EPIGENÉTICA
POR BRUCE H. LIPTON
WEDNESDAY, FEBRUARY 22,
2017
O doutor Bruce H.
Lipton, biólogo celular, foi
professor da Escola de Medicina da Universidade de Wisconsin.
Depois de vários anos
dando aulas, converteu-se no pioneiro do estudo científico da biologia celular na
Escola de Medicina da Universidade de Stanford.
As suas experiências,
junto às de outros líderes do campo da biologia, examinaram detalhadamente, os
mecanismos com os quais as células recebem e processam informação.
Os resultados destes
estudos mudaram radicalmente a compreensão do funcionamento da vida, por meio de duas novas correntes científicas: a Transdução e a Epigenética.
O seu trabalho mostra-nos
que os genes e o ADN, não controlam a nossa biologia, como o refere a escola de Darwin, de determinismo genético
ou herança, senão que os genes e o ADN estão controlados por
sinais externos, incluindo as mensagens energéticas emanadas dos nossos
pensamentos, positivos ou negativos.
Este conceito novo une a
biologia celular com a física quântica, ao mostrar-nos que o nosso corpo pode
mudar se nós mudamos a nossa forma de pensar.
Estas ciências novas, a transdução e a epigenética,
sugerem-nos que os estímulos energéticos que recebemos do meio ambiente,
determinam a nossa qualidade de vida.
Jorge Patrono y Bruce H. Lipton en San Francisco, California
Jorge Patrono
entrevista o Dr. Bruce H. Lipton em San Francisco, Califórnia.
¿Somos escravos do
nosso ADN ou temos
a possibilidade de ser o que a nossa mente nos permita imaginar?
A epigenética, dá-nos uma
resposta muito animadora.
Jorge Patrono- Dr. Bruce,
no seu livro, “La Biología de la
Creencia”, ("Biology of Belief"), você faz referência a dois novos campos da ciência genética: transdução
e epigenética.
¿Será que nos poderia
explicar a diferença entre ambos campos?
Bruce H. Lipton:- A epigenética trata do controlo dos genes. Transdução, que significa
transformação de um tipo de sinal noutro tipo de sinal, é quando um organismo
lê o sinal do meio ambiente e o traduz em comportamento e genética.
Ou seja, que a transdução
controla o comportamento e a genética. A transdução do sinal está acima da
epigenética, porque é necessária para entender a epigenética.
A Transdução baseia-se na leitura do meio ambiente, na sua interpretação
e depois na criação de uma resposta que é a contestação a um estímulo.
Essa resposta pode refletir-se na conduta ou na genética.
Por isso quando falamos de genética, sempre digo que a resposta ao meio
ambiente que a controla, não está relacionada com a genética regular dos livros
acadêmicos, mas sim, com a epigenética.
E o motivo pelo qual se chama epigenética é o seguinte:
“epi” significa “por
cima”, como epiderme, ou seja “por cima dos genes”.
Agora descobrimos que o sinal por cima dos genes vem do meio ambiente, o
que significa que o meio ambiente é o que controla os genes, em vez destes se
controlarem a si próprios.
Ao contrário do Dogma Central* (ver abaixo*), atualmente a
epigenética diz que primeiro está o sinal do meio ambiente, depois as proteínas
cromossomáticas, que são como cobertas que cobrem o
ADN e o cromossoma e quando se removem estas capas,
pode-se ler o ADN.
DOGMA CENTRAL*
Quando falamos do
controlo genético na fórmula ancestral do Dogma Central: ADN>ARN>proteína, estamos a basear-nos na teoria da preeminência do
ADN. (ver imagem).
Como nos indicam as
setas, a informação flui numa única direção,
desde o
ADN ao ARN e deste à proteína.
O ADN representa a memória de longo prazo que passa de geração em geração.
O ARN, uma cópia instável do ADN, é a memória ativa, que é usada pela célula como um
padrão para sintetizar proteínas.
Estas são os blocos
construtores moleculares, que fornecem a estrutura e a conduta da célula.
O DNA (o ADN em português), nesta
teoria convencional está considerado como “a fonte” que controla o caráter das proteínas das células,
de onde vem o conceito de supremacia do ADN que literalmente significa “causa
mais importante”.
