QUINTA-FEIRA, 26 DE MAIO DE 2011
Informe Rahma - Mintaka, Uma Viagem Estelar a Órion - 7 Mintaka
Parte VII
Uma viagem estelar a Órion
http://www.misionrahmaperu.org.pe/
Richard González
A Guerra Antiga e os 33 Mensageiros da Paz
Então vi um grupo de seres, muito altos, tipo insetos, chegar a Órion para pegar amostras de RAH, como parte de um estudo tanto científico – para melhorar sua raça – quanto espiritual, pois desejavam compreender o mistério da criação das essências.
Vinham de um planeta próximo da estrela Antares, que conhecemos como a Constelação de Escorpião.
Esta visita não foi muito bem recebida, porque o calor dos Oriones diante da “santidade” de RAH ou “O Doador de Vida” era extremo.
E a tensão não pôde ser dominada, tendo em conta que os visitantes de Escorpião faziam seus estudos sem haver comunicado o Conselho de Órion. Aquela cena era muito comum antes da insurreição de Satanael.
Em conseqüência disso estourou uma verdadeira guerra que comprometeu outras civilizações extraterrestres.
Uma guerra em que mundos inteiros foram exterminados.
Vi usarem armas terríveis e mortíferas, e o esforço de ambos os líderes da guerra – Órion e Escorpião – em concentrar seu avanço tecnológico para a criação de novas armas, e mesmo soando incrível, “exércitos de clones”. Mas não foi suficiente.
Os Escorpiões haviam desenvolvido armas letais que faziam inclinar a balança a seu favor. No entanto, para os Orionis a Guerra continuaria, mesmo à custa de sua própria exterminação, que não parecia ter tanta importância como os mundos inocentes que se viram afetados direta ou indiretamente por esta espantosa batalha estelar.
E foi aí que vi se destacar um homem de Órion. Era alto e esbelto, pele branca e cabelos longos negros. Seus olhos claros, profundos, penetrantes, revelavam que estava havendo uma mudança neste Vigilante da estrela Rigel.
Era Satanael.
Movido pelo rumo perigoso que tomava esta guerra, Satanael realizou uma intensa campanha para conseguir trégua em meio ao enfrentamento cósmico, e conseguiu, em reunião com o mesmo Conselho de Antares.
Foi o inicio da paz.
Fiquei surpreso em ver Satanael nesta época tão antiga. Além do mais em meio destas batalhas estelares, pude reconhecer – como se não bastasse – Ishtacar, o Vigilante que conheci na experiência de Celéa, enfrentando-se contra os violentos escorpiões que chegavam a Órion em imensas naves espaciais.
Como poderiam estar ali se isso havia acontecido a dezenas de milhares de anos? Quanto tempo eles podem viver?
Devido ao avanço evolutivo que conseguiram, ao morrer e encarnar novamente, eles não perdem a lembrança da experiência adquirida na vida anterior. Eles possuem uma “consciência linear”.
Por isso em um procedimento que não podemos compreender ainda na Terra, eles decidem construir seus próprios corpos ou réplicas adultas, para serem ocupados caso seu veículos material seja destruído ou se torne inútil. É como mudar de roupa. Isso explicava porque não havia crianças em Órion.
Então imaginei um ser com uma consciencia de 3.000 anos, encarnar novamente como um bebê, e ter que viver esse processo várias vezes, até possuir um corpo adulto.
Na terra, claro, não é assim, porque estamos em uma etapa diferente de aprendizagem, esquecendo quem fomos numa existência anterior e crescendo em distintas famílias, geografias e realidades para finalmente abraçar a iluminação que nos leva de volta para Deus.
Segundo os Guias, não possuímos ainda o preparo necessário para lembrar tudo o que fizemos. Se em uma só experiência, nós, seres humanos nos vemos afetados pelas pessoas que nos fizeram mal, ou que prejudicamos, que amamos, que perdemos e diversas experiencias de impacto que nos sucedem, o que aconteceria se lembrássemos o mesmo processo, mas de 20 ou 50 existências?
Não suportaríamos.
O que permitiria nos preparar para assumir isso é a consciência de que somos na realidade seres cósmicos. No entanto, não é garantia de nada.
A Grande Guerra em Órion nos ensinou que ascender na escala evolutiva não nos livra de cometer erros.
E quanto mais nós subimos, mais a queda é forte.
Na Grande Guerra estiveram envolvidas 33 civilizações extraterrestres.
E o fruto de paz e a troca mútua de harmonia, foi criado o “Conselho dos 33”, com um representante para cada civilização.
