sábado, 13 de julho de 2013

VIGIAI ! VIGIAI !

sábado, 25 de maio de 2013
VIGIAI ! VIGIAI !
[Missiva entregue a cada um dos numerosos membros de um missionário Grupo Esotérico-Umbandista, extraída do livro “Minha Querida Umbanda”,
livro real e verdadeiro, orientado aqui na Terra e jamais divulgado.
O livro de 117 páginas relata as lutas, vicissitudes e rebeliões internas acontecidas no Grupo, e tendo acabado de ser escrito, foi levado por um Mensageiro Espiritual diretamente ao Tribunal do Astral, para subsídios de julgamentos.
A missiva – autorizada agora a sua divulgação – foi dentre muitas outras, a tentativa última de refrear a onda injuriosa que se levantou contra as Forças Espirituais da Casa por uma parte dos seus membros, que acabou mesmo por levar a instituição a dividir-se.
É um alerta permitido aqui colocarmos, para aqueles que honesta e sinceramente dirigem casas espirituais e certamente terão problemas com seus membros não atentos às incursões negativas]
Rio de Janeiro, 12 de outubro de 2001.
Irmãos de Jornada:
Nem todos vós tendes as mesmas oportunidades de ouvirdes sempre ao instrutor, devido às diversas circunstâncias dos encontros de vosso Grupo.
Sob a visão íntima do processo de vossos trabalhos, tomei a decisão de tentar ajudar-vos a recordar ensinamentos que devem pautar vossos procedimentos no Grupo, bem como de tentar trazer-vos algo mais que vos possa interessar.
São muitos os temas e vários os seus desdobramentos, mas procurarei coloca-los o melhor possível, nesta e nas futuras cartas.
Saibais que vós humanos tendes a memória curta.
Na maior parte de vossas vivências como espiritualistas, buscais lembrar-vos de algo a respeito do que já vos foi dito, ou que tivestes lido alhures, mas que ficou guardado no esquecimento.
Quando isto ocorre, a atitude não emerge na sua razão plena e o processo intuitivo precisa ser acionado, mas nem sempre vos provê do elemento objetivo.
Gostaria de alertar-vos da distração e dos descuidos aos ensinamentos de vossos superiores.
Jamais vos esqueçais, caros irmãos, de que a vida de um espiritualista, como sois vós considerados, é constante luta.
O mesmo se aplica a qualquer outro irmão do mundo vivente à luz do espírito.
Sois, portanto, diferentes ante as forças da natureza.
Não olvideis desta extraordinária existência chamada natureza, que procura vos atrelar e manietar sob o implacável jugo dos vossos próprios sentidos.
Ela vos provê de tudo, é verdade, mas vos detêm sob ela mesma!
Sois impulsivos, instintivos?
Respondeis imediatamente a qualquer estímulo?
Não vos guardais na razão e na reflexão?
Se fordes assim, estais perfeitamente sob o domínio e tutela de vossa Mãe Natureza - ela vos bastará a todas as coisas como a uma criança dependente e sereis dela, totalmente dela.
Crescereis na sua exata medida e peso, como bilhões de irmãos que ao mundo vêm povoar.
E quando a ela fordes devedores, pagareis a exata conta sem quaisquer descontos extras, nessa e noutras gerações, mas jamais sabereis porque sois cobrados.
Crianças não pensam!
Não sois assim, amados irmãos, e nem vos serieis tolerado assim permanecerdes no caminho que escolhestes palmilhar, a menos que desejeis a esta incoerência, o que levaria o vosso sentido de orientação à absurda retroação de vossa escolha, obrigando-vos a retomar a velha trilha.
Entretanto, nada de quimeras, de sonhos irrealizáveis; por maior que possa ser vossa atual medida de libertação, ela é insignificante para a dimensão da ventura que vossa perfeita e consciente vontade aplicada virá ainda vos proporcionar.
Por isso, ide à luta com determinação e até denodo, se puderdes, porque a natureza todos os dias virá vos exigir que vossa opção ou decisão seja mantida ou negada.
Também não olvideis de que as forças negativas buscam e buscarão vos cercear a todo instante, pois elas não são de forma alguma invenção mitológica, mas se acham presentes nos arquétipos do inconsciente coletivo.
E se elas existem de fato, estão presentes de uma forma ou de outra na natureza – são da própria natureza – e, portanto, estão em vossos pensamentos e atitudes.
Cabe-vos, desta forma, ignorá-las e tirar-lhes a força, ou, por trágica infelicidade, adotá-las!