Esta capa responde ao
sinal do meio ambiente, quer dizer que para ler o
ADN tens de ter: primeiro um
sinal do meio ambiente;
segundo, afetar a
proteína; terceiro, quando esta proteína ou coberta cai o gene fica exposto;
quarto, produz-se una cópia do gene que se chama ARN
e quinto; este gera una
nova proteína.
Então, onde é que está o ADN?
O ADN está no terceiro lugar.
E porque é que isso é tão importante?
Porque a biologia
convencional diz que o ADN está em primeiro lugar, devido a que deixaram a proteína e o meio
ambiente fora da equação.
Bem, isto é
epigenética e substitui o conceito
clássico da genética.
A epigenética diz que se queremos mudar os genes, o que temos de fazer é mudar o meio
ambiente e os genes também mudarão.
J.P. – Quando se refere ao meio
ambiente, está a referir-se apenas ao exterior ou está também, a incluir os
nossos pensamentos?
B.H.L.– Estou a referir-me a tudo.
O meio ambiente é energia universal.
Abrange o Sol, os Planetas, ou seja a astrologia, tudo, incluindo os
nossos pensamentos.
O nosso corpo é energia, os nossos pensamentos são energia. Toda esta
energia influi na nossa biologia, direta ou indiretamente.
J.P. – O doutor também declara que “A Biologia da
Crença”, não é um livro de
auto-ajuda mas sim de poder pessoal.
B.H.L. –Assim é.
Nos livros de auto-ajuda o autor apresenta uma fórmula para ir do ponto A para o ponto B, passo
a passo e se a pessoa seguir as instruções, provavelmente chegue
ao ponto B. no caso de “A Biologia da
Crença” eu estou a informar como funciona a nossa biologia e os leitores têm a
liberdade de usar essa informação como desejarem.
Não existem passos ou fórmulas a seguir.
A minha função não é dizer o que devem fazer com esta informação.
A minha tarefa é fornecer os elementos para que cada leitor possa
escolher o que deseja mudar na sua biologia e sinta que tem o poder para o
fazer.
Eu não estou a dizer o que é correto ou incorreto.
Essa é uma decisão pessoal, derivada de uma experiência individual.
A minha intenção é que depois de ler o livro, percebam que não existem os
acidentes e que todos temos o poder de escolher as nossas experiências de vida.
Por isso, esse é um livro de poder pessoal e não de auto-ajuda.
J.P. – Quando falamos de biologia, inevitavelmente, vem-nos à mente o tema “saúde”.
Como é que podemos viver
uma vida saudável sem ter que estar a lutar, constantemente, contra doenças físicas ou psicológicas?
B. H. L. –Na
questão da saúde, existe uma analogia que gosto de usar, que é a caixa de
velocidades de um automóvel: suponhamos que vendo um carro com caixa de
velocidades manual e a pessoa que compra o auto, sempre conduziu carros
automáticos, ou seja,
que não tem ideia de como se usa a alavanca de velocidades e a embreagem.
Logicamente, quando puser o carro em marcha e coloque “primeira”, este
não se vai mover de forma automática, senão que dependerá do uso da embreagem.
Como o condutor não tem ideia de como esta funciona, o carro andará aos
saltos, as engrenagens das velocidades farão um ruído e o motor vai parar.
Passadas duas semanas, a transmissão deixará de funcionar e o carro irá
parar a um mecânico.
O mecânico (médico) olha
para o carro (o doente) e diz:
“tenho de mudar a embraiagem (medicamentos), porque
está rota,
(diagnóstico)”.
Em nenhum momento se lhe ocorre perguntar ao condutor como usa a embreagem
e a alavanca de velocidades (medicina
preventiva).
Passam duas semanas e aquelas voltam a romper-se devido ao mau uso e o
auto é levado novamente ao mecânico, que diz que deve mudar a embreagem e sem
saber porque se rompe, determina que é um defeito de fabricação do automóvel (doença crónica).
A partir de aí o carro tem de ser reparado a cada duas semanas (medicação de por vida).