Satanael, por seus esforços incansáveis em prol da paz, foi escolhido, por unanimidade, para ser o representante de Órion...
O lugar escolhido para abrigar esta iniciativa cósmica seria aquele planeta azul que vi no inicio.
Ele se chamava Ahelon, naquele tempo, sede de três importantes Conselhos:
O dos 14 de Órion,
o dos 24 Anciãos da Galáxia,
e o recém-criado Conselho dos 33, a base de operações dos “Emissários da Paz Galática”.
(Não confundir com a chamada Irmandade Branca da Grande Estrela ou Governo do Universo Local, constituído por 33 membros: os 24 Anciãos e os 9 de Andrômeda).
Então foi construída uma grande nave, branca como a neve e de forma triangular, como as silhuetas das pirâmides do Egito.
Este veículo estelar seria chamado “Nave Campânula” – como poderíamos compreender em nosso idioma – e significava um chamado para despertar, e a paz que agora voltava a reinar no espaço e fundava as bases de uma nova ordem.(pode ser a tradução de: sino)
Esta grande nave levaria os 33 a visitar diferentes mundos para semear aquele chamado para formar parte da Confederação Galática.
Fizeram isso em nove ocasiões, até chegar um estranho emissário no Conselho dos 14 de Órion.
A Insurreição de Satanael
Foi aí que eu vi a sede do Conselho dos 14 de Órion, recebendo a visita de um estranho. Um ser muito alto, magro, vestido com um traje vermelho parecido feito de um plástico grosso.
Tinha uma espécie de capa e um chapéu sobre a cabeça, semelhante à coroa Atef dos Faraós do Egito.
Não lembro agora seu rosto. Apenas sua vestimenta.
Aquele visitante entrava sem aviso no Conselho de Órion, disfarçava habilmente sua secreta origem, que não era extraterrestre.
Tratava-se de Lúcifer, um dos resplandecentes do Universo Mental, que havia conseguido se “materializar” em Órion – algo que não é difícil para um “pai criador” – a fim de influenciar diretamente no Conselho e levar novamente os Oriones a uma guerra.
Uma guerra que buscava destruir “os filhos de Órion”, ou melhor, seus irmãos: a humanidade da Terra.
O Conselho de Órion soube se manter alheio às obscuras intenções do visitante. No entanto as idéias de Lúcifer – eixo da saga do Plano Cósmico – iam ganhando terreno e simpatizantes.
Ele fixou seus olhos em Satanael, o antigo General dos Vigilantes de Órion, que agora estava lançado numa empresa diferente: difundir o chamado de paz no Universo.
Apesar disso, aquele importante membro do Conselho dos 33, cairia nas trevas para se transformar no principal seguidor da causa de Lúcifer.
“RAH” foi novamente o ponto importante de discussão entre a personificação de Lúcifer e Satanael, demonstrando que a lição passada – a origem da Guerra Antiga – na realidade, não havia sido ainda aprendida.
Os olhos de Satanael se tornaram escuros como o espaço.
Lúcifer havia conseguido encher seu coração de ódio contra os humanos da terra, pois estes eram “filhos proibidos” de “RAH”.
O argumento de Lúcifer fazia alusão aos primeiros seres do Universo Material que vieram para a Terra a uns 3 milhões de anos, instalando-se em bases submarinas na Antártida – quando esta era no Equador – num cenário planetário onde os mares eram ácidos.
Aqueles visitantes vinham da Constelação de Cisne, a 6 mil anos-luz de nosso Sistema Solar.
Como nos informaram os Guias, aqueles cientistas espaciais semearam esporas em nosso mundo, com a intenção de mudar a acidez dos mares e torná-los alcalinos e assim modificar as condições químicas do planeta para depositar uma molécula auto-replicante, que derivaria, mais tarde, no desenvolvimento de formas de vida complexas.
A molécula “mãe” vinha da Grande Nebulosa de Órion.
No entanto, ser “filhos de Órion” não era o mais terrível, mas sim ser dotados de algo que mesmos os Orionis não possuíam: o livre arbítrio.
Lúcifer, habilmente, conseguiu convencer Satanael que a humanidade da Terra devia ser destruída. E se não bastasse, até afirmou que nós éramos um perigo para mesmo os Orionis, porque em um futuro, cedo ou tarde, nós os destruiríamos ao nos tornar uma civilização mais poderosa.
Tudo isso era um golpe muito bem estudado, pois, se o Resplandecente conseguisse polarizar Satanael, ele sabia que o antigo General dos Vigilantes, hoje Mestre representante de todo o Órion, contaria com miríades de seguidores. E assim foi.