O ser humano é um cosmo em miniatura, chamado muitas vezes de microcosmo.
O homem é, basicamente, bipolar e isto significa que possui ambas as polaridades: a positiva e a negativa.
Sua formação, diria, cosmogenética, assim foi, é, e será enquanto a evolução humana perdurar.
Essa realidade fenomenal, nada tem a ver com sua capacidade intelectiva, pois o intelecto veio-lhe milhões de anos depois de sua primeira aparição na Terra,
quando realizou sua individualização, egresso do mundo animal.
Conforme sabeis, os animais possuem almas-grupos, ao passo que o homem,
ao individualizar-se, ou seja, ao deixar de pertencer ao conjunto de espécies [animais] evoluídas ao máximo, iniciou-se na Terra como ego.
Em contrapartida, pode hoje tornar-se muito mais poderoso, tanto no bem quanto no mal, por consequência do conhecimento adquirido ao longo de milhões de anos e pela capacidade de raciocinar com inteligência.
Se optar pelo mal, não procurando obstruir de uma forma ou de outra a sagacidade instintiva e destrutiva (remanescente de sua alma animal), auto dirigida para sua exclusiva satisfação, tornar-se-á perigoso.
Este homem que não busca cristificar-se, certamente incorrerá noutro grande perigo: de vir a ser instrumento das trevas.
Vede que os maiores flageladores do mundo, usando de armas militares, foram e são homens dotados de grande inteligência.
A despeito das bandeiras desfraldadas foram e são inflexíveis com aqueles a quem julgam opositores de seus pensamentos e pervertidos desejos.
Matar a um só homem ou a um milhão é para eles somente um mero exercício.
Esta é uma das marcas registradas das trevas.
Estes poderosos flageladores da raça humana são também encontrados nas diversas atividades da ciência, onde a tecnologia mundial se desenvolve de maneira muito veloz.
Aquilo que deveria ser a nobre solução para os problemas humanos, vem se transformar em armas manipuladas por diabólicas mentes a se corromper por torpes objetivos.
Pergunto-vos: de que valerá tornarem-se opulentos, reconhecidos ou obedecidos, em troca de sangue, torturas, fome, misérias, doenças ou mortes?
Eis irmãos, o que realizam o orgulho e a cupidez nas almas desnutridas da essência crística!
O orgulho, esse principal e crudelíssimo motivador à vergasta da alma humana é o verdadeiro terrorista dos cândidos e espontâneos sentimentos.
A personalidade tomada e dominada pelo orgulho está morta; é terra árida,
infértil – é encarnação perdida!
“Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?
Quem quiser, pois, salvar a sua vida, perdê-la-á; e quem a perder por causa de mim, salvá-la-á”
(Marcos 08:35)
As forças negativas sabem disto desde que o mundo é mundo e jamais cessam de usar os homens como marionetes: estultícia humana!
Irmãos umbandistas, irmãos esotéricos, todos igualmente amados e respeitados – não há diferenças de sentimentos – todos são igualmente merecedores!
Já vos disse algures: “somos um Grupo, talvez especial, talvez diferente, onde temos conseguido reunir de forma produtiva e atuante dois departamentos aparentemente díspares”
Deixai-me explicar-vos brevemente o porquê deste aspecto.
Ortodoxos do esoterismo não admitem de forma alguma o mediunismo de incorporação ou até mesmo faculdades mediúnicas, tais como vidência, audição, telepatia, etc., em seus rituais ou encontros.
Eles em parte têm razão, porque a simples presença de "entidades incorporadas” que se identifiquem como mentores ou guias, não é o respaldo da qualidade do trabalho.
E se haverá negativa ao mediunismo nesses casos, quanto mais a admitirem a Umbanda com seus ritos e magias, os seus charutos, cachimbos e bebidas nas cercanias de suas reuniões!
Entretanto, a adoção de rituais de Umbanda entre esotéricos poderia ser uma boa experiência se levada a termo com a Umbanda branca, que se identifica com muitas vibrações que acompanham certas práticas do esoterismo.
A Umbanda que assim conceituamos e praticamos, é também ciência esotérica (ou mágica como preferem outros) aplicada.
Esta mesma definição não é possível atribuir-se às práticas de certos cultos pretensamente umbandistas, mas tão somente anímicos e mediúnicos – inconscientes pelo grau de desenvolvimento de seus incorporadores.
Diversas culturas de diferentes etnias provocaram ramificações nas práticas das forças da natureza que foram mescladas por cultos de magia negra.