O problema é o seguinte: se
ensinassem às pessoas como devem usar a embreagem, esta não se voltaria a
romper, mas também não lhes poderiam voltar a vender mais embreagens (medicamentos = laboratórios farmacêuticos).
A analogia e a seguinte: o 90%
das doenças do coração são causadas por falta de cuidados do paciente, (ou seja, do condutor do veículo).
E o que é que o médico diz?: “você tem um coração
débil, tem as artérias tapadas, a pressão alta…e
estes são os medicamentos que tem de tomar para poder continuar a funcionar”
Mas ninguém ensina ao paciente como ser um bom condutor do seu próprio
veículo.
Não é um bom negócio.
Mas existe um médico que eu conheço que se chama Dean
Ornish que em vez de prescrever medicamentos, ensina ao paciente como conduzir
o seu veículo e a diferença nos resultados é enorme.
Na medicina convencional, chamam-lhe êxito ao fato de conseguir parar uma
doença com drogas.
Dean deixou de dar drogas aos pacientes e não só desapareceu a doença, senão
que se regeneraram os órgãos que estavam afetados.
Na medicina convencional, isto não costuma suceder.
Mas o mais triste do caso é algo que Dean mencionou na televisão:
“se tivesse usado drogas
para curar e recuperar a saúde total dos meus pacientes, os outros médicos
teriam seguido os meu passos e teriam usado as mesmas drogas que eu; mas como
não usei nenhuma, ninguém falou do tema nem se interessou em saber como foi que
funcionou assim.”
O problema é que a medicina está controlada pelas companhias
farmacêuticas e ensinar às pessoas como o seu corpo funciona, é um péssimo
negócio.
J.P. –No seu livro, há uma referência à
consciência coletiva que diz:
“Assim como uma nação é o
reflexo das características dos seus cidadãos, a nossa Humanidade deve
reflectir a natureza básica das nossas comunidades celulares”.
Será que poderia desenvolver esta ideia mais profundamente?”
B. H. L. –Estamos
a alimentar células, portanto tudo o que elas necessitam, nós também
necessitamos para sobreviver.
Elas necessitam de oxigenio, de alimentos, de eliminar resíduos, da
temperatura adequada, de um meio ambiente apropriado e é isso exatamente o que
o ser humano necessita, porque tem 50 bilhões de células e todas necessitam o
mesmo.
Então se observamos o modo em que estas vivem a sua vida e vivemos da
mesma forma, estaremos a viver em harmonia com as nossas células muito mais do
que o fazemos atualmente.
Se pensamos que somos seis mil milhões de pessoas a viver no mundo, a
lutar pela sobrevivência e o comparamos com os 50 bilhões de células que vivem
no nosso corpo em perfeita harmonia até ao momento em que falecemos,
perceberemos que estamos a fazer algo muito mal.
Se o analisamos, veremos que no nosso corpo cada célula tem uma tarefa
específica, recebe um salário, tem seguro médico e o dinheiro extra (energia) volta para a comunidade.
Tudo isto, sem necessidade de um regime comunista, porque nem todas as
células ganham o mesmo.
As células da pele não recebem a mesma quantidade de dinheiro (energia) que os neurônios.
Estes ganham mais, porque têm um trabalho de mais responsabilidade.
Mas o ponto é que todas as células recebem os elementos básicos para uma
vida feliz e organizada.
Todas têm tudo o que necessitam.
E a realidade indica-nos que nós vivemos num mundo onde há fome e ao
mesmo tempo tanta comida, que nos estamos a matar apenas por comer em excesso.
Esse é o motivo principal pelo qual morremos jovens.
Estamos a comer os radicais livres da nossa própria digestão, que é o que
nos mata.
Quero acrescentar que poderíamos viver até aos 140 anos, mais ou menos e
o motivo pelo qual não o conseguimos é porque a nossa dieta e o stress nos
estão matando.
Devemos voltar à dieta dos nossos antepassados, quando não existiam
supermercados e tudo era mais simples e em menor quantidade.
Comiam o que tinham à mão nas estações correspondentes, em menos
quantidade e viviam mais tempo.
