Esta estrada sinuosa, íngreme e inclinada em certos trechos, parte do muro posterior do monastério, para ir ganhando altura até chegar ao topo da mesma, ignorada pela maioria dos turistas, que em geral sobem pelo outro pico onde existe uma pequena capela.
Fizemos o caminho de modo a sentir o que esperar na manhã do dia 19, data, como sabemos, aponta para o nascimento de jesus.
E era precisamente um “nascimento” que estava às nossas portas, na realidade, mas interior do que exteriormente.
Aguardando em silencio. Esperando o momento.
Após lidar com os blocos de pedra que em boa parte do caminho formam os “degraus”, chegamos a um pequeno planalto, salpicado de grandes rochas em seu redor e que nos recordavam, inevitavelmente, uma paisagem muito semelhante a marcahuasi.
A semelhança desta montanha com o “altar dos deuses” nos andes peruanos, é realmente impressionante.
E suspeito também...
Havíamos cruzado o limite de um arco de pedra. Curiosamente o número 14 nas inscrições que vimos ali. Este detalhe nos convidou a refletir na mensagem do portal 14 e sua relação com o retorno do cristo.
Com o retorno da lembrança. Com o retorno dos perdidos.
Neste lugar, elvis dirigiu uma bela prática de harmonização com os elementos da natureza, convidando-nos a conectar nosso espírito a cada uma das quatro direções da terra, todos sentindo uma poderosa energia ali presente, observando, e inclusive nos protegendo.
Depois disso ficamos em silencio. Nesta prática de interiorização percebemos a presença dos guias.
Naquele momento de nosso jejum silencioso, por uma forte sensação, decidi seguir o caminho que continuava subindo para a montanha.
Tínhamos apenas 10 minutos de caminhada até chegar finalmente no topo ou na esplanada maior. Ao chegar lá, me ocorreu algo incrível:
Vi, com os olhos abertos, como o lugar mudava, mostrando um céu carregado de nuvens, como se fosse explodir uma tempestade.
Na grande esplanada, um homem mais velho, de barba grisalha e vestes longas ao vento, falava com três seres altíssimos, de uns 3m de altura talvez, vestidos em trajes prateados e colados a seus corpos humanóides.
Seus rostos firmes e graves – de aspecto nórdico – ressaltavam ainda mais com os longos cabelos loiros, quase cinza, com um brilho, me atrever a dizer, sobrenatural.
Pareciam falar com aquele homem, que se desenvolvia com naturalidade diante deles, como se já tivessem se visto em várias ocasiões...
E de repente a visão terminou, e vi a esplanada como a encontrei anteriormente: ninguém ali...
Então compreendi que eu possivelmente havia “acessado” alguma imagem presa nesse lugar, e que poderia corresponder – mesmo que me custe a aceitar – a um dos misteriosos momentos em que moisés falava com “jehová” no alto do sinai.
- não – me dizia – só faltava ter encontrado o mesmíssimo lugar onde moisés esteve com os guardiões e os vigilantes das pleyades!
“não só isso aconteceu aqui, amado – uma voz profunda em meu interior me interrompia – mas que, num futuro, voltará a acontecer...”
O que voltará a acontecer?
Quando isso irá acontecer?
Não obtive resposta.
No entanto esta experiência me fez refletir na missão de moisés, que foi assistido por seres extraterrestres das pleyades, tanto por aqueles que ostentam a categoria de guardiões e vigilantes, como pelos engenheiros genéticos.
A liberação do povo hebreu e o cuidado do mesmo que fazia parte de um projeto genético que encontra seu ponto desencadeante no nascimento de cristo, é um episódio do plano cósmico que os guias nos descreveram em anteriores experiencias e mensagens.
No entanto, a relação entre os muitos “personagens-chave” da história humana com nossa experiência de contato, ainda continua sendo um mistério.
Por exemplo, hoje sabemos que muitos dos apóstolos de jesus encarnariam mais tarde como seres extraterrestres que serão incluídos no plano de ajuda para a terra.
O próprio oxalc– e esta informação está bem estendida na missão – inclusive haveria sido o profeta samuel, que nasceu na cidade de Ramá, localizada, para pensar um pouco mais, no paralelo 33.
E é interessante ler no antigo testamento como samuel desperta ao chamado de deus quando estava dormindo, precisamente, no tabernáculo onde estava protegida a arca da aliança.
Joaquim havia me dito, em um aparte na experiência de celéa, que muitos dos que nos assistem hoje na missão, estiveram em nosso planeta em vidas humanas como parte deste treinamento para o grande desenlace. E o sábio mestre de morlen – mas de origem humana – não é uma exceção a tudo isso.