Na realidade, a Umbanda vem de cima para baixo; é essência incriada na sua pristina origem; é esotericamente perfeita, mas sofreu distorções no plano astral, como vos disse, o que nos remete aos primórdios da civilização atlante.
As conotações das várias magias de Umbanda são, assim, absolutamente idiossincráticas, e somente com a evolução das raças ou com o desaparecimento definitivo de algumas, virão acontecer as correções.
A básica mistura de magia branca com a magia negra, consequência, repito-vos, de miscigenação de raças e ramos de diferente etnias, um dia desaparecerá na sua terrena origem, voltando o joio a separar-se do trigo.
A Umbanda, não obstante, é sempre enigmática.
Não deveis acreditar, irmãos, em quem vos afirme conhecê-la com propriedade.
Suas bases superiores, é verdade, são imutáveis porque repousam em leis cósmicas, mas para conhecê-las é necessário grande evolução fora da matéria.
Todavia, suas formas são revestimentos, são forças incorporantes constantemente requalificadas e repolarizadas a fim de vir sintonizarem-se,
tanto quanto possível, com os incontáveis aspectos mentais e culturais
 – porque vos servem e aos vossos problemas e necessidades humanas dos quais não podeis fugir.
Dessa maneira, ao passarem as formas por constantes interações e integrações, nova dinâmica e conceitos advém com novas frequências de energias sob as bases mágicas cabalísticas estabelecidas no astral, o que os humanos desconhecem.
Todavia, assim como a natureza passa por lentas transformações, assim sucede com o homem.
E neste processo global o homem vem e virá alcançar melhor compreensão de Umbanda, ao atingir patamares mais elevados no plano astral e no plano mental.
Mas permito-me perguntar-vos, irmãos de ideais e jornada: vossas práticas de Umbanda se devem tão somente á existência de um aparelho mediúnico afim?
Entretanto, para que pudésseis responder cabalmente a vós mesmos,
precisaríeis utilizar a reflexão, e com essa um conhecimento mais profundo do fenômeno mediúnico na Umbanda, que por ser assunto longo e científico,
naquilo que o esoterismo considera e admite no astral como ciência oculta, ou até mesmo pragmática aos olhos do mundo, não o abordaremos nessa missiva.
Deixaremos o tema para nova oportunidade, pois o que desejamos tratar e considerar neste momento é a atitude.
Mas assim mesmo, na falta de maiores referências à subjacente incorporação mediúnica, sois o suficiente vividos para que reflexioneis e atendais ao vosso íntimo com respostas.
Pelo que já vos foi dito e naquilo que sabeis refletir, de novo pergunto-vos:
valeria virdes ao Grupo, vestir-vos com roupas e ornamentos de Umbanda para homenageardes suas formas ritualísticas e receberdes seus orixás e protetores, sem a prévia presença ou o acompanhamento de uma ação introspectiva e crística?
A Umbanda é um sistema de práticas, ditas mágicas, sob a regência de leis universais e naturais.
Isso inclui, indissociavelmente, a coparticipação de forças, energias, reinos, elementos e elementais, além de egos e do uso e manipulações de objetos dos mais diversos e variados feitios, que fazem parte da vida terrena, integrados e incorporados ao seu cotidiano ou não.
Mas a Umbanda traz no seu bojo a experiência e a prática milenares de velhos egos e personalidades encarnadas, sob a supervisão direta de mentes superiores (quando se tratar de magia branca, considerada essencialmente pelo vocábulo Umbanda), numa escala quase infinita.
Personalidades possuem corpos e almas, pois são consciências em integral evolução e como tal precisam ter volição para decidir.
Todavia, insisto, bastará assim virdes para a Umbanda somente para o exercício mecânico e anímico das faculdades mediúnicas, através das quais se movem e atuam as entidades (egos) que aos médiuns (personalidades) estão ligadas?
Evidentemente não, respondo-vos, porque a evolução é um processo vertical; é do ego para a Alma e não do ego para o próprio ego.
Há que haver a voz interna falando desde a Alma (que é mais sábia) e não somente a voz externa falando para e através das faculdades mediúnicas.
Perguntareis com razão: não seria isto, de Umbanda, carma de caridade a se prestar?
Respondo-vos: sim.
Mas a primeira e maior caridade que fazeis é para convosco mesmo.
Deveis ao próximo ao qual precisais ajudar?