Em primeira instância, o próprio Satanael tentou convencer o Conselho dos 14 para enviar um grupo avançado de aniquilamento para a Terra.
Mas como Lúcifer, não teve êxito. Os Sábios Mestres sabiam que a própria existencia da humanidade era parte do Plano Cósmico, uma estratégia para buscar novas formas de vida, mas com os mesmos inconvenientes que eles – como a tendência guerreira e colonizadora – para que pudesse encontrar o elo perdido que permitiria retomar a ordem violada e em conseqüência alcançar graus superiores de evolução.
Mas Satanael não compreendia isso. Ele estava cheio de ódio. Havia sido polarizado.
Alguma parte dessa história eu já conhecia. Mas não tudo... E era muito diferente passar de conhecer a “vê-la”, “vivê-la”, “senti-la”.
Inclusive, e o mais intenso, “lembrá-la”.
Então eu vi como Satanael, possuído de ira, e impotente de convencer o Conselho em destruir a Terra, alçou sua longa e estranha arma.
E ali contemplei atônito como ele, deste aparato, disparou espantosas energias – como um fogo elétrico – para os membros do Conselho.
E destruiu todos eles.
Era o começo da rebelião de Satanael.
O Conselho desde então, já não funciona fisicamente por decisão própria. Agora Órion está sob a supervisão direta da Confederação Galática.
Então, após eu ver e assimilar as fortes sensações que produziu em mim esta cena, vi o ponto de conexão com a chegada de Lúcifer a Órion.
Era um gigantesco portal estelar, emanado da estrela Mintaka.
“Este portal é uma fresta de luz que comunica os Universos, um fenômeno que só se dá no núcleo de algumas galáxias e estrelas”.
- Esse portal, para onde conduz? – perguntei.
“A energia deste portal foi que trouxe voce aqui. É o farol que guia nas viagens estelares que conectam a Órion. Mas é mais que isso. É também uma janela que conecta com o Universo Mental...”
- Posso ver o Universo Mental?
“Não pode”. “Mas voce irá ver seu reflexo, e quem habita ali...”
E eu vi. E embora eu lembre tudo isso, não posso descrevê-lo.
Fecho meus olhos e o vejo novamente, mas não sei como relatá-lo.
Seu eu o fizesse, ao menos tentasse, já não seria o que eu vi...
Esta revelação me ajudou a compreender também a importante ligação que tinham os seres de Órion com as inteligências do Universo Mental – seus “mandatários” – que haviam se tornado a principal direção e influencia nas formas de vida que operavam nesta e noutras regiões do Universo Material.
... E eu conhecia este Portal-Estrela.
Para alguma coisa eu havia sido levado, desde a grande Pirâmide do Egito na Terra, até ali...
A Deportação dos Rebeldes e O Armagedon:
A Guerra Final
A rebelião de Satanael e seus seguidores se tornou uma verdadeira guerra civil, que por pouco não se tornou cósmica ao se expandir a semente de Lúcifer, como se fosse um vírus.
Felizmente a Confederação Galática pôde reduzir as hostilidades, obrigando Satanael e os seus a virem para a Terra para reverter seu erro colaborando na dinâmica do Plano Cósmico.
Tudo isso ocorreu a 25.000 anos atrás.continue lendo em mais informações>>>>
A rebelião de Satanael, muito mais terrível do que poderíamos imaginar – e sem esquecer o cargo que ele ocupava quando estourou sua insurreição – afetou muito a vida e a organização espacial de Órion, que somada a forte crise que significou a destruição física do Conselho dos 14, criou um ambiente de incertezas e insegurança, apesar da Confederação Galática estar já no controle.
Finalmente, um importante setor dos Oriones – que não participaram da guerra civil de Satanael – somados ao Conselho Galático, abandonaram Ahelon e outros mundos de Órion em uma viagem espacial que os levaria para as luas de Júpiter, em nosso Sistema Solar.
Em Ganímedes, como se sabe, chamado Morlen por eles, se estabeleceu a nova sede do Conselho. Renunciaram seu passado guerreiro e deixaram para trás os abusos tecnológicos da clonagem. Voltaram às suas origens ao ponto de procriar novamente filhos.
Enquanto isso Satanael e seus seguidores Oriones na Terra, começaram a sabotar o projeto mais uma vez, ensinando conhecimentos proibidos e excessivamente perigosos aos homens daquela época: os tempos da Atlântida.
