terça-feira, 14 de maio de 2013

Conversando Sobre MOINTIAN: UMA NOVA HUMANIDADE – QUARTA PARTE: NÍVEL Ø - COMO DESPROGRAMAR CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS

Conversando Sobre MOINTIAN
Blog destinado a servir como extensão do site do MOINTIAN
- Método Integrado de Transmutação Interior e Ascensão, permitindo o acesso aos alunos e leitores.
Dúvidas, questionamentos e comentários podem ser expostos através deste blog.
Para aqueles que estejam querendo conhecer o MOINTIAN sugiro que vejam inicialmente o site sobre o livro:
UMA NOVA HUMANIDADE
QUARTA PARTE:
NÍVEL Ø - COMO DESPROGRAMAR CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS
13/04/2013
Durante muito tempo temos sido direcionados a crer que o mal do mundo foi criado pela humanidade.
Diziam que foram os maus pensamentos, as más ações e a má índole inata ao ser humano que propiciou a chegada de hordas retrógradas que construíram o astral e as mazelas que vieram adiante.
Devemos, neste momento de redefinições, ter em mente, bem consciente,
uma pergunta que já respondemos: e como o ser humano foi criado?
Se lembrarmos o que já dissemos, o ser humano foi criado para servir, foi um projeto de seres não humanos, mas também não supra-humanos, pois são seres que, apesar da avançada evolução intelectual e tecnológica, não entendem ainda o propósito maior do que deveria ser uma “criação”.
Não quero fugir do tema principal, mas referir-me ao contexto de que devemos parar de criar culpa, medo e sofrimentos.
Os mais esotéricos, os mais estudiosos e crentes na espiritualidade, aquela espiritualidade que precisamos destruir, sempre se acreditaram impuros,
indignos, cheios de culpas, carmas, compaixão.
Com isto sempre fizeram aumentar o que pretendiam afastar ou eliminar.
Uma atitude passiva e subjugada por forças que nunca entenderam de fato.
O aspecto positivo dessa atitude, destas pessoas, é a devoção.
A devoção a algo é o movente principal do caminho interno.
O problema da devoção ocorre quando ela é direcionada para o lugar errado.
Hoje sabemos, está bem claro e definido, que a devoção real e que nos liberta deve ser sempre ao nosso ser interno, nossa essência divina, que sabe tudo e tudo pode resolver...
Algumas das pessoas como as que falei anteriormente, conseguiram avançar bastante no caminho chamado espiritual por manterem firmes, constantes,
em suas vidas e mentes, a devoção por seres ou por professarem ardentemente uma fé.
Porque enquanto estavam focadas, ficando cegas para o que estava ao redor,
lutando pelos seus ideais religiosos, filosóficos ou místicos, retiravam de suas mentes as porcarias da chamada vida mundana.
Outra coisa que retiravam, e hoje sabemos bem, eram as influências de outros caminhos, seitas, crenças e mestres.
Com isto podiam esgotar, ir até o limite, de sua devoção escolhida.
E com isto também avançavam.
Não importa a que isto as levava, neste contexto aqui falado, mas com isto entendemos que quando mantemos nossa vida firme em um propósito, ele vai dar resultados melhores que se estivéssemos com vários propósitos pequenos ao mesmo tempo. Isto deve estar claro para todos.
Muitos se perguntam: o que faço para retirar de mim hábitos, características nocivas, coisas que me dominam?
Para os que são iniciados no MOINTIAN, a resposta é bem simples: autoaplicação diária.
MOINTIAN não é para iniciar o caminho interno.
É para seres com consciência de que são muito mais que humanos.
É para seres que vivem encarnados, mas que já são plenos, integrados.
Serve para aprender a viver melhor neste mundo, mesmo não sendo dele.
E para que possam levar adiante essa ideia.
Por essa razão, não se encontra muito, nas páginas do manual, sobre técnicas básicas para produzir uma retirada mais consciente dessas coisas que chamam “negativas” que a maioria das pessoas acredita ter e não consegue se livrar.
Encontramos nas técnicas a força para produzir uma vibração diferente,
expandir nossa energia interna e com isto saltarmos para uma dimensão diferente daquela onde residia o problema ou a característica negativa.
Esta é a grande diferença entre sistemas básicos, para iniciantes ou que lidam apenas com o aspecto psicológico do ser, e o MOINTIAN, que trabalha do mais elevado para se manifestar no físico.
A diferença entre uma pessoa que crê pensar negativamente e uma pessoa sensível, veremos no tópico seguinte, quinta parte, ainda nesta série.
Pela definição descrita acima, entendemos por que este tópico chama-se “nível zero”.
