EUA ou a Europa derrubam ou sustentam um ditador, um governo, mais a
imigração de pessoas desesperadas cresce.
Fome,
pobreza, falta de oportunidade, o mundo seria muito melhor não se todos estes
que fogem desses problemas entrassem na Europa, mas se estes tivessem condições
para alterar essa realidade em seus países.
(Mas é bom ter em mente que o
problema não é apenas na Europa (pese
a mídia ter um foco eurocêntrico),
mas na África do Sul, por exemplo, há uma crise clara em que sul-africanos
adotam políticas ou ações xenófobas contra imigrantes de outros países
africanos.
É uma crise ou colapso global.
Estamos falando da migração em massa
e sem qualquer controle (pese não
sem precedentes) de populações
fugindo de conflitos e situações que, em muitos casos, são reflexo ainda dos
processos de colonização e pressões/atuação européia/americana constante.
Precisamos colocar isso em termos de Transição Planetária e o que
isso implica nas atitudes que todos tem de tomar para que haja inclusão sem
invasão e adaptação sem coerção;mas temos consciência suficiente expandida para
tal ato em tão curto espaço de tempo?)
O problema é mais que óbvio
A
grande questão aqui é a da crise do capitalismo (crescimento
canceroso), de uma crise sistêmica que impõe guerras em troco de
reconstrução e, com isso, gira as engrenagens de diversas indústrias
O
“dano
colateral” – para além do óbvio – é a migração.
(Enquanto diversos
lados buscam tentar resolver o problema na ponta final da cadeia, poucos
efetivamente observam que o problema está no começo da cadeia, na própria idéia
de se fazer guerra para solucionar conflitos anteriores, de acirrar ânimos
étnicos/ideológicos para fabricar conflitos, de sustentar parte considerável
das economias do chamado primeiro mundo com guerra no terceiro mundo (via exportação de
armas, por exemplo)
“Em toda a raiva sobre a migração, uma coisa nunca
é discutida: o que fazemos para causá-la.
Um relatório publicado esta semana pelo Consórcio
Internacional de Jornalistas Investigativos revela que o Banco Mundial deslocou
um impressionante número de 3,4 milhões de pessoas nos últimos cinco anos.
Ao financiar privatizações, grilagem de terras e
barragens, por apoiar empresas e governos acusados de estupro, assassinato e
tortura, e por colocar 50 bilhões de dólares em projetos classificados como de
grande risco de impactos sociais “irreversíveis e sem precedentes”, o Banco
Mundial contribuiu enormemente para o fluxo de pessoas pobres/empobrecidas em
todo o mundo.
A única coisa mais importante que podemos fazer
para impedir a migração é abolir a máfia do desenvolvimento: o Banco Mundial, o
Fundo Monetário Internacional, Banco Europeu de Investimento e do Banco Europeu
para a Reconstrução e Desenvolvimento.
Um segundo muito próximo é parar a bombardear o
Oriente Médio.
O oeste destruiu a infra-estrutura da Líbia, sem
qualquer pista sobre o que iria substituí-la.
O que sobra é um estado de vácuo comandado por
senhores da guerra que estão agora no centro do contrabando de pessoas no
Mediterrâneo.
Estamos justo por trás do regime de Sisi no Egito
que está erradicando a primavera árabe, reprimindo os muçulmanos e privatizando
infra-estrutura a uma velocidade alarmante, tudo isso empurra um número enorme
de pessoas para os barcos.
Nosso trabalho passado na Somália, Síria e Iraque
significa que essas nacionalidades estão no topo da lista de migrante”
(Recentemente a chanceler sueca Margot Wallstrom
deu declarações que desagradaram à Arábia Saudita, para além de todo o debate
específico sobre suas declarações – e hipocrisias
-, sobra uma questão:
E o comércio bilionário da indústria sueca de armas com não apenas a
Arábia Saudita, mas com outros Estados
francamente terroristas e ditatoriais?
A hipocrisia que reina nos governos de todo o mundo não dão esperança de
que surja uma consciência expandida entre eles;os interesses não são
humanitários e sim mercantilistas e escravizadores; isso continua, apesar das
denúncias que vão surgindo, o desmascaramento e a falta de informação para as
pessoas que vivem essas condições sub-humanas;onde teremos conscientização e o
que fazer para colocar os ideais da Transição
Planetária em vigor?
Esperar por algo milagroso ou alguém que
tome o poder da Terra e venha em socorro de todos nós?