Moisés e a liberação do povo hebreu – não esquecer que “Joaquim” é um nome hebreu que significa: “o que põe as bases de” ou “o fundamento de”; o monte sinai ou possivelmente inimon a que faziam referencia as comunicações do novo tempo; somado tudo isso à visão que tive no topo da montanha, me tentava pensar que nesse lugar seria selado um evento muito grande na história humana, um acontecimento que poderia estar de alguma maneira até profetizado.
A figura de moisés é particularmente intrigante. Misteriosa.
Mas de vital importância. Aparentemente só a bíblia confirma sua existencia; nem as inscrições sírio-palestinas, nem os textos cuneiformes ou os arquivos egípcios o mencionam.
Nascido, segundo os estudiosos, em 1570 a.c., moisés foi educado no egito – como lembramos, ao ser resgatado do nilo quando era apenas um bebê abandonado em um cesto de vime – com todas as influencias que isso supõe, embora seu coração nunca deixou de se sentir hebreu.
Aos 120 anos, no topo do monte nebó, o coração de moisés deixaria de bater, após contemplar a terra prometida que não pisaria, mas o seu povo.
Muitos associam o conceito divino de um único deus que transmitiu moisés com a heresia de amenófis iv ou “Akenaton”, quem modificou as tradições religiosas do egito, criou uma nova capital e até tentou organizar uma sociedade diferente, baseando todo seu esforço na existencia de um só deus. Toda esta aventura em apenas 17 anos.
Como moisés, akenaton foi inspirado pelo seu encontro extraterrestre com o “disco aton”, desenvolvendo sua experiência em um deserto como iria ocorrer milhares de anos mais tarde com a missão rahma, que em sua parte exterior culminaria também 17 anos que foi iniciada.
O número 17 representa a “morte”, a “mudança”, a “transformação”.
A transição de uma etapa à outra.
Se analisarmos profundamente a importância de tudo o que fizeram homens como abraham, moisés, akenaton, entre outros tantos “programados”, encontraremos uma estrutura que irá finalmente nos levar à mesma essência do plano cósmico.
Temos que tomar consciencia que certos personagens, certas épocas da história, estão ligados com a dinâmica atual da missão, inclusive, quem participam dela. Este mistério inclui tanto os anciãos como nós.
Me custava não pensar em tudo isso enquanto descia da grande esplanada. Então me encontrei com maribel, que também subiu no mesmo lugar, enquanto percebia em sua meditação o nome: “Moisés”.
Segui descendo o caminho até o monastério de santa catalina.
O monte horeb já começava a despertar em nós a lembrança dormida...
Aprendendo a ver no monte sinai
Ainda não havia me recuperado – e acreditem, não exagero – da visão de moisés no alto do sinai, quando outra cena, maravilhosa, me surpreendeu na metade do caminho rumo ao monastério
Lá, diante de mim, apareceu um homem radiante de vestes brancas.
Ele usava uma barba aparada, uma cor marrom escura e cabelos lisos, um pouco longo, cobrindo as orelhas. Seu olhar era firme mas terna.
Era ele, eu "sabia". Eu "sentia".
Então, como se essa imagem feita de vidro se fez em pedaços, deixando apenas uma esfera de luz branca, flutuante. Nesta visão, me aconteceu a mesma coisa: eu também quebrava! E ao invés de meu corpo, em pé ali na estrada, outra esfera branca ficava suspensa no ar.
“Veja que não há diferença entre tu e eu...”, foi o que escutei, como um trovão, em meu interior, vindo da visão num instante, tão rápido quanto surpreendente.
Falando com o grupo, interpretamos que esta experiencia pessoal nos falava que, em essencia, todos temos a possibilidade de conseguir aquele salto evolutivo com base no amor, na entrega, no serviço aos outros, tal como ensinou jesus.
Esta mensagem poderia estar nos dizendo que tinhamos que mudar nossa visão das coisas, aprender a ver tudo quanto poderíamos conseguir pelo bem da humanidade, libertando-nos de certos arquétipos ou idéias.
Aprendemos que muitas vezes confundimos cautela e humildade, por não dizer o que sentimos ou não aceitar certas responsabilidades que envolve nossa propria missão pessoal.
A presença de jesus, o senhor do tempo, o filho do homem, nos fez supor que, naquele amanhecer do dia 19 nas geladas alturas do sinai, teríamos algum tipo de experiencia grupal com ele.
Em nossas meditações e caminhadas solitárias pelo deserto sua presença foi se foi tornando mais intensa. Nos dava paz. Uma paz especial.
Era reconfortante sentir...
