sábado, 25 de maio de 2013
[Missiva entregue a cada um dos numerosos membros de
um missionário Grupo Esotérico-Umbandista, extraída do livro “Minha Querida Umbanda”,
livro real e verdadeiro, orientado aqui na Terra e
jamais divulgado.
O livro de 117 páginas relata as lutas, vicissitudes
e rebeliões internas acontecidas no Grupo, e tendo acabado de ser escrito, foi
levado por um Mensageiro Espiritual diretamente ao Tribunal do Astral, para
subsídios de julgamentos.
A missiva – autorizada agora a sua divulgação – foi dentre muitas outras, a tentativa última de refrear a onda injuriosa
que se levantou contra as Forças Espirituais da Casa por uma parte dos seus
membros, que acabou mesmo por levar a instituição a dividir-se.
É um alerta permitido aqui colocarmos, para aqueles
que honesta e sinceramente dirigem casas espirituais e certamente terão
problemas com seus membros não atentos às incursões negativas]
Rio de Janeiro, 12 de outubro de 2001.
Irmãos de Jornada:
Nem todos vós tendes as mesmas
oportunidades de ouvirdes sempre ao instrutor, devido às diversas
circunstâncias dos encontros de vosso Grupo.
Sob a visão íntima do processo de vossos
trabalhos, tomei a decisão de tentar ajudar-vos a recordar ensinamentos que
devem pautar vossos procedimentos no Grupo, bem como de tentar trazer-vos algo
mais que vos possa interessar.
São muitos os temas e vários os seus
desdobramentos, mas procurarei coloca-los o melhor possível, nesta e nas
futuras cartas.
Saibais que vós humanos tendes a memória
curta.
Na maior parte de vossas vivências como
espiritualistas, buscais lembrar-vos de algo a respeito do que já vos foi dito,
ou que tivestes lido alhures, mas que ficou guardado no esquecimento.
Quando isto ocorre, a atitude não emerge
na sua razão plena e o processo intuitivo precisa ser acionado, mas nem sempre
vos provê do elemento objetivo.
Gostaria de alertar-vos da distração e
dos descuidos aos ensinamentos de vossos superiores.
Jamais vos esqueçais, caros irmãos, de
que a vida de um espiritualista, como sois vós considerados, é constante luta.
O mesmo se aplica a qualquer outro irmão
do mundo vivente à luz do espírito.
Sois, portanto, diferentes ante as forças
da natureza.
Não olvideis desta extraordinária
existência chamada natureza, que procura vos atrelar e manietar sob o
implacável jugo dos vossos próprios sentidos.
Ela vos provê de tudo, é verdade, mas vos
detêm sob ela mesma!
Sois impulsivos, instintivos?
Respondeis imediatamente a qualquer
estímulo?
Não vos guardais na razão e na
reflexão?
Se fordes assim, estais perfeitamente sob
o domínio e tutela de vossa Mãe Natureza - ela vos bastará a todas as coisas
como a uma criança dependente e sereis dela, totalmente dela.
Crescereis na sua exata medida e peso,
como bilhões de irmãos que ao mundo vêm povoar.
E quando a ela fordes devedores, pagareis
a exata conta sem quaisquer descontos extras, nessa e noutras gerações, mas
jamais sabereis porque sois cobrados.
Crianças não pensam!
Não sois assim, amados irmãos, e nem vos
serieis tolerado assim permanecerdes no caminho que escolhestes palmilhar, a
menos que desejeis a esta incoerência, o que levaria o vosso sentido de
orientação à absurda retroação de vossa escolha, obrigando-vos a retomar a
velha trilha.
Entretanto, nada de quimeras, de sonhos
irrealizáveis; por maior que possa ser vossa atual medida de libertação, ela é
insignificante para a dimensão da ventura que vossa perfeita e consciente
vontade aplicada virá ainda vos proporcionar.
Por isso, ide à luta com determinação e
até denodo, se puderdes, porque a natureza todos os dias virá vos exigir que
vossa opção ou decisão seja mantida ou negada.
Também não olvideis de que as forças
negativas buscam e buscarão vos cercear a todo instante, pois elas não são de
forma alguma invenção mitológica, mas se acham presentes nos arquétipos do
inconsciente coletivo.
E se elas existem de fato, estão
presentes de uma forma ou de outra na natureza – são da própria natureza – e,
portanto, estão em vossos pensamentos e atitudes.
Cabe-vos, desta forma, ignorá-las e
tirar-lhes a força, ou, por trágica infelicidade, adotá-las!
O ser humano é um cosmo em miniatura,
chamado muitas vezes de microcosmo.