Claro que não;precisamos estudar uma estratégia que possa surtir efeito
sobre isso e seja abrangente para estas questões;mas, por onde começar?
Uma coisa sabemos;-não são coisas que se
resolverão á curto prazo, ao menos que hajam catástrofes que façam os governos
caírem….com consequências inimagináveis para a população mundial)
PROBLEMA
PERMANECE
Sem
dúvida precisamos lidar com o problema que impõe a migração em massa hoje, mas
de nada adianta apenas tentar enxugar o oceano com um pano, é preciso tratar
das causas que levam à migração e, em especial, a migração em massa.
De
nada adianta apenas deslegitimar como “fascismo” – embora haja muito disso – a
percepção de parte da população européia de que estão sendo invadidos.
São,
de fato, milhares e milhares de imigrantes que chegam todos os dias à Europa
que, de quebra, enfrenta uma crise sem precedentes.
Nada
justifica receber mal estes imigrantes ou usá-los como bodes expiatórios para
mascarar as políticas criadas pelos próprios governos europeus, mas tampouco
soluciona o problema apenas gritar que um lado é intolerante e, como acontece,
dizer que os imigrantes tem que continuar vindo porque a “Europa merece por tudo que fez quando colonizou o mundo”.
(Sim, a Europa fez muito (mal), o colonialismo deixa marcas até hoje, se reproduz, mas não podemos
acirrar ânimos ou mesmo pregar uma versão estranha de vingança como solução.
A esquerda não é capaz de debater os
medos da população que, em boa parte, acredita estar sendo “islamizada” e invadida,
um sentimento que não é totalmente deslocado.
A esquerda também não foi capaz de
demonstrar para esta população que em grande parte o crescimento do
fundamentalismo e da imigração ilegal vem das ações de seus próprios Estados contra a África e o Oriente Médio.
Ora, recentemente o presidente de Burkina Fasso foi deposto pela população e, ao invés de ser preso e julgado, fugiu do
país com ajuda da França.
Ou seja, o antigo colonizador continua
a ajudar aqueles líderes que fazem seu trabalho sujo e mantém países em
situação de miséria e controle ferrenho)
Da
redação BBC~-Londres
No
dia 20 de abril ministros de interior e exterior europeus se reuniram e
firmaram um programa de 10 pontos para lidar com a imigração e as crises
humanitárias relacionadas.
Alguns
pontos interessantes, mas em geral nada que altere a realidade. Devolver imigrantes ilegais?
Para onde?
Para serem mortos pela ISIS, por exemplo?
Combater contrabandistas?
Isto vai realmente resolver o problema?
Ao
que parece o interesse da Europa é dificultar a chegada de imigrantes ilegais,
mas sem combater as causas da imigração (em massa).
(Uma nota que seria cômica, não fosse
trágica é a da declaração do primeiro ministro inglês David Cameron à BBC de
que a marinha inglesa estava pronta para ajudar no resgate de refugiados, mas
nem pensar receber estes refugiados no Reino Unido.
Sem dúvida estamos diante de um homem
de coração imenso.
Imenso e podre.
Não é uma surpresa que a Anistia
Interncional tenha considerado o plano como “totalmente inadequado” e “quase
além das palavras”)
É
importante a adoção de medidas para evitar a alta mortandade de imigrantes que
tentam cruzar o mediterrâneo, assim como medidas para integrar e recebê-los,
porém não pode ficar só nisso.
A
Europa irá continuar a receber milhares de imigrantes em situação desesperadora
que acabarão nas ruas e periferias, sem emprego e
sem esperanças e ponto?
Sim,
a Europa precisa assumir sua responsabilidade e mesmo receber o máximo de
imigrantes que puder comportar, mas sem tratar das causas,
os
remédios adotados terão sempre prazo de validade curto e efeitos colaterais
terríveis.
A
DIMENSÃO DA SEGURANÇA
A
experiência tem demonstrado que os refugiados e outras pessoas deslocadas podem
trazer benefícios às regiões onde se instalam.
Podem
atrair a assistência internacional para uma região que tenha, até aí, sido
privada de ajuda ao desenvolvimento.
Por
vezes, têm conseguido introduzir novas técnicas agrícolas e capacidades
empresariais na comunidade de acolhimento, contribuindo desta forma para o
desenvolvimento da economia.
Em
muitas situações, os refugiados têm fornecido uma mão-de-obra barata e
motivada, utilizada pelos empregadores locais para aumentar a produção e
expandir a oferta de serviços.