São dicas para aqueles que ainda se creem fracos ou envolvidos de tal maneira com problemas ou características psicológicas ou anímicas que não conseguem reconhecer o íntimo de seu ser.
Algumas chaves importantes para o encontro interno foram colocadas no livro “Os Incríveis Seres de Dois Mundos”.
Como leitura iniciática, permite a identificação de determinadas características positivas ou negativas e mostra técnicas simples que solucionam alguns destes problemas.
Por exemplo, na Segunda Parte, Capitulo XX, encontramos um personagem chamado Joca.
O Joca encontra uma maneira de se harmonizar, de retirar determinados pensamentos negativos e de meditar.
O procedimento que ele usa (página 133) é o de imaginar o céu com nuvens e “projetar-se”, visualizar-se acima destas nuvens, onde o sol sempre está brilhando.
Quando ele traz a luz e o conforto do sol para o seu mundo, ele está revigorado e elimina as sensações de desconforto ou conflito que tinha antes do procedimento ser realizado.
É um tipo de meditação.
Cria um afrouxamento da alma, a mente sai do foco do problema, ela sai do físico e alcança níveis que estão acima dos problemas ou dores.
Este afastamento é a base para a meditação e é a base para encontrarmos soluções internas aos problemas ou a retirada das características negativas da personalidade.
Quando se tem a energia, os efeitos ficam acentuados.
O Joca fazia aquilo de maneira consciente, porque ele já estava no nível de ter aprendido por si mesmo como se livrar dos problemas.
Em capítulos anteriores do mesmo livro encontramos outras passagens onde o fundamento para a saída do problema era esquecer o problema.
Este é o principio básico da mediatção.
E quem tem a possibilidade de usar a energia do MOINTIAN não precisa nem focar no problema, basta perseverar nas aplicações que gradativamente essas coisas vão se transformando.
Mas o mental deve sempre ajudar, porque é preciso querer entrar em uma vibração diferente.
É preciso reconhecer esta vibração diferente e saber que ela existe, quando necessitarmos dela.
Vamos ver de maneira mais simples e aprofundada como podemos transformar o pensamento e os hábitos que são indesejáveis para uma vida mais livre.
A questão é: quando temos algum conflito ou problema que precisamos resolver, como fazemos para eliminar ou afastar de nossa mente ou de nossa vida este conflito?
Algumas escolas mais antigas, a maioria delas, davam uma ênfase muito grande para que os alunos se centrassem no próprio problema.
Chamavam isto de defeitos do ego, ou características negativas do ego, ou defeitos da personalidade.
O problema da ênfase nos defeitos é que gerava muita frustração, muita expectativa e muita comparação entre os membros de tais escolas, que queriam saber: será que já eliminei tudo isto? Será que eu fantasiei o resultado?
Será que fulano já superou seus obstáculos?
Será que estou querendo ser melhor que os outros?
Será que estou muito pior que os outros?
Gerava, portanto, muita comparação entre os companheiros de jornada,
policiamento entre os membros e frustrações diversas quando se achavam abaixo da média esperada.
Como já foi dito várias vezes, o que temos que fazer é criar uma situação na qual já não estejamos mais subjugados por determinados problemas ou por determinadas manifestações de nossa personalidade que sejam negativas.
Essas manifestações podem ser aquela velha história dos sete pecados capitais, a saber: ira, inveja, gula, cobiça, orgulho, luxúria, preguiça.
Considerando que a própria questão de viver a espiritualidade está muito mais na projeção do teu pensamento sobre que ela exista que propriamente a existência de uma manifestação da espiritualidade, a mesma coisa deve acontecer em relação a um problema da personalidade.
Vamos analisar de uma maneira mais prática.
Digamos que o problema de uma pessoa seja a raiva, ou ira, conforme enunciado anteriormente.
Ela se pergunta todo dia, toda hora, a cada segundo: como posso eliminar esta raiva que eu sinto?
Ela pode estar sentido raiva por um filho, pela família, digamos.
A questão seria: como atingir a compreensão desse sentimento em uma nova humanidade, na qual ele possa não existir mais?
Um detalhe a ser reconhecido é que, como seres humanos, ou vivendo em corpos encarnados de humanos, é da natureza destes corpos ter esses aspectos intrínsecos.
Faz parte do “kit humano”, para entendermos melhor.
Então vamos ter estas manifestações da personalidade.
Ocorre é que podemos utilizar essas coisas de maneira positiva, pois existe uma raiva positiva, um sexo positivo, um orgulho positivo.
Não podemos encarar tudo como extremamente negativo senão não chegaremos a lugar algum.
E ficaremos sempre oscilando entre momentos de extrema pureza e outros de extrema negatividade.
Voltando ao exemplo, digamos que a raiva sentida pela tal pessoa é gerada quando ela está em sua casa à noite, quando ela vai assistir à novela.