O homem é, basicamente, bipolar e isto
significa que possui ambas as polaridades: a positiva e a negativa.
Sua formação, diria, cosmogenética, assim
foi, é, e será enquanto a evolução humana perdurar.
Essa realidade fenomenal, nada tem a ver
com sua capacidade intelectiva, pois o intelecto veio-lhe milhões de anos
depois de sua primeira aparição na Terra,
quando realizou sua individualização,
egresso do mundo animal.
Conforme sabeis, os animais possuem
almas-grupos, ao passo que o homem,
ao individualizar-se, ou seja, ao deixar
de pertencer ao conjunto de espécies [animais] evoluídas
ao máximo, iniciou-se na Terra como ego.
Em contrapartida, pode hoje tornar-se
muito mais poderoso, tanto no bem quanto no mal, por consequência do
conhecimento adquirido ao longo de milhões de anos e pela capacidade de
raciocinar com inteligência.
Se optar pelo mal, não procurando
obstruir de uma forma ou de outra a sagacidade instintiva e destrutiva (remanescente de sua alma animal), auto dirigida para
sua exclusiva satisfação, tornar-se-á perigoso.
Este homem que não busca cristificar-se,
certamente incorrerá noutro grande perigo: de vir a ser instrumento das trevas.
Vede que os maiores flageladores do
mundo, usando de armas militares, foram e são homens dotados de grande
inteligência.
A despeito das bandeiras desfraldadas
foram e são inflexíveis com aqueles a quem julgam opositores de seus
pensamentos e pervertidos desejos.
Matar a um só homem ou a um milhão é para
eles somente um mero exercício.
Esta é uma das marcas registradas das
trevas.
Estes poderosos flageladores da raça
humana são também encontrados nas diversas atividades da ciência, onde a
tecnologia mundial se desenvolve de maneira muito veloz.
Aquilo que deveria ser a nobre solução
para os problemas humanos, vem se transformar em armas manipuladas por
diabólicas mentes a se corromper por torpes objetivos.
Pergunto-vos: de que valerá
tornarem-se opulentos, reconhecidos ou obedecidos, em troca de sangue,
torturas, fome, misérias, doenças ou mortes?
Eis irmãos, o que realizam o orgulho e a
cupidez nas almas desnutridas da essência crística!
O orgulho, esse principal e crudelíssimo
motivador à vergasta da alma humana é o verdadeiro terrorista dos cândidos e
espontâneos sentimentos.
A personalidade tomada e dominada pelo
orgulho está morta; é terra árida,
infértil –
é encarnação perdida!
“Que aproveita ao homem ganhar o
mundo inteiro e perder a sua alma?
Quem quiser, pois, salvar a sua vida,
perdê-la-á; e quem a perder por causa de mim, salvá-la-á”
(Marcos 08:35)
As forças negativas sabem disto desde
que o mundo é mundo e jamais cessam de usar os homens como marionetes: estultícia
humana!
Irmãos umbandistas, irmãos esotéricos,
todos igualmente amados e respeitados – não há diferenças de sentimentos –
todos são igualmente merecedores!
Já vos disse algures: “somos um Grupo, talvez especial, talvez diferente,
onde temos conseguido reunir de forma produtiva e atuante dois departamentos
aparentemente díspares”
Deixai-me explicar-vos brevemente o
porquê deste aspecto.
Ortodoxos do esoterismo não admitem de
forma alguma o mediunismo de incorporação ou até mesmo faculdades mediúnicas,
tais como vidência, audição, telepatia, etc., em seus rituais ou encontros.
Eles em parte têm razão, porque a simples
presença de "entidades incorporadas” que se identifiquem como mentores ou guias, não é o
respaldo da qualidade do trabalho.
E se haverá negativa ao mediunismo nesses
casos, quanto mais a admitirem a Umbanda com seus ritos e magias, os seus
charutos, cachimbos e bebidas nas cercanias de suas reuniões!
Entretanto, a adoção de rituais de
Umbanda entre esotéricos poderia ser uma boa experiência se levada a termo com
a Umbanda branca, que se identifica com muitas vibrações que acompanham certas
práticas do esoterismo.
A Umbanda que assim conceituamos e
praticamos, é também ciência esotérica (ou mágica como
preferem outros) aplicada.
Esta mesma definição não é possível
atribuir-se às práticas de certos cultos pretensamente umbandistas, mas tão
somente anímicos e mediúnicos – inconscientes pelo grau de desenvolvimento de
seus incorporadores.
Diversas culturas de diferentes etnias
provocaram ramificações nas práticas das forças da natureza que foram mescladas
por cultos de magia negra.