O que sabemos agora, devido às experiências com ratos, a mosca da fruta
ou lagarto, é que de vez em quando, encontraram-se alguns exemplares que vivem
mais tempo que o resto da mesma espécie.
Os cientistas entusiasmam-se porque crêem que vão encontrar o gene da
longevidade nesse especimen, mas o que encontram é uma ironia: em todas as
situações onde se vê que um organismo viveu mais tempo, não foi devido a algum
gene que acrescentou algo novo, mas sim a um gene defectivo.
Foi um gene que afetou o metabolismo da insulina, o que significa que o
organismo não podia digerir bem a comida.
Os cientistas ao observar estes resultados, davam-lhe menos alimentos
para ver se os podia digerir melhor.
O resultado foi que ele vivia o dobro do tempo que o resto da sua
espécie.
Com isto chegamos à conclusão de que é a quantidade de alimentos que
ingerimos o que nos está a matar.
Não necessitamos de toda essa comida para sobreviver, porque absorvemos
energia da atmosfera.
Somos como máquinas Tesla, que se carregam com a energia do meio
ambiente.
J. P. –Também menciona no seu libro que a epigenética está a trazer à luz novas
complexidades em relação à natureza das doenças, incluindo o cancro e a
esquizofrenia.
Será que nos poderia esclarecer esse conceito?
B. H. L. –A velha
crença diz que os genes defeituosos criam doenças.
Atualmente, sabemos que a epigenética
modifica a leitura do gene.
A epigenética pode modificar o gene e
criar 30.000 variações diferentes do mesmo gene.
O que significa que podemos nascer com um gene bom e criar uma variação
que é mutante ou nascer com uma variação mutante de um gene e criar uma
variação saudável.
Ou seja: na velha versão nós somos os genes, mas na versão nova “nós
somos o resultado do que escrevemos nos nossos genes”
Com isto, quero dizer que a maioria dos diferentes tipos de cancro são epigenéticos.
As pessoas não traziam genes maus; foi o seu estilo de vida e o seu
comportamento o que causou que os genes se lessem de forma defectiva, porque
modificaram a sua leitura influenciados pela epigenética, mas de
forma negativa.
Quer dizer, que podemos provocar um cancro com a nossa forma de vida,
como também o podemos curar com uma mudança de programa nessa mesma forma de
vida.
A diferença está em que se os genes nos controlam, como a velha teoria o
afirma, então somos vítimas, porque não o escolhemos e não o podemos mudar.
Quando temos conhecimento de que alguém da nossa família teve cancro,
imediatamente pensamos que também o vamos padecer.
A nova ciência diz-nos que temos um grupo de genes programados
mas podemos reescrever o que quisermos e se estamos no meio ambiente
correto e temos o apoio apropriado, podemos ter genes mutantes, reescrevê-los e
convertê-los em normais.
Mas a situação que a maioria das pessoas está a experimentar é que
nasceram com genes normais e terminaram por alterá-los com o seu estilo de
vida, criando uma leitura negativa dos mesmos.
Ao mesmo tempo manifestam uma realidade negativa baseada na sua visão
negativa.
J. P. – É como o caso de alguém que tem um pai diabético ou uma mãe com cancro
ou que sofreu um ataque ao coração e começa a pensar que a ele também lhe
sucederá o mesmo, porque crê que é algo hereditário.
B. H. L. –Exatamente.
A crença é a que cria as doenças e a profissão médica também as promove,
o que faz que o caso seja mais grave ainda, porque agora quem está a dizê-lo é
um profissional, já não é uma ideia do paciente.
Começamos muito cedo a aprender que o que um profissional nos diz, como
no caso do médico, é verdade, sem questioná-lo.
Então o que é que acontece quando um médico nos diz que vamos morrer numa
data determinada, seja dois ou seis meses?
Bom, a nossa mente
subconsciente diz-nos: “o doutor sempre tem
razão, é um profissional”.
O que quer que seja que nos tenha dito, agora está no nosso subconsciente
e este manifesta exatamente o que o médico nos disse.
