A
VIDA NO UNIVERSO HOLOGRÁFICO.
Gregg Braden
Wednesday, february 22, 2017
FRAGMENTO EXTRAÍDO DO LIVRO DE GREGG BRADEN
“A MATRIZ DIVINA”
Capítulo Quatro:
UMA VEZ
CONECTADOS SEMPRE CONECTADOS:
A VIDA NO
UNIVERSO HOLOGRÁFICO.
O Poder de
Uma Semente de Mostarda.
Página 90.
A
quantidade mínima de pessoas necessárias para "dar partida" a uma
mudança de consciência é a raiz quadrada de 1% do total de pessoas da população
em causa.
Talvez
essa seja a razão pela qual existam tantas recomendações tradicionais
enfatizando a importância de cada indivíduo para o todo.
Jesus
fez uso do princípio holográfico numa das suas mais conhecidas parábolas,
referindo-se ao poder da crença para ilustrar como apenas um pouco de fé basta
para que se abra a porta a uma possibilidade maior.
"Em
verdade vos digo", disse Ele, "se a vossa fé
for do tamanho de um grão de mostarda e se disserem a essa montanha:
'Mova-se', ela se moverá; para vós, nada será impossível" 11.
Exploraremos
as implicações do significado exacto disso na próxima secção.
Antes
de fazermos isso, seria bom esclarecermos se o que entendemos por "fé"
é a palavra mais adequada para ser usada aqui.
A palavra fé propriamente dita algumas vezes traz consigo uma
carga emocional, várias vezes associada com a convicção de não existir uma base
de sustentação para apoiar as suas afirmações.
Estamos acostumados a
chamá-lo de "fé cega".
Estou absolutamente
convencido de que a fé cega realmente não existe.
Bem profundamente no
nosso íntimo, todas as nossas convicções nascem de uma conexão profunda entre o
que as coisas "são" e o que podem ser.
Ainda que não tenhamos
consciência disso, nem consigamos afirmar
por que pensamos que as coisas sucedem dessa maneira, aquilo em que acreditamos é
verdade para nós.
E essa verdade é a
base de toda a fé.
Entretanto, existe um
tipo de fé que na realidade se baseia numa fundação muito sólida da ciência de
vanguarda, apoiada pelas descobertas da física quântica.
No Capítulo 3 discutimos brevemente as possíveis razões pelas quais o
mundo físico muda simplesmente ao ser observado.
Todas as explicações
que se seguem reconhecem a coexistência de muitas realidades dentro de uma sopa
cósmica de possibilidades.
Como os experimentos
mostraram, é o ato de observar alguma coisa
— isto é, a observação consciente— que bloqueia uma dessas possibilidades para que fique a ser a realidade
do observado.
Por outras palavras, a expectativa ou a crença que possuímos no instante da observação é o ingrediente da sopa que "escolhe" qual das possibilidades será nossa experiência "real".
Tendo
isso em mente, a nossa fé na afirmação que Jesus fez com relação a mover a
montanha é mais do que simplesmente pronunciar as palavras enunciando que a montanha
se moveu.
A
parábola de praticamente 2.000 anos atrás nos ensina uma linguagem poderosa
para escolhermos qual realidade queremos, dentre as infinitas possibilidades
que existem.
Pelas
declarações tão transparentes de ” Neville” ao descrever a fé,
mediante
o ato de "persistirmos
na suposição de que o nosso desejo foi atendido [...] verificamos que o mundo inevitavelmente cumpriu a
expectativa que tínhamos" 12.
No
exemplo da montanha, quando, realmente, sabemos que ela já se moveu, a nossa
fé/crença/hipótese de que o fato aconteceu é a energia que catapulta a
possibilidade transformando-a na nossa realidade.
No
âmbito de todas as possibilidades quânticas, a montanha não tem outra escolha — ela tem de se
mover.
O exemplo a seguir
ilustra como pode ser simples e natural esse tipo de convicção e fé.
Também abre a porta
para as incontáveis possibilidades de como uma pequena mudança de ponto de
vista é capaz de fazer uma grande diferença no mundo.
Há alguns anos, tive a
oportunidade de testemunhar o equivalente biológico de "mover
uma montanha"
Nesse caso, a "montanha" era um tumor na bexiga de uma mulher de mediana
idade.
Os médicos ocidentais
tinham diagnosticado o tumor como maligno e acreditavam que ele era inoperável.