Na realidade, a Umbanda vem de cima para
baixo; é essência incriada na sua pristina origem; é esotericamente perfeita,
mas sofreu distorções no plano astral, como vos disse, o que nos remete aos
primórdios da civilização atlante.
As conotações das várias magias de
Umbanda são, assim, absolutamente idiossincráticas, e somente com a evolução
das raças ou com o desaparecimento definitivo de algumas, virão acontecer as
correções.
A básica mistura de magia branca com a
magia negra, consequência, repito-vos, de miscigenação de raças e ramos de
diferente etnias, um dia desaparecerá na sua terrena origem, voltando o joio a
separar-se do trigo.
A Umbanda, não obstante, é sempre
enigmática.
Não deveis acreditar, irmãos, em quem vos
afirme conhecê-la com propriedade.
Suas bases superiores, é verdade, são imutáveis
porque repousam em leis cósmicas, mas para conhecê-las é necessário grande
evolução fora da matéria.
Todavia, suas formas são revestimentos,
são forças incorporantes constantemente requalificadas e repolarizadas a fim de
vir sintonizarem-se,
tanto quanto possível, com os incontáveis
aspectos mentais e culturais
– porque vos servem e aos vossos problemas e
necessidades humanas dos quais não podeis fugir.
Dessa maneira, ao passarem as formas por
constantes interações e integrações, nova dinâmica e conceitos advém com novas
frequências de energias sob as bases mágicas cabalísticas estabelecidas no
astral, o que os humanos desconhecem.
Todavia, assim como a natureza passa por
lentas transformações, assim sucede com o homem.
E neste processo global o homem vem e
virá alcançar melhor compreensão de Umbanda, ao atingir patamares mais elevados
no plano astral e no plano mental.
Mas permito-me perguntar-vos, irmãos
de ideais e jornada: vossas
práticas de Umbanda se devem tão somente á existência de um aparelho mediúnico
afim?
Entretanto, para que pudésseis responder
cabalmente a vós mesmos,
precisaríeis utilizar a reflexão, e com
essa um conhecimento mais profundo do fenômeno mediúnico na Umbanda, que por
ser assunto longo e científico,
naquilo que o esoterismo considera e
admite no astral como ciência oculta, ou até mesmo pragmática aos olhos do
mundo, não o abordaremos nessa missiva.
Deixaremos o tema para nova oportunidade,
pois o que desejamos tratar e considerar neste momento é a atitude.
Mas assim mesmo, na falta de maiores
referências à subjacente incorporação mediúnica, sois o suficiente vividos para
que reflexioneis e atendais ao vosso íntimo com respostas.
Pelo que já vos foi dito e naquilo que
sabeis refletir, de novo pergunto-vos:
valeria virdes ao Grupo, vestir-vos com
roupas e ornamentos de Umbanda para homenageardes suas formas ritualísticas e
receberdes seus orixás e protetores, sem
a prévia presença ou o acompanhamento de uma ação introspectiva e crística?
A Umbanda é um sistema de práticas, ditas
mágicas, sob a regência de leis universais e naturais.
Isso inclui, indissociavelmente, a
coparticipação de forças, energias, reinos, elementos e elementais, além de
egos e do uso e manipulações de objetos dos mais diversos e variados feitios,
que fazem parte da vida terrena, integrados e incorporados ao seu cotidiano ou
não.
Mas a Umbanda traz no seu bojo a
experiência e a prática milenares de velhos egos e personalidades encarnadas,
sob a supervisão direta de mentes superiores (quando se tratar de magia branca, considerada essencialmente pelo
vocábulo Umbanda), numa escala quase infinita.
Personalidades possuem corpos e almas,
pois são consciências em integral evolução e como tal precisam ter volição para
decidir.
Todavia, insisto, bastará assim virdes
para a Umbanda somente para o exercício mecânico e anímico das faculdades
mediúnicas, através das quais se movem e atuam as entidades (egos) que aos médiuns (personalidades) estão
ligadas?
Evidentemente não, respondo-vos, porque a
evolução é um processo vertical; é do ego para a Alma e não do ego para o
próprio ego.
Há que haver a voz interna falando desde
a Alma (que é mais sábia) e
não somente a voz externa falando para e através das faculdades mediúnicas.
Perguntareis com razão: não seria isto,
de Umbanda, carma de caridade a se prestar?
Respondo-vos: sim.
Mas a primeira e maior caridade que
fazeis é para convosco mesmo.
Deveis ao próximo ao qual precisais
ajudar?
Então, vos afirmo, deveis mais ainda a
vós próprios e não vos esqueçais de vos ajudar a encontrar a vossa própria alma
pela cristificação de vosso ser.