Então, vos afirmo, deveis mais ainda a vós próprios e não vos esqueçais de vos ajudar a encontrar a vossa própria alma pela cristificação de vosso ser.
Não haveria razão alguma para a caridade se não fosseis conscientes do que realizais a vós próprios, pois quem não conhece a si mesmo jamais conhecerá ao próximo.
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
“Quem pratica a verdade aproxima-se da luz a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus”.
João 3.21.
Por conseguinte, a Umbanda merece que a realizeis também dentro de vossas almas de maneira meditativa e introspectiva, devocionalmente, é claro, mas sem a religiosidade que oprime e aprisiona ao pensamento.
A religiosidade há de estar na sistemática prática e não na sistemática e cega submissão; precisa estar no respeito e admiração, mas nunca no temor infundado por ignorância aos verdadeiros princípios.
O próprio termo religião, de cuja idéia advém a prática religiosa, como sabeis,
não significa outra coisa senão religar, ou seja, ligar novamente o homem a sua divina origem.
E como se fará isso senão através da sabedoria da alma?
Cristo era e é o pescador de almas, vive nas almas dos verdadeiros cristãos.
Por isto Ele diz: “Ninguém vem ao Pai senão por mim!”
Isto é uma verdade universal!
A Umbanda tem os seus preceitos para a realização de suas sessões externas,
que não são diárias, enquanto que a alma tem os seus a fim de que os façais diariamente, minuto a minuto, na intimidade de vossos pensamentos.
Não olvideis, volto a insistir, de que as forças negativas vos observam todo o tempo; vigiai para que vossos lares estejam guardados; façais uso dos conhecimentos adquiridos nos muitos trabalhos de Umbanda do Grupo.
Não aguardeis somente pelas soluções trabalhadas pelos guias alheios para os vossos comezinhos problemas.
Sede também vosso próprio guia!
Disse-vos alguma novidade?
Prescrevi-vos alguma heresia?
Porém, se não conseguirdes seguir ao menos metade desses simples e básicos princípios, ou não vos esforçardes para praticá-los, pensai então de que forma ireis tirar proveito dos trabalhos e ensinamentos de Umbanda? Ponde vosso sentido de observação para funcionar, verificai por vós mesmos que os melhores exemplos de aplicação e materialização de atos de amor e abnegação, dão-vos os orixás, guias e protetores, através de incansáveis serviços.
Por acaso ignorais que eles também necessitam, de vez em quando, descansar, refazer suas energias dirigidas exclusivamente ao vosso benefício?
No entanto, estão sempre prontos e vigilantes!
rmãos iniciados, que também são umbandistas, falo-vos no pressuposto de que ao antedito já conheceis, mas também não vos importareis de forma alguma que agora vos venha relembrar de algo mais.
Perdoai-me se me tornarei repetitivo e aborrecido...
Irmãos de jornada, não deveis considerar-vos o suficiente escudado em vossas práticas mentais e espirituais ao ponto de julgardes que os males do ego inferior estão prestes a erradicar-se definitivamente.
Falta-vos muito, muitíssimo ainda para alcançardes este desiderato.
Quanto mais avançardes nas práticas e na qualidade dos serviços ao próximo,
mais virá envolver-vos a responsabilidade, e assim necessitareis de maior vigilância e de uma ciência mais acurada.
Jamais vos esqueçais de que sois um ser bipolar e as forças demoníacas vos espreitam.
Cuidado, irmãos avançados do Grupo, muito cuidado, não vos descuideis de seguirdes aos ensinamentos e alertas do Grande Mestre!
Um minuto de descuido aos nobres princípios pode custar-vos uma hora ou muito mais, de lutas e perdas de energia para retomardes vosso autocontrole.
Para vossa segurança, não admitais explosões emocionais por corriqueiras contrariedades: são por demais perigosas!
Como sabeis em vossa vivência espiritual, vossos corpos sutis são mais rapidamente atingidos pelas radiações negativas porque vossa sensibilidade é maior.
O envolvimento se dará antes que possais dar-vos conta.
Daí a necessidade de purificar-vos sempre em alma e pensamento para vos tornardes imunes.
Lembrai-vos também de que sois médiuns incorporativos – de forças ou entidades – e isso vos exporão aos malignos se vossos escudos não estiverem reforçados sob vossas conscientes razões e ações.
Os mesmos instrumentos que ofereceis para poderdes trabalhar sob a redentora Luz, podem, com a mesma eficiência ser utilizados pelas trevas para os mais indignos objetivos – se assim permitirdes!