Eu sempre me perguntei como a Confederação havia permitido que Satanael chegasse na Terra, tendo em conta o perigo potencial, latente, que havia no leal seguidor de Lúcifer.
Mas vendo tudo isso, lembrando, eu descobri que tudo era parte de um plano. A presença dissociada de Satanael em nosso planeta é o chamaríamos “um mal necessário”.
Eles foram enviados ao nosso planeta em grupos.
Não vieram todos os rebeldes numa só viagem. O primeiro destes grupos chegaria na Terra pouco antes da transgressão dos 200 Vigilantes no Monte Hermon – entre a atual Síria, Líbano e o antigo Israel – que como lembramos envolveu a união da equipe de SEMIASAS (Comandante Pleyadiano) com mulheres humanas, resultando numa raça mestiça que constituiria mais tarde a civilização Atlante.
O último grupo dos deportados – encabeçado por Satanael – chegou a nosso planeta nos primeiros tempos da Atlântida.
Um fenômeno que já havia se registrado no primeiro grupo havia alertado a Confederação. Tratava-se de um envelhecimento precoce, fruto de possuir corpos clonados e estar sob uma influencia energética estranha para eles – nosso planeta.
Isto não é um disparate, comparado aos problemas que enfrenta a clonagem humana atualmente – segundo os recentes experimentos – é, precisamente, o envelhecimento acelerado.
Os primeiros a vir, quando começaram a envelhecer, muitos deles – sempre sob o comando de Satanael – se espalharam sobre a face do planeta formando colônias, para tentar achar nos laboratórios, que puderam construir, uma alternativa ou um “antídoto” para se prolongarem.
Mas a maioria destas iniciativas foi suprimida pelos Vigilantes das Pleyades, que seguiam pacientemente as indicações da Confederação Galática.
No entanto, não foi suficiente. Os Oriones deportados, totalmente alheios à missão de ajuda para a qual foram enviados na primeira instancia à Terra, continuavam gerando perigosas tensões nos diferentes pontos onde se estabeleceram.
Os Vigilantes receberam muito tarde a ordem de destruir as poucas colônias que haviam conseguido formar e operar – em certa medida – no planeta. Não intervieram no principio porque entre os próprios Oriones que participaram da rebelião, e que agora eram deportados com Satanael para a Terra, havia um grupo que não desejava participar da nova revolta; ao contrário, desejava ajudar sinceramente a humanidade, com a qual se sentiam identificados por proceder todos da mesma fonte de vida.
Esta tensão foi tão intensa que se tornou numa disputa interna entre os próprios deportados.
Vi então que os Vigilantes das Pleyades recebiam ordem de destruir todos. O foco de tensão era tal que não era possível esperar mais...
Reconheci, impressionado, os lugares onde se interviu belicamente as pequenas instalações e laboratórios subterrâneos dos deportados, entraves que hoje em dia são visitados pelos grupos de contato da Missão.
Entre eles vi as selvas do Paititi, Monte Shasta, Saqqara, o Monte Sinai e Talampaya.
Aos seres da rebelião deportados para a Terra e que desejavam ajudar a humanidade – mas que foram alcançados por esta intervenção bélica dos Vigilantes das Pleyadianos – foi dada a oportunidade de encarnar no futuro como seres humanos, e assim participar nas diferentes missões de ajuda a fim de concretizar o Plano Cósmico.
Mas sempre e após cumprir cada existencia na Terra, suas essências voltariam para Órion,
Este mistério, é claro, não tem explicação alguma em nosso plano físico, mas sim é uma determinação dos Guardiões do Destino, seres Ultraterrestres que a partir do Universo Mental estiveram seguindo – e continuam seguindo – os pormenores do Plano Cósmico.
Os outros seres da rebelião que se mantiveram fiéis a Satanael, teriam de enfrentar um destino diferente: foram presos no astral em uns estranhos cristais verdes, na forma de octaedro, enterrados sua parte inferior, deixando apenas a ponta descoberta – uma pirâmide de base quadrada.
Vi que esses cristais foram instalados pelos Vigilantes em cavernas.
Desta forma, se evitou que Satanael e seus seguidores encarnassem em corpos adultos que tinham escondidos em Órion – e que a Confederação Galática procurou, sem sucesso, “confiscar”.
A medida era lógica. Senão, dali haveria uma nova guerra espacial...
Esta, na verdade, ainda não terminou.
A raça que foi criada em Órion na Guerra Antiga, de pequenos homens cinzentos, era controlada por Satanael.