Não haveria razão alguma para a caridade
se não fosseis conscientes do que realizais a vós próprios, pois quem não
conhece a si mesmo jamais conhecerá ao próximo.
“Conhecereis a verdade e a
verdade vos libertará”.
“Quem pratica a verdade
aproxima-se da luz a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas
em Deus”.
João 3.21.
Por conseguinte, a Umbanda merece que a
realizeis também dentro de vossas almas de maneira meditativa e introspectiva,
devocionalmente, é claro, mas sem a religiosidade que oprime e aprisiona ao
pensamento.
A religiosidade há de estar na
sistemática prática e não na sistemática e cega submissão; precisa estar no
respeito e admiração, mas nunca no temor infundado por ignorância aos
verdadeiros princípios.
O próprio termo religião, de cuja idéia
advém a prática religiosa, como sabeis,
não significa outra coisa senão religar,
ou seja, ligar novamente o homem a sua divina origem.
E como se fará isso senão através da
sabedoria da alma?
Cristo era e é o pescador de almas, vive
nas almas dos verdadeiros cristãos.
Por isto Ele diz: “Ninguém vem ao Pai senão por mim!”
Isto é uma verdade universal!
A Umbanda tem os seus preceitos para a
realização de suas sessões externas,
que não são diárias, enquanto que a alma
tem os seus a fim de que os façais diariamente, minuto a minuto, na intimidade
de vossos pensamentos.
Não olvideis, volto a insistir, de que as
forças negativas vos observam todo o tempo; vigiai para que vossos lares
estejam guardados; façais uso dos conhecimentos adquiridos nos muitos trabalhos
de Umbanda do Grupo.
Não aguardeis somente pelas soluções
trabalhadas pelos guias alheios para os vossos comezinhos problemas.
Sede também vosso próprio guia!
Disse-vos alguma novidade?
Prescrevi-vos alguma heresia?
Porém, se não conseguirdes seguir ao
menos metade desses simples e básicos princípios, ou não vos esforçardes para
praticá-los, pensai então de que forma ireis
tirar proveito dos trabalhos e ensinamentos de Umbanda? Ponde
vosso sentido de observação para funcionar, verificai por vós mesmos que os
melhores exemplos de aplicação e materialização de atos de amor e abnegação,
dão-vos os orixás, guias e protetores, através de incansáveis serviços.
Por acaso ignorais que eles também
necessitam, de vez em quando, descansar, refazer
suas energias dirigidas exclusivamente ao vosso benefício?
No entanto, estão sempre prontos e
vigilantes!
rmãos iniciados, que também são
umbandistas, falo-vos no pressuposto de que ao antedito já conheceis, mas
também não vos importareis de forma alguma que agora vos venha relembrar de
algo mais.
Perdoai-me se me tornarei repetitivo e
aborrecido...
Irmãos de jornada, não deveis
considerar-vos o suficiente escudado em vossas práticas mentais e espirituais
ao ponto de julgardes que os males do ego inferior estão prestes a erradicar-se
definitivamente.
Falta-vos muito, muitíssimo ainda para
alcançardes este desiderato.
Quanto mais avançardes nas práticas e na
qualidade dos serviços ao próximo,
mais virá envolver-vos a
responsabilidade, e assim necessitareis de maior vigilância e de uma ciência
mais acurada.
Jamais vos esqueçais de que sois um
ser bipolar e as forças demoníacas vos espreitam.
Cuidado, irmãos avançados do Grupo, muito
cuidado, não vos descuideis de seguirdes aos ensinamentos e alertas do Grande
Mestre!
Um minuto de descuido aos nobres
princípios pode custar-vos uma hora ou muito mais, de lutas e perdas de energia
para retomardes vosso autocontrole.
Para vossa segurança, não admitais
explosões emocionais por corriqueiras contrariedades: são por demais perigosas!
Como sabeis em vossa vivência espiritual,
vossos corpos sutis são mais rapidamente atingidos pelas radiações negativas
porque vossa sensibilidade é maior.
O envolvimento se dará antes que possais
dar-vos conta.
Daí a necessidade de purificar-vos sempre
em alma e pensamento para vos tornardes imunes.
Lembrai-vos também de que sois médiuns
incorporativos – de forças ou entidades – e isso vos exporão aos malignos se
vossos escudos não estiverem reforçados sob vossas conscientes razões e ações.
Os mesmos instrumentos que ofereceis para
poderdes trabalhar sob a redentora Luz, podem, com a mesma eficiência ser
utilizados pelas trevas para os mais indignos objetivos – se assim permitirdes!