Mas na madrugada daquele dia 19, todos abrigados com os cobertores que disponíamos – incluindo os cobertores grossos de nossos quartos – e apesar destas disposições, tremendo de frio, não ocorreu o que mais se imaginava.
O frio era tão doloroso, tão incomum, que todos, sem exceção, nos perguntamos: o que estou fazendo aqui!
E de fato, essa questão foi gradualmente criando em nós uma resposta.
Elvis confrontando uma pergunta aos guias, pedindo a eles uma visão para confirmar que tudo o que estávamos fazendo estava bem.
E sobre o topo da montanha passou uma nave, com sua luz concentrada, para então desaparecer por tras das montanhas do sinai, diante da vista de todo o grupo.
Insisto... O frio era tão doloroso, que não demos maior importancia a nada que não fosse estar mais quentes. Mas continuamos ali, depois de horas de espera, até que amanheceu.
Depois disso, sentimos fazer um trabalho com o nascer do sol, como mencionai antes, um simbolo de nascimento na data chave do 19 de março. Para além de nossa “sorte”, o céu estava nublado, e o sol, que já deveria ter se apresentado, apesar das grossas nuvens, não deu um só indício de sua presença...
Com este panorama, mortos de frio, e com o céu nublado e o sol ausente, descemos da grande esplanada onde no dia anterior havia tido a visão de Moisés.
No entanto, fora deste quadro, eu sentia que deveriamos fazer o trabalho de qualquer maneira. Elvis e rafael me lembraram disso, de não descer antes de fazê-lo.
Então pedi ao grupo que se reunisse em um pico na entrada da descida da estrada e olhando em direção onde deveria estar o sol, fazer uma oração pelo planeta, pedindo pela paz naquele momento de guerra, nos comprometendo ainda mais com a missão e conosco mesmos.
Foi fortemente sentido.
Nesse instante, em que todos estavam orando, as nuvens começaram a dissipar-se, e o sol, como se estivesse “nascendo”, começou a mostrar-se, a sair daquele grosso manto de nuvens...
Quando concluímos, ele já estava em todo seu esplendor. E o céu estava limpo.
Esta mensagem clara nos acompanhou pelo caminho que nos levou de volta ao monastério. As horas que iríamos usar para dormir, a fim de recuperar a vigília da noite anterior, serviriam muito para entender o que tínhamos feito.
O encontro com o senhor do tempo
Durante aquele descanso no monastério, tive um sonho muito vivo onde eu via todos os irmãos da missão, centenas de pessoas, reunidos ao pé do monte sinai. Todos nós esperávamos jesus descer da montanha.
E no meio disso tudo, o mestre, vestido em uma túnica branca, desceu diante da multidão, mas para surpresa de todos, com algo entre suas mãos.
Era um livro grosso de capa dourada. Ele o mostrou com a intenção de que alguém se aproximasse para abri-lo. Mas ninguém ousou.
Havia um desconcerto diante daquele inesperado livro que o próprio jesus estendia para que fosse lido.
Então no meio do sonho, eu decidi me aproximar do mestre para abrir o livro, já que via que ninguém se animava. Mas diante do texto enigmático, não pude atrever tocá-lo...
Dizia a mim mesmo que talvez eu não era o mais indicado dentre todas aquelas pessoas ali reunida, com certeza muitos irmãos mais preparados que eu, para acessar essa responsabilidade.
E no meio de minha indecisão, o mestre, olhando-me com uma expressão de amor, me disse: porque voce resiste?
E acordei...
Por volta das 6 horas da tarde, nos reunimos no quarto das meninas para comentar nossas impressões no horeb. Todos parecíamos mudados. Contentes, tranqüilos.
Ali soubemos que carlos havia ficado só numa parte do caminho ao monastério para fazer um trabalho de conexão com tara – invocando para isso as energias do sinai – um enclave sagrado da irlanda que foi visitado pelo grupo da espanha e inglaterra e que conecta o mistério da pedra de jacob com a viagem que havíamos feito ao sinai e a localização, sob a montanha, da arca da aliança. (há um informe sobre a viagem à irlanda)
Carlos, nesse instante, foi abraçado por uma presença que transmitiu a ele um amor indescritível. Nosso amigo soube de imediato que se tratava de jesus, que lhe disse:
“Estou dentro de ti. Tudo está bem. Nas pirâmides tudo sairá bem. Suas vidas vão mudar...”
E a mudança que produziu em carlos esta experiência foi percebida por todo o grupo, tendo em conta que nosso amigo, na subida ao sinai, se sentiu muito cansado pelo esforço físico em alcançar o topo; diante disso, pensou que poderia se tornar um peso aos demais.