Ao
mesmo tempo, contudo, movimentos maciços da população podem,
potencialmente,
infligir graves danos ao ambiente e às infra-estruturas das regiões que os
recebem, reduzindo desta forma o seu potencial de desenvolvimento.
Quando
um grande número de pessoas deslocadas e carentes se instala num local, para
sobreviver são frequentemente obrigadas a colher grandes quantidades de lenha,
ocupar grandes extensões de terra, sobrecarregando as infra-estruturas
coletivas, nomeadamente poços,
sistemas
de abastecimento de água, escolas e centros de saúde.
Esforços
locais e internacionais de assistência humanitária podem querer apoiar as
condições de vida dos que chegam, querem mesmo trazer algum auxílio à população
residente.
Contudo,
ao mesmo tempo, programas de assistência de grandes dimensões podem exercer uma
forte pressão sobre estradas, pontes e infra-estruturas de armazenamento
locais, obrigando os governos a desviar a sua atenção das atividades de
desenvolvimento para as necessidades da assistência.
Nessas
circunstâncias, podem facilmente surgir tensões e conflitos entre os novos
migrantes e a população residente, sobretudo quando não partilham a mesma
origem étnica nem a mesma língua.
Em
algumas situações, um influxo de refugiados ou de pessoas deslocadas pode
alterar o equilíbrio demográfico de toda uma região, o que pode ser fácilmente
ser explorado por políticos e líderes locais.
Em
outros casos, são as próprias populações de refugiados que podem encontrar-se
divididas em grupos ou facções opostos, transportando as suas rivalidades e
conflitos para dentro da comunidade de acolhimento.
De
acordo com o direito internacional, entende-se que quando um Estado concede
asilo a uma população de refugiados, o faz por razões puramente humanitárias,
não devendo esta atitude ser interpretada como um sinal de hostilidade para com
o país de origem.
Na
prática, porém, movimentos transfronteiriços de populações têm sido uma quase
inevitável fonte de atritos entre os países em questão.
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CONCLUSÃO
A organização humanitária internacional Médicos
Sem Fronteiras (MSF) alerta sobre as
vergonhosas consequências acerca da não consideração de seus deveres
humanitários e pede que os líderes da União Europeia (UE)
repensem radicalmente suas políticas para oferecer alternativas seguras e
legais para que as pessoas possam buscar refúgio e asilo na Europa;
MSF pede específicamente aos líderes da UE que
enviem recursos adequados imediatamente, permitindo que a Grécia e a Itália
garantam efetivamente proteção adequada e uma recepção em condições humanas nos
pontos de chegada.
Os governos da Itália e da Grécia também precisam demonstrar
comprometimento mais claro com a melhora das condições para imigrantes e
requerentes de asilo que chegam às suas fronteiras.
A situação em deterioração não se justifica pelo número inadministrável
de imigrantes e refugiados.
É resultado direto da escassez crônica de políticas na União Européia
para lidar com a chegada de pessoas.
Os países-membros desperdiçam tempo discutindo o fechamento das
fronteiras, a construção de cercas e disparando ultimatos ameaçadores uns aos
outros. Isso não vai fazer com que as pessoas deixem de vir e vai apenas
dificultar quaisquer esforços colaborativos para assistir pessoas em
necessidade.
Ainda mais vergonhoso, diante do sofrimento extremo, é o posicionamento mais duro adotado por Estados-membros: França e Áustria reforçaram o controle nas
fronteiras; a Itália ameaçou impedir que barcos estrangeiros desembarquem
imigrantes; e a Hungria anunciou um muro na fronteira
com a Sérvia.
Após a morte de 1.800 pessoas este ano, o financiamento para atividades
de busca e resgate no mar, finalmente, triplicou no último mês.
No entanto, muito pouco é feito para oferecer assistência e condições de
recepção adequadas às pessoas;
Em vez de argumentar acerca da solidariedade entre Estados-membros,
é tempo da UE agir de forma concreta para
ajudar as pessoas que fogem de terríveis crises humanitárias e acordarem
políticas que sejam efetivas,
humanas e fundamentadas na compaixão pelas pessoas, em substituição ao
discurso hostil de rejeição institucional.
Embora não o admita – principalmente os
países que participaram diretamente dessa sangrenta imbecilidade –, a
Europa de hoje, nunca antes sitiada por tantos estrangeiros, desde pelo menos
os tempos da queda de Roma e das invasões bárbaras, não está colhendo mais do
que plantou, ao secundar a política norte-americana de
intervenção, no Oriente Médio e no Norte da África.