J. P. – É o chamado efeito nocebo, o contrário do efeito placebo.
B. H. L.– É exatamente o efeito nocebo, ou seja, uma
crença negativa o que causa a doença.
Agora, como é que os médicos são tão bem sucedidos ao diagnosticar quando
é que o paciente que tem cancro, vai morrer? A resposta é que eles
não adivinham nada, apenas enunciam uma data que se calcula pela continuidade
da forma em que tem sido tratada a doença do paciente e os resultados negativos
obtidos até esse momento.
O paciente criou uma crença e essa é a que termina por matá-lo, se este
não faz nada por mudar a sua forma de pensar com respeito à sua doença e se dá
uma oportunidade de se curar.
É assim que a remissão instantânea de uma doença terminal,
sucede, de uma forma que é totalmente ignorada pela medicina tradicional.
J. P. – Sabemos que os pensamentos positivos têm um efeito profundo na nossa
conduta e nos nossos genes, mas no seu livro também esclarece que isto sucede
somente quando os pensamentos positivos estão em harmonia com a programação do
subconsciente.
B. H. L. –O que quero dizer é o seguinte:
Muitas vezes as pessoas querem mudar coisas na sua vida com pensamentos
positivos ou afirmações, como por exemplo:
“Quero estar saudável” ou “Quero
uma boa relação com o meu companheiro (a)”, mas para a maioria
delas isto não funciona e ao mesmo tempo deixa-as frustradas porque pensam:
“se os pensamentos positivos funcionam para outras pessoas, porque será
que não funcionam para mim?”.
O problema está em que os pensamentos positivos vêm da mente consciente e
esta atua durante um 5% do dia.
Entretanto a mente subconsciente está a trabalhar durante o 95% do dia.
Então, temos uma vida onde o 5% do tempo temos pensamentos positivos e se
temos o subconsciente programado com ideias contrárias ao que queremos
manifestar conscientemente, o desequilíbrio entre o que queremos e o que temos
gravado no subconsciente é enorme.
A isto devemos acrescentar que a mente consciente pode perceber 40
estímulos por segundo, enquanto a mente subconsciente percebe 40 milhões por
segundo, quer dizer, que é um milhão de vezes mais poderosa e está ativa
durante 95% do tempo!
Perante semelhante diferença é impossível acreditar que se a mente
consciente e a subconsciente não estão alinhadas, os pensamentos positivos
podem gerar uma mudança satisfatória na nossa realidade
Mas se temos uma mente subconsciente que está de acordo com os nossos
pensamentos positivos conscientes, então ambas mentes estão em harmonia e a
mudança manifesta-se.
J. P. – Há um filme chamado “Water”, produzido pela produtora russa, Saida Medvedeva, onde diferentes cientistas de todo o mundo falam
das propriedades da água e mencionam especialmente, o poder curativo que tem a “água
estruturada” ou a água que está no
seu estado natural, sem modificações do meio ambiente poluído.
Já teve alguma
experiência com ela?
B. H. L. –Não diretamente,
mas sim, estou familiarizado com o trabalho do Dr. Masaru Emoto do
Japão e a sua teoria de que a água tem memória e pode ser influenciada, ou
modificada pelo meio ambiente e portanto pode influenciar as funções vitais do
corpo humano.
Estamos a falar, basicamente dos princípios da homeopatia.
O que comprovamos por meio da física foi que quando a água está numa
solução e duas moléculas de água se aproximam, enviam informação uma à outra
por meio de uma corrente elétrica que gera uma vibração que vai passando de
molécula para molécula.
Assim que se agregamos um químico que tenha certa vibração à água, as
moléculas de água recebem essa vibração e passam-na às outras moléculas de água
até chegar a um ponto em que se pode prescindir do químico original, já que as
moléculas de água absorveram toda a vibração.
Isto é o que chamamos de tratamento homeopático onde a água carregada com
certa vibração, ao ser consumida pelo paciente, modifica a água do seu próprio
corpo.
É um dos procedimentos de cura holística.
Tradução: Lúcia (anjodeluz57@gmail.com)
http://portugueselovenlightmessages.blogspot.com.br/2017/02/epigenetica-por-bruce-h-lipton.html
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