Estes seres que logo após a Grande Guerra, haviam sido deslocados de Órion para Zeta Reticuli, na Ursa Maior, foram, mais tarde, como sabemos, a possibilidade de escape para os Oriones presos na Terra.
No entanto, os Guias também nos disseram que a quarentena planetária havia conseguido impedir maiores intervenções desses que são conhecidos por grays.
Apesar disso, a partir das sombras e apesar de suas limitações por estar preso qual prisão, no astral de nosso planeta, Satanael cozinhava sua última e grande tentativa de acabar com a humanidade da Terra.
Então eu vi uma mulher, Vigilante de Órion e “braço direito” de Satanael na rebelião, que conseguiu escapar da guerra civil no comando de um importante grupo de seres de aspecto reptiliano.
A Confederação havia perdido seu rastro.
Eles foram para Antares para pedir asilo. Foram recebidos e até tentaram convencer os poderosos Escorpiões de vergar uma nova guerra.
E embora seus antigos inimigos não tenham aceitado participar diretamente, concordaram em fornecer tecnologia bélica a fim de tornar esta Vigilante e seu pequeno exército de répteis-humanóides em uma avançada invencível.
Com isso, os Escorpiões estavam violando o tratado de paz galática, que em conseqüência da Guerra Antiga, era observado não mais produzir máquinas destinadas a planos bélicos ou de agressão.
Esta situação me fazia lembrar todos os erros que viemos cometendo na Terra: acordos quebrados, conspirações, concílios de emergência, guerras e armas proibidas, rebeliões, períodos de paz e novas crises por tensões até mesmo ideológicas. Era como estar frente a um espelho.
Estávamos cometendo o mesmo erro que “eles”.
Mas eu também refletia que transcender significa superar esta verdadeira prova. Senti nesse momento, a essência do Plano Cósmico. Compreendi.
Mas a sorte desse grupo Oriônida em escorpião não foi tão boa.
Seus corpos adicionais – ou réplicas físicas – foram finalmente achados pela Confederação em Órion, e, portanto, controlados.
Assim, estes seres fiéis a Satanael, congelaram seus únicos corpos disponíveis em Antares, para serem despertados milhares de anos depois, no momento indicado em que iria se realizar a “guerra das guerras”, o Armagedon ou a batalha de “anjos”, como cita a Bíblia.
Os Escorpiões pouco ou nada podiam fazer para ajudar na criação de novos corpos. Se eles tivessem tido sucesso, as réplicas físicas poderia ter permitido a este último grupo de dissidentes de Órion se prolongar no tempo físico necessário para atuar na guerra que pretendiam iniciar contra a Terra.
Mas a tecnologia de Escorpião não era compatível a este ponto. Então esse pequeno exército fiel à Satanael tinha apenas um corpo físico – o que estavam postos – para realizar seus planos.
Este ponto de encontro contra as forças da Confederação foi ultrapassado pela posse de poderosíssimas armas; entre elas, uma terrível e proibida. Tratava-se de canhões de “antimatéria”, que haviam sido adaptadas pelos Escorpiões para não só destruir o corpo físico, mas também a “memória virtual”, que envolve todo o aprendido ao longo das sucessivas vidas.
As criaturas atingidas por estas terríveis armas, em conseqüência, “esqueceriam” tudo e começariam do zero.
Uma arma, claro, muito conveniente para ser usada não só contra os Vigilantes da Confederação, mas contra a própria humanidade...
Vi – como me foi informado na experiência de Celéa – que este grupo já havia “despertado”, e que se encontrava a caminho da Terra portando aquelas mesmas máquinas.
E nesse momento, uma imagem me impressionou:
Via Jesus, pregado e amarrado em uma grossa madeira sobre um monte. Era a cena da crucificação...
“O amor que foi ensinado por este homem da Terra é a verdade absoluta” – escutei.
“Órion ficou comovido ao seguir Sua vida daqui. Nos fez refletir sobre nossos erros. Ele, é também nossa luz. É um Mestre Cósmico...”
Imediatamente após estas palavras, me achei novamente diante das 14 esferas de luz azul, na antiga sede do Conselho de Órion.
- A Guerra irá ocorrer? – perguntei.
“Está ocorrendo...” “Mas se tu te refere às intenções de uma nova conflagração física, e desta vez contra a Terra, te dizemos que o planeta azul dos humanos não será tocado... e isso graças ao que podem alcançar”.
- Perdoar... – eu disse.
“Tu disseste. E o certo é que só com esta manifestação suprema de amor, o Universo será salvo...”
Tradução: Silvana Pion
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