A tudo isso devo dizer que são nestes momentos, onde muitas vezes somos provados, tanto individual como em grupo, medindo nossa entrega e paciência para determinadas situações que nunca faltam nas viagens.
Nesta troca soubemos também como um visitante chileno que se achava de passagem pelo monastério, perguntou às meninas do grupo se havíamos vindo para nos “santificar”, pois ninguém fica tanto tempo no lugar (!).
Seguimos um encontro ameno e agradável sobre estes e outros assuntos relacionados com a viagem, quando algo raro começou a ocorrer com a iluminação. A lâmpada que tínhamos acendido começou a diminuir até ficar na metade do normal. A isso se somava uma sensação fortíssima, como se o ambiente estivesse mudando, “transformando-se” pela presença de algo.
Percebendo claramente o que estava se formando, começamos a mantralizar para nos sintonizar com aquilo que se fazia presente ali.
Então as luzes do quarto foram se apagando gradualmente até ficarmos às escuras. Embora mantralizássemos o “Cristo-om”, ninguém imaginava o que ia acontecer.
A presença era tão impactante que esta se mostrou em nossas mentes como a figura de um homem jovem, vestido com uma túnica branca, a mesma imagem que nos acompanhou em todas as nossas experiencias no sinai.
Era ele. Estava vindo ao nosso encontro:Jesus, radiante como um sol, vinha a nós em uma manifestação sem precedentes.
Na minha vivencia, vi o mestre entrando por um ponto do quarto, passando ao lado de yadira, que estava sentada no chão. Quando ele passou, ela rompeu em prantos, e assim por onde jesus passava, provocava emoções incontroláveis em nós.
Então senti guiar os meninos para que estendessem as mãos em atitude de recepção, sem saber que eles estavam sentindo fazer o mesmo.
Nesse momento, o mestre colocou uma “luz” – não sei como descrever isso – sobre nossas palmas e em seguida levá-las ao nosso peito para integrar “aquilo” que, eu digo por intuição, era parte d’ele, de seu legado, de sua mensagem.
Esse foi o instante mais comovedor e todos ali, tremendo, tremendo de amor, chorando, como se tivéssemos sido liberados.
Embora, como muitos no grupo, já haviam vivido experiencias pessoais com ele, nada foi tão especial como esta viagem ao sinai...
E mesmo sempre tentando ser cautelosos e objetivos com este tipo de experiência – por mais profundas que possam ser – as vezes damos a importância e o mérito no que se refere à mensagem.
“Digam aos rahmas e a todos os outros, que devem preparar meu retorno. Eu voltarei em breve e estou fazendo com voces agora. Não temam falar de mim, porque eu estou com voces. Falem de meu retorno em suas vidas, e que os outros possam ver em seu interior a minha luz”.
Estas foram as palavras que elvis escutou do mestre instantes antes de receber a “luz”.
Cada um recebeu uma mensagem. Cada um recebeu “algo”.
O mestre, ao ver minhas mãos estendidas, me disse:
“agora não resista porque estás te deixando levar pelo coração. Essa é tua força. E essa força te ajudará a terminar o que foi iniciado. Não temas porque não estás só”.
E ao dar-me a luz o amado mestre disse:
“Eu sou o Alfa e o Õmega, o primeiro e o último, porque fui o primeiro ser humano na terra e que volta em breve graças ao valioso esforço humano para colher a semente do amor.
E assim será. O retorno já começou...”
Estas palavras de jesus me confirmavam uma intuição acertada de daniel garcia, um querido irmão dos grupos de quito compartilhou comigo durante o encontro de chilca para receber o novo ano de 2003.
“o primeiro e o último”, eu refletia, enquanto a presença poderosa, na realidade inenarrável, do senhor do tempo, do amado mestre, se ia, logo após nos entregar aquela luz que ficou em nós.
E foi nesse momento, que a luz se restabeleceu no quarto. Não preciso dizer a impressão que este fenômeno produziu em todo o grupo!
Estávamos prontos. Agora compreendíamos melhor nosso treinamento no sinai e todos os símbolos que nos foram mostrados.
Foi impressionante ter vivido uma experiência tão profunda com o mestre, numa data que relembra sua vinda ao mundo há mais de 2 mil anos, enquanto outros irmãos, equivocados, usavam a mesma data para iniciar os bombardeios ao iraque.
Apesar disso, nós estávamos em paz. Envolvidos na energia do cristo.
Aquela inesquecível noite de 19 de março – que culminou com uma seqüência de irradiação ao planeta no deserto do sinai – selamos a primeira parte da viagem ao egito, e que nos conduzia a concretizar o convite para a grande pirâmide de gizé: um caminho para as estrelas de órion...
(continua... )
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