O hotel em que
estávamos havia improvisado no salão de baile uma sala de aula temporária e o
grupo I, do qual eu fazia parte, assistia a um filme feito pelo nosso instrutor
no qual ele apresentava a milagrosa cura do tumor num hospital sem
medicamentos, em
Pequim, China.
A
clínica era uma das muitas da região que rotineiramente lançavam mão de métodos
não tradicionais com tremendo sucesso.
Depois
das formalidades de praxe e das apresentações e cumprimentos mútuos, fomos
preparados para o que viria a seguir.
O
instrutor enfatizou que o propósito do filme era mostrar que o poder de curar
era algo que existia dentro de nós.
Não se tratava de um anúncio
da clínica nem de um convite para que todos os que estivessem com um tumor de
alto risco corressem para a cura em Pequim.
Aquilo
que estávamos prestes a presenciar poderia ser alcançado ali mesmo, na sala de
aula, ou na sala de estar da nossa casa.
O
segredo para a cura, dizia ele, residia na capacidade de focalizar a emoção e
energia do nosso corpo ou do nosso ente querido (com
a autorização da pessoa) de uma maneira cheia de compaixão, mas que não
fosse invasiva.
A
mulher do filme tinha ido até a clínica sem medicamentos como último recurso,
pois tudo o que tentara tinha falhado.
A
clínica enfatizava a responsabilidade pessoal nos cuidados com a saúde e
propiciava um novo e positivo modo de viver, em vez de simplesmente "consertar"
as pessoas e mandá-las para casa.
Esses
protocolos incluíam novos hábitos alimentares, formas suaves de se movimentar
para estimular a força vital (chi) no corpo,
além de novos métodos de respiração.
Apenas
com mudanças no estilo de vida tão simples como essas, o corpo se fortalece e
pode-se curar dentro das possibilidades.
Seguindo
tais procedimentos, em determinado ponto percebe-se por que os pacientes
clínicos são submetidos ao tratamento mostrado no vídeo.
Logo no início do
filme, vê-se a mulher com o tumor deitada no que aparentemente se trata de uma
maca de hospital.
Ela estava desperta,
plenamente consciente, não tinha recebido sedativos nem sido anestesiada.
Três médicos com os
seus uniformes brancos estavam de pé ao seu lado,
enquanto um técnico de
ultra-som, sentado defronte dela, segurava o bastão sensor de criação do
sonograma, que revelaria a massa do tumor no interior de seu corpo.
Explicaram que a
imagem não seria acelerada como nos programas sobre a natureza, que mostram em
alguns segundos o desabrochar de uma flor ao longo de dias.
O filme seria passado
em tempo real, de tal modo que poderíamos acompanhar, passo a passo, a cura
obtida pelos médicos.
O filme foi curto,
durou menos de quatro minutos.
Dentro desse intervalo
pudemos ver o que se considera um milagre segundo os padrões da medicina
ocidental.
Entretanto,
considerando o contexto holográfico da Matriz Divina, tudo o que se passou foi
perfeitamente compreensível
Os
médicos convergiram para um dizer único, capaz de fortalecer dentro deles um
tipo especial de sentimento.
Lembrando-nos
das instruções de Neville, sobre "transformar
o sonho futuro num facto presente [...] nutrindo o sentimento de que o desejo já foi
satisfeito", a emoção dos médicos foi simplesmente sentir
que a mulher já estava curada 14.
Ainda
que soubessem que o tumor tinha existido durante os momentos do processo, eles
também reconheceram que a presença do tumor era apenas uma possibilidade dentre
as muitas que existiam.
Naquele
dia, eles promulgaram o código que clama por outra possibilidade.
Ao
fazerem isso, usaram a linguagem que a Matriz reconhece e responde — aquela da
emoção humana que dirige a energia (veja o Capítulo
3).
Enquanto
observávamos os médicos, ouvimo-los repetirem um mantra de palavras variadas
que poderia ser traduzido livremente por "já feito, já feito".
Logo
no início, parecia que nada estava acontecendo.
Repentinamente,
o tumor começou a tremular, aparecendo e desaparecendo, como se oscilando entre
realidades.
O
silêncio na sala era absoluto enquanto olhávamos a tela, espantados.
Passados
alguns segundos o tumor esvaiu-se, desaparecendo completamente da tela [...] tinha desaparecido.