Os Estados Unidos, os maiores responsáveis pela situação, sequer
cogitam receber – e nisso deveriam estar sendo
cobrados pelos europeus – parte das centenas de milhares de refugiados
que criaram, com sua desastrada e estúpida doutrina de “guerra
ao terror”, de substituir, paradoxalmente, governos estáveis por
terroristas, inaugurada pelo “pequeno” Bush, depois do controvertido atentado às Torres
Gêmeas.
”A maior nação do mundo” tem a maior falta de Consciência Planetária de todas e o menor índice
de que as coisas vão mudar no mundo e é difícil acreditar que uma nova Europa
homogênea, solidária, universal e próspera, emergirá no futuro de tudo isso,
quando os novos imigrantes chegam em momento de grande ascensão da
extrema-direita e do fascismo, e neonazistas cercam e incendeiam, latindo urros
hitleristas.
Por enquanto,os imigrantes continuarão chegando à suas fronteiras,
desembarcando em suas praias, invadindo seus trens, escalando suas
montanhas, todas as semanas, milhares de pessoas, que, cavando buracos e
enfrentando jatos de água, cassetetes e gás lacrimogêneo, não tendo mais
bagagem que o seu sangue e o seu futuro reunidos nos corpos de seus filhos,
irão cobrar seu quinhão de esperança e de destino,
e a sua parte da primavera de um continente privilegiado, que para
chegar aonde chegou, fartou-se de explorar as mais variadas regiões do mundo.
Os refugiados apelam claramente à
consciência humanitária(?).
São por definição pessoas que necessitam de proteção;
Alguns são vítimas do terror político, perseguidos devido à sua raça,
origem étnica, religião ou à suas convicções;
(Onde está a
tão proclamada consciência que virá para criarmos uma Nova Terra?
Sim, os tempos maravilhosos virão, mas teremos de
resolver inúmeros problemas de todas as ordens humanas, antes de podermos gozar
essa Nova Terra, humana,solidária,fraterna-que não virá enquanto não tomarmos
atitudes que justifiquem sermos merecedores dela) ;
Outros fogem porque a sua vida ou liberdade se encontram ameaçadas pela
guerra, por conflitos internos ou pela violência social.
Os indivíduos, famílias e comunidades que decidem sair do seu próprio
país e procurar refúgio em outro lugar, fazem-no normalmente por sentirem que
não têm outra alternativa.
Para alguns, tornar-se refugiado representa o último ato de um longo
período de incerteza, uma decisão angustiante tomada apenas após terem falhado
todas as restantes estratégias de sobrevivência.
Em outros casos, trata-se de uma reação instintiva á circunstâncias
imediatas que põem a sua vida em risco.
Essa situação toda coloca em pauta a época em que vivemos, de grandes
transformações;mas, não basta apenas estarmos em uma época onde temos ondas
cósmicas derramando energias, portais se abrindo,canalizações cada vez mais
contundentes de que a hora da libertação está próxima;isso é uma catástrofe
real, não imaginária,up to date, que põe na pauta do dia a atitude humanitária
da humanidade como um todo, além de colocar á prova o nível de consciência em
que a humanidade como um todo, está;Isso é inquestionável.
Temos uma massa crítica pouco significativa em termos
mundiais/planetários, que pode fazer muito pouco para tentar equilibrar o
enorme desequilíbrio/falta da consciência planetária necessária para uma
verdadeira mudança de paradigma.
Mônica F De Jardin
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Cruz
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Disponível em:
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Imigrantes
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Disponivel em:
Em matéria divulgada pelo DW WORLD em 29/11/2010, um dos principais temas da
terceira cúpula entre a UE e a União Africana foi o fluxo de imigrantes
ilegais entre os dois continentes.
Disponível em:
<http://www.dw-world.de/dw/article/0,,6275447,00.html>
Nota:
A “Luz é Invencível” tem por norma
não publicar links que não estejam ligados ao texto postado.
Pedimos a compreensão de todos, e para qualquer dúvida, temos nossa
caixa de sugestões onde todos podem livremente fazer suas colocações que serão
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Nós agradecemos a compreensão de voces.
https://portal2013br.wordpress.com/2016/09/07/a-imigracao-em-massa-no-mundocomo-isso-afeta-a-transicao-planetaria-isso-pode-impulsionar-as-mudancas-ou-retrai-las/
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