Os mais antigos do Grupo haverão de
lembrar-se de que irmãos promissores partiram sem mesmo dizer adeus.
Ficou-vos, igualmente, na memória em como
sistematicamente os mesmos reincidentes e pessoais problemas os cercavam.
Esses problemas, que jamais deles se
apartaram, eles os levaram de volta.
Cabe-vos uma pergunta, a vós observadores
das boas regras e do seu correto cumprimento; “terão eles devotado atenção à alma numa proporção
mínima, mas razoável, em comparação com a atenção dispensada aos assuntos de
suas vidas materiais?”
Irmãos de tantas lutas, sacrifícios e
serviços ao próximo, não conheceis ainda ao vosso instrutor e nem a vós
próprios.
“Disse-lhe Jesus:
Felipe, há tanto tempo estou
convosco e não me tens conhecido?
Quem me vê, vê o Pai; como dizes
tu; mostra-nos o Pai?”
(João 14:09).
É longo o caminho, irmãos, mas uma vez
com Cristo a viagem será mais rápida.
Sabeis o que seja a Mônada, pois
não?
Já vos afirmei diversas vezes: a coesão
de um Grupo reside no pensamento unificado.
Não formeis subgrupos, não rejeiteis ao
vosso irmão
Tais atitudes vos moverão automaticamente
a segregações e intrigas.
Não existe nada mais venenoso e mortal
numa coexistência espiritual do que tais atitudes.
Lembrai-vos de que Jesus tinha um grupo
de doze e muito o ensinou a fim de que coeso ele pudesse permanecer.
Há muito mais coisas úteis e necessárias
a se fazer do que observar os defeitos alheios.
Espelho, espelho meu!
Tomaste partido de vosso irmão
contra a atitude de vosso instrutor porque julgastes que o irmão foi
injustiçado?
E terão outros, de subgrupos, feito
corrente com vosso pensamento? Falastes a sós?
Por telefone?
Odiastes vosso instrutor?
Então atingistes o vosso objetivo: o veneno foi expelido e vosso instrutor alvejado!
Entendeis de fato o que vos falo?
Se um dia tenhais assim procedido teríeis
aberto um buraco no astral por onde os sinistros penetraram.
E para que o mal não vos viesse
contaminar completamente, através da lei de correspondência direta (semelhante atrai semelhante), vosso instrutor, irmãos e guias
espirituais terão se levantado para vos defender no astral e terão combatido corpo-a-corpo,
se necessário.
Surpreende-vos esta revelação?
Então pensais na paciência de vosso
instrutor e guias para convosco.
Jamais tivestes essa invigilante
atitude?
Fizestes bem!
Irmãos que mantendes acesa no coração a
chama ardente do amor e a mente aberta para a sabedoria, não sois solitários.
Sobre vós repousam as bases esotéricas de
nossa existência como um Grupo de servidores da Grande Fraternidade Branca!
Sempre vos afirmei que os irmãos aceitos
para a iniciação, foram-no e o são por inteira responsabilidade de vosso
instrutor.
Vós mesmos passastes por arguições e
recebestes a iniciação.
Os novos são sempre bem vindos, pois
representam novas chamas que arderão para todos.
Os antigos precisam recebê-los de braços
abertos, sem reservas; oferecer-lhes carinho e sincera amizade: deixa-los à
vontade.
Mas se algum desses irmãos que vieram
depois tornarem-se mais aptos a realizar tarefas que vós mesmos recusastes
tomar, ou que não podeis realizar,
ireis odiá-los por causa disso?
Ou julgareis que vosso instrutor
terá se tornado cego para convosco porque antes deles aqui estivestes?
Jamais pensareis ou agireis assim?
Fareis bem!
Quantas vezes, irmãos de iniciação, vos
pedi para relerdes o Juramento!
Não imagineis por um só segundo que
aquelas palavras vibradas com aclarada intenção ficaram no esquecimento de
vossos Mestres e tudo foi mera formalidade.
Não negueis a vós próprios e a quem
invocastes para vos apadrinhar.
Não caiais no negro pensamento de que,
por qualquer fútil motivo, ou porque vossas personalidades foram contrariadas,
podereis voltar-lhes às costas sem consequências.
Sois livres para pensar e decidir, como
diz o Juramento, mas livres são também vossos superiores para no futuro vos
aceitar novamente, ou não, sob seus mantos de proteção e justiça.
Meditai sobre estas palavras antes que
vossas consciências, elas próprias,
venham vos cobrar!
Lembrai-vos sempre: o Grupo sois vós, vós
sois o Grupo!
Rayom Ra
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