Todo
o restante estava lá, como estava segundos antes — tudo igual,
exceto
o tumor que ameaçara a vida da mulher.
A
sala parecia a mesma.
Os médicos e o técnico
estavam presentes e nada "fantasmagórico" parecia ter acontecido em nenhum outro lugar,
simplesmente a circunstância que antes havia ameaçado a vida da mulher tinha
desaparecido.
Lembro-me de me ter
ocorrido uma advertência antiga: com um pouco de fé, podemos remover montanhas
Lembro-me também de
ter ponderado, um pouco antes, de ter sempre acreditado que a expressão "mover
montanhas" era metafórica
Via agora que se
tratava da descrição de um fato real.
Usando a fórmula da
raiz quadrada que conduzia ao 1%, a população da clínica tinha provado que a
consciência era capaz de afetar diretamente a realidade.
Havia
um total de seis pessoas na sala quando a cura aconteceu (três médicos, o técnico, o operador da câmara e a mulher
doente).
Aplicando
a fórmula, a raiz quadrada de 1% da população presente na sala era de apenas
0,244 de pessoa!
Com
menos de uma pessoa cumprindo aquela exigência de crença absoluta de que a cura
já se tinha produzido, a realidade física do corpo da mulher foi mudada.
Ainda
que o número nesse caso tenha sido pequeno, a fórmula ainda se mostrou válida.
Como
observado antes, esse total é o número mínimo de pessoas para que se dê um salto para a
nova realidade.
Com
toda a probabilidade, 100% das pessoas da sala experimentaram o sentimento
daquela cura; apenas dois minutos e quarenta segundos depois,
o
corpo da doente, foi afetado por essa realidade.
Tendo obtido a devida
autorização, desde então já mostrei esse filme para muitas audiências —
incluindo equipes de médicos — em todo o mundo.
As reações são
variadas e previsíveis.
Depois que a cura
acontece, geralmente nota-se um breve silêncio enquanto os espectadores
registram emocional e racionalmente o que acabaram de ver com os próprios
olhos.
O silêncio cede lugar
a suspiros de alegria, risadas e até aplausos.
Para algumas pessoas
assistir ao filme é obter a confirmação do que já sabiam ser verdadeiro.
Até mesmo a fé fica
amortecida pela validação do fato: o que foi presenciado é realmente possível.
Para os que são mais cépticos, a pergunta típica é sempre:
"Se isso
é verdadeiro, por que nunca ouvimos falar a respeito?"
A
minha resposta tem sido:
"Pois
agora vocês viram e ouviram!"
"Quanto
tempo dura esse efeito de cura?"
Invariavelmente
é a pergunta seguinte.
Os
estudos indicam 95% de taxa de sucesso após cinco anos, para clientes que
continuaram praticando os ensinamentos recebidos na clínica quanto aos hábitos
de alimentação, respiração e ginástica suave.
Depois de um suspiro
resignado entre o sentimento de acreditar e a frustração de saber que tantas
pessoas não conseguem ajuda mediante técnicas modernas, geralmente
escuto afirmações tais como:
"É simples demais... não é possível que seja
assim tão fácil!"
A minha resposta é:
"Por que
esperavam menos do que isso?"
No mundo holográfico
da Matriz Divina, todas as coisas são possíveis e somos nós que escolhemos qual
possibilidade será realizada.
A
crença de que nós estamos "aqui" e as possibilidades estão "lá"
é o que nos causa essa sensação de que se trata de algo impossível.
As
mesmas regras que descrevem como a Matriz Divina funciona,
também nos dizem que, num nível mais profundo da realidade, o que nós geralmente
consideramos como sendo "alguma coisa noutro lugar" na
realidade já está "aqui", e vice- versa.
Tudo
diz respeito à forma pela qual nós nos enxergamos no campo das possibilidades.
Sabendo que tudo,
desde o mais horrível sofrimento até a alegria mais arrebatadora — e
todas as possibilidades no intervalo —já existe,
achamos compreensível
que tenhamos o poder de colapsar o espaço separador para fazer com que essas
possibilidades cheguem até nós.
E é assim que
procedemos ... por meio da linguagem silenciosa da imaginação, dos sonhos e das
crenças.
Conversão para Português Europeu:
Lúcia
(anjodeluz57@gmail.com)
http://portugueselovenlightmessages.blogspot.com.br/2017/02/gregg-braden-uma-vez-conectados-sempre.html
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