O que ela pode fazer para eliminar essa raiva, se ela precisa viver neste mundo, se ela precisa encontrar o filho, se ela precisa encontrar o marido, se ela precisa ir para o trabalho?
Pois bem, se essa raiva se manifesta contra a família, é preciso encontrar um equilíbrio ou certa harmonia.
Uma das características que também precisa vir à nossa consciência é que nós temos ferramentas para que, no mínimo, esse equilíbrio seja encontrado, que são as técnicas com a energia.
O foco sempre vai estar em encontrar momentos certos para se aplicar a energia e, de alguma maneira “fugir” da situação que provoca a manifestação inicial daquela raiva.
Então, na hora que a pessoa iria assistir à novela com a família, naquela hora ela se retira, elimina aquele momento da sua vida.
Vai para um quarto, para uma sala, para o banheiro que seja, e faz a sua aplicação com a energia.
Vai fazer isto por uma semana, quinze dias, um mês, dois meses... até que “desprograme” o problema.
Desprogramar é a chave aqui.
Tu precisas desprogramar aquele encontro e aquele momento que traz ou que gera aquela raiva.
É preciso lembrar que, como seres humanos, fomos programados para sentir todas as coisas de determinada maneira, como padrões de consciência.
Ao desprogramar isso, o problema é eliminado.
É preciso, então, nestes casos da necessidade consciente do trabalho de “eliminação” de qualidades negativas, sentir de outra maneira, a todas as coisas.
Neste momento, precisamos inclusive reconhecer os sentimentos que sejam de uma nova espécie, de uma nova humanidade.
Este tipo de esclarecimento já não deveria ser nossa preocupação neste momento.
Mas se ainda existem essas necessidades básicas e dúvidas sobre como viver uma vida mais harmoniosa e que nos coloque em um patamar diferente, então ainda se faz necessário colocar esses comentários.
É bom que fique claro que o que chamei de “fuga” representa uma reavaliação de conduta.
É preciso permitir, através de um afastamento do problema, que as necessidades reais apareçam.
É preciso permitir que venha a tona o ser real que somos.
Com momentos de recolhimento, meditação e aplicação de energia isto se torna possível.
A mesma coisa vai valer para todos os outros problemas que se tenha, sejam problemas da gula, da luxúria, do sexo desenfreado, etc., a mesma coisa:
“fugir” das circunstâncias que provocam o problema para poder desprogramá-la.
Se um homem se acha “tarado”, serve a mesma coisa: treina o olho para não olhar a moça quando ela passa, afasta da mente o pensamento que vier
Vai afastando até que desprograme.
Pode até ficar em celibato algum tempo.
Que custa ficar em celibato um mês, dois meses, se o resultado é o encontro consigo mesmo?
Quando este tipo de reação estiver desprogramado, é possível que esse homem encontre o que estava procurando, porque certamente havia perdido algo, possivelmente um amor verdadeiro.
É questão de treino, vontade, ideal, desprogramar, e viver um padrão diferente.
O “mistério” para a resolução desses conflitos está na “devoção”.
Estar devoto ao encontro consigo mesmo de uma maneira mais tranquila,
neste primeiro momento.
Encontrar quem de fato é.
Para a solução de determinadas características, é preciso criar possibilidades de avaliação de conduta.
Às vezes será preciso cansar o corpo e a mente para que uma ideia fixa possa ser retirada.
Para isto ocupar-se com um hobby, seja relacionado às artes em geral ou a exercícios físicos, coisas que sejam produtivas, e ocupem o tempo, cansem o físico e, no final, ainda tragam satisfação prazerosa.
É preciso usar a inteligência para criar um padrão diferente.
Para livrar-se de um vicio, por exemplo, a pessoa precisa se afastar dos locais e dos amigos que encontra e que estimulam o vicio.
Pelo menos até ter certeza que o problema foi vencido.
Mas com fé e coragem, é possível, sem dúvida.
Temos técnicas para retirar pensamentos recorrentes no Nível II e III do MOINTIAN
Quando desprogramamos uma característica, podemos ver e viver de uma maneira nova e trazer para nossa realidade maneiras novas de encarar a vida,
estimulando que outras características pessoais comecem a se ajustar ao que almejamos.
Esta maneira nova de ver as coisas, desprogramando a maneira que se vê o mundo, traz para a tua vida um padrão novo, que dizemos ser de uma nova humanidade e que não é nada além de tu poderes ver a ti mesmo sem a programação padronizada da humanidade atual.
E assim seguimos....
Próximo tema: 17/04/2013
QUINTA PARTE – SOU PENSAMENTO NEGATIVO OU APENAS SINTO O SOCO NO ESTÔMAGO?

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