Os mais antigos do Grupo haverão de lembrar-se de que irmãos promissores partiram sem mesmo dizer adeus.
Ficou-vos, igualmente, na memória em como sistematicamente os mesmos reincidentes e pessoais problemas os cercavam.
Esses problemas, que jamais deles se apartaram, eles os levaram de volta.
Cabe-vos uma pergunta, a vós observadores das boas regras e do seu correto cumprimento; “terão eles devotado atenção à alma numa proporção mínima, mas razoável, em comparação com a atenção dispensada aos assuntos de suas vidas materiais?”
Irmãos de tantas lutas, sacrifícios e serviços ao próximo, não conheceis ainda ao vosso instrutor e nem a vós próprios.
“Disse-lhe Jesus:
Felipe, há tanto tempo estou convosco e não me tens conhecido?
Quem me vê, vê o Pai; como dizes tu; mostra-nos o Pai?”
(João 14:09).
É longo o caminho, irmãos, mas uma vez com Cristo a viagem será mais rápida.
Sabeis o que seja a Mônada, pois não?
Já vos afirmei diversas vezes: a coesão de um Grupo reside no pensamento unificado.
Não formeis subgrupos, não rejeiteis ao vosso irmão
Tais atitudes vos moverão automaticamente a segregações e intrigas.
Não existe nada mais venenoso e mortal numa coexistência espiritual do que tais atitudes.
Lembrai-vos de que Jesus tinha um grupo de doze e muito o ensinou a fim de que coeso ele pudesse permanecer.
Há muito mais coisas úteis e necessárias a se fazer do que observar os defeitos alheios.
Espelho, espelho meu!
Tomaste partido de vosso irmão contra a atitude de vosso instrutor porque julgastes que o irmão foi injustiçado?
E terão outros, de subgrupos, feito corrente com vosso pensamento? Falastes a sós?
Por telefone?
Odiastes vosso instrutor?
Então atingistes o vosso objetivo: o veneno foi expelido e vosso instrutor alvejado!
Entendeis de fato o que vos falo?
Se um dia tenhais assim procedido teríeis aberto um buraco no astral por onde os sinistros penetraram.
E para que o mal não vos viesse contaminar completamente, através da lei de correspondência direta (semelhante atrai semelhante), vosso instrutor, irmãos e guias espirituais terão se levantado para vos defender no astral e terão combatido corpo-a-corpo, se necessário.
Surpreende-vos esta revelação?
Então pensais na paciência de vosso instrutor e guias para convosco.
Jamais tivestes essa invigilante atitude?
Fizestes bem!
Irmãos que mantendes acesa no coração a chama ardente do amor e a mente aberta para a sabedoria, não sois solitários.
Sobre vós repousam as bases esotéricas de nossa existência como um Grupo de servidores da Grande Fraternidade Branca!
Sempre vos afirmei que os irmãos aceitos para a iniciação, foram-no e o são por inteira responsabilidade de vosso instrutor.
Vós mesmos passastes por arguições e recebestes a iniciação.
Os novos são sempre bem vindos, pois representam novas chamas que arderão para todos.
Os antigos precisam recebê-los de braços abertos, sem reservas; oferecer-lhes carinho e sincera amizade: deixa-los à vontade.
Mas se algum desses irmãos que vieram depois tornarem-se mais aptos a realizar tarefas que vós mesmos recusastes tomar, ou que não podeis realizar,
ireis odiá-los por causa disso?
Ou julgareis que vosso instrutor terá se tornado cego para convosco porque antes deles aqui estivestes?
Jamais pensareis ou agireis assim?
Fareis bem!
Quantas vezes, irmãos de iniciação, vos pedi para relerdes o Juramento!
Não imagineis por um só segundo que aquelas palavras vibradas com aclarada intenção ficaram no esquecimento de vossos Mestres e tudo foi mera formalidade.
Não negueis a vós próprios e a quem invocastes para vos apadrinhar.
Não caiais no negro pensamento de que, por qualquer fútil motivo, ou porque vossas personalidades foram contrariadas, podereis voltar-lhes às costas sem consequências.
Sois livres para pensar e decidir, como diz o Juramento, mas livres são também vossos superiores para no futuro vos aceitar novamente, ou não, sob seus mantos de proteção e justiça.
Meditai sobre estas palavras antes que vossas consciências, elas próprias,
venham vos cobrar!
Lembrai-vos sempre: o Grupo sois vós, vós sois o Grupo!
Rayom Ra
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